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Notícia da Semana – Papa convida 2 mil moradores de rua, refugiados e ciganos ao circo

O Papa Francisco convidou na quinta-feira (14/01) ao circo de Roma dois mil moradores de rua, refugiados, grupo de presos e uma multidão de crianças ciganas a uma tarde dedicada à arte e à magia do circo.

O convite papal ao Ronny Roller Circus foi feito através da Esmolaria Apostólica do Vaticano, que organizou o traslado dos convidados do pontífice, que estiveram acompanhados de voluntários e equipes de médicos e enfermeiros.

“Isto faz bem à alma. Precisamos de beleza”, afirmou Francisco no ano passado, ao receber em uma audiência especial os artistas de circo.

A tarde de circo deveria servir como um “alívio aos nossos irmãos mais pobres para que possam superar as provas e dificuldades da vida que com frequência nos parecem insuperáveis”, explicou, em um comunicado, a entidade vaticana encarregada das obras de caridade do papa.

Um serviço médico móvel foi instalado em frente à enorme tenda para atender consultas e um lanche foi oferecido ao final do espetáculo.

Segundo o site Vatican Insider, a frota de ônibus da Santa Sé, usados normalmente para transportar os prelados, foi usada para levar os espectadores.

Foi uma grande emoção para nós”, confessou a dona do circo, Daniela Vassallo, à Rádio Vaticano, após lembrar que, como os indigentes, a gente do circo também costuma ser marginalizada pela sociedade.

“Sabemos que são pessoas às quais podemos falar, que recebem a mensagem. Entram hesitantes e vão embora com um sorriso” comentou.

Link da notícia: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/01/papa-convida-2-mil-moradores-de-rua-refugiados-e-ciganos-ao-circo.html


Reflexão

A grande mudança está dentro de cada um de nós. Ao sermos melhores conosco, automaticamente, atingiremos as pessoas que nos cercam e assim, somando esforços, somos capaz de promover grandes transformações. Muitas vezes uma pequena ação, para muitos sem importância, representa um grande feito. Ao seu lado pode haver uma pessoa que precise apenas de um sorriso, uma palavra, um gesto simples como o representado nessa notícia, para encorajar-se a dar os primeiros passos em busca da sua transformação. Aquele que reconhece seus pontos conflitantes, está no caminho para entender o significado de amar seu próximo como a si mesmo.

Paz de Luz a todos!

 

Notícia da Semana – Um lugar para recomeçar. Como um milionário egípcio quer ajudar os refugiados sírios

naguib

 

A crise dos refugiados sírios tem sido notícia no mundo todo.

Fugindo da guerra que dura mais de quatro anos na Síria, as pessoas daquele país tem procurado abrigo em países europeus (e alguns até no Brasil).

Como se não bastasse todo o sofrimento, mais de 2.300 sírios morreram na tentativa de encontrar um novo país para se abrigar, muitos deles afogados no mar.

A história do menino Aylan, encontrado morto numa praia da Turquia comoveu a todos. Somente o pai do menino sobreviveu.

Tocado por essa tragédia, o magnata egípcio das comunicações Naguib Sawiris teve uma ideia ousada e inusitada: comprar uma ilha, na Grécia ou na Itália, e povoá-la com refugiados, que trabalhariam na construção da infraestrutura do lugar, podendo viver lá ou retornar a seu país de origem, se assim quisessem.

A ideia de Naguib é que a ilha se torne um novo país para acolher os refugiados de guerra. Para ele, os refugiados tem sido tratados “como gado” e é hora de tratá-los como humanos que são.

O magnata reconhece as dificuldades de se realizar um projeto tão ambicioso, como convencer as autoridades gregas ou italianas a vender uma ilha e todos os detalhes jurídicos que virão com essa venda.

As negociações com a Grécia já avançaram, segundo o portal G1, e Naguib tenta comprar não uma, mas duas ilhas para acolher os refugiados. Ele calcula gastar entre 37 e 373 milhões de dólares na compra desses territórios.

Ele ainda espera conseguir cooperação da ONU para realizar seu projeto.

Seria um alento para milhares de sírios fugindo da violência da guerra em seu país. Trabalhar para manter seu abrigo e ter um lugar seguro para se abrigar pode parecer um sonho ousado, mas com disposição e investimento, isso pode ser possível.

E Naguib Sawiris parece ter todos os elementos para conseguir seu intento com folga!

