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Vibração Coletiva (04.05.2016) – A missão da Maternidade

A missão da Maternidade

Amados irmãos, no próximo domingo, dia 07 de maio, nossa sociedade celebrará o dia das Mães, período festejado e esperado por grande parte das famílias terrenas. Momento no qual dedicamos parte de nosso dia para homenagearmos e demonstrarmos nosso carinho e gratidão por nossas queridas mães, que aceitaram como missão receber-nos como seus filhos. Propomos para que nessa Vibração Coletiva reflitamos acerca da sublime tarefa da maternidade, e da grandeza, da responsabilidade e da importância em exercer com maestria a missão destinada a todas as mães, através dos desígnios de Nosso Amado Senhor.

 A partir de uma maior compreensão a cerca da Vida Maior, provinda da confiança na reencarnação e da certeza de que aqui nos encontramos momentaneamente, com missões individuais que assumimos em um momento pretérito, torna-se claro, do ponto de vista espiritual, o papel a ser desempenhado pelas mulheres através da maternidade. Ressaltamos neste momento, que quando nos referimos a maternidade, englobamos aqui não somente os laços de sangue, mas também, os laços de afeto daquelas mães que possuem filhos de coração.

 Através da vontade de Nosso Amado Pai, que deseja ver todos os Seus filhos ascendendo em Sua direção, permite que através da maternidade, se possa dar continuidade à vida, contribuindo assim com a construção e com a evolução da humanidade. Para tanto, Deus ofereceu à mulher o dom de gerar um novo ser, pondo no coração de cada mãe a sagrada essência da vida e da forma do amor mais puro que o homem, em seu estágio evolutivo, pode compreender.

 O ato de ser mãe é uma das mais belas e responsáveis tarefas que o espírito pode desempenhar enquanto encarnado, aos olhos do Pai. Todo o planejamento é realizado muito antes da vinda de um novo ser, e a partir dos laços de sangue, unem-se novamente espíritos há muito conhecidos, amores ou desafetos, para uma nova oportunidade de reconciliação, aprendizagem e crescimento mútuo.

 A elevada missão da maternidade permite, portanto, o reencontro, possibilitando que a mãe, através do amor incondicional por seu filho, ofereça-o o melhor de si para a sua evolução. Porém, a tarefa é árdua, e necessita de muito amor e sabedoria, assim como tantos outros predicados, tais como a dedicação, a renúncia e o altruísmo, que permitirão com que a missão das mães conclua-se com louvor.

 Aqui nos remetemos também aos deveres da mãe para com o filho. Deve ela exercer o papel de mestra, orientando-lhe o melhor caminho, compreendendo suas dificuldades, aceitando suas limitações, permitindo-lhe tomar suas decisões, respeitando seu livre arbítrio, e sendo amorosa, porém rigorosa para com a educação moral de seu filho.

 Temos na educação a principal tarefa das mães, assim como também dos pais, ou dos responsáveis pelos seres que deles dependem para desenvolver-se. A maior missão destes é o de formar com dignidade seus filhos, apresentando-lhes, desde a mais tenra idade, os valores espirituais e morais, que no futuro, os auxiliarão a conquistar uma conduta honrosa e respeitável.

 Que possamos então, emanar energias salutares de amor e compaixão por todas as mãezinhas que cumprem com abnegação a tarefa de conduzir um ser para o caminho da luz. Mentalizemos agora, mesmo que falte-nos a lembrança devido ao véu do esquecimento, as inúmeras mães que nos acolheram em seus braços, nas diversas encarnações pelas quais já vivenciamos, e a elas dediquemos toda a nossa gratidão. Por fim, dissipemos por nosso amado planeta a luz da consciência, que ela possa visitar cada casa, e o coração de todas as mães e de todas as famílias que possuem a missão de encaminhar nossas crianças e jovens, para juntos formarmos um mundo consciente e de elevados valores morais e espirituais!

 Paz e luz a todos!

