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Roger Responde 189 – O papa Francisco é o mesmo papa que conversa com Gabriel no livro “A História de um Anjo”? Ele é um verdadeiro enviado de Deus?

189 – Pergunta (29/07/2013): Bom dia Roger, sou seu leitor desde o ano 2000, quando você lançou o livro “A História de um Anjo”. Naquele ano eu tinha apenas 14 anos e nunca tinha conseguido ler um livro até o final. Todos que eu tentava me entediavam, sem exceção. Depois da leitura deste livro marcante em minha vida, criei o bom hábito da leitura, e hoje com 27 anos procuro ler pelo menos seis livros por ano. Não preciso dizer que já li todos que você publicou.
A minha pergunta é a respeito do papa Francisco e o primeiro livro que li na vida. No livro “A História de um Anjo” você narra um encontro do personagem Gabriel com um determinado papa que não é nomeado, onde ambos dissertam sobre avanços na consciência espiritual da humanidade, que hoje, para mim, fica bem claro que você se referia ao Universalismo Crístico. Quando o papa era Bento dezesseis, achava esse encontro impossível e até fantasioso. Mas agora, observando o novo papa Francisco, vejo que isso pode realmente acontecer. Até mesmo no que se refere a levar a Igreja ao povo, através de ações sociais, livre do sectarismo e da ostentação da riqueza e luxo que são tradicionais no Vaticano. O que você pode nos dizer? Serão, mesmo, as descrições do livro “A História de um Anjo” profecias que se realizarão?
Obrigado, grande irmão, por tudo, pelos maravilhosos ensinamentos que você traz em seus livros e por tornar esse seu humilde leitor uma pessoa melhor! Creio que se não tivesse encontrado os seus livros quando era adolescente, hoje não seria quem sou. Eterna gratidão!

Roger: São relatos como este que me animam a continuar trabalhando pela divulgação das Verdades Eternas; mesmo quando vemos que a consciência espiritual dos homens cresce a passos de formiga… Este ano sinto que houve um distanciamento maior das pessoas com relação ao despertar espiritual. Três pirâmides hipnóticas foram desativadas no astral… Mas parece que a humanidade entorpeceu-se ainda mais… Será o efeito da aceleração da frequência da Terra (ressonância Schumann) ou a última pirâmide é que possui um poder maior que as anteriores, conforme relatamos no capítulo adicional do livro “Universalismo Crístico Avançado”? (Disponível para download neste site). As pessoas correm contra o tempo, sem conseguirem chegar a lugar nenhum. Não há mais tempo para meditar e adquirir consciência espiritual. Todos correm atrás dos encantamentos ilusórios da vida humana e se perdem no caminho da verdadeira busca; a busca do despertar e da iluminação… O caminho real da felicidade é esquecido em meio a tantos atrativos.

Sobre o novo papa, chamado Francisco, creio que a impressão do leitor que fez esta pergunta está correta. Eu também senti uma energia autêntica e verdadeira, digna de um fiel servidor do Cristo. Porém, a esta pergunta somente o tempo poderá responder. Creio que a mensagem de Gabriel no livro “A História de um Anjo” precisa se tornar verdadeira nos corações de todos que desejam um mundo melhor. Se ele estará frente a frente com o papa e conversarão sobre aquilo que está narrado no livro, só Deus sabe se isso acontecerá. E é interessante que no diálogo do livro o papa fala muito sobre Francisco de Assis… Nome que ele escolheu para o seu papado. Talvez isso seja um sinal. A energia vibra por todo o planeta, chamando ao palco das mudanças todos aqueles que têm “olhos para ver” e “ouvidos para ouvir”. Devemos agir para implantar a nova consciência espiritual no mundo físico. Fazer a teoria dos livros do Universalismo Crístico tornarem-se a prática cotidiana da vida humana. Eis um verdadeiro desafio, mas que não é impossível se tivermos fé na ação e no apoio do Alto.

A Igreja católica demonstrou um desejo sincero de renovar e resgatar os verdadeiros valores trazidos pelo nosso querido mestre Jesus, no momento em que elegeu este novo papa. Desejo a ele muito sucesso e firmeza em seus ideais para que possa exercer este mandato espiritual (tão importante para o mundo) de forma brilhante. A Igreja tradicional ainda influencia o mundo cristão de forma determinante. Por isto precisamos de um “bom pastor” até o momento em que as pessoas despertarem para uma verdadeira consciência espiritual e não precisarem mais serem conduzidas por gurus ou líderes espirituais. Então será a vez definitiva do Universalismo Crístico servir de roteiro a todos.

Em breve chegará o dia em que não diremos mais: “eu sirvo ao nosso senhor Jesus Cristo”; e, sim, “eu aprendi a caminhar e trabalhar de braços dados com o mestre Jesus”. Ou seja: a humanidade deixará de ser submissa e inconsciente para tornar-se protagonista de sua própria ventura espiritual, harmonizando e transformando o mundo para uma Nova Era de prosperidade, consciência e amor.

Roger Responde 168 – Qual a relação entre a União Cristã, proposta no livro “A História de um Anjo”, e o Universalismo Crístico, concebido no livro “Universalismo Crístico – O Futuro das Religiões?”

