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Roger Responde 067 – Reflexões sobre os rituais e sobre o batismo

067 – Pergunta (28/03/2011): Estou estudando o Universalismo Crístico e estou achando o assunto muito lógico e interessante, no entanto, gostaria que você me falasse um pouco em que consiste a Maçonaria e a Ordem Rosa Cruz para o Universalismo Crístico, ou seja, estas Ordens já estão ultrapassadas, ou elas ainda são detentoras de verdades que nem todos ainda estão preparados para tomar conhecimento? Fale-nos também sobre o batismo nas águas conforme o evangelismo prega. Ele é somente um ritual exteriorizado ou tem alguma valia espiritual? Precisa ou não precisa se batizar?

Roger:  O Universalismo Crístico é um instrumento que visa auxiliar a humanidade em sua compreensão da vida como um todo, provocando reflexões a respeito de cada crença e abrindo os horizontes para uma melhor compreensão da Espiritualidade. A função do Universalismo Crístico não é julgar as demais crenças. Todas possuem, em essência, valores imperecíveis que devem ser respeitados e acatados. Somente a forma como são entendidas e praticadas que deve ser revista. Por exemplo, a mensagem sublime contida nos dez mandamentos coloca o judaísmo como uma das mais importantes religiões do cenário mundial, entretanto, o conjunto de rituais e costumes que surgiram a partir da formação desse notável povo deve ser refletido e analisado para o futuro.

Da mesma forma, a maçonaria corresponde a uma das mais importantes ordens iniciáticas de  nossa história. O progresso da humanidade inúmeras vezes surgiu das mãos de livres pensadores adeptos dessa louvável confraria. Inclusive, tenho vários amigos maçons e já realizei palestras para eles expondo a ideia do Universalismo Crístico. E eles sempre atestaram a essência do Universalismo Crístico como exatamente a essência de suas convicções. Ou seja, crer em um Ser Supremo, o Criador, o Grande Arquiteto do Universo, independente das crenças religiosas individuais de seus adeptos. Porém, como no caso do judaísmo, os seus rituais precisam ser analisados para entender até que ponto eles ainda possuem força para promover o progresso espiritual e humano de seus adeptos.

O rito nada mais é do que a materialização de um comando mental. A consagração no plano físico de uma magia mental, com a finalidade de gravar nas mentes e corações instruções e comandos puramente mentais. O Universalismo Crístico defende a causa de que no futuro a humanidade da Nova Era não necessitará de rituais, porque terá a capacidade de realizar a sua transformação interior através de um “puro comando mental” para si mesmo.

Um exemplo de ritual que está sendo aos poucos abolido, encontra-se em meio ao cenário espírita. Antigamente os passes eram realizados de forma ritualística e individual. Hoje em dia é realizada apenas uma imposição de mãos coletiva. Obviamente que existem casos que necessitam de “passes especiais” que são atendidos de forma individual. Não é a esses casos que me refiro.

Sobre o batismo, é o que comentamos acima. É apenas um ritual de aceitação da mensagem do Cristo em nossas vidas. É mais sensato quando realizado no final da adolescência, momento em que geralmente o ser humano se descobre e pode realizar um pacto dessa natureza; muito semelhante ao ritual de iniciação da maçonaria, que é um momento de grande responsabilidade para o neófito. Uma criança recém nascida ser batizada, não faz muito sentido, pois ela ainda não tem compreensão da crença religiosa que está abraçando, por escolha dos pais.

Se precisa ou não se batizar, costumo dizer que é algo semelhante a doação de órgãos. Se a pessoa já tem maturidade espiritual necessária para entender que não precisará do órgão físico no plano espiritual, tudo bem! Da mesma forma, se já possui maturidade espiritual para assumir compromissos sinceros e verdadeiros consigo mesmo e com Deus somente com uma convicção mental íntima, o ritual não é necessário. Depende de cada um. E realizar ou não; não eleva nem diminui ninguém. No entanto, se a evolução espiritual natural nos levará futuramente a viver no plano mental, devemos  passar a pensar além das formas e ritos humanos. Como diz-nos Hermes: A mente é tudo! O universo é mental! O Todo Poderoso está em tudo porque ele rege a sua criação a partir desse plano.

Roger Responde 066 – OVNIs avistados nos EUA no período pós-guerra eram experimentos de cientistas nazistas?

066 – Pergunta (21/03/2011): Roger, assisti a um documentário na TV a Cabo sob o título “OVNI´s Nazistas”. Nesse documentário é apresentada a tese de que as aparições de vários OVNI´s nos EUA após a segunda guerra mundial ocorreu devido aos americanos terem levado os cientistas nazistas para seu país (isentando-os do julgamento por seus crimes de guerra) e lá eles teriam trabalhado em diversos projetos ultramodernos para época no ramo da engenharia e aeronáutica. Ao ver o documentário, logo me veio a mente as explicações dos teus livros sobre a Atlântida de que Hitler e o partido nazista obtiveram informações das tecnologias atlantes (através de métodos ocultistas) e tentaram implantá-las. Como a guerra acabou antes, várias plantas de projetos ficaram inacabadas, despertando o interesse dos Americanos. Estou certo nessa dedução?  