Notícia da Semana – Aos 14 anos, menina síria se dedica a estudar e educar refugiados na Jordânia: ‘Não há obstáculo’

meninasiria

 

Muitas vezes, no conforto de nossas casas, não percebemos como algumas coisas tão simples e essenciais para nós são encaradas como verdadeiros sonhos, oportunidades quase únicas para quem enfrenta uma realidade muito mais difícil que a nossa. Na Jordânia, uma menina síria de 14 anos se dedica a estudar e também a educar os integrantes do acampamento de refugiados Azraq, no meio do deserto.

Na rotina de Muzon al-Meliha, logo às 10 da manhã ela não tem tempo para pensar nas coisas que perdeu pelo caminho e segue para as suas aulas de inglês e informática. E o fato de viver em uma pequena vila improvisada no árido jordaniano não é motivo para desanimar, não.

A família de Muzon deixou a Síria em 2013 devido aos conflitos civis no país. Atualmente, há um mês, quando tiveram a oportunidade de ir embora do acampamento, a sua tia foi quem a ajudou a convencer todos a deixar a menina ficar no local e continuar os seus estudos.

“Nós deveríamos ter a chance de estudar em qualquer lugar, a qualquer hora”, diz a garota. “Eu não considero o acampamento um obstáculo. Quando eu vim para a Jordânia, achei que não continuaria meus estudos. Mas ir à escola aqui é o que mantém as minhas esperanças.”

A garota conta a respeito das tradições de onde ela vem e como elas afetam negativamente o futuro das mulheres. “Mesmo que algumas meninas queiram estudar, as suas famílias preferem que elas se casem. Aqui, no acampamento, cada vez mais famílias casam as suas filhas. Acham que isso assegura um futuro para elas mais do que a educação.”

“Se você se casa e não tem educação ou conhecimento, você nunca vai conseguir resolver os problemas, ajudar a si mesma ou a seus filhos. Sinceramente, eu coloquei isso [estudar] como o meu objetivo na vida.”

A perseverança da menina rendeu até uma alcunha da qual ela gosta muito: “Malala da Síria”, em referência à paquistanesa Malala Yousafzai, vencedora do Nobel da Paz. As duas inclusive se encontraram em Azraq e trocaram figurinhas recentemente.

“Quando as pessoas me chamam de Malala, eu sinto que eu estou realizando um trabalho importante e que as pessoas acreditam nele. Ela me ensinou que, independente dos obstáculos que enfrentamos na vida, podemos passar por eles”, acrescenta. “Malala não ficou em silêncio e levantou a sua voz pelos seus direitos.”

Sem perder em momento algum o olhar profundo e determinado, ela fala como se a sua jornada estivesse apenas começando. “Mesmo sabendo que sou jovem, eu sei que posso fazer mais do que estou fazendo aqui no acampamento. Não só aqui, como no mundo todo. Educação é tudo na vida, e tendo educação você entende porque ela é tão importante. Nós temos esperança, nós vamos construir uma Síria muito melhor do que ela era”, encerra.

Acesse a notícia no link: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/super-incr%C3%ADvel/menina-s%C3%ADria-se-dedica-a-estudar-e-educar-refugiados-na-jord%C3%A2nia—n%C3%A3o-h%C3%A1-obst%C3%A1culo-132515964.html?linkId=19082106


Reflexão

A educação é a base da sociedade. Para que se tenha mudanças para um mundo melhor, devemos prestar atenção na educação de nossos jovens. Educação não é apenas frequentar a escola e fazer os deveres de casa, vai muito além disso. Um povo educado é um povo que tem consciência de seus direitos e deveres. É pela educação que aprendemos a nos preparar para a vida e, por meio dela, garantimos o nosso desenvolvimento social, econômico e cultural. Devemos lutar para que os nossos governantes olhem mais para esse aspecto tão importante, porém, esquecido por muitos deles.

Paz e Luz!