168 – Pergunta (04/03/2013): Primeiramente, parabéns pelos livros. Venho lendo seus livros há alguns anos. No momento estou lendo “Universalismo Crístico – O Futuro das Religiões” e “Universalismo Crístico Avançado”. As demais obras já li todas e com todas adquiri algum aprendizado. Obrigada. No livro “A História de Um Anjo” você narra a história de Gabriel e a União Cristã. Narra a libertação de vícios seculares que os homens cultivavam nas religiões. Afirma que Gabriel tornou as religiões um verdadeiro instrumento de ligação do homem com Deus. Trata do tema Universalismo como forma de unir e aproximar as religiões. Pela cronologia de datas posta no livro, ou seja, pelo período profético informado, Gabriel já está encarnado. Gabriel, Ethel e seus amigos conseguem implantar a união da religiões, já que após a morte de Gabriel, Ethel termina a implantação no Oriente. Já no livro “Universalismo Crístico” você nos traz a história de Rafael e a implantação do Universalismo Crístico, ou seja, a implantação de um modelo alicerçado em 3 verdades (uma absoluta e duas relativas) que funcionará como um fórum espiritual de debates sobre os ensinamentos presentes em todas as religiões ou em escrituras trazidas pelos grandes avatares da humanidade, com o objetivo de remover tudo o que for dogmático e ritualístico. Rafael deseja criar uma consciência nova e progressista nas pessoas, independente de religião (já que as religiões estão estagnadas, dogmáticas e acabam por escravizar e não espiritualizar e iluminar o homem da Nova Era), ou seja, será o fim das religiões e “gurus” da forma dogmática e estagnada que conhecemos. Será implantado a busca da espiritualização através da fé raciocinada e livre. No final deste último livro aparece a figura de Gabriel, o que faz concluir que estão encarnados, Gabriel e Rafael, na mesma época. Diante dessa informação, tenho a seguinte pergunta: qual modelo será implantado, já que são modelos diferentes?  O que prevalecerá? A União Cristã ou o Universalismo Crístico, já que ambos foram orientados por Hermes? Obrigada. Muita paz e luz para você meu irmão.

Roger: A tua avaliação sobre os dois livros foi muito boa. Parabéns! Tu entendeu muito bem a proposta deles. Só que eles não são diferentes. Eles são complementares. Como tu bem afirmou, no final do livro A História de um Anjo, Ethel e seus amigos conseguem implantar a união das religiões, também no Oriente, após a morte de Gabriel. Logo, a união global de todas as crenças não pode ser chamada de “União Cristã”, pois ela se restringiria somente às religiões cristãs, oriundas da mensagem de Jesus. A união total da sabedoria espiritual universal se chama “Universalismo Crístico”. Eis o aprofundamento máximo da visão apresentada por Hermes, que agora chegamos ao seu ápice através do impressionante livro “Universalismo Crístico Avançado”, que traz conceitos que transcendem as crenças religiosas específicas e foca no que realmente interessa, que são a consciência e a vivência dos valores espirituais e humanos.

Como diz o próprio nome, o UC é a união do saber espiritual de todas as religiões do mundo, e não apenas do Cristianismo. Universalismo – porque abriga a sabedoria de todas as religiões, transformando-as para o futuro e promovendo o entendimento espiritual das gerações futuras. Crístico – porque reúne a mensagem de todos os médiuns do Cristo: Antúlio, Hermes, Zoroastro, Krishna, Moisés, Buda, Confúcio, Maomé e o inigualável Jesus, entre outros.

Os nossos 10 livros são uma ponte que leva o leitor da velha para a nova consciência. Hermes levou-nos, tanto a mim como aos leitores, em uma fantástica viagem do plano das crenças religiosas para a essência do saber espiritual, que transcende os dilemas confusos do ego humano. E todos, a medida que amadurecem espiritualmente, percebem que esta verdade é absoluta e inquestionável. Não são as crenças espirituais que “salvam” ou promovem o crescimento evolutivo do homem. O que realiza esse processo fascinante é o despertar da consciência espiritual, que nos leva a cultivar de forma verdadeira e consciente os valores crísticos, independente de crenças religiosas. A verdadeira experiência evolutiva espiritual é aquela onde as nossas crenças e caprichos ficam de lado e somos envolvidos pela força verdadeira do amor e da consciência crística. Não há palavras para descrevermos. Ela simplesmente acontece, nos envolve, e nos torna outra pessoa, melhor e mais integrada com a família universal.

No dia 23 de março participarei do oitavo workshop inter-religioso, em Embu das Artes – SP. Será um evento bem dentro da proposta do livro “Universalismo Crístico – O Futuro das Religiões”. Será um evento imperdível.Vejam mais informações sobre na página de “Eventos” deste site.

Aproveitamos para informar, também, que temos mais um aplicativo (com outras funcionalidades) do Universalismo Crístico para o sistema IOS (Iphones, Ipads, etc). Ele já se encontra disponível na loja AppStore da Apple. O nome deste novo aplicativo é “Universalismo Crístico”. Baixem e divulguem.

Roger Responde 140 – Por que a FEB não apoia os livros do Universalismo Crístico?

140 – Pergunta (20/08/2012): Olá Roger, os seus livros foram os melhores que já li. Somente não entendo por que não os encontro para comprar nas casas espíritas e, ao perguntar o motivo, me falam que foi decisão da Federação Espírita Brasileira (FEB). Sabe qual o motivo disso? Nunca li livros que me esclarecessem tanto quanto os seus. Grata

Terminei de ler o seu livro “A História de um Anjo” e como espírita Kardecista Cristã, foi senão o mais, um dos mais elucidadores que li a respeito da Espiritualidade. Obrigada.