Acesse a notícia no link: http://awebic.com/democracia/um-lugar-para-recomecar-como-este-milionario-egipcio-quer-ajudar-os-refugiados-sirios/


Reflexão

Hoje temos uma proposta milionária, capaz de mudar e melhorar a vida de milhares de pessoas refugiadas. Se uma pessoa está tentando fazer isso, imaginem milhares de pessoas, com recursos ou apenas boa vontade. A riqueza é um empréstimo de Deus, não levamos nada da matéria, mas sim as nossas virtudes. Foquemos mais no SER e menos no TER.

Paz e Luz a todos!

Notícia da Semana – Aos 14 anos, menina síria se dedica a estudar e educar refugiados na Jordânia: ‘Não há obstáculo’

meninasiria

 

Muitas vezes, no conforto de nossas casas, não percebemos como algumas coisas tão simples e essenciais para nós são encaradas como verdadeiros sonhos, oportunidades quase únicas para quem enfrenta uma realidade muito mais difícil que a nossa. Na Jordânia, uma menina síria de 14 anos se dedica a estudar e também a educar os integrantes do acampamento de refugiados Azraq, no meio do deserto.

Na rotina de Muzon al-Meliha, logo às 10 da manhã ela não tem tempo para pensar nas coisas que perdeu pelo caminho e segue para as suas aulas de inglês e informática. E o fato de viver em uma pequena vila improvisada no árido jordaniano não é motivo para desanimar, não.

A família de Muzon deixou a Síria em 2013 devido aos conflitos civis no país. Atualmente, há um mês, quando tiveram a oportunidade de ir embora do acampamento, a sua tia foi quem a ajudou a convencer todos a deixar a menina ficar no local e continuar os seus estudos.

“Nós deveríamos ter a chance de estudar em qualquer lugar, a qualquer hora”, diz a garota. “Eu não considero o acampamento um obstáculo. Quando eu vim para a Jordânia, achei que não continuaria meus estudos. Mas ir à escola aqui é o que mantém as minhas esperanças.”

A garota conta a respeito das tradições de onde ela vem e como elas afetam negativamente o futuro das mulheres. “Mesmo que algumas meninas queiram estudar, as suas famílias preferem que elas se casem. Aqui, no acampamento, cada vez mais famílias casam as suas filhas. Acham que isso assegura um futuro para elas mais do que a educação.”

“Se você se casa e não tem educação ou conhecimento, você nunca vai conseguir resolver os problemas, ajudar a si mesma ou a seus filhos. Sinceramente, eu coloquei isso [estudar] como o meu objetivo na vida.”

A perseverança da menina rendeu até uma alcunha da qual ela gosta muito: “Malala da Síria”, em referência à paquistanesa Malala Yousafzai, vencedora do Nobel da Paz. As duas inclusive se encontraram em Azraq e trocaram figurinhas recentemente.

“Quando as pessoas me chamam de Malala, eu sinto que eu estou realizando um trabalho importante e que as pessoas acreditam nele. Ela me ensinou que, independente dos obstáculos que enfrentamos na vida, podemos passar por eles”, acrescenta. “Malala não ficou em silêncio e levantou a sua voz pelos seus direitos.”

Sem perder em momento algum o olhar profundo e determinado, ela fala como se a sua jornada estivesse apenas começando. “Mesmo sabendo que sou jovem, eu sei que posso fazer mais do que estou fazendo aqui no acampamento. Não só aqui, como no mundo todo. Educação é tudo na vida, e tendo educação você entende porque ela é tão importante. Nós temos esperança, nós vamos construir uma Síria muito melhor do que ela era”, encerra.

Acesse a notícia no link: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/super-incr%C3%ADvel/menina-s%C3%ADria-se-dedica-a-estudar-e-educar-refugiados-na-jord%C3%A2nia—n%C3%A3o-h%C3%A1-obst%C3%A1culo-132515964.html?linkId=19082106


Reflexão

A educação é a base da sociedade. Para que se tenha mudanças para um mundo melhor, devemos prestar atenção na educação de nossos jovens. Educação não é apenas frequentar a escola e fazer os deveres de casa, vai muito além disso. Um povo educado é um povo que tem consciência de seus direitos e deveres. É pela educação que aprendemos a nos preparar para a vida e, por meio dela, garantimos o nosso desenvolvimento social, econômico e cultural. Devemos lutar para que os nossos governantes olhem mais para esse aspecto tão importante, porém, esquecido por muitos deles.

Paz e Luz!