Roger Responde 192 – A criação de um “Centro Educacional Universalista Crístico”

192 – Pergunta (19/08/2013): Roger, ultimamente tenho vivido ainda mais intensamente meus inúmeros questionamentos e reformas interiores. Um tanto doloroso esse tal de “quebrar-paradigmas”, contudo, extremamente libertador. Em uma releitura do livro “A Nova Era”, meditei muito sobre as questões a respeito da educação no terceiro milênio. Não conheço muito sobre o que anda sendo feito pela alta espiritualidade, para a reforma da educação tradicional, contudo, fiquei bastante exaltado neste quesito, e meu coração se ‘acalorou’ no sentido filosófico do termo, e senti uma ligação com algo neste sentido. Muitas ideias rapidamente transbordaram pela minha mente, entre elas, a da criação de um “Centro Educacional Universalista Crístico”, como assim?! Totalmente diferente das escolas adventistas, católicas e etc, voltadas à educação religiosa bitolada e tradicional. Por que não, uma com enfoque no desenvolvimento cultural e filosófico dos alunos, utilizando nova didática, com ensino científico libertador, ensinando ao mesmo tempo que incentiva os alunos a não estarem presos aos limites da ciência conhecida hoje, ao mesmo tempo, fornecendo bases espirituais transcendentais para que esses jovens tenham ainda mais ferramentas para melhorar nosso mundo. Não diria que isso é semear o futuro, mas pelo menos, arar a terra para nossos jovens escolhidos. Me sinto muito feliz com toda obra de bem coletivo que realizo, pois, sou prático, não gosto de esperar as coisas acontecerem e viver apenas do teórico, esperar que um profeta surja e nos guie. O evangelho já é um guia, a reforma íntima nos conduz a evolução, e a caridade e a sabedoria aram e semeiam o futuro. Posso ser um sonhador hoje, mas um realizador amanhã! Eu gostaria, meu irmão, dentro deste contexto, de saber se essas ideias também vem sendo semeadas na mente de outros companheiros crísticos? E se existem projetos por você e Hermes para algo assim também?

Roger: Justamente em nosso livro mais recente, “Universalismo Crístico Avançado”, abordamos em diversos momentos as ações necessárias para construirmos um modelo educacional mais consciente e libertador, conforme exposto em tua pergunta. Nos capítulos 2, 11, 14 e 15 falamos intensamente sobre isto. Vemos que diversas pessoas já estão pensando segundo este mesmo modelo. Certamente, inspirados pela Alta Espiritualidade, que sabe da importância de mudarmos o mundo através de modelos educacionais modernos e focados no desenvolvimento da consciência, ou seja, libertos de dogmas e do bitolamento que são tão comuns nas escolas, tanto de hoje como do passado. A sociedade de hoje, bitolada e imatura, é fruto direto do modelo educacional que recebe, onde os alunos não são ensinados a pensar e a cultivar valores crísticos, como o amor e a fraternidade entre os homens. Os jovens não são ensinados a pensar e ter consciência de seu “espaço” no mundo. A escola ensina a técnica profissional, mas ela não forma valorosos e dignos seres humanos. Os valores foram absolutamente colocados de lado. O resultado disso são jovens insensíveis e egoístas, que pensam somente em atender os seus interesses imediatistas. Apesar de muitos pais não aceitarem encarar esta verdade.

Nosso último livro fala exatamente o que tu cita, já no capítulo 2, quando afirma: “Nós deveríamos estimular nos jovens o saudável hábito de filosofar, em vez de apenas ensinarmos cultura religiosa, ainda que ela também seja importante para a formação humana, pois passamos a conhecer a história de nosso mundo, das civilizações e de suas crenças. Hoje em dia, os homens parecem robôs, que são facilmente dominados por instrumentos de manipulação de massas. Tudo porque a filosofia, o ato de pensar e chegar a uma conclusão por reflexões próprias, foi completamente abandonado no modelo educacional vigente.”

