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Roger Responde 047 – As origens atlantes das lendas mitológicas (Arca de Noé, deusa Ártemis, Odin, Thor etc)

047 – Pergunta (08/11/2010): No momento em que os atlantes-capelinos estavam construindo os barcos para partirem da Atlântida, antes de seu afundamento, me veio a ideia de que esse acontecimento deu origem a história da “arca de Noé”. Será que é possível, já que o livro nos mostra tantos exemplos de crenças e lendas que se construíram a partir dos fatos acontecidos na Grande Ilha? Assim como as lendas da deusa Ártemis, dos deuses escandinavos, Odin e Thor, etc…

Roger: Sim. São tantas informações nesse último livro que algumas nos “escaparam” em sua elaboração. Como já relatamos no livro “Moisés – Em busca da Terra Prometida”, quase a totalidade dos textos do Velho Testamento são baseados em lendas ou, então, em linguagens figuradas, interpretativas, das coisas como realmente aconteceram. É só analisarmos a partida dos atlantes-capelinos da Atlântida, antes de seu trágico fim, e rapidamente podemos perceber que a lenda de Noé se enquadra facilmente na interpretação desse acontecimento.

Inclusive, a decadência da sociedade atlante reflete diretamente a narrativa de que “Deus decidiu destruir o mundo por causa de sua perversidade”. Imaginem os primitivos habitantes do mundo primevo interpretando os acontecimentos fantásticos que se sucederam através de sua estreita visão de mundo… Fica fácil compreender que não poderíamos ter interpretações muito diferentes desta. Por fim, “Deus faz um pacto com Noé e sua descendência”, que nada mais é do que o compromisso dos atlantes que se salvaram do afundamento da Atlântida no sentido de trabalhar ativamente pela evolução das civilizações do mundo primevo.

Como afirmei na pergunta anterior, em uma futura adaptação para o cinema, com mais calma e tranquilidade, deveremos encadear todos esses fatos. Para escrever um livro por ano, tenho que me desdobrar em meu trabalho profissional e demais atividades para dar conta da agenda designada pelos mentores espirituais. Não sou um Dan Brown que ganha milhões a cada publicação e tem até um escritório de pesquisas para fornecer informações que atendam aos seus futuros livros. Além disso, estou longe de uma mediunidade brilhante e de uma capacidade de trabalho notável como a de Chico Xavier, apesar de todo empenho de Hermes e da equipe espiritual nesse sentido. Logo, o leitor terá que perdoar esses pequenos lapsos desse escriba que lhes escreve. Meus agradecimentos ao leitor que elaborou essa pergunta, e por mais essa importante lembrança que não deveria ter ficado de fora do relato oficial do livro.

Roger Responde 046 – Qual a origem das gêmeas Sol e Lua dos livros sobre Atlântida?

046 – Pergunta (01/11/2010): Eu gostaria de saber qual foi a origem das gêmeas? Quem eram seus pais? Como puderam ser gêmeas, mas com características bem específicas das duas raças atlantes? No livro “Atlântida – No reino da Luz” elas surgem repentinamente quando os grandes mestres as levam para o mundo primevo para ficarem aos cuidados de Andrey e Evelyn. Explique-nos mais! Elas são fascinantes demais. Gostaria de saber mais ao seu respeito.

Roger: No livro “Atlântida – no reino da Luz” procuramos ao máximo evitar relatos mais trágicos e dolorosos, priorizando focar as narrativas na elevada filosofia dos grandes mestres e nos primeiros conflitos psicológicos dos atlantes-capelinos que detinham o poder sobre a enigmática energia Vril. Portanto, optamos por não relatar, com detalhes, o fato que levou os mestres a esconder as pequenas gêmeas, então com quatro anos de idade, na dimensão do mundo primevo.

Os pais de Sol e Lua foram friamente assassinados por se negarem a utilizar seu poder com o Vril em favor das facções em guerra. O pai das gêmeas era da raça branca e a mãe da raça vermelha. Eram almas devotadas ao bem e jamais se submeteriam à ação coercitiva da força das trevas. Depois de serem mortos por negarem-se a colaborar, Gadeir interessou-se por suas filhas, acreditando que, em breve, elas apresentariam os mesmos poderes de seus país; fato que levou os mestres a rapidamente levá-las ao nosso encontro, em nosso exílio voluntario no mundo primevo, às margens do Nilo de outrora.

Apesar de serem gêmeas univitelinas, Sol e Lua eram idênticas, mas com algumas pequenas variações que destacavam suas raças. A cor da pele, dos cabelos e dos olhos eram praticamente as suas únicas diferenças. Elas possuíam uma semelhança realmente notável que tentamos retratar (dentro do possível) nas capas dos livros. E devemos lembrar que a constituição genética dos atlantes não era oriunda da evolução do Homo sapiens, assim como nós, fato que não permite enquadrá-las dentro de nossos atuais conhecimentos genéticos.