Roger:  Sim, meu amigo. Não poderias estar mais certo. Foi exatamente isso que aconteceu. Vamos aos fatos. Himmler realizou diversas reuniões ocultistas com a presença de quatro mulheres médiuns que serviram de canal para muitas informações trazidas pelos magos negros atlantes para a construção de armamentos que viriam dar a vitória definitiva para a instauração de um império nazista mundial. Seria a supremacia da raça ariana, tão desejada por Gadeir, sob a égide da suástica. Vários desses projetos foram desenvolvidos pelos nazistas, mas não ficaram prontos a tempo. Com a vitória dos aliados, os americanos se interessaram por aqueles projetos inacabados e pelo potencial dos engenheiros nazistas. Eles já tinham demonstrado a sua capacidade desenvolvendo o primeiro avião a jato, em foma de delta, que fora um sucesso na guerra. Logo, mereciam crédito.

No entanto, projetos como os “discos” e o surreal “sino” jamais obtiveram êxito pela falta de um elemento fundamental: o domínio da energia Vril. Os americanos, então, tentaram desenvolver naves com essas aerodinamicas mas utilizando propulsão a jato, algo completamente incompatível com a aerodinamica e a força motriz necessária para esses veículos. Os primeiros testes começaram a ser realizados em torno de um ano após o final da segunda guerra mundial, com muitas aparições nos céus e quedas de equipamentos por diversas regiões dos EUA. Como os projetos eram ultra-secretos e o povo americano começou a crer na presenças de extraterrestres, a força aérea americana resolveu não negar essas informações e, até mesmo, sutilmente, passou a apoiar a ideia de que o mundo estava sendo visitado por seres extraterrestres, para assim desviar a atenção do povo. Nesse caso específico não estamos nos referindo ao fenomeno denominado como “foo fighter” que se trata de outra coisa.

Assim, o rápido avanço tecnológico do período pós-guerra levou a compreensão dos leigos ao terreno dos “contos de fadas”, fazendo-os crer que os OVNI’s (fisicamente observados) eram de origem extraterrestre. Na verdade nada mais eram que o impressionante avanço tecnologico, oriundo de tecnologia atlante, obtido por meio de informações mediunicas. Isso causou preocupação nas altas esferas espirituais, pois antecipou a era de desenvolvimento tecnológico da atual humanidade, que ainda encontrava-se muito imatura. O período tenebroso da “guerra fria” entre americanos e soviéticos foi o mais claro resultado dessa antecipação do conhecimento do assombroso poder energético da fissão nuclear, que jamais chegaria ao domínio do homem nessa época se dependesse das forças da Luz.

E como já afirmamos no livro “Sob o Signo de Aquário”, em entrevista com o espírito extra-terrestre Shien, a presença de ET´s na Terra acontece somente na dimensão espiritual. Eles estão na Terra auxiliando-nos nesse período de transição planetária somente no plano espiritual. Visões ou contatos com esses seres só ocorrem através de manifestações mediunicas, de vidência, materializações, etc… ou, então, através de interpretações equivocadas, como essa, muito bem observada pelo leitor. É possível encontrar várias informações adicionais sobre esse tema em uma rápida pesquisa na Internet.

Roger Responde 065 – Roger foi filho de Kardec em outra encarnação?

065 – Pergunta (14/03/2011): Roger Bottini foi filho de Kardec em outra encarnação? O que dizem os membros dessa comunidade acerca dessa teoria??? (Post do Orkut).

Roger: Meu querido amigo, não se comporte como um “fariseu moderno”… Jesus, quando veio ao mundo, apresentou-se como o messias de Israel e, por causa de pessoas com o teu comportamento, ele não foi aceito e foi conduzido ao triste calvário na cruz. Imagine o alcance da mensagem de Jesus, na época, se não fosse esse estúpido desserviço dos fariseus. Por favor, não queira estar no time deles… Sei que tu tens muito mais a oferecer à Causa da Luz do que apenas isso… Todos já percebemos as intenções de teus posts na minha comunidade do Orkut: criar discórdia para defender as tuas “verdades absolutas.”  E essa tua sórdida atitude não atingirá o seu objetivo… Quem despertou para o Universalismo Crístico pensa por sua própria cabeça. Não usa cabresto! E também se preocupa é com a essência dos ensinamentos, e não com sensacionalismos.