A função do livro “Universalismo Crístico Avançado”, e do UC como um todo, é exatamente despertar as pessoas conscientes para que juntos possamos agir, dentro de nossas possibilidades e vocações, para mudar esse modelo de formação de nossas crianças. Se desejamos uma nova geração voltada para o Bem e focada na evolução humana e espiritual, precisamos agir rápido. Senão teremos em um futuro próximo algo pior do que boa parte dos jovens atuais que são egoístas, individualistas, fascinados por jogos de vídeo games violentos e que acham que música “funk” é arte. A Nova Era para tornar-se realidade precisa também de nossa ação determinada. Para as mudanças ocorrerem, precisamos “descruzar os braços” e partir para a ação.

Roger Responde 149 – Como os pais devem abordar e direcionar as más inclinações que as crianças possam apresentar e que podem levá-las a comportamentos prejudiciais no futuro?

149 – Pergunta (22/10/2012): No livro “A Nova Era”, capítulo 13, Hermes responde a duas perguntas falando sobre o comportamento dos pais da nova era. Segundo o mentor, os pais, para proverem uma boa educação aos seus filhos, devem orientar e amar e não somente suprir caprichos infantis sem direcionamento e discernimento. Dentro dessa linha filosófica da nova Era e do Universalismo Crístico, de que forma os pais devem abordar e direcionar as más inclinações que as crianças possam apresentar e que podem levá-las a comportamentos prejudiciais no futuro?

Roger: No capítulo 14 do novo livro “Universalismo Crístico Avançado”, que é um dos capítulos mais importantes deste livro, aprofundamos alguns conceitos importantes sobre a educação do futuro. Mais para o final deste capítulo, Hermes disserta sobre a importância de estimular e valorizar nas crianças a perseverança e o cultivo de bons valores. Abaixo reproduzimos alguns importantes pontos deste capítulo, que atendem muito bem a questão levantada nesta pergunta.

É fundamental desenvolvermos um modelo educacional que estimule em nossas crianças os bons valores e a perseverança para atingir metas, evitando que se tornem adultos levianos e preguiçosos. É comum vermos pais e educadores elogiando as crianças somente com base em parâmetros superficiais, como a vaidade e o culto ao ego, enaltecendo a sua beleza e esperteza. O mais indicado é estimulá-las com base em seus bons valores e persistência para atingir objetivos. Devemos tecer comentários elogiosos sobre os seus esforços para vencerem a si mesmas, conquistando metas graças ao seu espírito de equipe, solidariedade, generosidade, cultivo de bons valores, princípios e ética.

As crianças do terceiro milênio precisam ser estimuladas a serem solidárias, éticas, responsáveis, humanitárias, perseverantes e idealistas, ou seja, a valorizarem sentimentos e valores nobres. Elas precisam ser incentivadas a tentar sempre, mesmo que não atinjam o objetivo. O esforço deve ser recompensado, quer obtenham êxito ou não. Essa é a regra divina!

Não são apenas as pessoas boas que são reconhecidas no Céu, mas, também, aquelas que erram, mas se “esforçam sinceramente” na luta para tornarem-se melhores. O Céu não é exclusividade dos anjos. Ele também é o lar dos trabalhadores esforçados e sinceros que buscam a Luz de Deus, apesar de suas limitações evolutivas.

As crianças estimuladas a serem dedicadas jamais terão medo de tentar, pois mesmo que não consigam atingir o objetivo, o seu esforço será reconhecido e elogiado. Já aquelas que são chamadas de espertas e inteligentes, rejeitarão os novos desafios com medo de perderem o status de “criança prodígio”. E isso refletirá em sua personalidade quando forem adultas. Os pais e educadores devem perceber isso e ensinar e estimular nas crianças o que realmente importa. Não se consegue formar homens e mulheres valorosos por meio de elogios fúteis, focados no ego de cada um. É preciso incentivá-los a comportamentos e valores nobres.

Homens e mulheres com personalidade forte e saudável são forjados a partir de bons valores e por meio de seus esforços em superar as adversidades da vida. São como árvores frondosas, bem enraizadas, que os ventos fortes e as tempestades da vida não conseguem derrubar. Ao mesmo tempo, tornam-se flexíveis como os bambus, que se vergam para adaptarem-se à vida, sem jamais quebrarem.

