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Roger Responde 210 – Comparação entre a decadência da Atlântida em seus dias finais e o momento atual da humanidade.

210 – Pergunta (23/12/2013): Prezado Roger, este momento de transição planetária para mundo de regeneração, em sua opinião, não lembra, em certa medida, os tempos finais de Atlântida, considerando o excesso de hedonismo, a sexualidade exacerbada e a violência banalizada que se observa nas últimas décadas? Você poderia, nesse sentido, fazer uma breve comparação entre os últimos dias de Atlântida e o momento planetário atual? Muito obrigado!

Roger: Sem dúvida! E isso já era esperado. Já estava previsto caos e turbulência durante o período de transição para a Nova Era, conforme diversos relatos proféticos e mediúnicos. A aproximação de uma nova ordem mundial excita as almas que não estão em concordância com a mensagem crística. Todos os criminosos que não seguem e respeitam os valores ensinados pelos grandes mestres espirituais da humanidade, sentem, no íntimo, em seu inconsciente, que serão reprovados no grande juízo final alertado por Jesus e outros profetas. Aqueles que se colocarem à esquerda do Cristo, forem os lobos, o joio indesejado serão todos exilados para um mundo de ordem inferior para em futuras encarnações aprenderem as lições negligenciadas na Terra, conforme dissertamos com profundidade no capítulo 3 do livro “A Nova Era – Orientações Espirituais para o terceiro milênio”.

Desta forma, assim como ocorreu nos dias derradeiros da Atlântida, boa parte da humanidade ficará mais excitada e cometerá crimes hediondos como estupros, assassinatos cruéis e crimes de toda a natureza ou, então, simplesmente intensificará todo o seu egoísmo, preocupando-se somente consigo e com seus interesses. O foco principal será os interesses humanos mais vulgares como a vaidade estética exacerbada, a sexualidade incontrolável e a violência desmedida para atingir seus objetivos egoístas. O consumo de drogas se intensificará e os valores fraternos serão colocados de lado. As pessoas alienadas para com o sagrado objetivo da vida ficarão ainda mais irritadas e sem capacidade de concentração. As suas mentes ficarão aprisionadas absolutamente em seus interesses imediatistas e vulgares, como se vivessem terrível hipnose.

No sábado passado, há dois dias, fez um ano que tentamos desativar a última pirâmide hipnótica atlante, conforme relatamos no capítulo adicional do livro “Universalismo Crístico Avançado” e que está à disposição para download neste site. Naquela tentativa, ocorreu um lamentável fracasso porque a chave principal de desativação era a humanidade entrar em sintonia com a Nova Era, elevando os seus pensamentos para juntos construirmos um mundo melhor, mais humanizado e espiritualizado. Mas a grande parcela da humanidade estava, em sua grande maioria, com seus sentidos espirituais embotados e voltada para interesses frívolos. A festa comercial do Papai Noel entorpeceu o homem moderno, assim como ocorre neste ano e ocorrerá no próximo, intensificado ainda mais por copa do mundo e eleições.

Uma nova tentativa de desativar esse artefato hipnótico do mal somente ocorrerá quando a humanidade se libertar da ilusão e começar a focar no seu desenvolvimento espiritual e de valores humanos. Recebo perguntas de quando isso irá acontecer. Não sei responder. Talvez não ocorra tão cedo. Antes disso, a humanidade precisará despertar para o real objetivo da vida por meio de instrumentos dolorosos, assim como ocorreu em Atlântida. A história voltará a se repetir. A evolução pelo amor e a sabedoria continua a ter que ceder espaço para a evolução pela dor e sofrimento no planeta azul.

A era da tecnologia deveria ser uma benção para o desenvolvimento, de forma pacífica e harmoniosa, da humanidade. Mas está se tornando um elemento de acomodação e consumismo irrefreável. A situação atual é tão confortável para os magos negros que regem o astral inferior que eles nem mesmo têm se manifestado. Apenas assistem à sua vitória, tranquilamente sentados em seus tronos. Não há porque se preocuparem. O torpor da humanidade ainda durará por um longo período, atendendo aos interesses das sombras. O desgoverno mental da humanidade terrena é tão grande que nem conseguem mais ler nada produtivo. Apenas ficam olhando as imagens de fotos ou filmes que atiçam o seu interesse pela vaidade exacerbada, sexualidade ou consumismo. Temas filosóficos e profundos tornaram-se desinteressantes para a atual humanidade desse fim de ciclo.

Gostaríamos de neste final de ano fazer uma agenda positiva de desenvolvimento espiritual. O objetivo do Universalismo Crístico é este: evoluir com paz, alegria e serenidade, sem ranços ideológicos de religiões. No entanto, a imaturidade de nossa humanidade não nos deixa alternativa, a não ser emitir importantes sinais de alerta.

Roger Responde 198 – O câncer teve origem na Atlântida? Por que e como foi criado?

198 – Pergunta (30/09/2013): Caro irmão Roger… Nossos agradecimentos pelos esclarecimentos espirituais. Que a divina luz de Jesus ilumine sempre seus caminhos! Ramatis relata em um dos livros dele que o câncer teve origem na extinta Atlântida. Gostaríamos de saber por que e como foi criado? E como foi anexado ao perispírito?

Roger: No livro “Atlântida – No Reino da Luz” relatamos que o câncer teve origem nas energias desequilibradas das almas dos capelinos que reencarnaram na Terra na dimensão do mundo primevo. Ou seja: esta doença teve origem no processo de adaptação perispiritual dos perturbados capelinos ao corpo primitivo que estavam sendo submetidos. A depressão gerada neles, que deu origem a famosa lenda de Adão e Eva, corroeu ainda mais as suas almas atormentadas pelo exílio de Capela, permitindo o florescer dessa enigmática doença. Neste instigante livro relatamos os estudos dos atlantes para, através da energia Vril aplicada à medicina, reverter esse quadro de proliferação desordenada de células cancerígenas dos novos habitantes da escola Terra. Ali é relatado o trabalho incansável de Evelyn e Andrey para atingir este objetivo, até que ocorreu o fato traumático que levou Andrey a abandonar a luz e enveredar pelo caminho das trevas.

