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Notícia da Semana – ‘Como um ladrão arrependido me devolveu R$ 1 mil que me furtou no Ano Novo e reafirmou minha esperança no ser humano’

Dinheiro roubado foi devolvido quase integralmente, com um pedido de desculpas
Dinheiro roubado foi devolvido quase integralmente, com um pedido de desculpas

A noite de Réveillon do advogado carioca Eduardo Goldenberg poderia ter ficado na sua memória como um momento desagradável.

Em um post publicado em seu perfil no Facebook, ele conta que teve sua carteira furtada, com todos seus documentos, cartões e uma boa quantia em dinheiro, ao se encaminhar para a festa na praia de Copacabana.

Mas o caso teve um desfecho tão inesperado que seu relato viralizou, com mais de 8,4 mil curtidas e 4 mil compartilhamentos até o momento.

Nesta sexta-feira, a BBC Brasil conversou com Eduardo, o policial que o ajudou e uma amiga sua.

A seguir, Eduardo nos conta sua história e a de Fábio, o ladrão arrependido.

“Sou um cara religioso, filho de Ogum, que é meu orixá, e sempre ouvi dos meus guias espirituais que a rua é minha casa, que ela me protege e me dá forças. Neste último Ano Novo, tive uma prova disso.

Na noite do dia 31, fiz algo que não costumo fazer, ainda mais sendo um carioca com 40 anos de Réveillon em Copacabana.

Sempre saio de casa para ir para a festa na praia com quase nada: só uma única chave de casa, sem o chaveiro, algum dinheiro e um documento de identificação.

Naquela noite, não sei por que motivo, coloquei no bolso minha carteira inteira, com todos os documentos, e saí. Não tinha qualquer lógica, pois não pagaria nada naquela noite, mas acabei levando junto R$ 1.017 em dinheiro que estavam nela.

Estava saindo da estação Siqueira Campos, já em Copacabana, quando senti uma mão no meu bolso. Minha carteira havia sido roubada.

Ainda olhei para minha mulher naquele momento e comentei como havia sido uma burrice sair assim de casa. Disse que fazer isso era quase como pedir para ser assaltado…

Havia uma massa compacta de gente, e nunca encontraria o ladrão. Mas o arrependimento e o enorme sentimento de impotência não me levariam a lugar algum.

Estava indo para uma festa e, se deixasse uma carteira e dinheiro furtados estragarem a nossa noite, não gostaria de mim como ser humano.

No primeiro dia do ano, estava almoçando com amigos no mesmo restaurante onde passei a noite do Ano Novo, quando recebi uma mensagem pelo Facebook.

Uma amiga me escreveu dizendo que uma pessoa havia entrado em contato para ela. O homem se identificou como policial e disse que estava com minha carteira.

Ele contou que estava trabalhando naquela noite próximo da estação e que uma pessoa veio até ele e entregou minha carteira dizendo que a havia encontrado no chão.

Dois dias depois, fui até seu quartel, na Zona Norte, e recuperei tudo. Neste momento, já me achava um cara de sorte. Só faltavam meus cartões de visita que, pensando agora, acho que foram uma peça-chave para o que ocorreria a seguir.

Na última terça, ao chegar ao meu escritório, no Centro do Rio, onde trabalho sozinho, abri a porta e me deparei com outra surpresa: no chão, havia um envelope branco fechado, sem nada escrito. Na hora, me toquei que eram cédulas. Ainda me perguntei se alguém tinha ficado de me deixar dinheiro e não me lembrava.

Quando abri, fiquei sem chão: eram R$ 967,00 em dinheiro. Junto, um bilhete:

‘Dr. Eduardo, estou devolvendo seu dinheiro que eu peguei da sua carteira no dia 31 em Copacabana.

Não dormi arrependido e peço que me perdoe. Feliz Ano Novo.

Só tirei cinquenta reais pra comprar uma champanhe pra minha mãe.

Fábio.’

Foi muito emocionante, uma avalanche de emoções. Chorei muito. E foi impossível não pensar na letra do samba-enredo do Salgueiro deste ano que diz: ‘Quem me protege não dorme’.

Fico muito feliz de ter vivido isso na pele, porque, apesar de tudo que vemos por aí, nunca perdi a esperança no ser humano. Mas não quero ser o foco. Só fui um agente passivo nela.

Decidi compartilhar, porque fiquei tão emocionado e emocionei tanto a quem está próximo de mim que acho bacana que outras pessoas possam experimentar esta mesma emoção.