Mas não se preocupem! Essas informações importantes, que ficaram de fora dos livros, estarão presentes no roteiro de adaptação para o cinema, quando for o momento de realizar essa empolgante super produção. Não existe relato sobre a Atlântida com esse nível de abrangência. É só uma questão de tempo para esses dois livros tornarem-se um filme grandioso. Mas isso exigirá uma equipe ao nível das produções de George Lucas, James Cameron ou Steven Spielberg. Seria um crime filmar essa fascinante história em um patamar inferior ao dos grandes épicos de Hollywood. A saga sobre a Atlântida tem os ingredientes necessários para alçarmos o tema Espiritualidade ao nível dos blockbusters mundiais, a exemplo de Senhor dos Anéis, Guerra nas Estrelas, Matrix, Harry Potter, etc.. Esses dois livros talvez sejam a porta de entrada para a universalização do conhecimento e da filosofia espiritual entre as grandes massas. Precisamos trabalhar firme para que isso ocorra, com fé em Deus e no engajamento do público leitor.

A pergunta da semana que vem, sobre a “arca de Noé”, procuraremos, também, melhor relatá-la quando ocorrer a futura adaptação para o cinema.

Roger Responde 045 – Jesus, médium do Cristo.

045 – Pergunta (25/10/2010): Recentemente, em uma reunião espírita que participei, foi posto em pauta a “Natureza de Jesus”. Relatando perguntas como: Jesus era médium? Era Deus?… na primeira pergunta lembrei de uma colocação do livro Universalismo Crístico, onde é relatado que Jesus era médium do Cristo. Porém, a resposta dos espíritas foi “Não”, ele não era médium! Eu não indaguei nada para não me sentir um pouco afastado da discussão e, possivelmente, inferior aos conceitos “espíritas”. A colocação que eles fizeram foi que Jesus era um ser de suprema elevação espiritual e não precisava da mediunidade para pregar o que ele estava destinado a pregar. Mas ainda tenho minhas dúvidas. Em que conceito ele poderia ser médium do Cristo? E aproveitando a oportunidade gostaria que você diferenciasse Jesus do Cristo, pois os espíritas tem plena convicção que Jesus é o próprio Cristo.

Roger: Se fôssemos perguntar aos membros das demais religiões cristãs se Jesus é Deus, certamente responderiam que “absolutamente sim”. Quanto mais admiramos uma personalidade incomum, mais fácil fica divinizá-la. Foi assim no antigo Egito. O próprio Hermes, o mentor espiritual de nosso trabalho, foi divinizado como o deus Toth na antiguidade, devido a sua existência incomum naquele período, e também como a deusa Ártemis na época da Atlântida, conforme relatamos no livro “Atlântida – No reino das Trevas”.

Os espíritas já conseguiram se libertar dessa extrema admiração à personalidade incomum de Jesus, aceitando-o como um espírito excelso, e não mais como se fosse o próprio Deus. Antes do Espiritismo essa seria uma visão inconcebível! Portanto, é natural que os espíritas ortodoxos sintam-se melindrados com a afirmação de que Jesus não é o Cristo. Aos olhos deles, isso seria “diminuí-lo” a um patamar que não conseguem aceitar, devido a imensa admiração que possuem pelo Mestre dos mestres. No entanto, não existe demérito nenhum em ser médium do Cristo Planetário. Pelo contrário, essa é uma tarefa grandiosa designada apenas a espíritos incomuns, como Jesus, que veio a tornar-se governador espiritual da Terra durante toda a era de Peixes.

O Cristo Planetário é o “Logos” do planeta Terra, espírito que já viveu a “segunda morte”, que é a desintegração do corpo perispiritual; ele, portanto, vive somente no plano mental. Dessa forma, não possui condições de reencarnar em um corpo físico, pois não tem mais o veiculo intermediário (perispírito) para isso. O interessante é que Jesus, nos dias atuais, também já não o possui mais. Ele já sofreu a “segunda morte” por causa de sua fantástica ascensão, fruto de sua notável missão há dois mil anos e de sua regência durante esse período. Logo, aqueles que esperam a volta de Jesus encarnado, devem compreender que ele não possui mais condições para retornar ao mundo físico, além de estar envolvido em incumbências ainda mais superiores no Mundo Maior. Se todos evoluímos com o passar dos séculos, imaginem Jesus o quanto evolui nos últimos 20 séculos! E quem crê que ele já era perfeito e não precisa mais evoluir, ainda está mais enganado. A evolução é infinita e o plano evolutivo da Terra é um dos mais primários do Universo.
Deixemos as paixões religiosas à parte, e procuremos refletir racionalmente que Jesus trata-se de um amado irmão em estágio mais avançado de evolução, que desceu de seu reino de Luz para mostrar-nos o caminho da iluminação. Apenas isso. Endeusá-lo apenas atesta a nossa fraqueza para seguir seu admirável exemplo de vida, apontando-o como uma meta inatingível, digna somente de um Deus vivo. Por isso sempre afirmo que Jesus não veio para salvar-nos. Ele nem pode fazer isso! Salvar-se cabe somente a cada um de nós, através do aprendizado das lições ministradas por esse genial professor, um dos mais notáveis intérpretes do Cristo em toda a história da Terra.

