Arquivos de Tag: linha de evolução

Roger Responde 175 – O que são e como evoluem os elementais?

175 – Pergunta (22/04/2013):Olá Roger e amigos do UC. Tem uma questão muito antiga que pediria para tentar esclarecer-nos, sempre com a visão avançada o qual sugere o “Roger Responde” Muito bem, estive em uma palestra no fim de semana, o tema era Anjos e elementais. Segundo a autora, anjos, orixás, e sephirots (cabala judaíca), é tudo a mesma coisa. São energias criadas por Deus, que estão a disposição do homem, ativamente e passivamente. Ainda segundo a autora essas energias não são espíritos, são uma criação a parte, são criadas como elementais (duendes, elfos, ondinas…) e conforme exercem a sua energia vão evoluindo a anjo, depois arcanjo…. E no inicio, enquanto elementais, eles não tem moral, fazem tanto o bem, quanto o mal, conforme nossa vontade. A palestra não tinha nada a ver, nem comprometimento com espiritismo, mas achei estranho que o livro dos espíritos não trata nada a respeito dessas energias, e aliás as contradiz, afirma que anjos são espíritos evoluídos, Ramatís afirma que os elementais são espíritos entre o animal e o hominal.. Poderia nos esclarecer!!!! Obrigado.

Roger: Existem diversas teorias a cerca deste tema. Cada vez mais novas crenças surgem defendendo as teses mais variadas. Nós do Universalismo Crístico trabalhamos com a informação de que todos os filhos de Deus foram criados de forma igual pelo Espírito Criador. Existe apenas uma única linha evolutiva na obra de Deus. Se fosse de outra forma, não viveríamos um processo igualitário para todos, tornando Deus um ser injusto pois não oferece as mesmas condições evolutivas a todos os seus filhos. Anjos, elfos e espíritos humanos percorreriam estradas evolutivas diferenciadas. E de forma alguma entendemos que alguns seres são espíritos e outros são “energias criadas por Deus”. Todas as criaturas do Universo possuem alma. O que as diferencia é o grau de consciência que já atingiram.

Portanto, defendemos as informações contidas no “Livro dos Espíritos” de Allan Kardec a respeito deste tema. Todos fomos criados espíritos simples e ignorantes para iniciarmos nossa escalada evolutiva rumo a perfeição e pureza. Os minerais, vegetais, animais, elementais (duendes, elfos, ondinas), espíritos, anjos, orixás, sephirots todas essas categorias são momentos evolutivos pelo qual todos nós passamos. A diferenciação está no estágio evolutivo em que cada um se encontra nessa escalada evolutiva eterna.

Por exemplo, nas categorias mais baixas, mineral, vegetal, animal, elemental etc, o espírito imortal ainda não se individualizou e reside dentro de uma grande teia regida por “almas grupos”, que se trata de uma consciência coletiva divina. Por isso, nestes reinos conscienciais estes seres não são totalmente responsáveis por seus atos, porque realizam atitudes instintivas de acordo com essa consciência coletiva. Um exemplo: um animal que ataca e mata uma presa. Ele segue a um sistema de decisão que não depende apenas dele, mas sim da regência de sua alma grupo. Quando o animal, principalmente os domésticos, começam a agir “quase como se fossem humanos” estão a um passo de individualizar a sua consciência e assim reencarnar na próxima vida como humanos.

A partir do ingresso no reino hominal, ou seja da consciência individualizada e da razão, passamos a responder diretamente pelos nossos atos. Nessa categoria encontra-se as almas humanas, anjos e arcanjos. Que se trata da escala evolutiva superior dentro dos padrões terrenos. Na categoria de almas humanas, vivemos os conflitos evolutivos que nos são tão comuns. Na categoria de anjos vencemos as paixões inferiores. Esse é o caso dos grandes mestres da humanidade que nos servem de exemplo e inspiração. E, por fim, na categoria dos arcanjos ocorre a “segunda morte”, este ser liberta-se definitivamente das encarnações no plano físico e seu “períspirito morre”, fazendo com que ele se torne onipresente no planeta e viva mais no plano mental, do que no astral, propriamente dito.