Espero que ele não tenha medo e me procure em outro momento, para que eu possa conhecê-lo e à sua história.

No fim, é uma bela história de Ano Novo, quando as pessoas buscam renovação e reflexão, repensam sua vida e atitudes para se tornarem melhores – e acho que foi justamente o que ocorreu com Fábio.”

Link da notícia: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160106_salasocial_relato_ladrao_arrependido_rb

Reflexão

No atual momento, em que os veículos de comunicação, infelizmente noticiam quase que tão somente notícias ruins, desagradáveis, não deixe de ter fé na humanidade, os bons são a maioria. Existem muitas coisas boas acontecendo no nosso planeta, não se deixe contaminar com notícias ruins, e foquem nas inúmeras situações boas que acontecem. Seja positivo sempre.

Paz de Luz a todos!

Notícia da Semana – Um lugar para recomeçar. Como um milionário egípcio quer ajudar os refugiados sírios

naguib

 

A crise dos refugiados sírios tem sido notícia no mundo todo.

Fugindo da guerra que dura mais de quatro anos na Síria, as pessoas daquele país tem procurado abrigo em países europeus (e alguns até no Brasil).

Como se não bastasse todo o sofrimento, mais de 2.300 sírios morreram na tentativa de encontrar um novo país para se abrigar, muitos deles afogados no mar.

A história do menino Aylan, encontrado morto numa praia da Turquia comoveu a todos. Somente o pai do menino sobreviveu.

Tocado por essa tragédia, o magnata egípcio das comunicações Naguib Sawiris teve uma ideia ousada e inusitada: comprar uma ilha, na Grécia ou na Itália, e povoá-la com refugiados, que trabalhariam na construção da infraestrutura do lugar, podendo viver lá ou retornar a seu país de origem, se assim quisessem.

A ideia de Naguib é que a ilha se torne um novo país para acolher os refugiados de guerra. Para ele, os refugiados tem sido tratados “como gado” e é hora de tratá-los como humanos que são.

O magnata reconhece as dificuldades de se realizar um projeto tão ambicioso, como convencer as autoridades gregas ou italianas a vender uma ilha e todos os detalhes jurídicos que virão com essa venda.

As negociações com a Grécia já avançaram, segundo o portal G1, e Naguib tenta comprar não uma, mas duas ilhas para acolher os refugiados. Ele calcula gastar entre 37 e 373 milhões de dólares na compra desses territórios.

Ele ainda espera conseguir cooperação da ONU para realizar seu projeto.

Seria um alento para milhares de sírios fugindo da violência da guerra em seu país. Trabalhar para manter seu abrigo e ter um lugar seguro para se abrigar pode parecer um sonho ousado, mas com disposição e investimento, isso pode ser possível.

E Naguib Sawiris parece ter todos os elementos para conseguir seu intento com folga!

Acesse a notícia no link: http://awebic.com/democracia/um-lugar-para-recomecar-como-este-milionario-egipcio-quer-ajudar-os-refugiados-sirios/


Reflexão

Hoje temos uma proposta milionária, capaz de mudar e melhorar a vida de milhares de pessoas refugiadas. Se uma pessoa está tentando fazer isso, imaginem milhares de pessoas, com recursos ou apenas boa vontade. A riqueza é um empréstimo de Deus, não levamos nada da matéria, mas sim as nossas virtudes. Foquemos mais no SER e menos no TER.

Paz e Luz a todos!

Notícia da Semana – A empresa brasileira que transforma lixo reciclável em bicicletas ecológicas

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Trocar o carro pelo transporte público e pelas ciclovias é uma mudança incrível que vem acontecendo com cada vez mais gente. Pedalar não só diminui a quantidade de carros nas ruas, como também ajuda na luta contra o stress e o sedentarismo.
Em escala industrial, a Muzzicycles é feita com materiais plásticos, obtidos em parceria com ONGs que recolhem sucatas, sendo ecologicamente correta. São flexíveis, resistentes e baratas, podendo ser feitas sob medida.
Depois de granular o material, ele está pronto pra entrar nos moldes das bikes recicladas. E o melhor – se você quiser, pode mandar seu próprio material para ser reciclado!
Tem gente relutante, que não entende bem as necessidades e as vantagens que as bicicletas trazem para a sociedade. Mas não podemos ir contra a realidade: depois da criação da ciclofaixa na famosa Avenida Paulista em São Paulo, o número de ciclistas que passaram por lá chegou a ser 51% maior em um ano. É a mudança que queremos ver nas nossas cidades, por mais bicicletas nas ruas.