E se acreditarmos que Jesus era o Cristo, então a sua missão falhou, pois o mundo todo não é cristão e nem vai o ser no futuro. É, (e foi no passado), inútil tentar “cristianizar os povos bárbaros” como foi feito na época das Cruzadas. Agora se percebermos que ele era médium do Cristo, encarregado de implantar a visão crística na cultura ocidental, então tudo muda de figura. Vemos que ele, ao lado dos demais avatares do planeta, realizaram com êxito suas missões, trazendo a toda humanidade a mensagem do amor e da sabedoria crística: “ama ao teu próximo como a ti mesmo e não faças aos outros aquilo que não gostaria que te fizessem”. (Veja a lei áurea das 10 maiores religiões da Terra na página “Apresentação” nesse mesmo site).

Se nos despirmos da paixão emocional de adorarmos Jesus, quase como se fosse uma divindade, e o analisarmos racionalmente como um dos maiores mestres que já viveu na Terra, perceberemos que faz muito sentido a afirmação de que Jesus não era Deus e também não era o Cristo. E que Deus ilumine, hoje e sempre, esse nosso grande irmão que instruiu a civilização ocidental, oferecendo-lhe o roteiro para libertar-se da escuridão.

 

Roger Responde 044 – O Universalismo Crístico e seu caráter coletivo, sem líderes e gurus.

044– Pergunta (18/10/2010): Em função da sua resposta à pergunta de nº 30, pergunto: você afirma, com base no alerta dado por Hermes, “não devemos esperar que algum espírito iluminado realize um trabalho especial e indiscutível”. Esse alerta não se choca com toda a ótica do seu livro “A História de um Anjo”, onde Gabriel se apresenta, justamente, como esse ser especial, que vem à Terra com o propósito de reunir todas as religiões cristãs e, assim, difundir todo o conceito do Universalismo Crístico?

Roger: A tua colocação está correta. Nos livros “A história de um anjo” e “Universalismo Crístico” centralizamos a ação na figura de um ou mais personagens de destaque para facilitar a compreensão dessa missão que, na verdade, cabe a todos aqueles que despertarem para a consciência espiritual do terceiro milênio. É o fim da era dos gurus e líderes espirituais infalíveis. Cada um deve fazer a sua parte e a ninguém deve ser dado o poder da palavra absoluta e infalível. A construção do Universalismo Crístico deve ser feita através do debate sadio e sensato, sem melindres. Ninguém pode ser arvorar como dono infalível da verdade. Corroborarmos essa atitude é voltarmos à época em que se construíam filosofias espiritualistas a partir da percepção de pessoas tão limitadas quanto nós, mas que se vestiam de uma aura mística e absoluta para impor suas ideias, geralmente distorcendo a mensagem cristalina dos grandes intérpretes crísticos da Terra.

Hermes afirmou no posfácio do livro “A história de um anjo” que esperava que a figura simbólica de Gabriel servisse como um “detonador psíquico” com o objetivo de despertar os encarnados sobre as transformações necessárias em suas almas para atender as mudanças de consciência previstas para o terceiro milênio. Que todos nós nos inspiremos em personagens como Gabriel e Rafael para fazermos nossa parte e, no futuro, talvez eles estejam lado a lado conosco em nome desse ideal, sem, no entanto, nos preocuparmos em estarmos trabalhando junto a figuras tão representativas, até mesmo porque nosso empenho e dedicação se assemelharão aos deles, tornando-nos verdadeiramente iguais, através da cristalina compreensão da mensagem simbolizada por eles nos livros citados acima.

No Universalismo Crístico não existem generais e soldados. A hierarquia absolutamente não existe. Nele, somos todos irmãos, com igual voz nos debates e estudos, contudo precisamos realizar uma verdadeira reflexão interna e sinceros estudos para estarmos à altura da seriedade necessária para a instigante busca proposta por essa abrangente filosofia. Como diria Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo!”, e tudo mais te será revelado.

Roger Responde 043 – O Universalismo Crístico sempre existiu. Estamos apenas codificando-o e divulgando-o.