Em um segundo momento, que relatamos no livro “Atlântida- No Reino das Trevas”, a Grande Ilha mergulha em um período de escuridão em que se inicia a guerra entre as duas raças (branca e vermelha) pelo domínio do extenso continente atlante. Os magos negros atlantes, então, passaram a utilizar o Vril de forma inversa (mecanismo anticrístico), desenvolver estudos sobre bombas de antimatéria e outros recursos destrutivos que, além de comprometer a natureza e a atmosfera em Atlântida, terminaram por provocar intensas radiações que trouxeram à tona o câncer, também, entre os outrora evoluídos atlantes durante os anos derradeiros da ilha de Posseidon.

Inclusive, muito se fala que as vítimas das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki eram antigos atlantes que dominaram o Vril e tiveram que passar por esse processo de resgate cármico. Mas não vem ao caso especularmos sobre isso agora. O importante é que após a chegada dos capelinos e de sua complexa bagagem psíquica, as matrizes físicas de reencarnação da Terra, ou seja, os corpos humanos aprimorados pelos atlantes a partir da matriz do macaco (que falamos na pergunta da semana passada), sofreram um desequilíbrio que originou esta doença, que possui profundas raízes emocionais e cármicas.

E como esta doença foi anexada ao períspirito? Na verdade, a saúde e a doença tem a sua sede na alma. O períspirito apenas recebe as energias de luz ou de desarmonia de nossa alma. Com o passar do tempo, a luz ou a treva que geramos por nossa mente e coração descem do períspirito para o corpo físico denunciando a doença que já preexistia na alma, algumas vezes, faz longos anos. Quiçá por toda a vida, devido ao nosso relaxamento na prática do “orar e vigiar os nossos atos” e adotar os ensinamentos de Luz. É fácil perceber que o câncer se instala em pessoas mais suscetíveis a desequilíbrios emocionais, além dos fatores genéticos, é claro. Sentimentos de raiva, mágoa, rancor, rejeição, depressão e outras vibrações negativas terminam intensificando o efeito tóxico do mundo em que vivemos, através de cigarros, drogas, agrotóxicos, poluição e outros elementos nocivos ao nosso corpo físico. Mas, fundamentalmente, é o nosso comportamento perante a vida associado ao carma de vidas passadas que faz surgir, ou não, esta doença. Os antigos habitantes da Terra, almas muito primárias e simples, não tinham dramas psicológicos intensos e viviam em harmonia com a Natureza. Logo, a sua bagagem cármica e de traumas psicológicos era quase inexistente, ao contrário dos capelinos que, com a sua chegada, mudaram inclusive a aura planetária da Terra.

Por isto, amigos, não guardem ódio ou rancor de quem quer seja. A mágoa e o rancor é o mesmo que bebermos veneno e desejarmos que a outra pessoa morra. Estes sentimentos anticrísticos causam mais prejuízos a nós mesmos do que às nossas vítimas. Sejam felizes e livres. Não sofram pelos outros e não guardem mágoa por coisas pequenas e transitórias. Cultivem os valores verdadeiros da alma, entre eles, o nosso sol central: o amor, que é fonte para a saúde, a felicidade e a paz.

A leitura dos livros “Atlântida – No Reino da Luz” e “Atlântida- No Reino das Trevas” mostra bem esta transição de uma humanidade equilibrada e feliz para uma atormentada e enferma. Tudo fruto dos desequilíbrios da alma. Ramatís, no livro “Fisiologia da Alma”, mostra-nos muito bem a ação do câncer e suas origens. É, sem dúvida, uma excelente leitura. Como todos os livros de Ramatís, psicografados pelo médium Hercílio Maes.

Roger Responde 197 – Foram os antigos atlantes os responsáveis pela evolução do macaco ao homem, o tão famoso “elo perdido” da ciência?

197 – Pergunta (23/09/2013): Olá Roger, tudo bem? Uma dúvida que fiquei ao término da leitura dos dois livros Atlântidas (Luz e Trevas). Arnach sempre dizia que nunca iria encarnar junto aos “macacos-falantes”, ou seja, entre nós terrícolas. Então fiquei pensando, os atlantes não eram humanos, não como nós. Seriam eles algum tipo de inumanos ou humanoides, ou nós, os homens dos dias de hoje que somos “feitos à imagem e semelhança deles”? Seriam as experiências genéticas deles justamente o nosso “elo perdido”? Poderia me tirar esta duvida? Grato desde já.

Roger: Sim! Exatamente isto. No texto da quarta capa do livro “Atlântida – No Reino da Luz”, afirmamos: “O leitor, neste livro, tomará conhecimento do trabalho desse elevado povo na criação da raça humana da terceira dimensão, através de engenharia genética, milênios antes, promovendo a misteriosa evolução do macaco ao homem: o “elo perdido” da ciência.” Ou seja, não foram extraterrestres ou a simples evolução darwinista que criou o homem e, sim, um milenar e gradual trabalho de interferência no código genético dos símios realizado pelos atlantes, com o objetivo de chegarmos à condição humana dos dias atuais, de forma gradual. Quando os espíritos exilados do sistema de Capela chegaram ao planeta Terra, doze mil anos atrás, a matriz humana já estava em um período médio de aperfeiçoamento. Por isto relatamos que havia duas classes distintas, em dimensões distintas: a dos evoluídos atlantes e as do homem do “mundo primevo”, que eram seres primitivos com limitada racionalidade.