Link da notícia: http://www.hypeness.com.br/2015/12/a-empresa-brasileira-que-transforma-o-seu-lixo-reciclavel-em-incriveis-bicicletas-ecologicas/


 

Reflexão

A alternativa proposta na elaboração de bicicletas a partir de resíduo reciclável inspira novo folego, para propagar meios alternativos e sustentáveis ao nosso Planeta. Somando o pouco que cada um pode doar, poderemos alcançar metas maiores, que favorecerão a vida em sociedade.
Que assim como a matéria-prima, utilizada na elaboração das bicicletas que advém do descarte de muitos, que se transforma em realização do desejo daquele que sonhou ter um meio de locomoção livre de poluentes, desejamos que o ano que se inicia renove a consciência de cada um, na busca de dias melhores para todos, de Paz e Harmonia entre os seres.

Feliz Ano Novo, Paz e Luz a todos!

Notícia da Semana – Gerente acha carta para Papai Noel na rua e realiza sonho de três crianças

Gerente de vendas encontrou cartinha jogada em uma calçada de Leme (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV)
Gerente de vendas encontrou cartinha jogada em uma calçada de Leme (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV)

Um gerente de vendas encontrou na rua, em Leme (SP), uma cartinha que havia sido escrita por uma criança a Papai Noel. Nela, um menino de 3 anos pedia um brinquedo e presentes para as duas irmãs. Caso não fosse possível, uma cesta de Natal bastava. As crianças receberam muito mais do que esperavam neste sábado (19). Em São Carlos, menino de 9 anos também pediu ‘algum alimento’ para salvar o seu Natal.

O papel, que iria para o lixo, ganhou um novo destino nas mãos de Anderson Martins Santos. Era um sonho de uma criança perdido em uma calçada da cidade. “Fiquei bem emocionado, tocou meu coração, e falei: tenho que ajudar. Acho que não foi por acaso que a carta veio parar nas minhas mãos”, disse.

Em Pirassununga, cidade vizinha onde mora, Santos pediu ajuda de amigos e parentes e, em menos de uma semana, arrecadou brinquedos e alimentos. O porta-malas do carro ficou lotado de presentes, que foram entregues na tarde de sábado após muita dedicação

Pedidos
Paloma da Silva, de 9 anos, foi quem escreveu a cartinha para o irmão caçula, Eduardo, de 3. As crianças costumam entregar os pedidos em lojas e casas da região, mas desta vez ela perdeu o papel. “Pensei que não fosse receber o presente, que alguém iria achar a cartinha e entregar em outra casa”, disse a menina, que ganhou vários brinquedos.

A mãe dela, Simone Priscila da Silva, também foi lembrada e presenteada com alimentos. “Ele é uma pessoa muito boa, maravilhosa, que vai receber em dobro. Não é qualquer um que faz isso”, disse, emocionada.

O olhar solidário do gerente de vendas e dos demais voluntários deu uma grande oportunidade à família, que vive em um bairro carente de Leme.

A vendedora Cristiane Alves Pereira, que ajudou o amigo a arrecadar as doações, também se emocionou com tantos sorrisos de agradecimentos. “Graças a Deus hoje eu posso dar uma presente para minha filha, mas tem muitas mães que não podem fazer isso, uma ceia. Isso mexe e a gente poder fazer essa corrente e trazer um pouco de alegria para essa família foi demais, foi muito bom”, declarou.

Link da notícia: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/12/gerente-acha-carta-para-papai-noel-na-rua-e-realiza-sonho-de-3-criancas.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1


Reflexão

Trazemos essa notícia como exemplo entre inúmeras outras que vemos nessa época do ano, em que o Espírito Natalino brota nos corações e as pessoas passam a ter um olhar mais atencioso para com o próximo. Certamente o caminho da humanização passa por relações humanas mais fraternas. Em um caminhar muito crescente, vemos a sensibilidade agrupando as pessoas para o bem comum. Que o Espírito Natalino, de amor e comunhão, possa prevalecer nos 365 dias do ano.

Feliz Natal, Paz e Luz a todos!

Notícia da Semana – Arábia Saudita elege candidatas em primeira eleição aberta às mulheres

Mulher vota em Riad, na Arábia Saudita (Foto: Dina Fouad/AFP)
Mulher vota em Riad, na Arábia Saudita (Foto: Dina Fouad/AFP)

Ao menos 20 mulheres foram eleitas para cargos públicos na Arábia Saudita após ganharem assentos nos conselhos municipais nas eleições de sábado (12), segundo a agência de notícias France Presse. Os resultados preliminares foram anunciados por distritos locais e publicados na agência oficial saudita, segundo a Reuters. Estas são as primeiras eleições abertas a mulheres eleitoras e candidatas.