043- Pergunta (11/10/2010): Antes de mais nada, gostaria de congratulá-lo pelas obras, que estão sendo um importante farol para a nova era na literatura espiritualista. Tanto em A História de Um Anjo quanto em Universalismo Crístico percebi que a narrativa se comporta de maneira dual: hora como uma verdadeira prévia de acontecimentos futuros (acontecimentos reais, com personagens reais); hora como uma exemplificação simbólica de como será o processo de implantação das novas ideias no planeta. A primeira noção pode parecer uma leitura literal, ‘ao pé da letra’ e restrita, mas creio que as próprias obras indicam esse sentido. Isto posto, como analisar a ‘prévia’ do ‘nascimento’ do Universalismo Crístico nas obras, se este é um conceito já amplamente debatido e divulgado nos dias atuais por vários outros ‘personagens’. Gostaria de uma elucidação desse ponto.

Roger: Obrigado pelo apoio ao nosso trabalho. Quando Allan Kardec codificou o Espiritismo, as comunicações com os espíritos já existiam desde a antiguidade e eram amplamente estudadas pelas sociedades iniciáticas, no entanto, ele esclareceu e criou uma metodologia de compreensão didática e popular sobre o assunto. Da mesma forma, estamos somente estabelecendo e divulgando uma metodologia clara para compreensão da ideia do Universalismo Crístico.

Tu citas em tua pergunta que o conceito do Universalismo Crístico já é amplamente debatido e divulgado. Antes de lançarmos o livro sobre esse tema em 2007, realizei pesquisas no Google com esse termo e somente duas ocorrências surgiram. A primeira era a referencia que fazíamos a esse termo em nosso livro “A Nova Era – Orientações espirituais para o terceiro milênio”, publicado em 2003, e a outra referia-se a uma mensagem de Ramatís dirigida ao grupo Bandeirantes da Luz de São Paulo. Logo, parece-me que esse tema não era amplamente debatido através dessa metodologia, mas sim era um sentimento natural daqueles que estão prontos para a visão universalista de entender os temas espirituais. Como já disse em outras oportunidades (vide pergunta nº 37), Universalismo Crístico e Espiritualismo Universalista são duas coisas diferentes. O primeiro é uma metodologia de compreensão espiritual, liberta de rituais, e o segundo trata-se de uma visão religiosa mais abrangente, porém ainda afeita aos tradicionais modelos religiosos. No nosso entender o Espiritualismo Universalista é uma adaptação das religiões já existentes, e não propriamente um conceito puro de Universalismo Crístico.

Talvez até em grupos de estudo e conversas restritas o tema já fosse discutido, mas não de forma de mais amplo alcance, como está ocorrendo agora com o surgimento de grupos regionais a partir do organismo nacional criado a partir do livro. Nessas últimas semanas tivemos três novas adesões iluminadas: o início da formação dos grupos da Bahia, Pernambuco e do Ceará, que se unem aos já existentes do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás. São Paulo também já está dando seus primeiros passos. Em breve a consciência espiritual do terceiro milênio será sim amplamente divulgada e debatida em todo o cenário nacional, a partir do esforço conjunto de todos.

Se o Universalismo Crístico já existia, diríamos que sim, no fundo do coração daqueles que buscam uma compreensão espiritual superior, contudo estamos tornando-o visível e compreensível às massas. Os jovens que protagonizam a implantação do Universalismo Crístico no livro de mesmo nome, somos todos nós, espalhados por todo o Brasil, que estamos focados na concretização desse ideal na Terra.

 

Roger Responde 042 – Livros sobre Atlântida e sua narrativa pessoal.

042- Pergunta (04/10/2010): Um dia li teu livro “A história de um Anjo”, acho que era este o título, achei muito bonito, até pesquisei para ver se o anjo estava mesmo por ai reencarnado… mas confesso que tive alguns preconceitos… Posteriormente, li Moisés, Atlântida 1 e estava esperando o 2 com bastante ansiedade e soube que já está à venda. Gostei demais do livro “Sob o signo de aquário”. Só há uns questionamentos: porque o título do livro Atlântida, não é “A história de um jovem atlante”? Sabe, você narra sua história na verdade, você é realmente aquele personagem? Outra coisa, você nunca ouviu falar do Dr. José Lacerda de Azevedo, seu livro “Espírito e Matéria” abordam muito do que tratas neste livro “Sob o signo”. Você coloca como se os aparelhos parasitas fossem a grande coqueluche… brother, me senti triste, pois Dr. Lacerda a quem prezamos de coração era aí de tua cidade, um grande pesquisador e foi a pessoa que melhor pesquisou este assunto. Adorei saber de teu e-mail…estava com estes questionamentos na garganta. Abraço. Desculpe o desabafo…de qualquer modo gosto do teu trabalho.