E se tu perguntas quem eu sou é porque pensas em algo… Quem tu dirias que sou? Um falso profeta ou um mistificador? Eu sei quem eu sou. E quem eu sou está relatado em todos os nossos 9 livros. E como disse-nos Jesus: “Conhece-se a árvore por seus frutos!” Eis os meus frutos, que ofereço a todos, de coração, expondo-me até demasiadamente. E aqueles que leram sabem que meus frutos proveem de Deus. Os leitores apresentam amostras disso diariamente. 98% dos e-mails que recebo são com declarações nesse sentido. De vez em quando aparece um questionador, assim como tu. Mas é bom… isso só faz brilhar mais luz sobre o nosso trabalho…

Meu amigo, espero te encontrar em breve do nosso lado, pois creio que tu não gostarias de entrar para a história como os fariseus que levaram Jesus à cruz ou, então, como os inquisidores medievais que queimaram, vivas, pessoas inocentes na fogueira, sob a estúpida argumentação de bruxaria. Inclusive papai, ops…, quer dizer, Allan Kardec, sofreu essa terrível execução na personalidade de Jan Huss. Espero que quando eu acessar esses registros para narrar essa história no futuro, não te encontres lá, ao pé da fogueira de Jan Huss, ansioso para impedir mais uma iniciativa do Alto para trazer Luz a esse nosso mundo físico já tão cansado da escuridão.

Roger Responde 064 – Reencarnação de espíritos missionários, como Emmanuel

064 – Pergunta (07/03/2011): Muito se fala sobre a reencarnação nos tempos atuais de espíritos missionários que já estão vindo para auxiliar no progresso da humanidade. Recentemente ouvi boatos de que Emmanuel, o ex mentor de Chico Xavier, estaria já reencarnado há alguns anos no Brasil. O que sabes sobre isso? Também gostaria que esclarecesses um pouco a respeito do papel das outras nações além do Brasil na entrada ao novo ciclo evolutivo da Terra. Isso porque me parece que muitas nações se encontram alienadas e alheias ao verdadeiro propósito da vida na Terra.

Muito espíritas estão dizendo que Emmanuel está encarnado no Brasil para cumprir uma missão, e as conversas que ouço são de teor que o próprio Chico antes de morrer confirmou, apesar de eu não ter escutado ele mesmo dizer e nem ter lido sobre tal fato em lugar algum, mas nas casas espíritas que estou indo estão meio que de forma tímida dizendo que ele está mesmo reencarnado. Você sabe de algo? Apesar de que não devemos nos atentar para isso e esperar um salvador e sim nos tornarmos nossos próprios salvadores, mas em meu intimo sei que alguém vai vir e difundir um trabalho assim como o seu. Posso sentir e gostaria que soubesse que considero você um desses que estaria marcado para vir e iluminar.

Roger: Obrigado pelas tuas generosas palavras. A reencarnação de Emmanuel não é boato. Ele reencarnou mesmo no ano 2000. Ele deveria retornar somente depois do desencarne de Chico Xavier, mas como este teve sua encarnação estendida em mais seis anos, Emmanuel terminou voltando antes mesmo do desencarne de seu pupilo dileto. Joana de Angelis também está prestes a reencarnar. Deve ocorrer a sua volta no ano 2015. Mas isso não significa que Divaldo desencarnará nesse ano. Não confundam as coisas.

Outros diversos espíritos com avançada consciência reencarnarão nos próximos anos, promovendo um avanço do entendimento espiritual da humanidade como um todo. Espíritos como Gabriel e Rafael, dos livros “A história de um anjo” e “Universalismo Crístico” simbolizam essa tendência que se tornará cada vez mais comum nas próximas décadas.

E sobre o papel das demais nações no novo ciclo evolutivo da Terra, pouco a pouco, conseguiremos visualizar isso melhor. Quem vê o Brasil de fora, também não percebe os focos de luz que se propagam, ainda de forma pouco expressiva. Movimentos espirituais ainda são pouco significativos para a mídia e para as massas. Ainda somos vistos como algo estranho, que eles não entendem. O que vemos são modelos religiosos burocráticos, como também existe no restante do mundo. Para nós, espiritualistas, parecemos ser expressivos porque estamos inseridos dentro desse cenário, porém a grande maioria da população ainda vive absolutamente alienada a isso.

Além disso, um importante sinal de mudança já estamos percebendo com a onda de liberdade que está se propagando pelo Oriente Médio. Trata-se de um verdadeiro despertar de consciência democrática  que se alastra, libertando os povos de ditadores inescrupulosos, ampliando as mentes das pessoas para uma futura libertação religiosa também.  Assim como os homens despertam para a necessidade de liberdade política, em breve perceberão a necessidade de obterem sua liberdade espiritual, sobrepondo-se aos dogmas das religiões. É tudo uma questão de tempo. A essência dos valores espirituais será compreendida e aplicada pelos homens, que finalmente abandonarão suas crenças religiosas tradicionais, que são apenas fruto da cultura e dos preconceitos de uma era que já passou.

