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Vibração Coletiva (19/09/2018) – Evolução Moral

Evolução Moral

Queridos irmãos de caminhada, convidamos a todos nessa semana a vibrarmos pela evolução moral. Concentremos nossos pensamentos em tudo o que podemos melhorar para que nos tornemos seres melhores e mais conscientes.

Para que o nosso período de transformação inicie, é necessário que nos esforcemos para controlar o nosso lado animalesco.  A nossa transmutação para seres mais puros e mais conscientes é lenta e progressiva, não conseguiremos nos libertar de nossas más tendências de uma hora para outra. Será necessário eleger alguns pontos que temos que melhorar para que possamos constantemente vigiar. Isso não quer dizer que não iremos mais errar, mas quando vigiamos, começamos a entender o que nos faz reagir mal em determinadas situações, fazendo com que aprendamos a cortar o mal pela raiz.

É lamentável enxergar que nossa sociedade se desenvolve cada vez mais rápido no campo da ciência, em oposição a uma moral que pouco se eleva. Desde as épocas mais remotas de nossa sociedade, os combustíveis que mais moveram as instituições que “pregam” a boa conduta, infelizmente, foram a ganância e o poder. Paremos de colocar em evidência e enxergar como modelo de boa conduta aqueles que possuem um bom discurso, valorizemos as pessoas que estão ao nosso lado, dia-a-dia nos dedicando amor e carinho e demonstrando pelas atitudes que são pessoas de bem. Todos nós temos defeitos e pontos a melhorar, mas eles só são visíveis na convivência diária.

Comecemos a voltar o nosso olhar para as qualidades das pessoas que convivem com nós e prestemos mais atenção em nossos próprios defeitos, aos quais podemos lapidar. Essa mudança se dará somente através do autoconhecimento, não adiantará ouvirmos que temos que ser mais pacientes, se não entendemos quais os motivos que nos deixam com raiva, por exemplo. Não podemos simplesmente tentar maquiar nossa má conduta, enquanto nossas mentes continuam poluídas de maus pensamentos, precisamos entender o que acontece com a gente mesmo.

Não podemos, simplesmente, nos deixar levar pelas más tendências.  Sempre há uma forma de conquistar nossos objetivos do lado material, sem nos afastar de nosso lado espiritual, somos seres unos e não pode haver essa separação. Se insistirmos em separar o lado espiritual do material, sempre haverá sofrimento. A realidade é uma só, basta que saibamos adaptar a nossa vida cotidiana ao contexto espiritual, absorver e cumprir os ensinamentos que recebermos de forma que isso seja uma atitude natural em nós e não algo forçado.

Não é necessário frequentar uma casa espiritualista para que façamos a caridade e nos tornemos pessoas melhores. Essa visão fechada fez com que as pessoas se tornassem seres maravilhosos e pacientes, mas somente dentro dos templos voltados para isso, sendo que no retorno para casa, já começam a demonstrar atitudes que mostram claramente a indiferença com a dor alheia. Não adianta assumirmos papéis, precisamos ser ao invés de representar.

 A mudança deve ocorrer porque queremos, porque sentimos a necessidade de sermos seres melhores, mais amáveis, mais carinhosos com as pessoas e mais cuidadosos com o meio que nos cerca e não somente porque alguém, algum dia disse que esse seria o caminho da salvação. Chegamos em um ponto em que já temos consciência o suficiente para conseguirmos andar com as nossas próprias pernas.

O tempo mudou, a sociedade mudou, é necessário que as nossas consciências também mudem. É chegada a hora de começar a utilizar as ferramentas que já possuímos para construirmos as nossas próprias fórmulas, de acordo com as nossas necessidades. O que funciona para um não funciona para outro, pois cada um possui um nível de consciência diferente. Não existe certo e errado, existe o que nos faz bem e o que nos faz mal. Precisamos nos conhecer melhor para entender quais são os nossos reais gostos e desejos, para que possamos nos libertar de padrões traçados a milhões de anos e que insistimos em continuar seguindo, mesmo sem ter resultado.

Vibremos pelo bem comum, para que consigamos respeitar as escolhas das outras pessoas, mesmo que achemos que aquela direção não é a correta. Lembremos que tudo isso é momentâneo, essa vida é momentânea, assim como o estado em que nos encontramos hoje. Precisamos respeitar o tempo de cada um, nada é por acaso!!!  As escolhas feitas hoje terão consequências, mas todos um dia entenderão que o nosso único destino é o da evolução, sendo o AMOR uma das maiores formas de EVOLUÇÃO MORAL.

Paz e luz a todos !!!

Notícia da Semana – Como o altruísmo de um homem mudou vida de vila onde um quarto da população tem deficiência

Moradora desenvolve atividades para inclusão econômica e social em vila da Indonésia com índice raro de moradores com deficiências físicas e cognitivas
Moradora desenvolve atividades para inclusão econômica e social em vila da Indonésia com índice raro de moradores com deficiências físicas e cognitivas.