Roger: Várias perguntas desse e-mail estão respondidas na coluna “Roger Responde” do site WWW.universalismocristico.com.br Lá tu encontrarás respostas e esclarecimentos sobre o nosso trabalho.

Sobre as informações do livro “Sob o Signo de Aquário”, claro que conheço o trabalho do Dr. Lacerda, que é excelente por sinal. Porém, o nosso trabalho visa principalmente atingir a um público leigo, e não a estudiosos do assunto, como é o teu caso. Para muitos desses leitores as informações ali contidas são novidades. Talvez a grande falha tenha sido não citarmos os estudos do Dr. Lacerda no livro, mas creio que isso foi uma decisão dos mentores, haja vista o preconceito que ele ainda sofre dentro do retrógrado cenário espírita, assim como ocorre com Ramatís, que também é um dos mentores espirituais de nossos trabalhos.

Eu não me enquadro no perfil de escritor espírita ou apométrico. Sou apenas um romancista espiritualista que tenta trazer informações profundas para um público menos preocupado com os dogmas das religiões, mas procuramos atuar em todos os segmentos. Essa é a essência do Universalismo Crístico (veja no site). Existem outros escritores mais qualificados que eu para abranger estudos mais atuais e profundos sobre Apometria. Somente o nosso livro “A Nova Era – Orientações espirituais do terceiro milênio” é que é mais técnico. Os demais são romances que buscam conscientizar o leitor mais pela reflexão e emoção, do que por questões técnicas espirituais.

E os dois livros sobre a Atlântida (vol.2 lançado faz pouco) são mais válidos pela reflexão sobre “A história do jovem atlante” do que se narrássemos aquilo que já estamos acostumados na literatura sobre esse tema, e que, em geral, pouco acrescenta ao nosso crescimento interior.

Roger Responde 041 – O despertar da consciência e o distanciamento que provoca.

041- Pergunta (27/09/2010): Desde que li o livro Universalismo Crístico a minha forma de ver o mundo mudou radicalmente. Já tinha lido vários livros espíritas e de outras religiões. Mas parecia que eles eram apenas um doce refresco para a minha alma. E assim eu ia levando a minha vida sem maiores reflexões. Como se as leituras fossem apenas novelas para eu me distrair. Mas lendo o livro Universalismo Crístico e os demais que você publicou, tudo mudou para mim. Não consigo mais ver o mundo da forma de antes. As coisas que me interessavam antes passaram a ser tão pequenas; as que me divertiam, agora parecem tão bobas. E o pior, o meu marido não está me acompanhando nessa nova forma de ver o mundo e está agindo de forma revoltada e negativa, condenando-me por eu ter mudado. Peço a ele que me acompanhe, mas ele diz que essas ideias são coisas de louco e que eu deveria pensar menos e aproveitar mais o nosso privilegiado padrão de vida. Mas não posso mais… Pouco a pouco nos distanciamos. Sinto como se fôssemos dois estranhos sem sintonia alguma. O que você pode me dizer para me ajudar? Estou muito aflita.

Roger: A pergunta dessa semana é de cunho pessoal. No entanto, devido ao significativo números de e-mails que tenho recebido com essa mesma questão, resolvi respondê-lo de forma geral, porque talvez atenda a necessidade de outras pessoas que estejam passando pelo mesma situação, mas que sintam receio em se expor. Os nossos livros tem realmente uma proposta diferenciada que é percebida por “aqueles que tem olhos para ver e ouvidos para ouvir”, como disse-nos Jesus. Eles vão muito além de histórias românticas e despretensiosas. O caráter reflexivo da mensagem coordenada por Hermes, abre novos horizontes, provocando o despertamento daqueles que estão prontos e somente aguardavam que o “gatilho” em suas consciências fosse destravado. Infelizmente nossos cônjuges muitas vezes não estão preparados para essa súbita ampliação da consciência, provocando desentendimentos e a perda da afinidade do casal.

A partir dessa situação, podemos entender, então, o que Jesus desejava dizer quando afirmou: “Vim para lançar fogo a Terra; e que é o que desejo senão que ele se acenda?… Julgais que eu tenha vindo trazer paz à Terra? Não, eu vos afirmo; ao contrário, vim trazer a divisão. (LUCAS, cap. XII, vv. 49 a 51.)” A divisão é a natural separação entre aqueles que compreendem a nova revelação e aqueles que desejam manter-se escravizados ao velho estilo de vida, materialista e alienante. Mas no futuro todos se congraçarão na mudança, assim como ocorre hoje em dia com a mensagem de amor universal de Jesus, que, independente das religiões, tornou-se exemplo de civilidade entre os homens. E isso é mais comum do que se pensa. Inclusive, justamente no livro Universalismo Crístico, isso é relatado. O pai do iluminado Rafael desperta logo no início da obra, mas a sua mãe mantém-se na cegueira espiritual, até o momento final do livro, quando também sofre um maravilhoso insight e liberta-se da ignorância espiritual.