Roger: Antes de responder a esta pergunta informo a todos que acompanham e admiram o nosso trabalho que o livro “Universalismo Crístico Avançado” foi lançado e encontra-se disponível para compra imediata, com preço promocional, através deste link: http://www.universalismocristico.com.br/#!livros/vstc5=universalismo-crístico-avançado

Obrigado, as duas leitoras, pelo apoio ao nosso trabalho. Querida amiga, esta pergunta deve ser feita para a FEB. E eu também gostaria de saber a resposta. Já que não sei qual o motivo pelo qual aceitam livros com evidentes erros históricos e científicos, mas rejeitam os nossos. Esta postura incompreensível da Federação Espírita Brasileira não é de hoje. Desde o século passado ela procura através de um critério pouco claro julgar quais livros são adequados ou não. Os livros ditados pelo espírito Ramatís trazem as mesmas informações que os demais apoiados pela FEB e, mesmo assim, o trabalho de Ramatís foi proscrito do meio espírita ortodoxo sem justificativa plausível, em nome do que chamam de “pureza doutrinária”, algo que, também, não possui uma definição clara, já que Kardec disse-nos que o Espiritismo deveria caminhar sempre lado a lado com a verdade e o progresso. Infelizmente, isso não tem mais acontecido. Algo que vai contra os princípios fundamentais do Espiritismo…

Os livros que escrevo são ainda mais abrangentes e poderia até ser aceita a justificativa de que não se trata de Espiritismo. Contudo, as bases de nosso trabalho estão fortemente vinculadas aos alicerces da doutrina espírita. (O livro citado no manifesto da segunda leitora acima, atesta isso). E se a Federação Espírita Brasileira ainda aceita a essência do Espiritismo como foi definido por Allan Kardec, compreendendo que se trata de uma doutrina que traz ao homem os ensinamentos dos espíritos superiores, acredito que o nosso trabalho está muito bem enquadrado nessa definição, como as leitoras que fizeram essas colocações, e milhares de outros, já constataram através da leitura de nossos livros. Os livros do espírito Rochester, por exemplo, foram elaborados por uma médium russa adepta da Teosofia (Vera Krijnowskaia) e são aceitos pela Federação Espírita Brasileira. Por que, então, os livros do Universalismo Crístico não são aceitos pela FEB como os da Teosofia?

Talvez a única diferença é que trazemos uma nova linguagem e informações mais atuais. Será este o motivo da rejeição? Novas verdades se revelam a cada dia, e precisamos estudá-las e analisá-las livremente para o bem do progresso espiritual da humanidade. Infelizmente, hoje em dia, os líderes espíritas transformaram o Espiritismo em uma religião como as demais: dogmática e sectária. Na atualidade, ver os nossos livros sendo aceitos por ela, seria o mesmo que ver os livros espíritas sendo vendidos em templos de igrejas evangélicas. Ou seja: algo impossível, devido a postura sectária e retrógrada das lideranças dessas crenças. Algo em total oposição a proposta libertadora do Universalismo Crístico. Temos que abrir os olhos e perceber que o tempo de submeter os fieis ao seu controle, já acabou.

Felizmente, existem centenas de casas espíritas pelo Brasil que pensam por si só e não seguem essas diretrizes insensatas. Os adeptos das religiões muitas vezes são mais coerentes que os seus líderes. Basta ver como os católicos são mais coerentes que a própria administração do Vaticano, que proíbe o uso de preservativos mesmo sendo esse um grave caso de saúde pública. No Espiritismo não é diferente. Ainda mais que os adeptos da doutrina espírita estão entre os religiosos mais esclarecidos, facilitando a liberdade de pensamento de seus adeptos. A maioria dos militantes espíritas não veste cabresto. Em muitos locais, os dirigentes das casas tem o bom senso de perceber a importância de divulgar uma mensagem espiritual integradora e com caráter evolutivo, como é o Universalismo Crístico. Eles percebem que integrar-se ao Universalismo Crístico é uma importante iniciativa para manter o Espiritismo cada vez mais vivo e atendendo aos anseios das novas gerações.

Como já falei em pergunta anterior: não somos os donos da verdade. Porém temos uma linguagem atual, voltada para uma compreensão espiritual mais moderna e para uma clara busca do despertar espiritual. Ao natural, os leitores do século vinte e um se identificarão mais com os nossos relatos. Cada dia mais cresce o público de adolescentes que leem os nossos livros e se identificam com eles. A faixa etária dos 12 aos 18 anos a cada dia torna-se maior. Isso mostra que uma Nova Era está surgindo e a mentalidade das novas gerações realmente será outra. Fechar as portas para a nova literatura espiritual é impedir o progresso do maravilhoso trabalho realizado por Allan Kardec e do trabalho que ele inspirou de forma magnífica.