Em uma vila remota da Indonésia, um em cada quatro moradores tem deficiências físicas e cognitivas – um número alto e incomum. Por muitos anos, essas pessoas não tiveram a assistência necessária, mas um homem transformou suas vidas. (…)

Estatísticas fora da curva

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), defeitos congênitos atingem cerca de 6% dos nascimentos, o que coloca Karangpatihan quatro vezes acima da média mundial.

“A maioria das pessoas com deficiências físicas e de aprendizagem nasceu nos anos 1950”, diz Mulyadi. “Não havia médicos aqui naquela época, e a vila era muito pobre. Os moradores só começaram a perceber que seus filhos não eram como as outras crianças quando eles atingiam quatro, cinco anos.

“Eles imaginavam por que elas não conseguiam falar, por que não se desenvolviam como outras crianças. Não havia ajuda, então não havia escolas para crianças com necessidades especiais, postos de saúde ou médicos. Então essas crianças se tornaram párias.”

Embora Mulyadi tenha crescido em meio a vizinhos com filhos com deficiências, ele só foi entender como a vida era para essas pessoas quando seu pai, um fazendeiro, se ofereceu para cuidar de uma criança com deficiência grave.

“Eu tinha apenas quatro anos quando ele veio morar conosco, mas instintivamente me senti muito triste por ele. Eu era uma das poucas crianças da vila a frequentar a escola, e esse menino costumava me acompanhar. Ele não falava, mas eu pude conhecê-lo e entendê-lo muito bem. Ele se tornou meu amigo. Foi quando notei todas as pessoas da vila que eram como ele”, diz Mulyadi.

“Eles eram ignorados por suas famílias, simplesmente porque elas não sabiam o que fazer com eles. Elas os alimentavam, mas de resto os ignoravam e os deixavam à própria sorte.”

À medida que crescia, Mulyadi passou a se preocupar mais com a situação.

“Outros moradores apenas pensavam que eram pessoas estúpidas, até loucas. Sempre me preocupei com elas. Eram tão pobres, e não acho que fossem felizes. Não posso dizer como se sentiam, mas acho que sofriam muito. Suas vidas eram tão difíceis. Estava preocupado sobre o futuro delas depois que seus pais morressem – quem cuidaria delas? Com quem viveriam?”

Causa invisível

Mulyadi foi o único adolescente da vila a completar a escola e ir à universidade. Quando voltou, se sentiu com a responsabilidade de fazer algo a respeito.

No começo, ele doou alimentos e dinheiro de seus próprios ganhos, mas logo percebeu que isso não mudaria a vida das pessoas de forma significativa. Então ele começou a se inscrever para tentar obter recursos do governo, mas nada foi para a frente. “Parecia que minha causa era invisível”, conta.

Ele então recorreu a um jornalista local e o pediu que visitasse a vila para uma reportagem. (…)

Depois que a reportagem colocou Karangpatihan no mapa, as coisas começaram a mudar. (…)

Confira a íntegra da reportagem acessando o link:

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160120_altruismo_vila_tg


Reflexão

Que com esse exemplo, possamos ser mais altruístas, pensar mais nos assuntos espirituais, 
para sermos a cada dia menos egoístas, atitude e hábito que infelizmente nos impede de evoluir. 
Sejamos altruístas e solidários.

Paz de Luz a todos!

 

Notícia da Semana – Gerente acha carta para Papai Noel na rua e realiza sonho de três crianças

Gerente de vendas encontrou cartinha jogada em uma calçada de Leme (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV)
Gerente de vendas encontrou cartinha jogada em uma calçada de Leme (Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV)

Um gerente de vendas encontrou na rua, em Leme (SP), uma cartinha que havia sido escrita por uma criança a Papai Noel. Nela, um menino de 3 anos pedia um brinquedo e presentes para as duas irmãs. Caso não fosse possível, uma cesta de Natal bastava. As crianças receberam muito mais do que esperavam neste sábado (19). Em São Carlos, menino de 9 anos também pediu ‘algum alimento’ para salvar o seu Natal.

O papel, que iria para o lixo, ganhou um novo destino nas mãos de Anderson Martins Santos. Era um sonho de uma criança perdido em uma calçada da cidade. “Fiquei bem emocionado, tocou meu coração, e falei: tenho que ajudar. Acho que não foi por acaso que a carta veio parar nas minhas mãos”, disse.

Em Pirassununga, cidade vizinha onde mora, Santos pediu ajuda de amigos e parentes e, em menos de uma semana, arrecadou brinquedos e alimentos. O porta-malas do carro ficou lotado de presentes, que foram entregues na tarde de sábado após muita dedicação

Pedidos
Paloma da Silva, de 9 anos, foi quem escreveu a cartinha para o irmão caçula, Eduardo, de 3. As crianças costumam entregar os pedidos em lojas e casas da região, mas desta vez ela perdeu o papel. “Pensei que não fosse receber o presente, que alguém iria achar a cartinha e entregar em outra casa”, disse a menina, que ganhou vários brinquedos.