Por isto afirmamos várias vezes que Jesus não voltará fisicamente. Ele já sofreu a “segunda morte” e não pode mais encarnar em um corpo físico. A volta do Cristo, seria uma alusão a vibrarmos na sintonia da alma crística do planeta, Gaia, que no mundo ocidental nos foi apresentada pelo iluminado mestre Jesus.

Roger Responde 018 – Por que o continente Atlântico parece não se encaixar com a Euráfrica e as Américas?

018 – Pergunta (19/04/2010): “Antes de tudo gostaria de parabeniza-lo pelo trabalho de divulgação do Universalismo Crístico e também agradecer a você e aos mentores, especialmente ao Hermes.
Tenho umas dúvidas e se for possível e oportuno responder eu ficaria muito grato. O desenho que a faixa de terras do continente atlântico forma parece não ter conexão alguma com as extremidades da Eurafrica e das Américas. Algo como uma peça de um quebra-cabeça que não faz parte do jogo. Pergunto: a Atlântida é uma faixa de terras deslocadas do super continente Pangéia? No caso positivo, por que então aparenta não ter nenhuma ligação com os outros continentes?Gostaria de saber também, qual o tronco biológico dos corpos usados na Atlântida. Se a raça primitiva provém do macaco, qual a raiz das raças existentes da Atlântida?”

Roger: Obrigado pelo apoio ao nosso trabalho! Os abraços e os agradecimentos a Hermes e aos demais mentores são sempre ouvidos por eles. São almas em avançado estado de evolução, que percebem com facilidade os nossos sentimentos, principalmente os mais sublimes. Muitas pessoas me escrevem pedindo que eu envie um abraço a eles. Todos podem fazer isso diretamente em suas preces ou após as leituras. Garanto que eles ouvirão e responderão no íntimo de cada um.

A pangéia, continente único durante a formação da Terra, contornado por um único Oceano primordial, se fragmentou há milhões de anos. No meu entender, a conexão entre a América e a Euráfrica é visível, quando observamos o mapa mundial, demonstrando ser impossível existir um continente das proporções da Atlântida entre eles, desde as primeiras fases de formação do nosso planeta. A Atlântida, conforme narra o livro, fazia parte da quarta dimensão da Terra e foi descendo, gradativamente, para o plano físico grosseiro da Terra durante os seus últimos séculos. Processo que se acelerou nos derradeiros anos, fazendo com que navegadores do mundo primevo descobrissem a “ilha mítica”. A Atlântida tornou-se então um elemento extraordinário em uma dimensão que não era a sua. Tanto que a sua submersão até hoje é um mistério. Na região do Triângulo das Bermudas, alguns pesquisadores na década de 70 do século passado afirmaram ter encontrado a Grande Pirâmide. Quando retornaram lá com equipamentos mais apropriados para a expedição, ela já tinha desaparecido, demonstrando a sua natureza semimaterial. Eis o grande mistério do Triângulo das Bermudas, região onde navios e aviões desaparecem com frequência sem deixar vestígios. Sem falar nas estranhas alterações ocorridas nas bússolas devido a energia intensa ainda gerada pelo Vril constante nas paredes internas da pirâmide submersa.

Sobre o tronco biológico dos corpos usados na Atlântida, eles eram oriundos do processo biológico mais sutil da quarta dimensão. Provavelmente provinham de uma evolução natural de hominídeos daquela dimensão. Como isso havia ocorrido há vários milhares de anos, Arnach desconhecia esse fato, e achava-se um ser divino, em comparação com os hominídeos da Terra que mal estavam avançando para um organismo mais evoluído de manifestação física. Os próprios habitantes do mundo primevo chamavam os atlantes de “filhos dos deuses”, fato que tornava a soberba de alguns atlantes distanciados da luz ainda maior.