Uma delas é Salma Al Oteibi Hizab Bent, que ganhou um assento no Conselho Municipal Madrakah, cidade na região de Meca, o primeiro lugar sagrado do Islã, disse o presidente da Comissão Eleitoral, Osama Al Bar, ao relatar os primeiros resultados do pleito municipal.

Outra candidata vencedora é Hanouf bint Mufreh bin Ayad al-Hazimi, que ganhou um assento em al-Jawf, no norte da Arábia Saudita. Os nomes das outras vencedoras ainda não foram divulgados.

As 13 candidatas representam cerca de 0,6% do total de 2.106 cargos escolhidos por votação popular nestas eleições.

A Arábia Saudita, governada por uma versão rígida do Islã, é um dos países mais restritivos do mundo para as mulheres, que não têm direito de dirigir e precisam da aprovação de um homem para o trabalho ou viagens.

No sábado, os eleitores escolheram entre 6 mil homens e 900 mulheres, autorizadas a concorrer pela primeira vez, segundo a AFP. Todos eles aspiraram a um lugar nas 284 assembleias municipais compostas apenas por representantes eleitos, mas com potência limitada.

No seu distrito, Salma Al Oteibi Bent Hizab competiu com sete homens e duas mulheres, de acordo com Osama Al Bar.

Participação de mulheres

“A participação das mulheres nos conselhos municipais” testemunha, entre outras coisas, “a preocupação e o interesse do Estado em envolver ainda mais esses conselhos no desenvolvimento do país”, acrescentou o presidente da Comissão Eleitoral local.

Os colégios eleitorais abriram às 8h (3h de Brasília) e um jornalista da AFP constatou o início da votação no centro de Riad, com um movimento muito fraco.

A Arábia Saudita era o último país no mundo a negar às mulheres o direito de voto.

Algumas mulheres afirmaram que o registro de eleitoras foi complicado em razão dos obstáculos burocráticos, da falta de informação e porque as mulheres são proibidas de dirigir, o que dificulta a locomoção.

No país, as mulheres devem se vestir de preto da cabeça aos pés quando estão em público e necessitam da permissão de um membro masculino de sua família para viajar, trabalhar e se casar.

Para algumas, o simples fato de ter feito campanha já é uma vitória em si.

“Para dizer a verdade, eu não me candidatei para ganhar”, afirma Badreldin al-Sawari, uma pediatra do centro de Riad, que entrou na disputa por patriotismo e para provar que o Islã dá direito às mulheres.

“Os homens e as mulheres têm os mesmos direitos em muitos domínios”, assegura, com um verso do Alcorão como apoio, afirmando ter recebido muito apoio durante sua campanha.

Outras mulheres não tiveram uma experiência positiva.

Lujain Hathlul, uma ativista presa 2 meses após tentar, em dezembro de 2014, de entrar no país dirigindo seu veículo a partir dos Emirados Árabe Unidos, teve sua candidatura rejeitada.

Nassima al-Sadah, ativista dos direitos Humanos da cidade de Qatif (leste), indicou à AFP que também contestou na justiça a negação de sua candidatura.

Uma professora que vive no nordeste do país e que não quis ser identificada explica como sua candidata preferida foi excluída por acusações de religiosos.

“Teve que se retirar porque os religiosos disseram que uma mulher não pode participar das eleições. Não creio que as mulheres ganharão muito poder caso vençam”, lamenta.

Situação é acompanhada

A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch saudou as eleições como um passo para uma maior participação das mulheres na vida política, sublinhando que “a Arábia Saudita continua a discriminar as mulheres através de uma miríade de leis, políticas e práticas”.

A situação dos direitos humanos no reino saudita, liderado pela família real dos Al-Saud, é acompanhada de perto por muitos países ocidentais e ONGs.

Um tímido processo de abertura começou sob o reinado do rei Abdallah (2005-2015), o predecessor de Salman, que em 2011 concedeu às mulheres sauditas o direito de voto e de elegibilidade.

Hossaini, otimista, espera que pelo menos 10% das candidatas conquistem um assento. Em seguida, acrescentou: “até mesmo uma vitória seria um progresso.”