Mesmo sendo assim, não podemos condenar o cônjuge que mantém-se irredutível em seu processo de mudança. Lembrem-se que quando o casamento ou a união ocorreu, pensávamos como ele, e por isso aceitamos o projeto de vida em comum. Logo, condená-lo agora por não aceitar uma mudança que ainda não compreende, é injusto. Devemos respeitar o tempo das pessoas. Almas despertam de dentro para fora, e não ao contrário. Nada faz-nos mudar, a não ser uma revelação interna, a partir de nossas experiências acumuladas no decorrer do tempo, e em seu devido tempo. Um fruto não pode ser colhido antes de amadurecer.

Cabe a aquele que despertou, portanto, decidir, se deseja aguardar um despertamento futuro do cônjuge, trabalhando silenciosamente para isso, ou então optar por seguir sua trilha evolutiva por outros caminhos. Na minha opinião, o casamento não é indissolúvel. Quando as almas se separam por um significativo período, distanciando-se definitivamente, sem sintonia de ideais e sem afinidade, é porque o casamento já acabou. Mas deve permanecer sempre o afeto e o amor mútuo, principalmente se existirem filhos que sejam frutos dessa união.

Roger Responde 040 – Falhas na missão de Akhenaton e seu legado.

040- Pergunta (20/09/2010): Gosto muito de seus livros, e acredito que o Universalismo Crístico responde a muitos de meus questionamentos pessoais. A respeito do livro Akhenaton tenho uma séria dúvida e angústia. Ele foi o único de seus livros que não consegui ler até o fim. Explico. A mim, me pareceu que a forma de Akhenaton ao administrar os negócios públicos do Egito (tendo que conciliá-las com as necessidades de implementação de uma nova consciência coletiva considerando os anseios e crenças do povo da época) não detinha capacidade política e administrativa suficientes para isso. A mim, me pareceu que em alguns momentos ele agia como um autista feliz, sem conseguir interpretar o mundo real em que ele vivia e sem compreender os imperativos e as necessidades que o cargo dele,enquanto administrador de um Estado exigia. Era como se ele quisesse colocar o mundo de cabeça para baixo em um curto período de tempo e esperasse que todo mundo agora soubesse andar em um espaço invertido. Os homens, seus valores, sua moral e suas instituições não mudam da noite para o dia. É um processo lento e por vezes silencioso e não é preciso colocar o mundo de cabeça para baixo para mudá-lo. A falta de expertise política de Akhenaton me deixou muito angustiada. Além disso, pergunto: se não há registros dos feitos de Akhenaton no mundo, melhor, se dele nada nos foi legado, a não ser aquilo que você relata, de que valeu aquela sua experiência para o mundo?

Roger: Entendo a tua pergunta. E ele mesmo, Akhenaton, reconhece que cometeu erros nesse sentido. No entanto, te pergunto, se a missão de Jesus não foi similar nesse sentido? O Mestre dos mestres também quis colocar o mundo de cabeça para baixo, atacando diretamente a estrutura corrupta do Sinédrio judeu, fato que o levou à crucificação. A única diferença era que Jesus não tinha o poder governamental, enquanto Akhenaton era o rei mais poderoso do mundo da época. Ele sonhou com um mundo de paz, sem guerras, sem violência. Como afirmam os egiptólogos modernos, ele era como um “hippie californiano” pregando a Era de Aquário com uma antecedência de mais de trinta séculos. Akhenaton era um homem muito a frente do seu tempo. E talvez seu maior erro tenha sido não perceber isso. Se tu leres o livro até o final, verás que nos últimos capítulos tem uma interessante reflexão sobre os egípcios não estarem preparados para essa mudança. Eles não tinham como crer em um Deus tão abstrato como Aton. Radamés reflete sobre isso após a morte de Akhenaton. Inclusive, a crença em santos, feitos de pedra, que perdura até os dias atuais, é um reflexo dessa dificuldade humana de crer em um Deus intangível.

Creio que Deus, em sua infinita sabedoria, programou a missão de Akhenaton para mostrar mais uma vez aos seus filhos que Ele sempre nos permite o caminho da evolução através do amor e da sabedoria. Por não seguirmos esse caminho luminoso, necessariamente temos que trilhar o caminho da dor e do sofrimento para despertar. E foi isso que fez o Altíssimo enviando cem anos depois Moisés para realizar o projeto que era imprescindível para evolução espiritual da Terra. Se tivéssemos lucidez espiritual, talvez perceberíamos que todo o sofrimento que enfrentamos é ocasionado por nossa cegueira espiritual. Quando nos afastamos do caminho harmônico, alertas amoráveis são acionados, mas geralmente estamos surdos e cegos a uma salutar reflexão, fato que desencadeia sobre nossas cabeças o terrível guante da dor para despertar-nos.

