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Roger Responde 040 – Falhas na missão de Akhenaton e seu legado.

040- Pergunta (20/09/2010): Gosto muito de seus livros, e acredito que o Universalismo Crístico responde a muitos de meus questionamentos pessoais. A respeito do livro Akhenaton tenho uma séria dúvida e angústia. Ele foi o único de seus livros que não consegui ler até o fim. Explico. A mim, me pareceu que a forma de Akhenaton ao administrar os negócios públicos do Egito (tendo que conciliá-las com as necessidades de implementação de uma nova consciência coletiva considerando os anseios e crenças do povo da época) não detinha capacidade política e administrativa suficientes para isso. A mim, me pareceu que em alguns momentos ele agia como um autista feliz, sem conseguir interpretar o mundo real em que ele vivia e sem compreender os imperativos e as necessidades que o cargo dele,enquanto administrador de um Estado exigia. Era como se ele quisesse colocar o mundo de cabeça para baixo em um curto período de tempo e esperasse que todo mundo agora soubesse andar em um espaço invertido. Os homens, seus valores, sua moral e suas instituições não mudam da noite para o dia. É um processo lento e por vezes silencioso e não é preciso colocar o mundo de cabeça para baixo para mudá-lo. A falta de expertise política de Akhenaton me deixou muito angustiada. Além disso, pergunto: se não há registros dos feitos de Akhenaton no mundo, melhor, se dele nada nos foi legado, a não ser aquilo que você relata, de que valeu aquela sua experiência para o mundo?

Roger: Entendo a tua pergunta. E ele mesmo, Akhenaton, reconhece que cometeu erros nesse sentido. No entanto, te pergunto, se a missão de Jesus não foi similar nesse sentido? O Mestre dos mestres também quis colocar o mundo de cabeça para baixo, atacando diretamente a estrutura corrupta do Sinédrio judeu, fato que o levou à crucificação. A única diferença era que Jesus não tinha o poder governamental, enquanto Akhenaton era o rei mais poderoso do mundo da época. Ele sonhou com um mundo de paz, sem guerras, sem violência. Como afirmam os egiptólogos modernos, ele era como um “hippie californiano” pregando a Era de Aquário com uma antecedência de mais de trinta séculos. Akhenaton era um homem muito a frente do seu tempo. E talvez seu maior erro tenha sido não perceber isso. Se tu leres o livro até o final, verás que nos últimos capítulos tem uma interessante reflexão sobre os egípcios não estarem preparados para essa mudança. Eles não tinham como crer em um Deus tão abstrato como Aton. Radamés reflete sobre isso após a morte de Akhenaton. Inclusive, a crença em santos, feitos de pedra, que perdura até os dias atuais, é um reflexo dessa dificuldade humana de crer em um Deus intangível.

Creio que Deus, em sua infinita sabedoria, programou a missão de Akhenaton para mostrar mais uma vez aos seus filhos que Ele sempre nos permite o caminho da evolução através do amor e da sabedoria. Por não seguirmos esse caminho luminoso, necessariamente temos que trilhar o caminho da dor e do sofrimento para despertar. E foi isso que fez o Altíssimo enviando cem anos depois Moisés para realizar o projeto que era imprescindível para evolução espiritual da Terra. Se tivéssemos lucidez espiritual, talvez perceberíamos que todo o sofrimento que enfrentamos é ocasionado por nossa cegueira espiritual. Quando nos afastamos do caminho harmônico, alertas amoráveis são acionados, mas geralmente estamos surdos e cegos a uma salutar reflexão, fato que desencadeia sobre nossas cabeças o terrível guante da dor para despertar-nos.

Os feitos de Akhenaton foram apagados da história. Até recentemente, devido a ignorância dos homens, seu reinado era desconhecido. Como eu disse, ele estava muito além do seu tempo. Agora a sua história está sendo reavivada em uma época de maior compreensão da humanidade. Tudo tem o seu tempo. O próprio Saint Germain, herdeiro do posto de governador espiritual da Terra para a Era de Aquário, sucessor de Jesus, é um ilustre desconhecido da grande maioria dos encarnados. Porém isso não será sempre assim. Tudo tem o seu tempo… Em breve conheceremos todo o trabalho realizado por esse grande mestre, desde os tempos em que era o notável mestre Kundô na Atlântida, passando por sua importante existência como José, pai de Jesus, momento em que ele foi bem mais que um simples carpinteiro, até chegar a sua encarnação excepcional como conde de Saint Germain, durante os eventos notáveis da Revolução Francesa, momento em que a humanidade despertou em sua consciência a importância do ideal de liberdade, igualdade e fraternidade, mesmo dentro de um período de terror, que ainda foi sucedido pelos impulsos ditatoriais de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler. Este último, fazemos interessantes análises durante o transcorrer de nosso último livro “Atlântida – No reino das Trevas”.