Acesse a notícia no link: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12/arabia-saudita-elege-candidata-em-primeira-eleicao-aberta-mulheres.html


Reflexão

A igualdade de gêneros é considerada uma das bases para construir uma sociedade com menos preconceito e discriminação. Essa igualdade deve começar em casa. Crianças que aprendem desde cedo, que meninos e meninas devem ter os mesmo direitos, serão adultos que saberão respeitar seu semelhante. Esse exemplo da Arábia Saudita (país em que a participação de mulheres é quase nula) ainda é um ato muito pequeno, todavia, é dando o primeiro passo que se alcança grandes feitos.

Paz e Luz a todos!

 

Notícia da Semana – Estudante cria acessório que acelera cura de ossos quebrados

 

Dispositivo que emite pulsos de ultra-som ajuda na cicatização de ossos quebrados. (Foto: Deniz Karasahin/A'Design Award)
Dispositivo que emite pulsos de ultra-som ajuda na cicatrização de ossos quebrados. (Foto: Deniz Karasahin/A’Design Award)

Se você já teve “a sorte” de quebrar um braço ou perna, com certeza deve ter passado pela experiência de ter o membro engessado por alguns dias ou semanas para que tudo voltasse ao normal. Há quem goste de colocar o gesso para deixar outras pessoas rabiscarem, mas muita gente acha a sensação bastante incômoda. Mas e se em vez de gesso você usasse um acessório feito a partir de uma impressora 3D?

Esse é o conceito do Cortex, um periférico de plástico que substitui o gesso tradicional por uma cobertura braçal toda vazada que, além de ser mais leve e livre de odores, dispensa todo aquele processo de engessar o braço e ainda permite que o usuário fique com o membro reto, sem precisar dobrá-lo. O projeto foi anunciado em junho do ano passado por Jake Evill, estudante da Victoria University of Wellington, na Nova Zelândia. O molde é impresso em terceira dimensão a partir de um raio X do osso quebrado do paciente.

O Cortex ainda não tem previsão para chegar ao mercado porque ainda está em fase conceito. No entanto, um novo protótipo baseado na mesma ideia promete dispensar de vez o uso do gesso e de quebra agilizar o processo de cura do osso danificado. Trata-se do Osteoid, um exoesqueleto semelhante ao Cortex e equipado com um dispositivo de ultra-som que acelera a cicatrização. As informações são do site The Verge.

Desenvolvido pelo estudante turco Deniz Karasahin, o Osteoid foi o projeto vencedor do Prêmio A’Design 2014, competição voltada para novas ideias na área da impressão 3D. Karasahin e sua equipe contam que o acessório é feito sob medida para cada usuário, é resistente a água e pode ser projetado em várias cores diferentes. “O objetivo é melhorar a experiência de todos quando o assunto é curar membros quebrados ou fraturados, concentrando-se no conforto do paciente e no tempo necessário para o corpo curar-se”, dizem.

O sistema de aceleração de cura do exoesqueleto é basicamente um sistema de baixa intensidade de pulsos de ultra-som (LIPUS, na sigla em inglês). De acordo com os criadores, dois conectores são plugados em uma das aberturas do acessório para ficar em contato direto com a pele na área lesada. Feito isso, o usuário com um osso quebrado precisa utilizar a braçadeira durante 20 minutos diários para acelerar o processo de cura, que chega a ser reduzido em 38%, para fraturas mais graves, e em até 80%, para as mais leves.

Para saber como está a recuperação do membro danificado, basta olhar para o gerador de pulsos. Segundo Karasahin, no centro do dispositivo existe um mecanismo de luzes que orienta o usuário sobre o estado do osso fraturado e do tempo de sessão dos pulsos de ultra-som. Por exemplo, se o paciente atingiu o tempo de 20 minutos de utilização do gadget, luzes começam a piscar e mudar de cor, indicando que chegou a hora de encerrar a sessão.

Karasahin afirma que o Osteoid levou quatro meses para ficar pronto. O próximo passo é a criação de um sistema de bloqueio que projete melhor o membro quebrado e acelere ainda mais o processo de cicatrização.

Acesse a notícia no link: http://canaltech.com.br/noticia/saude/adeus-gesso-estudante-cria-acessorio-que-acelera-cura-de-ossos-quebrados-19966/


Reflexão

A ciência e a internet são chaves que se interligam para o progresso do mundo. Enquanto uma comprova, através de experiências, o que é certo, a outra propaga, em questão de minutos, esse estudo. A partir daí, todas as pessoas que se interessarem pelo assunto, poderão também ser beneficiadas.