Observo que, também, alguns importantes escritores inseridos diretamente dentro do meio espírita estão sofrendo esse mesmo preocupante preconceito. Sem que se saiba o motivo disto. Não há transparência. Isso precisa ser revisto com urgência. O que me tranquiliza é que somos apenas usufrutuários dos bens e títulos que Deus nos dá. Cada um exerce o seu papel na vida e depois retorna ao Mundo Maior, ficando nas mãos de Deus a avaliação de nossa contribuição no mundo. Então, novas almas descem ao plano físico, com a mente arejada, para trazer avanço e progresso. Em breve, novos líderes estarão exercendo todos esses cargos e vendo o mundo com outros olhos, permitindo finalmente que o progresso e a liberdade chegue ao homem. A função das religiões deve ser sempre unir e, não, separar do Todo, com a falsa ideia de que a sua visão é melhor do que a de seus demais irmãos.

Roger Responde 138 – Realizar missões em situações adversas.

138 – Pergunta (06/08/2012): Boa noite Roger! Eu já li alguns de seus livros. Acho que você foi corajoso por expor-se tanto, contando sobre seus erros passados e o admiro por isso. Atualmente estou lendo “Universalismo Crístico – O Futuro das Religiões”. Para mim o que o Rafael diz é algo fácil de entender, mas até agora durante a leitura, tive uma reflexão: e se Rafael ao invés de ter reencarnado numa família bem estruturada financeiramente e moralmente, ele tivesse nascido numa favela com uma família desestruturada, como seria? Ele demonstra ser um espírito iluminado, com elevado grau de conhecimento para levar adiante a sua missão de preparar o terreno para o surgimento de alguém com uma missão maior ainda (Gabriel??), mas será que vivendo aqui na Terra numa situação adversa como a maioria dos seres humanos vive, ele teria disposição e ânimo para encarar um trabalho tão difícil?

Roger: Creio que a condição social e financeira não seja empecilho para a realização de uma missão. Espíritos encarregados de reencarnar e realizar tarefas de conscientização da humanidade geralmente executam com êxito as suas missões independente da situação. Francisco de Assis era rico e abandonou tudo para viver na pobreza e realizar aquilo a que se propôs. E temos aqui mesmo no Brasil, recentemente, um grande exemplo nesse sentido. Chico Xavier nasceu em família muito pobre, perdeu a sua querida mãe cedo, sofreu maus tratos na infância e, mesmo com todas essas adversidades, realizou uma das mais impressionantes missões de esclarecimento espiritual da história de nossa humanidade. Espíritos com a característica de Rafael, descrito em nosso livro “Universalismo Crístico – O Futuro das Religiões”, possuem um caráter inquebrantável. Nada os impede de atingirem os seus objetivos, quer nascendo em uma família rica ou em meio a uma favela controlada por traficantes.

O nosso novo livro “Universalismo Crístico Avançado” que será lançado em setembro, entre diversos outros temas, aborda a importante questão da caridade assistencialista versus a caridade que promove o desenvolvimento humano, que é, também, indiretamente, tema desta pergunta. Neste novo livro, o leitor terá mais de 400 páginas que abordarão os temas fundamentais das propostas futuras do U.C., entre elas, esta questão especifica, no capítulo 15.

Neste capítulo, o leitor perceberá que a verdadeira caridade ensinada por Jesus não foi a de “dar o pão” sem trabalho, mas, sim, a dos valores espirituais e de estimular e educar para o esforço próprio. O grande Mestre sempre trabalhou nos locais onde ficou hospedado por mais tempo, com o objetivo de não se tornar um peso para aqueles que o acolhiam com carinho e amor. É dessa forma que devemos nos portar. Ficarmos dependentes da esmola alheia, sem procurar trabalhar e evoluir, não é uma atitude virtuosa. Quando Jesus estimulava a caridade assistencialista é porque o cenário de miséria em que se encontravam os pobres da época era tão grande e caótico que não lhe permitia alternativa. Hoje, os tempos são outros. Temos que criar ações que estimulem a inclusão social dos que se encontram à margem da sociedade. O assistencialismo deve ser feito somente em situações urgentes. Jamais devemos tornar essa prática uma rotina. Em vez de tratar os assistidos como incapazes, temos que estimulá-los a um gradual desenvolvimento pessoal. Devemos ensinar a pescar, e não dar o peixe… Se nós desejamos fazer um projeto de construção e avanço da humanidade, temos que ensinar os nossos irmãos a caminharem com as suas próprias pernas.

Iniciativas como o projeto Universalismo Crístico deveriam ser sempre louvadas e apoiadas por todos que têm esperança de construir um mundo melhor e mais espiritualizado. A maior ação que podemos realizar pelo bem de nossos semelhantes é dar-lhes educação e conscientização espiritual. E isso nós só conseguiremos com ações concretas, organizadas e realizadas de forma profissional. É necessário ensinar a pescar em vez de dar o peixe! A caridade ainda está muito focada no assistencialismo, porque é mais fácil “dar o peixe” do que se envolver e se comprometer a ajudar projetos de conscientização espiritual e, assim, realizar a verdadeira beneficência, que consiste em “ensinar a pescar”. Precisamos mudar esse cenário arraigado em nossa cultura por séculos! O assistencialismo é uma solução cômoda para quem realiza a caridade, porém termina causando mais prejuízos do que benefícios a quem o recebe.