A mãe dela, Simone Priscila da Silva, também foi lembrada e presenteada com alimentos. “Ele é uma pessoa muito boa, maravilhosa, que vai receber em dobro. Não é qualquer um que faz isso”, disse, emocionada.

O olhar solidário do gerente de vendas e dos demais voluntários deu uma grande oportunidade à família, que vive em um bairro carente de Leme.

A vendedora Cristiane Alves Pereira, que ajudou o amigo a arrecadar as doações, também se emocionou com tantos sorrisos de agradecimentos. “Graças a Deus hoje eu posso dar uma presente para minha filha, mas tem muitas mães que não podem fazer isso, uma ceia. Isso mexe e a gente poder fazer essa corrente e trazer um pouco de alegria para essa família foi demais, foi muito bom”, declarou.

Link da notícia: http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/12/gerente-acha-carta-para-papai-noel-na-rua-e-realiza-sonho-de-3-criancas.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1


Reflexão

Trazemos essa notícia como exemplo entre inúmeras outras que vemos nessa época do ano, em que o Espírito Natalino brota nos corações e as pessoas passam a ter um olhar mais atencioso para com o próximo. Certamente o caminho da humanização passa por relações humanas mais fraternas. Em um caminhar muito crescente, vemos a sensibilidade agrupando as pessoas para o bem comum. Que o Espírito Natalino, de amor e comunhão, possa prevalecer nos 365 dias do ano.

Feliz Natal, Paz e Luz a todos!

Roger Responde 085 – A caridade com os animais

085 – Pergunta (01/08/2011): Roger, existem muitas pessoas e entidades relacionadas ao bem estar dos animais, mas muitos recriminam isso, com a desculpa de que deveríamos nos preocupar com crianças sem comida na África, etc. Inclusive no livro Transição Planetária, do Divaldo Franco, há uma passagem condenando o ato dessas pessoas que doam seu tempo e dinheiro para amparar nossos irmãozinhos menores. Gostaria de saber o que você e os nossos irmãos do mais alto acham disso?

Roger:  Eu acredito que existem muitas formas e caminhos para se trabalhar em nome de Deus. E que existem trabalhadores que são chamados a atuar em cada uma delas. Cada pessoa deve seguir a sua intuição e trabalhar por aquilo a que seu coração é chamado. Eu recebo criticas, também, por não estar revertendo os direitos autorais de nossos livros para a caridade, assim como fizeram médiuns notáveis como Chico Xavier. No entanto, creio que o meu chamado para trabalhar em nome de Deus está diretamente ligado à conscientização espiritual da humanidade. Eu preciso focar em atingir o maior número de pessoas possíveis, através de ampla divulgação de uma mensagem que ainda assusta as religiões tradicionais. E posso fazer isso tranquilamente porque sei que outros valorosos trabalhadores do Alto estão amparando os necessitados, auxiliando hospitais, vestindo e alimentando os que estão desamparados, assim como outros, como tu, estão trabalhando em prol de nossos irmãos menores, ou seja, os animais. Cada um deve seguir trabalhando ativamente em na seara de Luz ao qual é chamado em nome de Deus e do Cristo Planetário da Terra. O que seriam dos animais se não tivessem ninguém para os defender da brutalidade humana?

Não se preocupe com as críticas. Elas sempre existirão. É da natureza ainda imperfeita de nossa humanidade “olhar mais para o cisco no olho de seu irmão, do que para o galho encravado em seu olho”. Apenas o que deves procurar avaliar é, se o mesmo sentimento que tens para com os animais, o  tens para com toda a criação de Deus. Algumas pessoas amam os animais e detestam os homens. Isso é sintoma de desequilíbrio espiritual; de um trauma mal resolvido que cobrará o seu preço carmicamente em determinado momento. Uma pessoa que ama verdadeiramente os animais, também sabe (e deve) amar e compreender os seus semelhantes. Francisco de Assis, em sua existência, demonstrava esse exemplo como ninguém.

Respeito e valorizo o ideal em defesa dos animais. A humanidade tem evoluído no que diz respeito a tratar os animais com respeito e dignidade, porém ainda há muito a ser feito nesse sentido. Não poderemos descansar enquanto animais tiverem suas peles arrancadas, em vida, apenas para atender aos fúteis ditames da moda. Ou, então, serem escravos como veículos de tração de seres embrutecidos que os tratam com violência; mais parecendo que o “animal” está sentado na carroça dando chicotadas em um doce ser indefeso. E, mais para o futuro, fazer ver ao homem, que podemos nos nutrir através de outras formas de alimento, que não seja a carne de indefesos seres vivos, assim como nós. Mas a evolução não se dá “aos saltos” e, sim, passo a passo. Nosso papel é fazer com que a humanidade caminhe hoje e sempre em direção à Luz de Deus. Um ser que rompe com a “alienação”, compreendendo seu papel no mundo, está em movimento. Cedo ou tarde, ele vislumbrará a Luz.