Paz e Luz a todos!

Notícia da Semana – Aos 14 anos, menina síria se dedica a estudar e educar refugiados na Jordânia: ‘Não há obstáculo’

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Muitas vezes, no conforto de nossas casas, não percebemos como algumas coisas tão simples e essenciais para nós são encaradas como verdadeiros sonhos, oportunidades quase únicas para quem enfrenta uma realidade muito mais difícil que a nossa. Na Jordânia, uma menina síria de 14 anos se dedica a estudar e também a educar os integrantes do acampamento de refugiados Azraq, no meio do deserto.

Na rotina de Muzon al-Meliha, logo às 10 da manhã ela não tem tempo para pensar nas coisas que perdeu pelo caminho e segue para as suas aulas de inglês e informática. E o fato de viver em uma pequena vila improvisada no árido jordaniano não é motivo para desanimar, não.

A família de Muzon deixou a Síria em 2013 devido aos conflitos civis no país. Atualmente, há um mês, quando tiveram a oportunidade de ir embora do acampamento, a sua tia foi quem a ajudou a convencer todos a deixar a menina ficar no local e continuar os seus estudos.

“Nós deveríamos ter a chance de estudar em qualquer lugar, a qualquer hora”, diz a garota. “Eu não considero o acampamento um obstáculo. Quando eu vim para a Jordânia, achei que não continuaria meus estudos. Mas ir à escola aqui é o que mantém as minhas esperanças.”

A garota conta a respeito das tradições de onde ela vem e como elas afetam negativamente o futuro das mulheres. “Mesmo que algumas meninas queiram estudar, as suas famílias preferem que elas se casem. Aqui, no acampamento, cada vez mais famílias casam as suas filhas. Acham que isso assegura um futuro para elas mais do que a educação.”

“Se você se casa e não tem educação ou conhecimento, você nunca vai conseguir resolver os problemas, ajudar a si mesma ou a seus filhos. Sinceramente, eu coloquei isso [estudar] como o meu objetivo na vida.”

A perseverança da menina rendeu até uma alcunha da qual ela gosta muito: “Malala da Síria”, em referência à paquistanesa Malala Yousafzai, vencedora do Nobel da Paz. As duas inclusive se encontraram em Azraq e trocaram figurinhas recentemente.

“Quando as pessoas me chamam de Malala, eu sinto que eu estou realizando um trabalho importante e que as pessoas acreditam nele. Ela me ensinou que, independente dos obstáculos que enfrentamos na vida, podemos passar por eles”, acrescenta. “Malala não ficou em silêncio e levantou a sua voz pelos seus direitos.”

Sem perder em momento algum o olhar profundo e determinado, ela fala como se a sua jornada estivesse apenas começando. “Mesmo sabendo que sou jovem, eu sei que posso fazer mais do que estou fazendo aqui no acampamento. Não só aqui, como no mundo todo. Educação é tudo na vida, e tendo educação você entende porque ela é tão importante. Nós temos esperança, nós vamos construir uma Síria muito melhor do que ela era”, encerra.

Acesse a notícia no link: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/super-incr%C3%ADvel/menina-s%C3%ADria-se-dedica-a-estudar-e-educar-refugiados-na-jord%C3%A2nia—n%C3%A3o-h%C3%A1-obst%C3%A1culo-132515964.html?linkId=19082106


Reflexão

A educação é a base da sociedade. Para que se tenha mudanças para um mundo melhor, devemos prestar atenção na educação de nossos jovens. Educação não é apenas frequentar a escola e fazer os deveres de casa, vai muito além disso. Um povo educado é um povo que tem consciência de seus direitos e deveres. É pela educação que aprendemos a nos preparar para a vida e, por meio dela, garantimos o nosso desenvolvimento social, econômico e cultural. Devemos lutar para que os nossos governantes olhem mais para esse aspecto tão importante, porém, esquecido por muitos deles.

Paz e Luz!

Notícia da Semana – Um Milhão de Crianças Meditam pela Paz Mundial

 

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Change the World (Mude o Mundo, tradução livre) é um projeto que iniciou em 1997 e acontece anualmente com a participação de crianças e jovens em um templo budista na Tailândia para um dia de meditação.

Conhecido como V-Star (Virtuos Star, Estrela Virtuosa), o projeto conta com membros também de outros países da Ásia.

