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Vibração Coletiva (04/12/2019) – Hipocrisia, você a percebe?

Hipocrisia,
você a percebe?

Queridos
irmãos, elaboramos esse título em forma de pergunta, justamente, para que
entendêssemos o nosso tema desde o início da leitura. Quando lemos esse título,
nossa primeira reação é pensar que sim, com um ar de superioridade e começar a
enumerar, rapidamente, os diversos atos que presenciamos de pessoas que agiram
com hipocrisia, mas será que esse já não seria um ato hipócrita?

Somente
nossas consciências poderão responder a esse questionamento. Se nos avaliarmos
da mesma forma em que costumamos avaliar as outras pessoas, certamente,
encontraremos atos muito parecidos com esses que condenamos em nossos
semelhantes.

A
probabilidade de que a resposta unânime para esse título seja um grande e forte
SIM é muito grande, mas se tivéssemos perguntado… Hipocrisia, você a percebe
em seus próprios atos? Certamente o resultado seria muito diferente, pois temos
uma tendência muito forte em acharmos os erros e defeitos nos outros, mas não
em nós mesmos. Isso ocorre por estarmos muito mais voltados ao externo do que
ao interno. A hipocrisia se torna cada vez mais presente em nosso cotidiano por
vivermos em uma sociedade que cultua em demasia as aparências.

Quando
falamos em aparência, não citamos somente a aparência física, que é a mais
lembrada, mas de todos os tipos de aparência que são fortemente valorizadas.
Antigamente, por exemplo, as pessoas eram apresentadas umas as outras pelo seu
sobrenome, pois o que importava era o prestígio que o nome de sua família
trazia, sendo que, atualmente, o status social foi substituído pela profissão
que temos, fazendo com que ao invés de falarem nosso sobrenome, quando somos
apresentados a alguém, o que é citado é nossa profissão. Quando começaremos a
ser valorizados mais pelas nossas virtudes do que pelo nome que temos ou pelo
papel social que escolhemos para servir a sociedade?

No
momento em que começarmos a nos preocupar mais com o ser do que somente
parecer, faremos aos poucos com que a hipocrisia deixe de governar esse mundo,
que se torna, cada vez mais, um jogo de aparência e máscaras sociais. Paremos
de cuidar e de nos preocupar tanto com a vida dos outros para dar mais atenção
a nossa própria vida. Passemos a avaliar mais os nossos próprios defeitos e
virtudes, pois por mais que enxergamos algo que não concordemos na atitude dos
outros, a única pessoa que está a nossa disposição para mudança somos nós
mesmos. Portanto, utilizemos as atitudes que vemos e não concordamos, não para
alvo de crítica, mas como aprendizado, assim, evitaremos de nos deparar no
mesmo papel de quem discordamos.

“Felicidade
é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em
harmonia” Mahatma Ghandi

Jamais
seremos felizes tentando enganar a nós mesmos. Ouvindo mais o nosso coração e
sendo mais coerente entre o que pensamos, falamos e fazemos, como nos ensina
Ghandi, encontramos o caminho para a felicidade. Sejamos mais coerentes em
nossos discursos, quem julga demais as atitudes dos outros, não tem tempo para
avaliar a si mesmo.

Vibremos
para que possamos nos tornar um terreno fértil, onde todos os ensinamentos que
buscamos criem raízes em nosso interior e possam florescer através de nossas
atitudes perante a vida que levamos. Somos muito abençoados por termos um
imenso legado de experiências e doutrinas a nossa disposição, basta que
saibamos utilizá-las em essência, e não com superficialidade. Cuidemos para não
recebermos a semente entre os espinhos, pois assim, corremos o risco de abafar
a palavra e a tornarmos infrutífera. De que adianta reconhecermos bons
conselhos e os admirarmos, se forem aplicados somente aos outros, e não para nosso
próprio aperfeiçoamento?

Hipocrisia,
você a percebe em seus próprios atos?

Paz,
luz e uma ótima reflexão a todos!

Vibração Coletiva (08/03/2017) – Seja a Mudança que Você Quer Ver no Mundo!

“Seja a Mudança que Você Quer Ver no Mundo” – Ghandi

Outro dia, ouvi uma história que me colocou a pensar: Uma mãe, enfermeira, e alguns colegas de trabalho resolveram fazer uma festa para uma menina de 6 anos, que nunca tivera uma festa de aniversário e, enferma, estava em tratamento no hospital onde aquele grupo de amigos trabalhava.

A mãe chega a casa, conta à filha o ocorrido e sugere que ela doe um dos vestidos de princesa que ela tem, para que a coleguinha use na festa de aniversário. A menina fica feliz e corre até o quarto para escolher o vestido. Dentro de alguns minutos ela retorna com o vestido da princesa Bela, da Bela e a Fera, o mais simples dentre os tantos que ela tinha.

A mãe acredita que o vestido da Cinderela é o mais belo de todos e pensa que a escolha se deu por ser o vestido que a criança menos gostava, mas, curiosa, pergunta o porquê dela ter escolhido justamente aquele vestido e a filha responde: _ Mamãe, se ela nunca teve uma festa de aniversário, ela precisa usar o vestido mais bonito de todos! E eu quero ir à festa, para estar presente no momento mais feliz da vida dela.