Arnach, que se transformaria posteriormente em um dos mais temíveis magos negros atlantes, afirma em determinado trecho do livro, com sarcasmo, devido a sua personalidade arrogante,: “De forma teatral e com olhar espantado, ele afirmava, enquanto ajeitava os seus longos cabelos loiros ondulados: — Sim! Eles são pouco mais do que animais. Os nossos cientistas realizaram experiências de engenharia genética no mundo primevo com macacos para elaborar essa forma bizarra de manifestação física para espíritos embrutecidos. E, sacudindo a cabeça em tom reprovador, falou com convicção: — Jamais encarnarei a minha nobre alma em um corpo decadente, pouco mais que um macaco. Sou filho da Luz! Minha alma jamais habitará o corpo de um macaco falante”.

Em outro trecho do livro, eu mesmo, na personalidade de Andrey, pergunto à nobre Ártemis: “Eu segurei firme a mão de Ártemis e perguntei-lhe ao pé do ouvido: — Minha mãe, por que tanta deformidade nos corpos dessas crianças e jovens? Trata-se de alguma falha no processo de engenharia genética para transformar os macacos da dimensão primeva em hominídeos racionais? A sábia mentora colocou a mão sobre o meu ombro e disse: — Não, meu filho! O trabalho de aperfeiçoamento genético foi um sucesso e os espíritos primários designados por Deus para encarnar na matriz genética que aperfeiçoamos durante séculos se adaptou perfeitamente. Estes que você vê com as mais diversas deficiências são os exilados do sistema de Capela, de onde você veio também.”

Logo, percebe-se que os atlantes não vieram da mesma herança genética do homem atual. Viviam em uma dimensão superior, assim como os reinos mitológicos das fadas, elfos e duendes. As lendas não surgem do nada. Sempre existe um fato real que as constrói no imaginário popular. E tua colocação está certa! Sim. Nós fomos, de certa forma, adaptados a imagem e semelhança deles. Estes nossos “irmãos mais velhos” adaptaram a matriz genética do homem terreno para que pudéssemos no futuro termos corpos de manifestação física mais adequados às nossas necessidades evolutivas. Claro que tudo isso, sempre, seguindo a Vontade Divina.

Em outros trechos desta instigante e intrigante obra, mais especificamente no volume 2, “Atlântida – no Reino das Trevas”, afirmamos que os discípulos dos mestres atlantes fugiram antecipadamente à inevitável submersão da Grande Ilha, seguindo para outros continentes do planeta. Ao chegarem em novas terras, por serem seres mais avançados, tornaram-se “reis divinos” destes povos, como relatamos com relação aos vikings, conforme segue: “Os primeiros vikings, oriundos da Escandinávia, eram descendentes diretos dos atlantes da raça branca que migraram antes do apocalíptico fim da Atlântida. Eles se miscigenaram com o povo local fundindo a beleza e inteligência dos atlantes brancos com a virilidade dos habitantes daquela região do mundo primevo, estabelecendo uma poderosa linhagem que ficou imortalizada através dos grandes deuses guerreiros mitológicos como Odin e seu filho Thor. Eles eram conhecidos como os deuses supremos do reino de Asgard, que era o paraíso espiritual de suas crenças”.

Creio que muitas das dúvidas sobre a origem da humanidade terrena e sobre as incríveis construções que intrigam a nossa humanidade atual, entre elas as pirâmides do Egito, podem ser compreendidas através da leitura dos nossos livros “Atlântida – No Reino da Luz” e “Atlântida – No Reino das Trevas”. Como já afirmei em perguntas anteriores “não eram os deuses astronautas”. Os “deuses” das civilizações do passado eram os avançados atlantes. Nesta obra em dois volumes esclarecemos, também, como surgiu a crença na deusa Ártemis dos antigos gregos.

Roger Responde 196 – Mais informações sobre Universos Paralelos e dimensões relacionadas aos nossos corpos intermediários.

196 – Pergunta (16/09/2013): Olá irmão Roger! É com imenso prazer e humildade que posto aqui minhas dúvidas. Peço desculpas por recalcitrar no assunto abordado na pergunta 179 (Universos Paralelos ou Corpos de Deus), mas no livro “A Nova Era”, capítulo 12 (página 221), há uma pergunta referente aos Universos Paralelos: “A teoria dos Universos Paralelos é muito interessante. Se eles são corpos de Deus, assim como temos os nossos corpos astrais intermediários, perguntamos: como eles se intercomunicam”. Logo em seguida nosso grande e devotado irmão Hermes responde que os Corpos de Deus se intercomunicam por meio dos buracos negros (Chacras Cósmicos) assim como os chacras dos nossos corpos intermediários. Logo depois Hermes responde uma pergunta referente a diversas civilizações vivendo em várias dimensões na Terra* e, nessa resposta, há um trecho interessante: “… na verdade, ocupamos RELATIVAMENTE o mesmo espaço, mas em dimensões diferentes…”. (página 222). Analisando essas questões o que podemos concluir? Seria audacioso afirmar que cada um de nossos corpos intermediários, na qual já li com nomenclaturas de astral, mental, búdico, átmico, etc., vibram ou “ocupam”** cada dimensão ou universo paralelo fazendo as mesmas ações em planos diferentes sendo que percebemos somente o plano físico, pois ainda estamos atrelados e escravizados nas concepções do mundo material?*** Ou seria apenas uma singela visão de uma criança ainda nos conhecimentos de álgebra querendo entender como funciona a derivada ou a integral que compõem estudos de cálculos avançados no nosso mundo? * é interessante esse aspecto, pois, posteriormente no livro de Atlântida, você nos relata que essa civilização (povo atlante) vivia na quarta dimensão, o que nos leva a crer que tinham corpos mais sutis (como corpo mental, por exemplo) **(se é que posso utilizar esse termo já que o nosso dedicado orientador Ramatís nos revela ainda estarmos “presos” nas concepções ou dimensões de espaço- tempo). *** Outro ponto importante que me faz lembrar o livro de Atlântida quando seres do mundo primevo desembarcaram no continente atlântico, pois a cidade passou a “vibrar” em uma dimensão mais primitiva devido aos costumes praticados pelo povo atlântico, fazendo com que as pessoas da terceira dimensão pudessem vê-los. É muito provável que eu tenha feito alguma confusão, por isso já agradeço seus esclarecimentos. Um grande abraço e que a paz do nosso Grande Mestre Jesus esteja com você!!