 

Roger Responde 063 – Onde estavam Sol e Lua na época de Akhenaton e Moisés?

063 – Pergunta (28/02/2011): Em nenhum dos livros da trilogia do Monoteísmo na Terra você cita a presença das gêmeas, apesar dos outros personagens todos fazerem parte do palco encarnatório no geral. Do mesmo jeito que você veio a acrescentar seu conhecimento naquela situação toda, imagino que elas também teriam, devido seu já destacado grau de conhecimento das leis divinas. Você sabe se elas estiveram nessas encarnações também, sendo próximas ou não do seu círculo consanguíneo? Ou elas ficaram em auxílio no projeto do plano astral?

Eu gostaria de saber se as gêmeas estavam presentes na época de Akhenaton e depois na época de Moisés. Por que você não cita a presença delas naquela época? É algo que não deve ser revelado? Se estão encarnadas agora, você poderia localizá-las ou reconhecê-las caso as encontrasse pessoalmente?

Roger: Nem todas as informações me são reveladas de uma só vez. Por exemplo, no livro “Sob o signo de Aquário” temos uma reunião no astral onde Akhenaton está presente. Naquele instante, eu nem imaginava que o próximo livro a ser elaborado seria justamente sobre os fatos ocorridos durante o seu reinado na décima oitava dinastia egípcia. Nesse mesmo livro, tive encontros sinistros com o mago negro Arnach, que só depois viria a tomar consciência que fora, para mim, quase como um irmão durante os tempos da Atlântida.

Durante a elaboração da trilogia da implantação do monoteísmo na Terra, eu não tinha consciência das gêmeas, nessa minha atual existência. E os coordenadores do trabalho não as revelaram à luz da minha consciência em nenhum instante, naquela época. Talvez estivessem lá, talvez não, como muitos outros personagens que não são narrados por não serem de interesse direto do projeto dos livros. E, também, no próprio livro Atlântida – No reino das Trevas, é relatado que fomos separados algumas vezes para quebrar esse elo profundo que nos ligou por tantos séculos.

Sol e Lua estão encarnadas agora, como também relata o livro. Só saberei se poderei reconhecê-las quando encontrá-las pessoalmente. E espero sinceramente que isso aconteça. Será um momento marcante e especial para todos nós.

Roger Responde 062 – A reencarnação deve ser vista como uma verdade relativa?

062 – Pergunta (21/02/2011): Revendo o livro Universalismo Crístico algo me chamou a atenção. Akhenaton, ao comentar o segundo pilar do UC, diz que a “reencarnação ainda deve ser qualificada como uma verdade relativa no mundo físico, por causa da falta de comprovação categórica…”. Tudo bem! Todavia, o físico indiano Amit Goswami, PhD em Física Quântica, em seu livro A FÍSICA DA ALMA, comprova cientificamente a reencarnação utilizando-se desta disciplina. Uma consulta rápida na internet mostrou que ele é bem conhecido do público brasileiro, já tendo sido, inclusive, entrevistado em um programa de televisão. Não seria o caso de considerar a reencarnação como já comprovada cientificamente e que mais comprovações virão se somar a esta?

Roger: Entendo a tua colocação e também concordo com ela. Entretanto, a ciência tradicional ainda reluta em aceitar os postulados da física quântica. Tratam-na como objeto de estudo, e não como verdade acadêmica indiscutível. Como estamos lidando com crenças de diversas religiões, é prudente aguardarmos manifestações de outros pesquisadores ou, até mesmo, uma aceitação oficial sobre o tema.

Esses dias, um professor de psicologia social da universidade Cornell, chamado Daryl J. Bem, apresentou um estudo tentando comprovar a parapsicologia, ao apresentar fortes evidencias de Percepção Extrasensorial (PES), ou seja, a capacidade de pressentir o futuro. Por ser um tema que foge o ramo da ciência tradicional, a tese está sofrendo diversos ataques e sendo alvo de ironias. Sem dúvida, qualquer comprovação cientifica de abordagens espirituais terá que lutar contra os céticos até o último instante, por vários anos; até o momento em que seja apresentada uma comprovação definitiva e indiscutível.

Mas, com certeza, no nosso próximo livro sobre o Universalismo Crístico avançado faremos essas considerações que tu argumentas sabiamente em tua pergunta. Não fizemos antes porque as verdades relativas precisam ser trabalhadas gradualmente para que a humanidade possa entrar de forma equilibrada na visão espiritual do terceiro milênio. Uma nova verdade precisa ser enraizada com cuidado em solos áridos, caso contrário, virá a se perder.