Esta narrativa nos coloca a meditar quanto ao ato de julgar as pessoas e situações. Nós julgamos muito facilmente pelas atitudes, pela vestimenta, pela expressão de pensamentos diferentes dos nossos, pela crença, ou, simplesmente porque nos habituamos a julgar.

O julgamento sempre vem de “pré conceitos” estabelecidos pela sociedade ou comunidade em que vivemos e por vezes não temos consciência. Como mudar esse padrão? Com paciência, ternura e muito amor a si mesmo, compreendendo que estamos todos em busca da evolução espiritual e ainda fortemente influenciados pelas provações da matéria e pelo ambiente em que vivemos. Mantendo, porém, o firme propósito de transformar. Suportados pela vontade obstinada de mudar o padrão vibratório. Reconstruir o ser. Recomeçar a cada equívoco ou deslize. Retomar do exato ponto em que falhamos ou estagnamos. Não deixar que a culpa nos paralise. Retornar ao caminho da reforma íntima, quantas vezes forem necessárias. Orientar, dialogar e principalmente ser um bom exemplo a ser seguido.

As crianças em sua inocência ainda não desenvolveram o senso de julgamento. Não percebem diferenças de cor, etnia, classe social. A formação do jeito de pensar, a lente com a qual ela enxergará o mundo é a mesma lente pela qual nós, adultos, enxergamos o mundo.

Lentes otimistas ou negativas, violentas ou harmoniosas, egoístas ou amorosas, arrogantes ou humildes. Está em nossas mãos a mudança que queremos enxergar no mundo. Está nas nossas mais singelas e corriqueiras atitudes. Está na forma de responder a uma ação do outro. Está no jeito carinhoso com que tratamos os seres do planeta. Está no acolhimento, quando o outro, humanamente comete erros, ou desvia-se do caminho e – por que não – nos limites colocados amorosamente para educar e indicar a trilha do bem.

Amigos, vibremos para que sejamos perseverantes na busca do equilíbrio e harmonia espiritual. Que sejamos obstinados no exercício de ser e de agir exatamente da forma que acreditamos que mudará o mundo.

Que nossos dias sejam cheios de luz e energia!

Paz e Luz a todos!

Vibração Coletiva (16/11/2016) – Trabalhadores da Luz

Trabalhadores da Luz

Queridos irmãos, convidamos a todos para que nesta semana possamos vibrar pelos trabalhadores da Luz. Mas, afinal, quem são os trabalhadores da Luz? Como dizia Mahatma Gandhi, “faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas”. Dentro desse contexto, trabalhador da luz é todo aquele que sente em seu coração a urgência em dar a sua contribuição para a construção de um mundo melhor. E isso independe das crenças religiosas ou de se estar vinculado a algum grupo ou instituição religiosa ou espiritualista. Muitos já sentem esse chamado e se esforçam para ser úteis e produtivos dentro de seu próprio ambiente familiar, profissional ou social.

As mães e pais que se esforçam para passar bons valores as suas crianças; os profissionais que prestam o seu serviço com empenho, dedicação e compromisso, entregando o melhor resultado dentro de seus talentos e possibilidades; os seres que buscam dar contribuições para melhorar o bairro ondem vivem, a escola dos filhos, os ambientes que frequentam; as pessoas que buscam tratar a todos com cordialidade e respeito; aqueles que se esforçam pra manter as boas relações, exercitando a sua capacidade de se colocar no lugar do outro; aqueles que se preocupam com a preservação do planeta, cuidando do seu lixo, cuidando da água que consomem e optando pelo consumo consciente; aqueles que buscam desenvolver o amor em seus corações pois sabem que o amor é a mãe de todas as virtudes; aqueles que têm consciência dos seus deveres e buscam cumpri-los no lugar de apenas pleitear direitos; aqueles que vivem em comunhão com toda a criação Divina, respeitando a natureza e os animais; aqueles que buscam criar um clima de paz e harmonia em seus lares e nos demais ambientes que frequentam… enfim, são todos trabalhadores da Luz.

Pessoas valorosas sempre encontram o seu lugar no mundo. Onde quer que estejam, sempre buscam uma forma de contribuir, de ser útil, de crescer, de se melhorar, de exemplificar. O nosso amado planeta Terra, que nos tem servido de escola há tantos séculos, precisa que cada um de nós cumpra o seu papel no grande quebra-cabeça da vida, dando um pouquinho de si para a consolidação da tão esperada era de Luz. São os trabalhadores da Luz que farão a grande diferença no processo de transição planetária e, com o seu esforço contínuo e valoroso, farão, enfim, a Luz reinar absoluta na Terra.

Vibremos pelos trabalhadores da Luz, para que tenham o empenho e o ânimo necessários para seguirem iluminando o caminho daqueles que têm a maravilhosa oportunidade de estarem ao seu lado na caminhada terrena e para que mais pessoas despertem para a importância de se tornarem novos e abençoados focos de Luz.

Muita Luz a todos!