Roger: Interessante a tua avaliação. Mas lembre-se que na pergunta 179 eu não questiono a existência de universos paralelos. Apenas discordo de estarmos vivendo paralelamente em duas (ou mais) dimensões, ao mesmo tempo, sem termos consciência destas supostas demais existências. Sendo que em uma somos mais ou menos evoluídos que na outra e assim por diante. E quando Hermes diz que “ocupamos relativamente o mesmo espaço, mas em dimensões diferentes” ele está afirmando que nós podemos estar vivendo no mesmo local físico que os espíritos, por exemplo. Ou seja, as colônias espirituais, como “Nosso Lar”, podem estar interpenetrando a praça da esquina da nossa casa ou então sobre as areias de Copacabana ou, então, sobre o asfalto da Avenida Paulista. Contudo, são consciências diferentes que estão ocupando este espaço: nós e os desencarnados. Não existe ali um “outro eu” de determinada pessoa vivendo uma vida alternativa que ele desconhece.

Nos livros sobre a Atlântida é justamente isto que ocorre. A dimensão em que vivia o povo atlante “desce” gradualmente à faixa que conhecemos hoje em dia no plano material, e passa a ser percebida pelos habitantes do mundo primevo da Terra. Eles não ocupavam o mesmo espaço porque a Atlântida estava sobre o Oceano Atlântico, porém algumas embarcações primitivas cruzavam aquela região, navegando por onde sempre existiu a Atlântida. Tanto que em um trecho do livro “Atlântida – No Reino das Trevas”, quando a Atlântida se materializa no plano físico da terceira dimensão, embarcações semelhantes as dos portugueses, espanhóis e ingleses que colonizaram a América, aportam no litoral da Atlântida. Mas o destino dos visitantes foi bem diferente. Ao contrário da reação dos primitivos índios das Américas, Galeato e outros magos negros atlantes desintegraram estas embarcações (e seus ocupantes) que tentaram enganar e iludir os atlantes.

Creio que a tua teoria sobre cada um de nossos corpos intermediários astral, mental, búdico, átmico etc estarem na “frequência” das diversas dimensões faz muito sentido. No caso do corpo astral, por exemplo, ele se relaciona claramente com a dimensão respectiva no “universo paralelo” do mundo espiritual. Este é um bom material de estudo para aprofundarmos como tudo isso se relaciona e, assim, entendermos melhor porque a realidade espiritual é tão difícil de ser visualizada, principalmente por aqueles que estão com as suas consciências muito aprisionadas à dimensão do plano físico. Entendermos porque alguns precisam “ver para crer” e outros “sentem” a realidade espiritual naturalmente no íntimo de suas almas.

Roger Responde 193 – A suposta descoberta da Atlântida na região do Triângulo das Bermudas.

193 – Pergunta (26/08/2013): Roger, você leu sobre as pirâmides encontradas no Triângulo das Bermudas? http://piramidal.net/2013/03/13/antiga-cidade-submersa-e-encontrada-no-triangulo-das-bermudas-seria-atlantida/ “No fundo do oceano, na área do Triângulo das Bermudas, um grupo de cientistas canadenses descobriu uma cidade perdida. A noroeste da costa de Cuba, a 700 metros de profundidade, um robô submarino tirou as fotografias das ruínas de edifícios, quatro pirâmides gigantes e um objeto parecido com uma esfinge. Especialistas sugerem que os edifícios pertencem ao período pré-clássico do Caribe e da história da América Central. A antiga cidade podia ser habitada por uma civilização semelhante aos habitantes de Teotihuacán (cidade fantasma de cerca de 2000 anos, localizada a 50 km da cidade do México). Apesar de ainda ser cedo, os cientistas afirmam que as ruínas pertencem a uma antiga civilização da América Central do período pré-clássico; já os pesquisadores independentes afirmam que as ruínas provavelmente são de Atlântida, o lendário continente desaparecido mencionado pela primeira vez pelo filósofo Platão. Independentemente das suas origens, o achado é revolucionário, uma das maiores descobertas arqueológicas dos últimos tempos”. Você poderia nos acrescentar algo?

Roger: Estranho receber tantos e-mails e mensagens no Facebook com este mesmo questionamento. Esta é uma informação antiga que até hoje não foi comprovada. Mas, como foram vários e-mails, então vamos lá… Os nossos dois livros sobre a Atlântida (“Atlântida – No Reino da Luz” e “Atlântida – No Reino das Trevas”) foram os dois mais surreais que escrevemos. Neles, abordamos com profundidade aspectos da vida de um avançado povo que viveu há milhares de anos na Terra. Relatamos o uso de energias e poderes ainda incompreensíveis ao homem moderno. Explicamos que a Atlântida era muito mais que uma pequena ilha próxima ao “portal de Hércules”. Esta foi a pequena ponta que os gregos antigos conheceram, pois a Atlântida era um vasto continente que abrangia das ilhas Canárias, na Europa, até próximo da costa da Flórida, mais especificamente na região do triângulo das Bermudas, onde existia a grande pirâmide de Posseidon, que rachou durante a submersão da Grande Ilha e passou a liberar a poderosa energia Vril, fato que até hoje causa os fenômenos já conhecidos, como o desaparecimento de barcos e a rotineira alteração da leitura dos instrumentos de navegação.

Em determinado trecho do livro “Atlântida – No Reino da Luz” afirmamos: “Essa condição especial da Atlântida é um dos motivos pelos quais os arqueólogos não conseguem localizá-la nos dias atuais. Inclusive a Grande Pirâmide, submersa na região do triângulo das bermudas, “brinca” com aqueles que a buscam, aparecendo e desaparecendo, em meio à névoa submarina, por ser de natureza semi-material”.