É necessária a fortificação do caráter individual, através de eficientes modelos educacionais, e não o simples incentivo e louvor a toda espécie de assistencialismo. Temos que ter bom senso para avaliar em qual momento é realmente urgente e necessário dar o peixe, fazendo-o apenas por um período determinado a fim de evitar a dependência. Nas demais situações, a melhor caridade é, sem dúvida, ensinar a pescar, permitindo assim que crianças carentes tenham condições de obter o suporte filosófico, educacional, social e espiritual para se sentirem inspirados a realizar tarefas semelhantes às relatadas nos dois livros sobre o Universalismo Crístico.

 

Roger Responde 111 – Por que o mundo é mental?

111 – Pergunta (30/01/2012): Roger, acompanho seu trabalho desde o 1º livro “A história de um anjo”. Deve ser muito difícil, expor os nossos erros. Você é muito corajoso. Não se preocupe com as críticas. Siga em frente. O que importa é que você encontrou o caminho da luz. E está tirando a venda dos nossos olhos tão cegos para as verdades eternas.
A minha pergunta é: Porque o mundo é mental? Por favor,nos esclareça um pouco mais sobre este tema. Obrigada.

Roger: Minha querida amiga, ainda não encontrei o caminho da luz. E uma prova disso está em minhas próprias narrativas, onde relato todas as minhas dificuldades para vibrar definitivamente em sintonia com a Luz. Eu tenho sim conhecimento, contudo, com relação aos valores da alma, eu ainda estou lutando para conquistá-los, assim como toda a nossa humanidade. Procuro ser o mais honesto possível com os leitores, sempre. A vida é um grande aprendizado! Que possamos fazer dessas lições da vida o nosso caminho para a redenção espiritual, onde finalmente seremos felizes e estaremos libertos de todas as experiências de dor e sofrimento.

O mundo é mental porque o plano divino encontra-se na essência espiritual, em nossa centelha divina. A vida eterna, profetizada por Jesus e outros grandes mestres, reside no plano mental, onde não existe tempo nem espaço. Isso pode parecer estranho e complicado para nós, que estamos presos a esses paradigmas de tempo e espaço. Mas a nossa vida é que é limitada, assim como é relatado no mito da caverna de Platão. A nossa existência é apenas uma sombra da glória do reino de Deus que vai além do mundo das formas. E por que precisamos passar por esse mundo de formas? Porque somos ainda tão primitivos que precisamos ter os nossos sentidos espirituais despertados/estimulados em “estruturas de ilusão”, que é a nossa vida material.

O homem se esqueceu de sua verdadeira origem e se aprisionou ao mundo material como sendo a vida principal. Isso é uma crença tão forte, que as pessoas menos esclarecidas, ao desencarnarem, são levadas para cidades astrais que recriam plenamente o mundo material, dentro do plano espiritual. Algo ilógico. Espírito é espírito; matéria é matéria. Em algumas dessas colônias os espíritos precisam inclusive comer, beber e realizam necessidades fisiológicas, como se estivessem habitando ainda um corpo biológico de natureza material. A falta de entendimento espiritual da humanidade, tornou-a quase tão irracional quanto os animais, que desconhecem a sua natureza divina.

Tudo que realizamos no mundo físico tem origem primeiro no mundo mental, portanto, se aprendermos a desenvolver a nossa vontade, o nosso poder mental, poderemos mudar a realidade em todos os aspectos de nossas vidas. Os cinco sentidos, que cremos ser a nossa forma perfeita de interação com o mundo: visão, audição, olfato, tato e paladar, para o homem realizado espiritualmente, que já vive no plano mental, é somente um simples mecanismo de interação biológica com o mundo. Nada mais que isso. Pois ele já interage plenamente com toda a Criação na velocidade do pensamento e sem limitações, utilizando-se de sua intuição e inspiração para viver e evoluir. É a fase em que realmente nos tornamos filhos de Deus plenos e podemos finalmente “enxergar” a face de Deus.

Aquele que enxerga que o mundo é mental e está se trabalhando para conquistar o entendimento perfeito dele, logo percebe que nada lhe é impossível.

 

Roger Responde 108 – Livre arbítrio missão espíritos de luz

108 – Pergunta (09/01/2012): Segundo o livro A história de um anjo, Gabriel seria um enviado de Jesus com a missão de manifestar a luz crística sobre a Terra no tempo atual.Talvez minha questão não tenha fundamento ou relevância, ou nenhuma importância além de satisfazer a minha curiosidade. Como qualquer alma que vem ao mundo,acredito que Gabriel também não esteja invulnerável a atmosfera nociva do planeta. Sendo ele uma pessoa comum,com liberdade de exercer seu livre arbítrio, num período em que não tivesse consciência plena do trabalho a realizar, poderia de certa forma envenenar-se com a atmosfera planetária ao ponto de obstruir o canal de manifestação crística? De que forma a Hierarquia poderia o auxiliar sem interferir no seu livre arbítrio? Ele se tornará um canal de força negativa, caso fracassar em sua missão?

Roger: Certamente todos, quando encarnados, somos influenciados pelo meio em que vivemos e também somos vítimas dos espíritos das sombras que desejam o fracasso dos projetos da Luz. O próprio Jesus, como nos narra os Evangelhos, passou 40 dias no deserto e foi tentado nesse período a abandonar sua missão. Temos nossos livre arbítrio, podendo escolher caminhos equivocados a todo instante.

