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Roger Responde 185 – Por que a humanidade está ainda tão distanciada da vivência dos valores crísticos tão esperados para a Nova Era?

185 – Pergunta (01/07/2013): Roger, poderia nos elucidar mais, o que realmente se passa no atual seio da humanidade… Estamos agora até vendo profissionais sendo queimados vivos, o tráfico de drogas cada vez mais audacioso… Filhos matando pais para usufruir do seguro de vida… Pastores cada dia mais ricos com as ofertas… uma total lavagem cerebral em cima dos carentes que não possuem acesso a verdade… E quando uma pessoa é dita como normal, ela é idolatrada pelos seus valores mateiras, pelo saldo bancário… pelo cargo ocupado na empresa… Os verdadeiros valores da alma de nada valem, e sim os bens conquistados. O Espiristimo e o Universalismo Crístico parecem uma mínima gota d’água num oceano de um total materialismo.

Roger: Amigos, não devemos nos iludir. As mudanças que tanto esperamos para a Nova Era não ocorrerão de uma hora para outra. E como nos relata muito bem as profecias do livro “Apocalipse”, teremos um período de transição bem turbulento, de uma forma ou de outra, em todas as nações. Este cenário caótico relatado na pergunta ainda perdurará por algumas décadas. Não tem como ser diferente, já que nesse período de final de ciclo está sendo permitida a reencarnação em massa de espíritos perturbados para terem o direito de uma última e derradeira chance de se colocarem “à direita do Cristo” (“parábola dos trabalhadores da última hora”), como nos relata o evangelho de Jesus.

Os atos referidos na pergunta demonstram a natural índole destes “futuros exilados” que não realizam nenhum esforço para evoluírem e tornarem-se aptos a prosseguir reencarnando na Terra da Nova Era. Como nos afirma o livro do Apocalipse: “chegado o fim dos tempos, o que é certo passaria a ser errado, e o que é errado passaria a ser certo”, demonstrando a total inversão de valores que vemos nos dias atuais, onde artistas, músicos e jogadores de futebol são remunerados em patamares milhares de vezes superiores a professores, médicos e outros profissionais que são essenciais a nossa sociedade. Ações nobres não são valorizadas, enquanto a malandragem é aplaudida como sinal de esperteza e inteligência. O respeito aos semelhantes, entre alguns, não é observado nem mesmo entre os membros de sua própria família. Até mesmo os animais irracionais defendem as suas famílias, enquanto vemos seres humanos racionais matando pais, mães e irmãos movidos por ambição e vingança.

As mudanças que nos referimos e que divulgamos em todos os nossos livros serão apenas conquistadas nas décadas futuras. Os manifestos que temos observado nas ruas do Brasil e do mundo são de consciência social e política. Ainda não são de consciência espiritual e da importância do cultivo de bons valores. A humanidade quer melhores condições de vida, mas ainda não está preparada para dar a sua real contribuição para um mundo melhor. Portanto, as pessoas que estão despertas e trabalham pelo bem, em nome do Cristo Planetário da Terra, devem fazer a sua parte procurando erigir a estrada pelo qual as gerações futuras transitarão.

Entretanto, sem dúvida alguma, teremos que desbravar ainda uma mata inóspita, tomada de ervas daninhas. O trabalho não é fácil, mas se estamos aqui reencarnados neste mundo tão estranho para quem já despertou a sua consciência, é porque temos um compromisso com essa grande família terrena, que se encontra perdida no caminho de retorno aos braços do Criador. A obra de Deus é perfeita e o destino de seus filhos é a felicidade e harmonia plenas. Porém, precisamos conquistar essa harmonia. Enquanto vivermos de forma caótica, o nosso destino será a antítese da obra de Deus. A humanidade terrena, infelizmente, ainda verterá muitas lágrimas.

No livro “A Nova Era – Orientações Espirituais para o Terceiro Milênio” falamos com profundidade sobre todos estes temas, desde o “exílio planetário” e a transição para a Nova Era até os avanços de nossa humanidade quando deixaremos de ser (de forma definitiva) um mundo de “expiação e provas” para nos tornarmos um “mundo de regeneração espiritual”.