Logo, nada mais posso dizer a respeito dessas revelações que surgem todos os anos, pois existem muitas especulações e, algumas, são um tanto imaginárias. No momento em que a Alta Espiritualidade da Terra achar pertinente revelar a Atlântida ao mundo atual, todos saberemos de forma clara e inconteste. Portanto, prefiro me isentar destes debates. Já basta as infindáveis polêmicas sobre o período de Akhenaton, que relatamos no livro “Akhenaton – A Revolução Espiritual do Antigo Egito”. Neste outro livro, apresentamos informações amplamente defendidas pelos arqueólogos, com clareza de detalhes, mesmo assim, recebo e-mails com certa frequência defendendo teorias imaginárias de outros livros. Ou então os debates sem fim sobre quem é mais poderoso: magos negros ou dragões.

O que tínhamos que escrever sobre estes temas, já escrevemos. E o que teremos de escrever sobre Jesus e outros momentos marcantes da história de nossa humanidade, nós também relataremos no momento oportuno. Logo, deixo os debates sobre a veracidade ou não dos fatos, para vocês, leitores, que apreciam e (devem apreciar) buscar respostas em todos os caminhos. O meu papel é o de trazer as mensagens espirituais que consigo captar; já o papel dos leitores é estudá-las e buscar respostas sensatas e coerentes em sua instigante jornada pelo caminho do despertar espiritual.

Roger Responde 183 – Impressionante similaridade da cultura inca com a dos antigos egípcios. Relatos sobre Machu Picchu.

183 – Pergunta (17/06/2013): Caro Roger, não sei se você já mencionou isso em seus livros; se já, me desculpo. Apesar de ter lido todos, muitas coisas fogem à memória. Acabo de retornar de uma viagem ao Peru, terra dos Incas, e além da fascinação normal causada pelas obras desse povo, algo me chamava a atenção todo o tempo: as incríveis similaridades com a cultura egípcia. Me impressionou não somente as coincidências arquitetônicas e de estilo, mas também detalhes religiosos, culturais e científicos (inclusive a realização da cirurgia de trepanação craniana, algo que me marcou bastante). Enfim, gostaria de saber se tens informação sobre a formação dessa civilização e qual classe de espíritos foi responsável pelos seus feitos. Desculpe-me se parece mera curiosidade ociosa, mas é que quando vamos a lugares como a cidadela de Machu Picchu, não há como retornarmos da mesma maneira e as questões borbulham na mente. Obrigado, amigo.

Roger: Esta pergunta chegou faz algum tempo, mas deixei para respondê-la agora, depois de realizarmos a viagem do Universalismo Crístico a Machu Picchu, que ocorreu no início de maio. Assim teria mais argumentos para responder.

Em nossos livros “Atlântida – No Reino da Luz” e “Atlântida – No Reino das Trevas” falamos claramente da influência dos atlantes na formação de todos os povos do mundo primevo da Terra. Entre eles, os egípcios, os povos americanos, escandinavos etc. Inclusive no livro “Atlântida – No Reino da Luz” é narrada, no capítulo 5, uma visita dos atlantes a cidade que ficou conhecida posteriormente com o nome de “Tiahuanaco”, que se localiza na atual Bolívia, mas que também fazia parte do império Inca no passado.

Antes do afundamento da Atlântida, conforme relatamos no livro “Atlântida – No Reino das Trevas”, diversas embarcações com escolhidos pelos mestres da Luz seguiram para diversos pontos do planeta para prosseguir com esse processo de auxiliar a civilizar os povos primitivos. Por este motivo, muito do que se vê no Egito é encontrado entre os povos antigos americanos. Desde as pirâmides, passando pelas construções com imensos blocos de pedra, até a ciência e a medicina, como no caso das cirurgias de trepanação craniana, que também narramos no livro “Akhenaton – A Revolução Espiritual do Antigo Egito”. Tanto entre os egípcios quanto entre os demais povos da antiguidade, existia a crença de que eram amparados por “deuses que vinham dos céus”. Os “deuses não eram astronautas”, como afirma o livro de “Erich Von Daniken”. Os “supostos deuses” eram os atlantes que visitavam estes povos com as suas avançadíssimas aeronaves movidas pela invisível e limpa energia Vril.

Em nossa visita a Machu Picchu e demais cidades do Peru, pudemos constatar as diversas fases da cultura Inca. E é impressionante ver a gradual “perda de tecnologia” que aconteceu entre este e os demais povos do planeta após o fim da Atlântida. Assim como no Egito, os templos Incas foram construídos com pedras imensas com um corte perfeito. Com o passar dos séculos, os templos mais recentes, muitas vezes construído por cima dos antigos, foram realizados de forma primitiva, até mesmo tosca. Isso também aconteceu no Egito e é uma prova da gradual perda do domínio da energia Vril que possibilitaria erguer ao topo de uma montanha pedras de 12 toneladas como ocorre no templo do Sol em Ollantaytambo no Peru. Neste local, além da já conhecida e impressionante precisão de corte e encaixe das gigantescas pedras, podemos notar o uso de diferentes cores e tipos de rochas, algumas delas misteriosamente trazidas de locais a quilômetros de distância daquele sítio.

Por isto afirmamos que a teoria de “rampas circulares” para construir a grande pirâmide de Gizé no Egito ou então que o povo Inca passava 50 anos lapidando e arrastando uma única pedra, é algo que não se sustenta. São explicações típicas de pessoas que não conseguem enxergar além de seus paradigmas limitados. É mais fácil crer no absurdo das rampas circulares ou uma pessoa passar 50 anos lapidando e lixando uma única pedra, para depois 20 mil homens arrastá-la montanha acima, do que crer em forças que se desconhece. Postura semelhante a dos homens do final do século dezenove ao presenciarem as primeiras experiências com iluminação elétrica em Nova York.