No entanto, espíritos desse quilate são muito maduros, e não se deixam levar pela sedutora vida humana. Até porque as coisas do mundo não mais os atraem. A forma como a Alta Espiritualidade auxilia essas almas para prepará-los para suas missões, é fazendo-os nascer em famílias que lhes apoiem no desenvolvimento de suas consciências ou colocando em seu caminho professores, orientadores ou amigos que lhe sirvam de mestres durante os seus passos iniciais. Eles também naturalmente procuram essas pessoas especiais, por uma necessidade natural de trocar ideias com almas que os compreendam e que, assim, possam aprender um com o outro. Todo o processo de expansão da consciência exige diálogo, troca de ideias. Conversando é que chegamos as mais belas conclusões sobre as nossas missões e as filosofias espirituais que temos de divulgar. O próprio Jesus teve vários mestres, como o rabino Hilel na sua infância, Filon de Alexandria na adolescência e até mesmo José de Arimatéia, com quem trocava muitas ideias. Além de outros mais com quem ele apreciava conversar para chegar as suas notáveis conclusões sobre a obra do Pai.

Certamente Gabriel seguirá pelo mesmo caminho. Estudando e debatendo com almas afins, que também já estão trabalhando pela Nova Era na Terra. E assim realizará a sua missão com êxito. Assim como ele, muitos outros anônimos para o mundo, mas iluminados pelo Alto, cumprirão suas missões com êxito nesse delicado período de transição para a Nova Era que estamos vivendo.

Roger Responde 106 – Significado palavra “amém”

106 – Pergunta (26/12/2011): Olá Roger! Como vai? Bem, aí vai minha pergunta:Se não me engano num dos livros sobre Moisés nos é revelado que a expressão “amém”, proferido ao final das orações, deu-se origem a partir do falso deus egípcio “Amon” e permaneceu até os dias de hoje. Por que então no livro “A história de um anjo” o irmão Natanael diz “amém” ao final da oração da pagina 57/58? Tem algum outro significado? Obrigado e muita luz no seu trabalho!

Roger: Eu adoro os meus leitores porque são super atentos e não deixam passar nada…rsrsrs. Sim. No livro “Moisés – Em busca da terra prometida” informamos que a palavra “Amon” é uma corruptela do nome “Amen”, o maior e mais obscuro deus do panteão egípcio, durante o período do Novo Império. Quem leu o livro “Akhenaton – A revolução espiritual do antigo Egito” conhece o relato da batalha da luz contra as sombras, Aton contra Amon, no Egito da décima oitava dinastia. Amon era um deus tão influente no período, que muitas pessoas possuíam o nome “Amenhotep” (Amenófis), que significa “Amon está satisfeito”. O filho de Akhenaton, chamava-se “Tutankhamon”, “A imagem viva de Amon”. Mas antes de seu pai ser morto, seu nome de nascimento era “Tutankhaton”, “A imagem viva de Aton”. O nosso livro explica tudo isso com profundidade.

E quando Moisés libertou o povo hebreu dos quatrocentos anos de escravidão no Egito, decidiu, sob determinação da Alta Espiritualidade, realizar uma verdadeira mudança de valores no “povo escolhido” para implantar o monoteísmo na Terra. Moisés aboliu a crença em vários deuses e o culto às imagens. Mesmo assim, era difícil para o povo simples se desligar de suas crenças e rituais. Ao final das orações à Amon era costume recitar em voz alta o nome do deus “Amém”, em completo estado de reverência. Moisés ensinava ao povo para que dissesse “Que assim seja feito!”, mas a submissão a Amon estava enraizado na consciência daquelas almas, assim como a crença politeísta que ainda se mantém firme até os dias de hoje, através do culto aos santos, orixás, mestres da fraternidade branca, etc. Esses mestres devem ser vistos como nossos “irmãos maiores”, professores, e não divindades às quais devemos nos submeter.

No caso citado do livro “A história de um anjo”, o que acontece é que quando iniciamos a elaboração do trabalho eu tinha apenas vinte anos. A minha consciência era limitada e ainda estava enraizada fortemente às crenças católicas e espíritas. Foi o “berço” do projeto Universalismo Crístico, mas eu ainda não conseguia percebê-lo em sua total amplitude. Além disso, eu não tinha consciência do significado da palavra “Amém” e devo tê-la colocado automaticamente após a oração desse espírito mentor na cidade astral Império do Amor Universal. Qualquer pessoa que for relatar um fato presenciado por si, mesmo que apenas poucas horas depois, certamente não reproduzirá fielmente o que observou, impregnando a informação com as suas crenças e limitações. Por isso os evangelhos não refletem a verdadeira grandeza da mensagem de Jesus. Eles foram escritos anos depois por consciências limitadas.

E como já afirmei na resposta de outra pergunta, estou longe de possuir uma mediunidade brilhante e de uma capacidade de trabalho notável como a de Chico Xavier, apesar de todo empenho de Hermes e da equipe espiritual nesse sentido. Logo, o leitor terá que perdoar esses pequenos lapsos desse escriba que lhes escreve, sempre com amor, dedicação e profundo idealismo.