 

Roger Responde 061 – Explicações sobre o cordão dourado e a segunda morte

061 – Pergunta (14/02/2011): Roger, acabo de ler o volume 1 sobre Atlântida e te parabenizo pela excelente narrativa, rica em detalhes e abundante em lu(z)cidez! Conseguiste, mais uma vez, nos brindar com uma obra fantástica e inovadora, rompendo com a obscuridade e incertezas que sempre permearam os fatos relativos à Atlântida. Combinar fatos histórico à Luz da espiritualidade sempre traz imensos esclarecimentos sobre as trilhas que as civilizações do passado percorreram. Gostaria que comentasse mais sobre o momento em que você é arrebatado de Trion e de forma consciente conseguiu narrar a ‘‘segunda morte’’. Fiquei bastante curioso com o ocorrido, pois no caso relatado no livro, ele ocorreu não por uma sutilização e sublimação energética mas sim por uma readequação bioenergética a um local novo. Como se dá a derrocada do psicossoma? A exemplo do cordão de prata, existiria um cordão de ouro a ser desconectado? E no estado puro e indivisível de Espírito, quais as percepções que você teve em relação ao estado de ‘‘primeira morte’’? Com votos de felicidade e muitas páginas em 2011.

Roger: Boa pergunta! Já que falamos sobre o “cordão prateado” na pergunta 56, nada mais interessante do que falarmos sobre o “cordão dourado” nessa. Assim como o cordão prateado tem a função de estabelecer a conexão e as trocas energéticas entre o corpo físico e o perispiritual, o cordão de ouro é responsável por esse mesmo processo entre o corpo perispiritual básico, normalmente designado como corpo astral, e o corpo mental, que poderíamos afirmar como sendo o corpo de manifestação espiritual mais próximo de nossa centelha divina, ou seja, o espírito propriamente dito. Em suma, de maneira mais prática, para melhor entendimento, poderíamos dizer que o cordão de ouro é o elemento de ligação entre o corpo perispiritual e o próprio espírito imortal.

O cordão dourado energeticamente é muito sutil, e por isso geralmente não é percebido por médiuns. Eis o motivo de raramente ser relatado nas literaturas espiritualistas. No livro “Atlântida – No Reino das Trevas”, no capítulo introdutório, Hermes nos aconselha a acessarmos a pirâmide no campo mental. Naquele instante, nos projetamos de nossos corpos astrais, ligados pelo cordão de ouro, e acessamos a pirâmide no campo mental e lá a desarmamos definitivamente. Após obtermos êxito na missão, fomos tracionados novamente para os nossos perispíritos, pelo mesmo cordão dourado, devido aos ataques das sombras que sofríamos naquela dimensão inferior. Cabe lembrar, assim como relatamos na pergunta 56, que o cordão prateado e o dourado, não são cabos físicos, mas sim elementos energéticos de natureza espiritual, sem limitações físicas. E vejam que interessante, Arnach não estava reencarnado naquele momento, mas mesmo assim estava ligado ao seu corpo astral pelo fio dourado. São duas instâncias diferentes!

Mas, vamos a pergunta! Realmente, a “segunda morte”, ou seja, a desintegração do perispírito, ocorre no momento em que a nossa consciência evolui a patamares superiores, libertando-se da necessidade de viver no mundo das formas. Com isso, passa a viver apenas no plano mental, experimentando existências inimagináveis a nossa limitada condição atual. Nesse momento, o “cordão dourado” se rompe e o corpo perispiritual se decompõem, assim como acontece com o corpo físico com o rompimento do cordão prateado.

Um fato interessante é que Jesus já vivia no plano mental e, para reencarnar em nosso mundo físico há dois mil anos, teve de reconstruir o seu perispírito. Portanto, ele viveu dois renascimentos: um no mundo físico e outro no mundo astral inferior. Esses dois renascimentos, na verdade, foram a sua verdadeira “paixão”. Um processo bem difícil e doloroso para espíritos que já atingiram a iluminação. A morte de Jesus na cruz foi sua libertação; seus dois renascimentos, um verdadeiro calvário. Algo como tentar aprisionar um raio cristalino de luz em um jarro de barro mergulhado em um pântano.

E esse é um processo semelhante ao que ocorre com espíritos exilados para mundos inferiores. Claro que, observada as devidas proporções. Não é possível viajar pelo espaço com corpos de natureza biológica, mesmo que sutil, como é o corpo astral. A viagem se faz no mental e, no novo destino, deve-se reconstruir o corpo perispiritual com os elementos astrais e biológicos do novo mundo. Dependendo da diferença de vibração entre os mundos, esse é um processo bem doloroso, como já explicamos no livro “A Nova Era – Orientações espirituais para o 3 milênio” e, também, no “Atlântida – No reino da Luz”.

A sensação de “segunda morte” é menos traumática que da “primeira morte”. A morte física, por ser mais grosseira, causa mais impressões sensoriais. A segunda morte parece mais uma libertação das sensações humanas, como se a nossa alma pudesse abraçar o universo, independente dos limites espaciais. No entanto, as percepções humanas típicas, como os cinco sentidos, se perdem. É uma relação puramente mental com o Universo, mas, por incrível que isso possa parecer, é mais ampla e detalhada, apesar da ausência da visão, audição e demais sentidos.