Roger Responde 015 – Regência espiritual da Terra: Jesus, Saint Germain, Cristo.

015 – Pergunta (22/03/2010): “Há várias décadas as mais diversas linhas de crença e pensamento vem falando sobre A Nova Era, ou mais especificamente A Era de Aquário. Isso fica escrito e explorado no seu livro ”Sob o Signo de Aquário”! Segundo você nos narra nessas belas páginas a Terra passará a ter Saint Germain como novo Regente Espiritual, sucedendo Jesus, nos guiando rumo a novos avanços do Planeta Gaia. E quanto ao Cristo Cósmico? O mesmo Ser que vem servindo de filtro e amparo das energia de incompreensíveis de planos elevados seguirá nos banhando de Luz ou haverá também uma sucessão com a entrada da era Violeta? Gostaria que você explorasse um pouco o assunto.”

Roger: Como já afirmamos no livro “A Nova Era – Orientações Espirituais para o Terceiro Milênio” e também no livro “Sob o Signo de Aquário – Narrações sobre Viagens Astrais”, Jesus e o Cristo não são a mesma entidade espiritual. Jesus foi o maior entre os médiuns do Cristo e está encerrando o seu atual mandato de governador espiritual da Terra, cargo que está sendo cedido a Saint Germain neste processo atual de transição planetária. A Nova Era, a era de Aquário, será regida pelo mestre da Chama Violeta. Já o Cristo é uma entidade de evolução mais avançada e que não possui mais forma de manifestação física. Ele é uma essência que interpenetra todo o globo terrestre e rege o processo evolutivo de nosso planeta. Por não poder mais manifestar-se no limitado mundo das formas físicas, ele “inspirou” almas de alto quilate espiritual, como Jesus, Krishna, Buda, Zoroastro, Antúlio, Moisés, Maomé, Confúcio, entre outros, para realizar as inesquecíveis missões de esclarecimento espiritual que observamos no decorrer da história de nossa humanidade, em meio as mais diferentes culturas.

A governança espiritual da Terra está passando das mãos de Jesus para Saint Germain. Já o espírito do Cristo Planetário só abandonará a sua tarefa de ser a “alma do nosso mundo” quando ocorrer a morte do planeta. A Terra é o seu corpo e eis a sua missão: manter vivo esse organismo, esse maravilhoso ser vivo que chamamos de Gaia, e que o homem insiste em agredir com a sua busca insana por poder e riquezas transitórias.

O Cristo Planetário assumiu essa incumbência desde a gestação da vida em nosso planeta e só se desligará dele com a sua extinção. Apesar de parecer um tempo gigantesco aos olhos de nossa curta existência física, para espíritos da categoria dos Arcanjos, esse é um breve momento em sua caminhada eterna. Além do mais o seu processo de evolução se encontra em faixas inimagináveis a nossa limitada compreensão. O Cristo Planetário é o representante direto de Deus na Terra. O “transformador energético” que modula a Luz Divina de acordo com a nossa baixa capacidade receptiva.

Lembramos que o termo “Cristo Planetário”, utilizado para designá-lo, foi só uma forma de identificação a partir da interpretação evangélica que nos diz que Jesus era médium de um ser maior, denominado de Cristo (O Ungido) por seus seguidores. (Não me chameis de mestre, pois temos um único mestre, e ele é o Cristo). Assim derivamos o termo Crístico, do termo Cristão, para representar claramente a mensagem recebida por todos os médiuns do Cristo na história de nossa civilização, e não somente a mensagem recebida por Jesus Cristo (Jesus médium do Cristo).

Essas informações também podem ser obtidas com mais detalhes nos livros “O Sublime Peregrino” e o “Evangelho à Luz do Cosmo” de Ramatís, Editora do Conhecimento.