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Vibração Coletiva (10/04/2019) – O que a ofensa tem a nos ensinar?

O que a ofensa tem a nos ensinar?

“Quando você se ofender com as faltas de alguém, vire-se e
estude os seus próprios defeitos. Cuidando deles, você esquecerá a sua raiva e
aprenderá a viver sensatamente. ” Epicteto – Filósofo Grego.

A meditação sobre essa frase é o ponto de partida para
direcionar nossos caminhos para uma grande transformação das nossas ações e
reações nos relacionamentos e interações diários.

Quando nos sentimos ofendidos pelas palavras ou atitudes de
alguém pode ser por acreditar que nós não faríamos ou agiríamos daquela forma.
Mas pare e pense um pouco. Se o que foi dito não é verdade, não nos diz
respeito. Não é necessário revidar, tomar satisfações. A maledicência se
encerará por ela mesma. Se houver alguma verdade no que foi dito, é necessário
ter humildade para aceitar que errou – muitas vezes achamos difícil admitir que
erramos – e buscar a reparação, o pedido de desculpas ou a reposição da perda
gerada. Cabe, ainda, olhar para dentro de si e buscar o caminho da reforma
íntima, da transformação do hábito negativo em virtude.

A ofensa por vezes, é consequência da presença do orgulho:
imagina que tal pessoa teve a ousadia de dizer tal coisa para mim ou sobre mim.
E se buscássemos não nos ofender com as coisas que ouvimos? Se transformássemos
nosso coração de tal forma que não nos sentíssemos mais ofendidos? Não mais
seria necessário perdoar as vossas ofensas, pois não mais nos sentiríamos
ofendidos.

Se tivermos consciência de que nós cometemos erros também –
e não são poucos – podemos nos tornar mais tolerantes com o outro. Se pensarmos
que o outro pode estar num dia complicado, num momento difícil da vida que o
levou a agir de forma agressiva, ou impensada e que olhando sinceramente para a
nossa vida, nós podemos já ter tido o mesmo tipo de atitude, cometido o mesmo
erro uma vez, ou mais, quem sabe? E se o outro cometeu um deslize por que acha
que é mais esperto agindo dessa forma, ou ainda, por pura ignorância, ainda
assim é possível relevar e quem sabe deixar passar? O que se pede não é abrir
mão de direitos, mas exercitar a harmonia, a doçura, a tolerância em busca de
um mundo de paz.

Portanto amigos, vibremos por um mundo habitado por seres
que busquem a expansão da consciência, que busquem seguir o exemplo do mestre
Jesus que em seu momento de dor mais profunda – na carne e na alma – pede ao
Pai que perdoe seus algozes, pois eles não sabiam o que estavam fazendo. Ele
entendia que aqueles homens não tinham plena consciência do que faziam, eram
dominados pela violência e ignorantes do amor e respeito ao próximo.

Paz e Luz!