Roger Responde 102 – Período Transição Planetária

102 – Pergunta (28/11/2011): Boa tarde, Roger. Estou lendo seus livros e estou impressionada com as transformações que estão ocorrendo em meu íntimo após as leituras. Estou acostumada com a literatura espírita e posso dizer que o seu trabalho realmente é revolucionário e definitivamente derrama luz sobre as trevas. As suas mensagens enfatizam muito a nova era e a reencarnação sistemática dos espíritos que estão compromissados com a mudança que ocorrerá na Terra no terceiro milênio, após o período de transição em que estamos vivendo. Segundo as informações, estes espíritos já estão encarnando para começar o seu trabalho desde já, dentro do período de transição. Isso está muito claro. Aí eu penso… E nós? Nós que já estamos aqui há mais tempo (os que já estão nos 40 e além, por exemplo), como ficaremos? Não existe mais tempo pra nós? Esses ensinamentos maravilhosos que chegaram até nós desde o ano 2.000 e que estão abalando nossas estruturas … Já é tarde? Só os que estão chegando agora terão uma chance? Estou confusa com isso…
Ninguém sabe até quando permanecerá na Terra…nascimentos e desencarnações acontecem a cada minuto…aqueles que não ficarão já estão sendo transferidos para o novo planeta… os que estão nascendo mudarão a Terra. Todos terão uma chance? Você pode me esclarecer?

Roger: Obrigado pelo apoio ao nosso trabalho. Ajude-nos a divulgá-lo para que ele tenha um maior alcance. Infelizmente nosso universo de leitores ainda é muito restrito, devido a ser um trabalho independente e sem apoio direto de alguma religião específica. Como tu mesmo afirmaste, são informações importantes que precisam chegar a um número maior de pessoas para que elas tenham a consciência de optar ou não por sua transformação em busca da luz. Entramos na “era” da evolução espiritual consciente. Portanto nossa tarefa reside em mostrar o caminho; trilhá-lo ou não, depende da escolha de cada um.

Sobre a tua preocupação com relação a “chance de manter-se na Terra” da geração que antecede a chegada das crianças ditas “índigos”, não existe problema algum . Nós somos os “trabalhadores da última hora”. Estamos aqui nessa encarnação tendo a nossa última oportunidade de nos colocarmos à direita do Cristo. E isso que é realmente importante. Muitas das crianças que estão nascendo agora também ainda não estão eleitas para viver na terra do terceiro milênio. Estão, também, tendo a sua última oportunidade para conquistarem os valores da alma necessários para viver no novo ciclo de evolução da Terra.

Desde 1975 estão encarnando mais intensamente na Terra espíritos eleitos, mas ainda não são exclusivamente eles que tem nascido. Muitos espíritos endividados ainda estão voltando mesmo nos dias atuais. Por isso ainda vemos crianças demonstrando péssima índole, pois são espíritos ainda distanciados desses valores e provavelmente serão exilados para o mundo de ordem inferior que será a nova escola dos rebeldes, caso não revertam suas tendências inferiores. Da mesma forma, espíritos missionários tem descido à Terra em todas as décadas dos últimos cem anos. O que mudou é que durante a segunda guerra mundial 95% dos que reencarnavam eram espíritos endividados. Agora essa proporção está se invertendo. Na década de 2050 serão 95% de eleitos contra 5% de devedores reencarnando. Esse é o processo gradual de transição da Terra de um mundo de expiações e provas para um mundo em regeneração espiritual, tão apregoado por toda a literatura espiritualista.

E até que por volta do ano 2075 a Terra terá terminado esse período de transição para a Nova Era. A partir dessa data reencarnarão na Terra somente os eleitos. Almas sinceramente engajadas na busca de sua regeneração espiritual e conscientes do real objetivo da vida. Por enquanto, estamos todos no mesmo barco, eleitos e aqueles que ainda buscam o ingresso para a nova era. Por isso afirmo que o que importa é amarmos ao nosso próximo como a nós mesmos e buscarmos termos consciência espiritual. Se nos elegermos para ficarmos na Terra no terceiro milênio, ótimo. Caso contrário, chegaremos no novo mundo que nos servirá de escola já com um importante avanço na conquista dos valores espirituais tão necessários para vencermos nossas imperfeições. E talvez sejamos lá os espíritos maduros que começarão a transformar aquele mundo em um palco de luz para que a obra de Deus atinja seu objetivo em todo o Universo.

Roger Responde 088 – Explicações sobre o encontro de Roger com Jesus narrado no livro A História de um Anjo

088 – Pergunta (22/08/2011): Roger, gostaria de agradecer pelo seu trabalho e dizer-lhe que muito tenho aprendido com ele. Comprei o livro “A História de um Anjo – 1ª edição” no ano 2000 e desde então procuro seguir seus passos através de seus livros e recentemente no site. Gostaria que você me esclarecesse sobre um assunto que já te rendeu aborrecimentos.  Nas leituras que faço procuro perceber o entendimento espiritual dos livros, as mensagens implícitas e não simplesmente o que está escrito. Isso eu aprendi lendo seus livros e os de Ramatis. Algumas coisas que leio eu descarto de imediato, outras eu deixo em “stand by” para futuro entendimento. Reconheço minha ignorância espiritual. A pergunta diz respeito ao seu encontro com Jesus, narrado no cap. XIV do livro “A História de um Anjo.” Desde que li o livro pela primeira vez, (já li várias) esse assunto ficou remoendo em minha mente. Já li o comentário do livro no site e conforme Hermes explicou – “para Jesus nada é impossível”. Você também já explicou que participou daquela reunião no plano espiritual quando ainda estava desencarnado.  Na narração do livro, o Roger do presente foi  levado por Hermes a ver e relembrar a reunião para a confecção do livro no plano material. Como um fato que ocorreu no passado pode se misturar a realidade presente? Como Jesus no passado se dirigiu ao Roger do presente, se o Roger do presente não estava lá naquele momento? Roger, não veja esse meu questionamento como uma dúvida ao seu trabalho, muito pelo contrário, eu admiro seu trabalho inovador e estou tentando entender tudo isso e ver se existe alguma explicação. Talvez na nossa atual imaturidade espiritual, ainda não seja possível entendermos determinadas situações. A melhor explicação que tenho no momento seria de Willian Shakespeare – “existe muito mais entre a terra e o céu do que pode imaginar a nossa vã filosofia”. Qualquer outro comentário que puder me enviar ficarei imensamente grato.