Os feitos de Akhenaton foram apagados da história. Até recentemente, devido a ignorância dos homens, seu reinado era desconhecido. Como eu disse, ele estava muito além do seu tempo. Agora a sua história está sendo reavivada em uma época de maior compreensão da humanidade. Tudo tem o seu tempo. O próprio Saint Germain, herdeiro do posto de governador espiritual da Terra para a Era de Aquário, sucessor de Jesus, é um ilustre desconhecido da grande maioria dos encarnados. Porém isso não será sempre assim. Tudo tem o seu tempo… Em breve conheceremos todo o trabalho realizado por esse grande mestre, desde os tempos em que era o notável mestre Kundô na Atlântida, passando por sua importante existência como José, pai de Jesus, momento em que ele foi bem mais que um simples carpinteiro, até chegar a sua encarnação excepcional como conde de Saint Germain, durante os eventos notáveis da Revolução Francesa, momento em que a humanidade despertou em sua consciência a importância do ideal de liberdade, igualdade e fraternidade, mesmo dentro de um período de terror, que ainda foi sucedido pelos impulsos ditatoriais de Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler. Este último, fazemos interessantes análises durante o transcorrer de nosso último livro “Atlântida – No reino das Trevas”.

Roger Responde 039 – Allan Kardec já é um espírito ascensionado?

039- Pergunta (13/09/2010): Em relação a informação que consta no livro Universalismo Crístico que Allan Kardec foi Akhenaton e na pergunta 36 do site que ele também foi Seraphis Bay. Me corrija se eu estiver errado, mas então essas três personalidades são o mesmo espírito e Allan Kardec já está ascensionado; estou correto? Gostaria, se possível, que você contasse como visualizou esse fato, se foi Hermes que lhe mostrou, como foi… Fiquei contente, mas no meu meio de convívio, infelizmente, tem pessoas que não acreditam nesses fatos… Você poderia me esclarecer isso?

Roger: Estabelecer na Terra, uma religião, ainda mais com a importância e a complexidade do Espiritismo, é uma tarefa para espíritos de elevado quilate espiritual. Algum dia as pessoas perceberão isso. E essa questão é mais uma forma de constatar a impossibilidade de Chico Xavier ser a reencarnação de Allan Kardec, apesar de o maior médium do século vinte ser, também, um espírito brilhante. Entretanto, a tarefa de ser intérprete do Cristo Planetário é uma tarefa legada somente a almas incomuns, que já ascencionaram, segundo os padrões de nosso mundo.

Além de ter vivido na personalidade de Akhenaton, Allan Kardec foi, também, Atônis, o sacerdote do sol na Atlântida, e Andrey era seu filho. Logo, por mais incrível que isso possa parecer, Allan Kardec foi meu pai na extinta Atlântida e um inesquecível amigo no antigo Egito, durante seu reinado como o faraó filho do Sol. Logo, sei o que estou dizendo. Essas informações são obtidas através de um processo de regressão de memória conduzido por Hermes, que é o mentor espiritual de todos os nossos livros.

Revelar Allan Kardec como reencarnação de Akhenaton foi uma tarefa muito estudada e amadurecida. Desde a elaboração do livro “Akhenaton – A revolução espiritual do Antigo Egito” que estudamos se essa informação deveria ou não ser revelada. Durante dois anos amadurecemos essa ideia e depois, quando me senti seguro para atestar essa informação, confirmada e reconfirmada por Hermes, revelamos no livro “Moisés – Em busca da Terra Prometida”. Não achamos fundamental ou importante revelar quem foi quem em encarnações anteriores. Isso gera, muitas vezes, curiosidades e especulações infrutíferas. Mas nesse caso especifico existia a finalidade de fazer o leitor compreender o processo evolutivo da humanidade no decorrer dos séculos. Assim, como agora, estamos revelando a personalidade de Moisés, na Atlântida, como o rei da raça vermelha, Atlas; para assim a humanidade compreender como se desenrolou a evolução espiritual da Terra.

O fantástico fato de Moisés, na personalidade de Atlas, ter evoluído pela linha negra, como sacerdote das trevas por um período de 2 mil anos, antes de iniciar sua caminhada para a luz, onde realizou as missões notáveis nas personalidade de Moisés e Maomé, tornando-o, também, um espírito ascensionado, é, sem duvida, motivo para muita reflexão em meio ao nosso cenário espiritualista, que não compreende que a ação das trevas também é regida por Deus. Não existe um diabo rivalizando com Deus. O Criador dos Mundos é soberano. Ele rege o Bem e o Mal com o objetivo de promover a nossa evolução. Nada foge ao seu controle.