Amigos, vejam todo o relato e fotos da viagem que fizemos a Machu Picchu, inclusive mostrando o templo do Sol em Ollantaytambo, no diário de bordo da viagem a Machu Picchu no seguinte link: http://www.universalismocristico.com.br/uc-machupicchu#!__uc-machupicchu

Roger Responde 177 – A simbologia da história de Adão e Eva

177 – Pergunta (06/05/2013): Roger primeiramente quero lhe parabenizar por esse ótimo trabalho que tem feito, mas estou com uma dúvida, ou melhor, estou com falta de argumentos. Como eu poderia explicar para uma pessoa que Adão e Eva nunca existiram? Como eu poderia colocar a historia do povo de Capela com a história de Adão e Eva?

Roger: Em nosso livro “Atlântida – No Reino da Luz”, no primeiro capítulo, relatamos o processo de exílio dos habitantes do planeta Tríade, no sistema de Capela, para a Terra. Fato que deu origem a esta lenda que consta no livro do Genesis na Bíblia.

Primeiro deve explicar para esta pessoa que cita em tua pergunta que existem vidas em diversos mundos com a finalidade de evoluirmos e nos tornarmos espíritos iluminados, a imagem e semelhança de Deus. E estas “escolas evolutivas” estão em diferentes níveis de aprendizado. Logo, aqueles que não seguirem o progresso evolutivo de seus mundos precisam ser transferidos para mundos de acordo com o seu nível evolutivo para não atrapalhar o progresso dos demais.

Logo, os rebeldes que se negam a evoluir são exilados para mundos primitivos, assim como ocorre com o aluno que se nega a estudar e precisa repetir o “ano letivo de aprendizado”. Isto que Jesus quis dizer quando falou-nos por parábolas sobre o “juízo final”, “seleção de fim dos tempos”, “separação do joio e do trigo” etc.

Nas primeiras encarnações destes espíritos que vieram de Capela, eles passaram a sentir uma saudade inconsciente muito grande do mundo perfeito em que viveram no passado. Assim criou-se no inconsciente coletivo das primeiras gerações de nossa humanidade que havíamos mordido a maçã do pecado e tínhamos perdido o paraíso. Este foi o primeiro passo para alguém contar uma história do homem chamado Adão e a mulher chamada Eva que terminaram simbolizando todo esse processo. As lendas eram uma forma comum de se transferir aprendizado no passado. As pequenas estórias gravam muito mais na mente das pessoas do que discursos informativos. Ainda hoje é assim.

No entanto, na obra de Deus tudo é aproveitado. A função da raça dita “Adâmica” tornou-se a de auxiliar a civilizar a Terra. Já que eles eram espíritos que já tinham vivido em um mundo mais avançado e poderiam ajudar os povos primitivos de nosso planeta. Muitos rebeldes capelinos evoluíram rapidamente por aceitarem esse papel no processo de evolução da Terra. Assim puderam voltar a encarnar em Capela, recuperando o seu atraso evolutivo. Outros ficaram aqui, ou ajudando-nos a evoluir, ou ainda se rebelando e se negando a seguir pelo caminho da Luz.

Roger Responde 144 – Relação entre a história de Adão e Eva e o exílio de Capela

144 – Pergunta (17/09/2012): Roger primeiramente quero lhe parabenizar por esse ótimo trabalho que tem feito, mas estou com uma dúvida, ou melhor, estou com falta de argumentos, como eu poderia explicar para uma pessoa que Adão e Eva nunca existiram? Como eu poderia colocar a historia do povo de Capela com a historia de Adão e Eva?

Roger: Este é um dos temas mais interessantes da Bíblia e que possui explicação fácil e lógica dentro do entendimento natural da ciência e da espiritualidade moderna. Primeiro, Deus não criou o homem do “nada”, sendo que os primeiros seres desta linhagem seriam Adão e Eva. Caso contrário, não teríamos a diversidade de etnias e genes que temos hoje em dia; já que todos seguiríamos uma mesma árvore genealógica direta. A raça humana descende do macaco, que antes tivera origem a partir de outras espécies até o processo de surgimento da vida na Terra por meio dos organismos unicelulares; como bem explicou Charles Darwin em sua teoria sobre a evolução das espécies. Sim. A matriz genética humana tem origem nas amebas e protozoários.

Entretanto, estamos falando isso somente com relação a nossa máquina biológica. Não somos o corpo que vestimos. Ele é apenas o nosso veículo de manifestação física. Nós fomos, sim, criados a imagem e semelhança de Deus. Somos espíritos imortais, centelhas divinas! Analisando por esse aspecto, o entendimento de que Deus nos criou diretamente, à sua imagem e semelhança, está correto. No entanto, quando queremos analisar a criação de nossos corpos físicos, aí é que ocorre todo o equívoco.

A simbologia de Adão e Eva, a raça Adâmica, corresponde a chegada dos habitantes rebeldes do planeta Tríade, no sistema de Capela, na Constelação do Cocheiro, que foram exilados de seu mundo evoluído para a primitiva Terra da época. Os Capelinos rebeldes haviam mordido a “maçã do pecado” e perderam o seu “paraíso”. Eles chegaram a Terra para resgatar os seus erros passados e ajudar a promover a evolução da Terra.

Analisando por esta ótica, a dos ciclos de evolução planetária, entende-se facilmente os alertas de “fim dos tempos” feitos por Jesus, que eram simbólicos e se referiam a um novo futuro processo de seleção, que estamos vivenciando nesse exato momento da história de nossa humanidade. Narramos detalhadamente isso em vários de nossos livros, entre eles: “A Nova Era – Orientações Espirituais para o Terceiro Milênio” e “Atlântida – No Reino da Luz”.

Nas primeiras encarnações na Terra, os exilados de Capela criaram lendas através de suas lembranças inconscientes de seu antigo mundo. Eles pressentiram que haviam mordido a maçã do pecado, desrespeitando o Criador, e perderam o paraíso, assim como podemos observar na lenda de Adão e Eva, que foi criada a partir da saudade dos capelinos quando foram exilados de seu mundo evoluído e confortável para o desterro na Terra.  Os exilados sentiram em suas primeiras reflexões em meio a um mundo primitivo, onde o “ranger de dentes” era uma constante, que tinham se negado a atender ao apelo evolutivo da Inteligência Suprema que rege o Universo e, então, deveriam lutar para redimir-se e obter finalmente a felicidade e a paz.