Roger Responde 148 – Como preparar e educar as crianças para a Nova Era?

148 – Pergunta (15/10/2012): Poderia nos falar sobre a mudança de mentalidade no que diz respeito à importância exclusiva que damos à inteligência cognitiva, em detrimento a outras formas de inteligência, como a capacidade relacional ou inteligência emocional, e as artes? A lógica faz-me crer que na Era do Mentalismo, as pessoas estarão mais inclinadas ao desenvolvimento de toda sorte de inteligência, certo? Vejo almas que muito se desenvolveram no campo das artes, por exemplo, renascendo nos últimos anos de modo a despertar essa consciência nas pessoas e mesmo de lhes abrir os olhos para questões de espiritualidade, que de fato está em tudo. É o caso da jovem Akiane. Como essa mudança se dará? Serão esses espíritos, as crianças da Nova Era, os responsáveis por essa mudança em nossos mundos mentais? Qual será o melhor modelo pedagógico para adaptarmos as crianças da nova era com relação aos valores morais e espirituais, tão esquecidos na sociedade atual? De que forma vocês acreditam que esse novo modelo será implementado nas escolas? Será somente após a reencarnação sistemáticas dos novos eleitos?

Roger: Esta pergunta é muito interessante. A inteligência cognitiva é aquela mais prática, com conceitos lógicos e palpáveis, que baseia-se na manipulação de informações de forma eficiente. Ela foi fundamental para o desenvolvimento tecnológico da humanidade, permitindo-nos uma vida de maior conforto, ampliando os conceitos de civilidade. No entanto, não podemos esquecer que o homem voltado somente para o conhecimento técnico termina por atrofiar o lado espiritual e humano, prejudicando a sua harmonia e seu desenvolvimento integral. Boa parte das crises de stress, depressão e até mesmo suicídio tem por origem o excessivo enfoque da humanidade atual na valorização da inteligência cognitiva, em detrimento da emocional.

O resultado disso se reflete diretamente nas atitudes extremas de adolescentes que metralham escolas e cinemas por sofrerem distúrbio nessa inteligência que poderíamos considerar como sendo de natureza espiritual, que é voltada para a sensibilidade, e menos para a técnica e a racionalidade. O excesso de frieza e valorização exclusiva da inteligência cognitiva dos pais e da escola, levam alguns alunos ditos exemplares a terem esse tipo de comportamento. O problema não está em videogames e filmes violentos, mas sim no limitado (ou inexistente) desenvolvimento da inteligência emocional de nossas crianças e adolescentes. Algumas vezes são gênios no conhecimento cognitivo, mas incapazes no campo da inteligência emocional.

Na Nova Era, surgirão cada vez mais crianças com esses atributos da inteligência emocional naturalmente desenvolvidos, como é o caso da menina Akiane, que já se tornou um sinônimo de “criança Índigo” de sucesso, demonstrando elevado desenvolvimento nas inteligências ditas artísticas, relacionais e emocionais. E sem dúvida deve ter uma inteligência cognitiva brilhante também.

Logo, para atingirmos a plenitude e nossas crianças se tornarem adultos felizes e de sucesso, não basta apenas manipular informações técnicas de forma eficiente. O homem feliz, equilibrado e que possui desenvolvimento intelectual deve, também, desenvolver plenamente a sua capacidade relacional, aprendendo a conviver de forma crística com os seus semelhantes, primando pela defesa dos bons valores e do desenvolvimento conjunto da família universal. Em breve chegará o fim a Era da competitividade egoística para dar espaço ao desenvolvimento conjunto colaborativo. O homem compreenderá que somos todos partes de um Todo e só poderemos ser verdadeiramente felizes quando todos tiverem os mesmos direitos e possibilidades de também serem felizes!

