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Vibração Coletiva (29/05/2019) – Sentidos Humanos: Paladar

Sentidos Humanos

O Sentir Consciente – O Paladar.

            Nosso sentir consciente, o paladar,
nossa capacidade do gosto na manutenção da vida, pela base de trocas
energéticas com as plantas e animais dos primórdios da alimentação terrena, se
refletirmos como desenvolvemos o gosto, veremos o quanto a maturidade emocional
está intrinsecamente relacionada ao sabor de tudo que nossa “boca toca”, do que
ingerimos e como, usamos essa nossa capacidade.

            Nossos ancestrais mais primitivos,
utilizavam essa capacidade simplesmente como base de sobrevivência, percebendo
que se não tivesse um gosto podre, ácido ou amargo, era possível ser comido.

Utilizando
essa lógica conseguimos sobreviver como espécie, embora nem sempre o sabor
próximo ao podre ou ácido, amargo, fosse realmente ofensivo a saúde. Se
pensarmos no queijo gorgonzola, que na atualidade muitos apreciam ou na própria
laranja e tomate, que por suas características demoraram para serem aceitos na
alimentação, veremos que o sentido é mais emocional do que o próprio sabor.

            Tudo em nossa humanidade conforme
desenvolve tem uma correlação emocional, o sentido do paladar não fugiu a
regra, se pensarmos o que nosso corpo realmente precisa, chegaremos a um
questionamento interno: O que nosso corpo precisa e o queremos comer? A visão
emocional do prazer que os sentidos causam, muitas vezes nos empanam a lógica
da construção de nosso equilíbrio dos sentidos.

            E isso acontece muito com o nosso
paladar, assim como em nossas emoções, tem coisas que vemos não serem boas para
nós, mas queremos sentir o prazer ou dor que aquilo gera e assim aceitamos
muitas coisas que não são boas para nosso corpo físico e interior, para fazer
parte de algo, para se ter algo, para se ser algo.

            A capacidade do paladar está muito
relacionada a como funcionam nossa base de trocas com o ambiente interno ou
externo.

            Se deixamos desde criança aquele
jiló no prato e comermos somente aquela batata frita porque gostamos mais,
vamos seguindo o querer e não o entendimento do que o nosso corpo precisa para
manutenção da vida.

            Assim construímos as nossas relações
também de formas superficiais, daquilo que agrada e não daquilo que realmente
necessitamos para o equilíbrio das relações, mas que não causam um prazer
instantâneo para serem priorizados.

            Vibremos para que na reflexão de um
sentir consciente, nós como humanidade aprendamos a discernir, não pelo prazer
do que as sensações nos causam, mas pelo real prazer, aquele que sentimos
quando nosso corpo está saudável, nossa emoção equilibrada, nossa mente em
razão nos diz estamos construindo nossa evolução.

Paz e Luz!