Em 2015 a prática foi realizada no dia 21 de Setembro no Templo de Wat Phra Dhammakaya, talvez mais ‘modernizado e polêmico’ da Tailândia, pouco mais de 15 km do aeroporto de Bancoc. Com o apoio de 5 mil escolas foram reunidos cerca de 1 milhão de crianças e jovens.

Membros do templo acreditam que a força energética gerada por 1 milhão de crianças simultaneamente é capaz de mudar o mundo.

Várias atividades são praticadas durante o evento que mostra com detalhes parte da cultura Budista, porém a meta principal é a Paz Mundial.

A imagem de Buda serve como uma referência de pessoa sábia e pacífica, e não apenas pelo cunho religioso.

Acesse a notícia no link: http://tonocosmos.com.br/um-milhao-de-criancas-meditam-pela-paz


Reflexão

É salientar, que as crianças dão um exemplo de amor e solidariedade, as mesmas formam uma imensa corrente de orações, em favor de nossos irmãos, muitos deles, irmão iludidos de ideias equivocadas, tomadas à conta de ideais sagrados. Quando existe o desejo de mudança, através da união e do amor, por meio da oração, o ambiente se ilumina. Essa união, faz tanta luz, que ajuda a neutralizar as sombras que se abatem sobre as regiões de conflito. Todos nós, somos capazes de transformar o ambiente, através de nossas vibrações de amor e paz. Você Já orou hoje?

Paz e Luz a todos!

Notícia da Semana – Meditação é usada como aliada no ensino nas escolas estaduais do ES

Estudantes fazem meditação nas aulas no Espírito Santo (Foto: Guilherme Ferrari/ A Gazeta)
Estudantes fazem meditação nas aulas no Espírito Santo (Foto: Guilherme Ferrari/ A Gazeta)

Doze escolas da rede estadual de ensino da Grande Vitória, no Espírito Santo, incluíram a meditação durante as aulas. O objetivo é ensinar crianças e adolescentes a lidarem com as emoções, perdas e aumentar a concentração dos estudantes.

A estudante Yasmin Dias, de 15 anos, é uma das alunas que aprova o novo método. “Meditar ajuda a gente a ficar mais concentrado e a fixar mais o conteúdo. Você passa a entender melhor o professor. Isso aconteceu comigo”, disse a adolescente que estuda em Jacaraípe, na Serra.

A professora da escola de Yasmin, Wanda Scarpatti, dá aulas de ensino religioso e contou que faz pequenos exercícios com os alunos uma vez por semana. Eles devem se tornar mais frequentes.

Wanda explicou também que trabalha com a postura, a respiração e o relaxamento. Em uma demonstração, pediu para que os alunos se imaginassem na areia, tentando tocar as ondas do mar. E eles eram pura concentração.

Projeto
A meditação nas escolas faz parte do projeto Educação em Valores, Desenvolvimento Humano e Cultura de Paz, realizado em parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (Sedu), o Ministério Público e Arcelor Mittal. A capacitação para que os professores trabalhem com a ferramenta é fornecida pela Migliori Consultoria, especializada em neurociência, de São Paulo.

O objetivo principal é desenvolver nas crianças e nos jovens as competências socioemocionais. Sempre a escola desenvolve as competências cognitivas, mas percebemos que o século 21 demanda outras competências. Estamos falando de criatividade, trabalho em grupo, respeito às diferentes posições, capacidade de lidar com perdas entre outras”, disse Haroldo Corrêa Rocha, secretário de Educação.

Ele explicou que os professores estão sendo capacitados para trabalhar com a meditação e com outros aspectos do projeto até dezembro deste ano.

A intenção é que eles apliquem a prática à medida que forem avançando no curso.

No futuro, a ideia é expandir o projeto para outras escolas da rede. Uma escola municipal da Serra também participa.

É uma metodologia que também tem forte impacto nos professores. Trabalhar com as competências socioemocionais é uma luz na educação brasileira para lidarmos com as questões dos nossos alunos”, destacou Haroldo.

Acesse a notícia no link: http://g1.globo.com/espirito-santo/educacao/noticia/2015/09/meditacao-e-usada-como-aliada-no-ensino-nas-escolas-estaduais-do-es.html


Reflexão

Quando meditamos, nossa mente se volta para dentro, mesmo que por pouco tempo, ajudando no desapego aos objetos mundanos e principalmente na autorreflexão. Dessa forma, a mente se tornará cada vez mais pura, tornando o indivíduo mais humano e menos materialista.

Paz e Luz a todos!