A lenda de Adão e Eva preceitua a mesma fórmula que Jesus traria à humanidade terrena milhares de anos depois para aqueles que virassem as costas para o código moral de evolução espiritual de seu mundo. O mecanismo de evolução espiritual é único em todo o Universo. As escolas planetárias evoluem, e os alunos que negligenciam essa evolução, devem ser apartados para mundos de aprendizado inferior. Assim é o Plano Divino.

Isso agora está para repetir-se. Os rebeldes da Terra serão exilados novamente para um mundo inferior e lá criarão uma lenda semelhante a de Adão e Eva. Terão recordações inconscientes de que viveram no passado em um paraíso. Seus corações se encherão de tristeza e saudade. Enquanto isso, aqueles que forem homens e mulheres de bem, sorrirão, porque como preceitua o Evangelho de Jesus: “Bem aventurados os mansos e pacíficos, porque estes herdarão a Terra”.

Roger Responde 139 – Oricalco dos atlantes e elemento químico Roentgênio

139 – Pergunta (13/08/2012): Olá Roger, tudo bem? Primeiramente, parabéns pelo trabalho que você está fazendo. Torço muito para que cada vez mais e mais pessoas se sensibilizem com a mensagem dos seus livros, e que ela ajude a todos a seguir um caminho melhor, como já aconteceu comigo mesmo. Tanto no primeiro quanto no segundo Atlântida você fala do oricalco. Primeiramente você se refere a ele como um “novo metal”, e em outra ocasião como “uma liga de ouro”. Minha pergunta é se o oricalco é um novo elemento químico, ainda não conhecido pelos cientistas, ou se é uma liga metálica, formada por ouro e outros metais já conhecidos?
E se me permite mais duas perguntas dentro desta mesma, me questiono o seguinte: Caso ele seja uma liga metálica, porque só é possível obtê-lo através do Vril? Afinal, qualquer metal pode, em princípio, ser misturado com qualquer outro, em qualquer proporção. Caso ele seja um novo elemento químico, entendo perfeitamente que ele só possa ser obtido através do Vril, pois alguns elementos sintetizados artificialmente são muito instáveis, e mesmo que se consiga obtê-los, eles se desfazem em frações de segundo. Isto acontece com elementos muito pesados, pois o núcleo fica muito instável e não consegue ficar coeso. Neste caso, imagino que o Vril seria a força necessária para manter o núcleo estável e permitir a síntese do elemento. A pergunta então seria: Qual o número atômico deste novo elemento químico (o oricalco)? Seria ele o elemento de número 111? Imaginei isso pois este elemento está logo abaixo do ouro na tabela periódica, e portanto, na família dos metais nobres. E considerando que na família dos metais nobres os elementos ficam mais nobres conforme se desce na tabela (cobre, prata, e ouro), é de se supor que o elemento seguinte, que recebeu o nome de Roentgênio (e que é um destes elementos que foram sintetizados nos aceleradores de partículas, mas só existiu por frações de segundo), seja ainda mais nobre que o ouro, que é exatamente o que você fala a respeito do oricalco. Abraços!

Roger: Esta pergunta é sensacional! Mostra que o leitor entende profundamente os conceitos de química e da natureza dos elementos. Sinceramente, nessa existência não tenho muito conhecimento sobre esse tema, portanto não posso opinar com segurança. Certamente a pergunta será melhor que a minha resposta. Mas vamos lá! Eu entendo que a tua colocação está bem próxima da verdade. Talvez Hermes nos esclareça sobre isso no futuro. Creio que o oricalco é uma variação do ouro obtido através de sua manipulação com a energia vril. Agora, como isso acontece na prática, não sei responder. Ele é um novo elemento e não existe em estado natural em nosso mundo.

O ouro e os demais metais nobres possuem vários estados ainda desconhecidos pela homem comum. E a sua aplicação é das mais nobres. No livro “Moisés – em busca da terra prometida” falamos brevemente na transformação do ouro em seu estado natural para o estado da “pedra sagrada”, ou seja, o ouro em estado monoatômico. Esse processo é obtido através de eletrólise. A ação implacável da corrente elétrica realinha os elétrons que giram em torno do núcleo dos átomos de ouro fazendo com que estes girem na mesma direção, tornando impossível para os átomos manterem-se unidos. O estado metálico então se desfaz. E, ao invés de derreter, o ouro transforma-se na cobiçada “pedra sagrada” dos antigos sábios do Egito e da Mesopotâmia. O ouro em pó, quando ingerido, estimula as glândulas pineal e pituitária, despertando os seus respectivos chacras: o coronário e o frontal. Isso faz com que o individuo entre em estados superiores de consciência, onde, segundo os antigos mestres, “conversa-se com os deuses”.

Tanto o oricalco como a “pedra sagrada”, ouro monoatômico, possuem características impressionantes, inclusive para aplicação na medicina e ciência como um todo. Um livro excelente que fala sobre esse tema, além do nosso “Moisés – em busca da terra prometida” , é o livro “Os segredos perdidos da arca sagrada”, de Lawrence Gardner, editora Madras.

E como afirmamos no livro “Atlântida – No reino das trevas”: “O oricalco é o símbolo de um mundo superior. O mais nobre dos metais. Um tesouro somente compatível com a dimensão superior da Grande Ilha, que se perdeu no passar dos séculos. Sem dúvida é uma joia sem igual”. Por essa afirmação podemos acreditar que a tua pergunta sobre o oricalco ser o mesmo elemento “roentgênio”, 111 na tabela periódica, se torna bem provável, pois ele está na família dos metais nobres e tanto o oricalco como o roentgênio são mais nobre que o ouro. Bem que o roentgênio é perigosamente radioativo, ao contrário do oricalco, bem que este último encontrava-se na dimensão superior da Atlântida, onde as referências e medições radioativas não podem ser aplicadas e interpretadas da mesma forma.