Roger Responde 136 – Implantação do Universalismo Crístico na Terra.

136 – Pergunta (23/07/2012): Olá Roger, ao lermos e analisarmos a trilogia da implantação do monoteísmo da Terra, percebemos que qualquer implantação de novas ideias é sempre realizada por partes, porque somos ainda difíceis e avessos a novas mudanças. Porém, percebemos que a espiritualidade, que sempre inspirou a humanidade nesses momentos, sabia exatamente até que ponto aquela parte do projeto seria aceita. Entendo o Universalismo Crístico também como um projeto em “etapas”, que talvez sejam mais curtas e menos sofridas pelos novos eleitos que estão chegando e para chegar. Como podemos avaliar e compreender melhor quais são os passos que devemos realizar nesse momento atual? Akhenaton imaginou que conseguiria realizar seu projeto instituído pelo amor, mas o Plano Divino sabia que seria somente um primeiro passo, pela mentalidade da época. Qual então a orientação que você e Hermes podem nos dar sobre até qual ponto podemos e conseguiremos avançar nessa implantação da nova visão do terceiro milênio, nesse estágio em que ainda não temos os eleitos tão fortemente presentes?

Roger: Todas as mudanças precisam ser graduais. Sempre que uma nova verdade se revela, existe um período inicial de rejeição e, depois, de aceitação gradual até se tornar uma verdade aceita por todos. Ainda mais no caso de uma revelação que exige consciência e aceitação, ao contrário das religiões do passado onde terminava ocorrendo uma indisfarçável imposição da verdade.

O Espírito Criador é imutável! É o ser humano que modifica a sua percepção de Deus à medida que evolui, aproximando-se da verdade. No passado, com Moisés, tínhamos uma concepção de um Deus-justiceiro, que punia com rigor os seus filhos rebeldes. Depois, com Jesus, a humanidade amadureceu para a concepção do Deus-amor. A verdade absoluta do “ama ao teu próximo como a ti mesmo” tornou-se roteiro inquestionável de evolução espiritual. E, agora, na aurora da Nova Era, chega o momento da compreensão do Deus-consciência. A civilização futura perceberá que o Espírito Criador não é uma Entidade externa que pune ou ama os seus filhos. Ela se dará conta de que somos todos um com Ele. Estamos interligados e temos a responsabilidade de entender os mecanismos da vida e participar ativamente do processo de amadurecimento de toda a humanidade.

Moisés revelou ao mundo o Deus-justiça e Jesus o Deus-amor. Agora é a vez do Universalismo Crístico, através da sábia orientação de Hermes, revelar o Deus-consciência de forma popular e universal.

Porém, naturalmente, ocorrerá um processo semelhante ao que ocorreu na época de Jesus. As pessoas que estiverem em uma situação confortável dentro do velho sistema reagirão de forma feroz para manter tudo como está. Jesus foi crucificado por pregar uma mudança que exigiria uma nova postura da humanidade, que até hoje em dia ainda não foi bem aceita. Da mesma forma, o Universalismo Crístico apresenta uma visão de liberdade espiritual, mas que exige esforço consciente para libertar-se do casulo da ignorância, com o objetivo de evoluir, tornando-se uma pessoa melhor.

Como a nossa humanidade foi acostumada por séculos a ser conduzida por líderes religiosos (muitas vezes usando cabresto), então, esse é um processo de mudança bem difícil e que precisa ser realizado aos poucos. As religiões trazem mensagens importantes de mudança e crescimento espiritual. No entanto, as pessoas fazem que acreditam e as religiões fazem que estão cumprindo o seu papel. Já o Universalismo Crístico tem a função de “chacoalhar” consciências, despertando-as. Não existe espaço para o comodismo dentro da visão dinâmica do U.C.