Roger:  Quando iniciamos os trabalhos para a elaboração do livro “A história de um anjo” eu tinha apenas 20 anos. Muitas coisas que ocorriam fugiam a compreensão de minha consciência que ainda estava limitada para entender plenamente o inovador projeto que Hermes desejava realizar através de minha mediunidade. Todos, naquela época, estávamos acostumados com trabalhos mediúnicos onde o médium é apenas uma “caneta viva” do espírito comunicante. Portanto, as projeções mentais que me eram apresentadas durante a elaboração de nosso livro, me pareciam como reflexos de uma projeção astral que estava ocorrendo naquele exato momento. Somente anos depois ficou claro que eu estava vivendo uma regressão de memória para um período anterior a minha reencarnação no ano de 1969. As narrativas astrais, a presença de Jesus e todos os demais fatos relativos a primeira parte do livro (antes da reencarnação de Gabriel) eram rememorações de fatos vividos por mim, em espírito, antes de reencarnar em meados da década de 1950. Por isso fica um pouco difícil de compreender. Eu estava relatando fatos do passado, mas me utilizando do presente para descrevê-los.

A primeira parte do livro, antes da reencarnação de Gabriel, ocorreu na década de 50 do século passado, época em que eu ainda estava no plano espiritual e vivenciei em espírito todos os fatos narrados e, agora, reencarnado, relatei através de processo de regressão de memória, como se eu fosse um repórter. Já a segunda parte foi um relato sobre a possível atuação de Gabriel nos anos futuros de acordo com o plano traçado para a sua encarnação. Estes fatos foram estudados no plano astral, sob a orientação de Hermes e após relatados no livro. Vi o livro no Império do Amor Universal, porque antes de reencarnar já havíamos presenciado aqueles fatos e analisado a futura missão de Gabriel e dos “transformadores para a Nova Era”. Logo o projeto já estava pronto, só faltava materializarmos no mundo físico.

Roger Responde 044 – O Universalismo Crístico e seu caráter coletivo, sem líderes e gurus.

044– Pergunta (18/10/2010): Em função da sua resposta à pergunta de nº 30, pergunto: você afirma, com base no alerta dado por Hermes, “não devemos esperar que algum espírito iluminado realize um trabalho especial e indiscutível”. Esse alerta não se choca com toda a ótica do seu livro “A História de um Anjo”, onde Gabriel se apresenta, justamente, como esse ser especial, que vem à Terra com o propósito de reunir todas as religiões cristãs e, assim, difundir todo o conceito do Universalismo Crístico?

Roger: A tua colocação está correta. Nos livros “A história de um anjo” e “Universalismo Crístico” centralizamos a ação na figura de um ou mais personagens de destaque para facilitar a compreensão dessa missão que, na verdade, cabe a todos aqueles que despertarem para a consciência espiritual do terceiro milênio. É o fim da era dos gurus e líderes espirituais infalíveis. Cada um deve fazer a sua parte e a ninguém deve ser dado o poder da palavra absoluta e infalível. A construção do Universalismo Crístico deve ser feita através do debate sadio e sensato, sem melindres. Ninguém pode ser arvorar como dono infalível da verdade. Corroborarmos essa atitude é voltarmos à época em que se construíam filosofias espiritualistas a partir da percepção de pessoas tão limitadas quanto nós, mas que se vestiam de uma aura mística e absoluta para impor suas ideias, geralmente distorcendo a mensagem cristalina dos grandes intérpretes crísticos da Terra.

Hermes afirmou no posfácio do livro “A história de um anjo” que esperava que a figura simbólica de Gabriel servisse como um “detonador psíquico” com o objetivo de despertar os encarnados sobre as transformações necessárias em suas almas para atender as mudanças de consciência previstas para o terceiro milênio. Que todos nós nos inspiremos em personagens como Gabriel e Rafael para fazermos nossa parte e, no futuro, talvez eles estejam lado a lado conosco em nome desse ideal, sem, no entanto, nos preocuparmos em estarmos trabalhando junto a figuras tão representativas, até mesmo porque nosso empenho e dedicação se assemelharão aos deles, tornando-nos verdadeiramente iguais, através da cristalina compreensão da mensagem simbolizada por eles nos livros citados acima.

No Universalismo Crístico não existem generais e soldados. A hierarquia absolutamente não existe. Nele, somos todos irmãos, com igual voz nos debates e estudos, contudo precisamos realizar uma verdadeira reflexão interna e sinceros estudos para estarmos à altura da seriedade necessária para a instigante busca proposta por essa abrangente filosofia. Como diria Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo!”, e tudo mais te será revelado.