Mas, como costumo afirmar, esse não é o fator importante dos nossos livros. Isso não é relevante, e sim a mensagem de renovação ali contida, que é dirigida diretamente por Hermes, mas também, indiretamente, por Akhenaton (Allan Kardec) e Ramatís, entre outros. Todos eles são mestres ascensionados, responsáveis, junto com Jesus, Saint Germain, entre outros, pela evolução conjunta de nosso mundo.

Se o leitor ler os nossos livros como ficção, não tem importância. Não estou aqui buscando créditos ou reconhecimento. Já fico muito feliz quando uma simples e isolada reflexão desperta o leitor, fazendo-o ver o mundo com outros olhos, independente de crer ou não nas informações espirituais ali contidas. Existe a “informação espiritual” e a “filosofia espiritual”. Acho muito mais interessante que o leitor foque sua atenção na “filosofia espiritual”. Quem assimila conceitos como “ama ao teu próximo como a ti mesmo” tem um ganho espiritual infinitamente maior do que aquele que se prende ao “que é” ou “não é” no plano espiritual.

Alguns leitores mais tradicionais possuem dificuldade em aceitar novas informações, por estarem demasiadamente apegado às suas antigas crenças. Renegam novidades coerentes e defendem teses antigas algumas vezes até já derrubadas pela ciência ou pela arqueologia moderna. A filosofia espiritual, que é o que realmente importa para a nossa evolução, é cristalina, apenas devemos aprender a despertá-la dentro de nós. Caro leitor, o mundo reflete apenas as nossas limitadas percepções, portanto, não se prenda a letra que mata, mas sim ao espírito que vivifica!

Não importa se acreditamos que Allan Kardec é Akhenaton e também Seraphis Bay, mas sim que tenhamos condições espirituais de poder reconhecê-lo quando chegarmos ao mundo espiritual. E isso depende apenas do despertar de nossa consciência. O filme Nosso Lar está aí para mostrar, com brilhantismo, essa realidade aos espíritas, aos adeptos das demais religiões e aos ateus.

 

Roger Responde 038 – Quem é Hermes Trimegisto, mentor do Universalismo Crístico?

038- Pergunta (06/09/2010): Estou começando a conhecer mais sobre o seu trabalho e de seus mentores! Gostaria de saber quem é Hermes Trimegisto? Se trata de um espírito arcangélico? Sou realmente uma entusiasta dos ensinamentos de Hemes e acho fascinante ele se comunicar conosco!!!!

Roger: Nesse mesmo site, no link “Introdução”, explica quem foi Hermes no passado e seu trabalho. Ele ficou conhecido por trazer ensinamentos de grande profundidade, que eram compreendidos apenas por seus discípulos mais preparados. Por isso, o termo “hermético” tornou-se sinônimo de algo muito fechado ou de difícil entendimento. No entanto, o trabalho que ele realiza conosco atualmente tem uma proposta oposta a essa. Como a Terra está chegando em uma época de abrangente desenvolvimento espiritual de sua humanidade, Hermes tem trazido informações profundas que até mesmo adolescentes compreendem com naturalidade, através de uma linguagem moderna e simples, facilitando a compreensão espiritual das novas gerações.

Em nossos livros são relatadas diversas de suas existências. Nos livros Atlântida – No reino da luz e Atlântida – No reino das Trevas, ele é a nobre Ártemis. Em Akhenaton – A revolução espiritual do Antigo Egito, narramos sua encarnação como Ramósis, o sumo sacerdote do templo de Osíris, em Moisés – o libertador de Israel e Moisés – Em busca da Terra Prometida, ele é Henok, o chefe da tribo dos levitas. Entre outras elucidações que são feitas também no livro Sob o signo de Aquário, onde é revelada outras informações sobre esse grande mestre no plano espiritual.

Hermes é um dos grandes avatares de nossa humanidade, e foi ele quem trouxe a mensagem crística para o antigo Egito, através da famosa “Tábua de Esmeraldas” (texto que também está reproduzido nesse site), em sua encarnação como Toth, que veio a tornar-se o deus da escrita e da sabedoria entre os egípcios, durante a unificação do Alto e do Baixo Egito há 5.100 anos.

Hoje em dia ele é um mestre ascensionado, que não necessita mais encarnar em nosso mundo, salvo para missões de esclarecimento de nossa humanidade. Ao lado de grandes mestres, que também executaram notáveis missões de esclarecimento espiritual no decorrer de nossa história, como por exemplo, Jesus, Krishna, Akhenaton, Buda, Zoroastro, Moisés, etc…, ele coordena diversas atividades que visam promover o nosso mundo ao nível de entendimento necessário para a Terra do terceiro milênio: a Nova Era.