Roger Responde 060 – Reflexões sobre os trabalhos de desobsessão

060 – Pergunta (07/02/2011): Caro Roger, também parabenizo o leitor pela bela visão crística apresentada na questão 55. Da mesma forma que ele, eu também li todos os seus livros na ordem em que foram publicados e espero ansioso por novas obras suas em parceria com Hermes, principalmente aquela já prometida da época de Jesus. Eu percebi também em sua obra que a evolução dos espíritos se dá de forma bastante lenta e, desde a época da Atlântida, muitos espíritos estão ainda reencarnando para queimar carmas em busca de sua angelitude.  Baseando-me neste fato, fico cada vez mais duvidoso com relação aos trabalhos de desobsessão realizados em Terreiros de Umbanda, Centros Espíritas e Casas Apométricas, nos quais apenas em meia hora de “conversas doutrinantes”  se consegue convencer um mago negro ou um espírito de baixa vibração a seguir pelo caminho da luz. Recordando-me dos recorrentes embates sem vencedores com Arnach e Galeato, onde fortíssimas argumentações são confrontadas pelo lado negro e pelo caminho crístico, fico ainda mais cético com relação a estas doutrinações instantâneas, que utiliza normalmente no meu entender uma retórica repetitiva e de baixo poder de convencimento. Onde está havendo exagero e o processo está equivocado? Nas sagas dos espíritos que vêm caminhando por milhares de anos em direção a Luz ou nas seções de desobsessão realizadas até mesmo em uma única reunião de atendimento espiritual?

Roger: Caro leitor,  a tua colocação já diz tudo. E isso é algo que acontece comumente nos processos de doutrinação/desobsessão: animismo dos médiuns e sugestionamento dos doutrinadores. Não se converte um mago negro ou um dragão com meia dúzia de palavras… Eles tem muito mais conhecimento que nós. Somente atingindo o seu coração, com verdadeiro sentimento de amor, depois de muito refletirem, é que voltam para a luz. Assim como ocorreu com Arnach, desde o livro “Sob o Signo de Aquário” até sua redenção no “Atlântida – No reino das Trevas” e que esperamos ocorra com Galeato e muitos outros no futuro.

Espíritos com o conhecimento dos magos negros não serão jamais doutrinados através de nossa abordagem limitada. Eles estão no plano astral, com ampla compreensão das coisas, enquanto estamos aqui com a nossa visão limitada a apenas essa existência. O que os faz abandonarem o caminho das trevas é um processo lento e reflexivo, muitas vezes através de “despertamentos inconscientes” que levam anos, décadas ou, até mesmo, séculos. Creio que o nosso exemplo, verdadeiramente sincero, é muito mais efetivo do que qualquer argumentação evangélica. E isso é  o que falta muito nos doutrinadores, seja de que segmento for, espíritas, umbandistas, apômetras, evangélicos, católicos, etc…(todos trabalham com esse tipo de atividade mas denominam com outros nomes). O problema não está em nossa “falta de santidade”, mas sim em não reconhecer que somos criaturas ainda imperfeitas. Os magos negros dão risadas dos falsos moralistas, hipócritas e enganadores. No entanto admiram aqueles que reconhecem os seus erros e fraquezas, colocando toda a autoridade moral nas mãos de Jesus e dos mentores espirituais, como tão comumente lemos nas obras de Chico e Divaldo.

Já presenciei diversas doutrinações que mais parecem um teatro. O médium diz sempre as mesmas coisas, seguindo um terrível e metódico animismo, enquanto o doutrinador segue o seu script de “frases de efeito” sem real consideração ou interesse pelo espírito comunicante. É comum o doutrinador estar mais preocupado com o seu ego e a admiração dos presentes do que com o real problema. E, assim, em uma simbiose anímica entre os encarnados, o espírito que está sendo esclarecido retira-se dando risadas, isso ocorre comumente com doutrinação de magos negros ou dragões, que não estão preocupados em serem esclarecidos. Claro que espíritos simples, que necessitam apenas de socorro, absorvem a necessária energia magnética desse processo, e recebem depois um verdadeiro esclarecimento pelos mentores no mundo espiritual. Mas vejam bem, para os espíritos desencarnados, (seja de que natureza forem), o comportamento consciente e solidário dos encarnados, tem importante reflexo em suas almas, convidando-os para uma verdadeira renovação; haja vista a vitória espiritual no mundo físico ser algo realmente admirável para todos.