E como bem afirmaste, as pesquisas cada vez mais promissoras com os aceleradores de partículas, (principalmente com o Grande Colisor de Hádrons – LHC do CERN) nos apresentarão, no futuro, um mundo novo que ainda não nos é acessível devido a não termos o domínio sobre as infinitas possibilidades a partir do uso da dinâmica energia vril. O nosso planeta obterá novamente o domínio sobre essa energia quando atingirmos um nível de evolução superior. Isso permitirá um grande avanço da nossa humanidade, que vai desde a utilização de energias limpas até avanços semelhantes aos que relatamos nos livros sobre a mítica Atlântida.

Talvez através do LHC comecemos a compreender como se processa a criação de elementos físicos, a famosa “partícula de Deus” (Bóson de Higgs). E essa seja uma porta inicial para o entendimento de todo o processo de criação das partículas que compõem o Universo e, também, de domínio do fluido cósmico universal: o vril. Sem dúvida, um mundo de novas descobertas nos espera nas próximas décadas.

Quem acha que tudo já foi inventado ou revelado, não imagina como ainda estamos engatinhando no processo de descobrimento. O mundo físico ainda é uma pálida referência do Todo! Quebrar paradigmas! Enxergar mais além! Eis a tônica da Nova Era!

 

Roger Responde 134 – Existência da Lemúria.

134 – Pergunta (09/07/2012): Prezado Roger, quando tomei conhecimento de seus livros, a princípio fiquei muito entusiasmado achando que iria encontrar novas revelações sobre a verdadeira história da Terra, contudo depois de ler os dois livros sobre a Atlântida, tem algumas respostas que você deu a perguntas de leitores, tem duas coisas que por uma questão de lógica e bom senso ainda não consigo aceitar. Você diz que seus mentores nada lhe disseram sobre a existência da Lemúria, no entanto a existência dessa civilização no passado é citada por todas as escolas esotéricas como a Maçonaria, a Rosacruz, a Eubiose, a Teosofia e por pesquisadores clarividentes como Rudolf Steiner entre outros, e além disso existem pelo mundo até evidências físicas que correspondem aos relatos dessas fontes, como construções rústicas e ciclópicas cuja datação é incerta, pegadas fossilizadas de humanos de tamanho gigante junto com pegadas de dinossauros cujas fotos você encontra na Internet e que até hoje ninguém provou se tratar de fraude. O que você pode me dizer sobre isso? E eu gostaria muito de saber por que Hermes não toca no assunto, ele tem algo a esconder de nós? O que seria e porque?

Roger: Antes de mais nada, gostaria de afirmar, como já fiz em outras oportunidades, que não sou o dono da verdade. Em momento nenhum disse que a Lemúria não existia. Apenas afirmei que não tinha recebido dos mentores nenhuma comprovação sobre a existência deste continente. Além do mais, a própria teoria científica do continente único: “Pangéia”, demonstra que não havia “espaço” para um continente físico chamado Mú ou Lemúria na disposição do mapa como apresentam os estudiosos que citaste acima. Durante o período Jurássico, Pangéia então se fragmentou, formando os continentes de Gonduana e Laurásia. Esse processo de fragmentação se seguiu por muitos milhões de anos até se tornar no mundo como o conhecemos. Analisando estes estudos científicos, já comprovados, que são lógicos e sensatos, podemos perceber claramente que Lemúria não pode ter existido, pelo menos não nessa dimensão. E eu jamais tive informação espiritual de relatos sobre essa civilização. Somente isto.

Já recebi alguns e-mails questionando que no livro “A Nova Era – Orientações espirituais para o terceiro milênio” eu faço uma citação sobre a Lemúria, afirmando na resposta de Hermes : “Na Lemúria, como na Atlântida e mais recentemente na Suméria, civilização que antecedeu aos babilônios, tivemos importantes avanços científicos utilizando-se de métodos pouco aceitáveis pelos cientistas atuais”. Já escrevemos 10 livros. São centenas de páginas. As vezes acontecem alguns erros. Eu reconheço essa menção a Lemúria como um erro meu de captação mediúnica do pensamento de Hermes, pois ele nunca me falou especificamente a respeito dessa civilização. Talvez seja por isso que ele não toque nesse assunto. Simplesmente por ela nunca ter existido. Porém, como disse, isso é uma opinião pessoal minha.

E sobre as fontes que tu citas acima na tua pergunta, isto não é relevante. Um engano pode se propagar até mesmo pela boca de estudiosos sérios. Ainda mais em um período anterior às diversas descobertas que hoje já conhecemos. Existem vários livros mediúnicos que afirmam que Tutankhamon era genro de Akhenaton. Hoje, através de exames de DNA, sabemos que ele é seu filho. Assim como este exemplo, existem vários outros relatando equívocos semelhantes. As escolas esotéricas do passado são sérias e respeitáveis, mas não são donas absolutas da verdade. Ela é composta de humanos, e humanos costumam cometer erros, principalmente quando captam informações que transcendem o conhecimento geral.

Quanto as pegadas fossilizadas, esqueletos gigantes, imagens de naves espaciais e diversas outras coisas que aparecem diariamente na Internet, pelo contrário, até hoje ninguém conseguiu comprovar a veracidade destas histórias. Isso é tão lenda quanto as abduções realizadas por extraterrestres. Claro, que afirmo essas coisas na minha humilde opinião. Cada um acredita no que quiser e achar válido para a sua evolução. Crença é crença; fato é fato! Temos dado maior ênfase em nosso trabalho ao conjuntos de valores espirituais que devemos adquirir para evoluirmos. Isso são fatos. Já essas teorias aqui levantadas são apenas crenças de difícil comprovação. Cabendo a cada um escolher acreditar ou não, de acordo com sua própria percepção e entendimento.