Desse modo, assim como nos tempos do cristianismo primitivo, o Universalismo Crístico vem repetir as palavras de Jesus, quando nos diz que não veio “trazer a paz, mas sim, divisão”, que veio “separar irmão de irmão”. Ou seja, a nova consciência do UC mudará a forma de pensar daqueles que já despertaram, naturalmente fazendo-os viver e pensar de uma forma que não mais se coaduna com a alienação vigente nos dias atuais, desligando-os da sintonia hipnótica que ainda escraviza a humanidade em geral.

Quem despertar para a consciência espiritual do terceiro milênio, dificilmente ficará satisfeito com a vida como ela é hoje. Um sentimento de idealismo irresistível o fará se engajar na tarefa de libertar os seus demais irmãos, através de ações conscientes que todos construiremos juntos a partir do projeto Universalismo Crístico na Terra.

Entretanto, o Universalismo Crístico é uma iniciativa espiritual de amor, paz e respeito. Os passos terão que ser graduais e realizados de forma pacienciosa. As pessoas devem aceitar o U.C., através de profunda compreensão e entendimento. Seria ilógico impormos uma ideia que prega a liberdade. O Universalismo Crístico precisa ser enraizado lentamente nas consciências, pois ele deve ser como uma árvore frondosa, bem enraizada, que os ventos fortes e as tempestades da incompreensão humana não conseguirão derrubar. Ao mesmo tempo, deverá ser flexível como os bambus, que se vergam para adaptar-se à vida, porém jamais se quebram.

Portanto, temos que avançar, gradualmente, anos após ano, observando o amadurecimento da humanidade e a sua capacidade de absorver a nova verdade. Como já afirmamos em outras oportunidades, a verdade absoluta está nas mãos de Deus. O que temos no momento são verdades relativas que atendem ao nível atual de compreensão e evolução da humanidade. Nossa tarefa é ampliar o entendimento da verdade, impulsionando o homem a crescer passo a passo, para assim tornar-se apto a ingressar na consciência espiritual do terceiro milênio.

O novo livro “Universalismo Crístico Avançado”, que será lançado no dia 15 de setembro deste ano, abordará com profundidade tudo o que falamos nessa pergunta.

Roger Responde 020 – Por que a leitura de teus livros e do site do UC mexe tanto conosco?

020- Pergunta (03/05/2010): “Não sei se é normal o que sinto, mas, cada vez que leio um de seus livros, ou que leio algo no site Universalismo Crístico, sinto como se estivesse perturbado por dentro, como se estivesse ansioso por saber ou entender coisas que sinto que já sei, mas que ainda não me são compreendidas. Ou seja, sinto que tudo isso mexe com minha mente e, às vezes, me deixa em estado pensativo profundo. O que seria isso?”

Roger: O trabalho que estamos realizando sob a orientação de Hermes tem a finalidade principal, entre outras, de despertar os espíritos encarnados na Terra que já estão sintonizados com a frequência espiritual da Nova Era. A linguagem e as reflexões internas propostas no transcorrer dos textos são como mantras que atuam no âmago da alma de quem também se comprometeu no plano espiritual, antes de reencarnar, a abraçar a causa de trabalhar pela transformação do mundo para o terceiro milênio.

Feliz daquele que sente isso, porque, apesar dos conflitos iniciais que viverá por ainda não compreender bem do que se trata, em breve, se for perseverante na busca por respostas, se integrará a uma consciência cósmica superior. E o fato de sentir essa sintonia com a visão espiritual do terceiro milênio já é uma amostra de que está preparado para prosseguir reencarnando na Terra da Nova Era, trabalhando para construir um mundo melhor e desperto para a realidade da Vida Imortal. Em breve chegaremos a era da libertação da alienação espiritual em que se encontra a humanidade. Ela se tornará ciente de sua natureza espiritual, acima da vida humana.

O mundo físico não é a nossa pátria, mas sim apenas um breve local de estágio para aprendizado de nossa alma imortal. Bem aventurados os mansos e pacíficos porque estes herdarão a Terra.