Um excelente livro, que deveria ser leitura obrigatória de todos os médiuns que trabalham com desobsessão/doutrinação, é o “Diálogo com as Sombras”, do escritor espírita Hermínio de Miranda. O exercício mediúnico é algo que exige muito estudo e principalmente reflexão e desenvolvimento de sensibilidade por parte de médiuns e doutrinadores. Realizar esse processo de forma “automática”, como se todo o atendimento seguisse uma “receita de bolo” é um passo para a falência do processo e, consequentemente, dos médiuns. Cada caso é um universo novo e deve ser tratado como tal. Jamais pré-julguem o espírito comunicante segundo seus princípios preconceituosos. Jesus tratou com amor e carinho prostitutas e cobradores de impostos; e, até hoje, ainda vemos pessoas pré-julgando seus irmãos, emitindo seus “pré-conceitos” do que é certo e do que é errado, segundo seus costumes e hábitos, muitas vezes hipócritas ou absolutamente equivocados. De médiuns assim, o inferno está cheio. A Alta Espiritualidade da Terra precisa de médiuns sinceros, que reconheçam suas fraquezas, e que procuram seguir os ensinamentos de Jesus, principalmente “o ama ao teu próximo como a si mesmo”, independente de quem seja esse próximo. Sabemos que existem vários trabalhadores valorosos também, voltados para o trabalho sincero e verdadeiro. Entretanto, sempre cabe alertar sobre esses desvios tão comuns e rotineiros.

Roger Responde 059 – Onde estava Hermes quando o Espiritismo foi codificado por Kardec?

059 – Pergunta (31/01/2011): Em outras ocasiões já demonstrei meu apreço pelo teu trabalho, ao qual me sinto muito ligado. Parabéns e obrigado!  Acompanho assiduamente a coluna “Roger responde” e, ao ler as perguntas 38 e 39 e suas respectivas respostas fiquei com uma dúvida: Akhenaton e Hermes são dois espíritos remanescentes da antiga Atlântida e trabalham juntos pela nossa evolução desde essa época, ok!; se Akhenaton foi Allan Kardec, onde estava Hermes neste momento? Estava encarnado ou desencarnado? Qual foi a sua participação na elaboração das obras básicas do Espiritismo?
Tenho esta dúvida por que sou oriundo do espiritismo e considero o UC um aperfeiçoamento deste. Notei que o nome HERMES não aparece no prolegômenos do Livro dos Espíritos e nas “instruções dos espíritos” no Evangelho Segundo o Espiritismo. Não que isso seja necessário, mas o nome HERMES numa destas obras não tornaria o UC mais facilmente aceito, mais abrangente?

Roger: Existem vários momentos na história de nossa humanidade que foram importantes para a sua evolução. A própria revolução francesa não teve diretamente caráter religioso ou espiritual, mas foi amplamente acompanhada por esses mestres para trazer uma nova consciência baseada nos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade. Mesmo com o apoio e o controle desses mestres, várias atrocidades foram cometidas durante a execução desse projeto de luz, como o triste “período do Terror”, quando a guilhotina ceifou centenas de vidas, demonstrando que o esforço pela disseminação da luz sempre tem que lutar contra a ação das trevas em mundos imperfeitos como a Terra.

A revolução francesa e o espiritismo foram dois eventos muito próximos e, portanto, não puderam contar com a presença física dos mesmos mestres. A reencarnação de almas ascensionadas não ocorre de forma tão rápida e, naquela época, estávamos longe do padrão de longevidade que teremos nos séculos futuros, devido as doenças e guerras do passado. E, por incrivel que possa parecer para alguns, esses mestres são mais importantes e úteis no plano espiritual do que no físico. Quando eles reencarnam, vários de seus projetos no astral ficam comprometidos. No entanto, por amor ao cenário evolutivo da vida física, se desdobram para trazerem luz ao nosso mundo e cumprirem os planos do Cristo para a Terra.

Hermes não esteve presente fisicamente durante a codificação do Espiritismo. Essa tarefa coube a outros grandes mestres. Entretanto, do plano astral, ajudou constantemente ao seu irmão de longa jornada que se encontrava reeencarnado na personalidade de Allan Kardec. E a doutrina espírita não cita Hermes porque o foco do trabalho de Allan Kardec foi a cultura espiritual ocidental. Além do que, o objetivo era trazer uma compreensão espiritual popular, de fácil compreensão. E, todos sabemos, que os ensinamentos herméticos são para iniciados, por serem de dificil entendimento. Ainda mais no século dezenove, época em que a humanidade era ainda mais alienada que nos dias atuais e os ensinamentos de Hermes eram de interesse, em geral, apenas dos alquimicos.