Assim como respondemos em pergunta anterior, o modelo pedagógico a ser desenvolvido para atender a essa visão de formar o homem integral (alma e corpo), através da inteligência cognitiva associada a inteligência emocional, deverá ser pensado pelos educadores com o objetivo de transformar as nossas crianças e adolescente em algo mais do que apenas robôs que decoram o conteúdo pedagógico sem pensar, sem integrar o conhecimento filosoficamente às suas vidas. Se queremos uma geração futura com melhores valores humanos e espirituais, precisamos educá-las através de um eficiente modelo de desenvolvimento de inteligência emocional aliado ao conhecimento cognitivo.

Roger Responde 126 – Dificuldade dos educadores para despertar os jovens

126 – Pergunta (14/05/2012): Olá Roger! Sou professora numa Escola Pública do Estado de São Paulo e muitas vezes fico pensando como despertar nos adolescentes o interesse para uma aprendizagem significativa. As deficiências são tantas que às vezes torna-se muito difícil. Como uma educadora pode contribuir para a evolução destes jovens? Eu tento fazer o possível para despertá-los para o estudo mas confesso que poucos se dedicam. A prova são estes índices baixos que vemos nas avaliações! O que fazer?

Roger: Oi querida amiga, essa é uma das nossas principais preocupações também. No novo livro “Universalismo Crístico Avançado” que será lançado em setembro desse ano, abordamos o tema com profundidade, dedicando a ele um capítulo exclusivo e diversas outras reflexões durante todo o livro.

Um dos principais pontos abordados diz respeito a estimularmos nos jovens o saudável hábito de filosofar, ao invés de apenas ensinarmos o conteúdo tradicional de forma mecânica, que é importante para a formação humana. Hoje em dia os homens parecem robôs, que são facilmente manipulados por instrumentos de manipulação de massas. Tudo porque a filosofia, o ato de pensar e chegar a conclusão por suas próprias reflexões, foi completamente abandonada do modelo educacional vigente. As escolas precisam resgatar o modelo educacional filosófico e reflexivo. Hoje em dia os alunos apenas decoram as matérias, sem “integrar o conhecimento”. Eles não compreendem o significado daquele saber para o seu desenvolvimento humano e espiritual. Muitos nem lembram mais o que estudaram no ano seguinte, tornando-se adultos sem opinião própria e sem capacidade de conceber reflexões que poderiam ajudar muito em suas profissões e vidas.

Outro ponto que abordamos é que a educação familiar e a escolar são os alicerces máximos da boa formação do homem. A criança que recebe uma educação positiva e com bons valores, através dessas duas estruturas, tornar-se-á um adulto de sucesso e feliz. Precisamos preparar o terreno para as novas gerações que se sintonizarão naturalmente com a luz. Precisamos educá-las desde cedo para que vejam o caminho de paz e amor que devem seguir. Uma revolução na educação precisa ser iniciada. Esse é um dos principais papéis que o Universalismo Crístico defenderá quando estiver plenamente estruturado por todo o pais. As novas gerações, de boa índole, se bem formadas desde a infância, estabelecerão na Terra a Nova Era.

Se nós desejamos perpetuar na Terra um elevado padrão de vida e desenvolvimento humano e espiritual, tornando os homens conscientes, livres e pacíficos, esse caminho encontra-se, sem dúvida alguma, na educação através de efetivos modelos de conscientização e despertar. Ensinar os nossos filhos a pensarem e lhes oferecer conhecimento é a melhor herança que poderíamos dar a eles e ao mundo como um todo. Os pais e educadores devem perceber isso e ensinar e estimular nas crianças o que realmente importa. Não se consegue formar homens e mulheres valorosos por meio de elogios fúteis, focados no ego de cada um. Para isso é preciso incentivá-los a comportamentos e valores dignos.

Infelizmente esse espaço é muito pequeno para abordar com profundidade um tema tão importante. Mas logo logo, o livro “Universalismo Crístico Avançado” estará disponível para todos com dezenas de páginas a respeito desse tema.