Notícia da Semana – Professor assume escola dominada por traficantes e em dois anos a transforma em referência premiada

professor

 

Quando assumiu no ano passado a direção da escola municipal Darcy Ribeiro, em São José do Rio Preto (SP), o professor Diego Lima encontrou um quadro desolador. Banheiros não tinham sequer o vaso sanitário, apenas um buraco no chão. Salas de aula estavam imundas, com sinais de incêndio e vidros quebrados. Nos fundos, mais de 300 mesas e cadeiras que haviam sido depredadas pelos alunos permaneciam lá jogadas. Uma área do colégio ficava sempre trancada, pois fora ocupada por traficantes, que escondiam cápsulas de maconha e cocaína em buracos no muro do local.

“Os alunos demonstravam sua insatisfação depredando a escola. Não gostavam de estar aqui, sentiam vergonha, não tinham nenhuma sensação de pertencimento”, relembra Diego. Sua primeira ação como diretor da escola foi conhecer melhor a comunidade do bairro Santo Antonio, onde ela está localizada. Ele aplicou um questionário a pais, alunos, funcionários e moradores do local para entender um pouco melhor as necessidades e sonhos de cada um.

Diante do cenário encontrado, ficou claro que era necessária alguma ação de impacto, e urgente, para iniciar a mudança. A equipe da escola decidiu primeiramente que ela passaria por uma reforma, para que os alunos fossem recebidos num ambiente mais acolhedor.  Diego enviou então um e-mail para várias escolas da região que haviam passado por reforma, pedindo doação de sobras de tinta e material de pintura. A prefeitura cedeu dois pintores, mas ainda era pouco.

Ao final de janeiro de 2014, em vez de bilhetes, um carro de som circulou pelo bairro chamando os pais para a entrega de materiais escolares. Uma aluna, ao ver uma sala de aula já pintada, se emocionou e abraçou a inspetora. No dia seguinte, essa inspetora já estava envolvida na pintura, num gesto que foi seguido por outros funcionários. “Começamos a receber materiais e tintas de todas as partes das cidades, e alguns pais pediam folga no trabalho para nos ajudar. Teve tanta gente envolvida que conseguimos pintar a escola inteira”.   No primeiro dia de aula, os alunos foram recepcionados por toda a equipe no portão. Num telão, puderam ver imagens de pais e funcionários da escola participando da pintura. 

Para estabelecer a partir daquele dia outras normas de convivência, os primeiros dias de aula foram reservados para debater um novo regimento, com participação ativa dos estudantes, com o foco na mediação de conflitos.  Diego conta que, por semana, havia uma média de 60 suspensões por indisciplina. Com frequência, esses alunos suspensos acabavam evadindo, e houve ano em que mais de 200 de um total de 1.100 abandonaram os estudos. Com o novo código disciplinar, as suspensões acabaram, e, para evitar a evasão, a direção passou a procurar, um a um, os jovens que começavam a faltar com frequência. No ano passado, apenas dois largaram os estudos. 

Nesse processo de transformação, a área antes ocupada pelo tráfico virou um jardim que voltou a ser usado pelos alunos. A escola passou a realizar atividades culturais nos finais de semana e nas sextas-feiras, dia em que a maioria dos alunos faltavam. Nesses dias, o colégio se abre para a comunidade, e qualquer morador do bairro pode se apresentar no projeto Prata da Casa. 

Diego foi um dos dez vencedores do Prêmio Educador Nota 10 (das fundações Victor Civita e Roberto Marinho) e poderá ser escolhido Educador do Ano em novembro. Se vai ganhar, pouco importa. Difícil imaginar prêmio maior para um professor do que perceber que está fazendo, para valer, a diferença em favor de seus alunos

Acesse a notícia no link: http://blogs.oglobo.globo.com/antonio-gois/post/professor-assume-colegio-em-bairro-violento-e-da-inicio-reviravolta-em-favor-dos-alunos.html


 

Reflexão

Quando existe um envolvimento sério no âmbito social, econômico ou político, as mudanças aparecem. Quando cruzamos os braços, esperando que as mudanças ocorram em nosso benefício, estamos despertando a parte egoísta do nosso ser. Mudanças ocorrem a todo instante e para que elas sejam transformadoras, vai depender muito da boa vontade das pessoas de querer mudar para benefício não só individual, mas em prol da coletividade. Devemos ser um verdadeiro agente de mudanças, como dizia Mahatma Gandhi: “Você deve ser a mudança que você deseja ver no mundo”.

Paz e Luz a todos!