 

Roger Responde 058 – A ação das trevas e a criação da bomba atômica

058 – Pergunta (24/01/2011): No livro “Atlântida – No reino das trevas” você chega a comentar em alguma parte que a influência do magos negros no astral inferior chegou a atingir Albert Einstein enquanto encarnado com o objetivo de se chegar a conclusão da bomba atômica, o que acabou ocorrendo. Até onde eu entendo ele cumpriu a parte dele em trazer pra Terra o que se comprometeu, sua ideia nunca foi criar uma bomba, tanto que existem relatos que ele entrou em depressão quando viu o que fizeram com suas teorias. Essa influência foi direta nele ou alguns espíritos acabaram distorcendo as teorias à seu bel prazer e usando de forma reversa à natureza?

Roger: Em 1941 tem início o Projeto Manhattan (o desenvolvimento de uma bomba atômica), que foi conduzido pelo General Leslie R. Groves e a sua pesquisa foi dirigida pelo fisico estadounidense judeu J. Robert Oppenheimer, após ter ficado claro que uma arma de fissão nuclear era possível e que a Alemanha Nazista estava também investigando a construção de tais armas para si. Oppenheimer tentou insistentemente convencer o presidente Roosevelt da necessidade de construir a bomba atômica, antes dos nazistas, mas havia uma indecisão a respeito do tema. Albert Einstein, então, foi convencido por Oppenheimer de que deveria elaborar uma carta ao presidente alertando-o da urgência desse projeto. Einstein, um pacifista, com sua visão entorpecida pelo medo, foi sutilmente envolvido pela ação das trevas para dar seu definitivo apoio a construção dessa terrível arma. Por isso costumo afirmar que o medo e a culpa são os maiores instrumentos das trevas para nos dominarem e bloquearem os grandes projeto de luz que todos deveríamos realizar em nossas vidas. Einstein era um cientista com indiscutivel influência, e isso levou o presidente americano a acatar, sem a mínima hesitação, a sua decisão sobre a importância de iniciar o projeto mais sinistro da historia atual de nossa humanidade, e que se desdobra até os dias atuais, levando nações como a Coréia do Norte a matar o seu povo de fome para investir seus limitados recursos no desenvolvimento de tal tecnologia.

De uma forma ou de outra, isso viria a acontecer, é da natureza humana, ainda imperfeita e guerreira. No entanto,  no livro somente realçamos a ação das trevas em todas as frentes para atingir os seus objetivos. Einstein foi um cidadão exemplar, mas nem ele fugiu da ação das entidades sombrias para servir de instrumento para o mal.

Posteriormente, Einstein emitiu um pronunciamento oficial sobre o referido tema, demonstrando pesar sobre a decisão que teve de tomar, motivado pelo medo da ação nazista, em que diz: “Minha responsabilidade na questão da bomba atômica se limita a uma única intervenção: escrevi uma carta ao Presidente Roosevelt. Eu sabia ser necessária e urgente a organização de experiências de grande envergadura para o estudo e a realização da bomba atômica. E o disse. Conhecia também o risco universal causado pela descoberta da bomba. Mas os sábios alemães se encarniçavam sobre o mesmo problema e tinham todas as chances de resolvê-lo. Assumi portanto minhas responsabilidades. E no entanto sou apaixonadamente um pacifista e minha maneira de ver não é diferente diante da mortandade em tempo de paz. Já que as nações não se resolvem a suprimir a guerra por uma ação conjunta, já que não superam os conflitos por uma arbitragem pacífica e não baseiam seu direito sobre a lei, elas se veem inexoravelmente obrigadas a preparar a guerra. Participando da corrida geral dos armamentos e não querendo perder, concebem e executam os planos mais detestáveis. Precipitam-se para a guerra. Mas hoje, a guerra se chama o aniquilamento da humanidade. Protestar hoje contra os armamentos não quer dizer nada e não muda nada. Só a supressão definitiva do risco universal da guerra dá sentido e oportunidade à sobrevivência do mundo. Daqui em diante, eis nosso labor cotidiano e nossa inabalável decisão: lutar contra a raiz do mal e não contra os efeitos. O homem aceita lucidamente esta exigência. Que importa que seja acusado de antissocial ou de utópico? Gandhi encarna o maior gênio político de nossa civilização. Definiu o sentido concreto de uma política e soube encontrar em cada homem um inesgotável heroísmo quando descobre um objetivo e um valor para sua ação. A Índia, hoje livre, prova a justeza de seu testemunho. Ora, o poder material, em aparência invencível, do Império Britânico foi submergido por uma vontade inspirada por ideias simples e claras.

Por isso nós afirmamos no livro “Atlântida – No reino das Trevas”: “Gadeir logo percebeu que o nazismo fracassaria e passou a estimular os americanos a construir a bomba atômica. Utilizando uma das maiores armas das sombras: o medo, eles manipularam inclusive o famoso cientista Albert Einstein para que esse, instigado pelo temor de que os alemães desenvolvessem a bomba antes dos americanos, desse seu apoio à construção do artefato que ceifaria milhares de vidas japonesas e instauraria a era da Guerra Fria no mundo”.