Arquivos de Tag: Akhenaton

Roger Responde 193 – A suposta descoberta da Atlântida na região do Triângulo das Bermudas.

193 – Pergunta (26/08/2013): Roger, você leu sobre as pirâmides encontradas no Triângulo das Bermudas? http://piramidal.net/2013/03/13/antiga-cidade-submersa-e-encontrada-no-triangulo-das-bermudas-seria-atlantida/ “No fundo do oceano, na área do Triângulo das Bermudas, um grupo de cientistas canadenses descobriu uma cidade perdida. A noroeste da costa de Cuba, a 700 metros de profundidade, um robô submarino tirou as fotografias das ruínas de edifícios, quatro pirâmides gigantes e um objeto parecido com uma esfinge. Especialistas sugerem que os edifícios pertencem ao período pré-clássico do Caribe e da história da América Central. A antiga cidade podia ser habitada por uma civilização semelhante aos habitantes de Teotihuacán (cidade fantasma de cerca de 2000 anos, localizada a 50 km da cidade do México). Apesar de ainda ser cedo, os cientistas afirmam que as ruínas pertencem a uma antiga civilização da América Central do período pré-clássico; já os pesquisadores independentes afirmam que as ruínas provavelmente são de Atlântida, o lendário continente desaparecido mencionado pela primeira vez pelo filósofo Platão. Independentemente das suas origens, o achado é revolucionário, uma das maiores descobertas arqueológicas dos últimos tempos”. Você poderia nos acrescentar algo?

Roger: Estranho receber tantos e-mails e mensagens no Facebook com este mesmo questionamento. Esta é uma informação antiga que até hoje não foi comprovada. Mas, como foram vários e-mails, então vamos lá… Os nossos dois livros sobre a Atlântida (“Atlântida – No Reino da Luz” e “Atlântida – No Reino das Trevas”) foram os dois mais surreais que escrevemos. Neles, abordamos com profundidade aspectos da vida de um avançado povo que viveu há milhares de anos na Terra. Relatamos o uso de energias e poderes ainda incompreensíveis ao homem moderno. Explicamos que a Atlântida era muito mais que uma pequena ilha próxima ao “portal de Hércules”. Esta foi a pequena ponta que os gregos antigos conheceram, pois a Atlântida era um vasto continente que abrangia das ilhas Canárias, na Europa, até próximo da costa da Flórida, mais especificamente na região do triângulo das Bermudas, onde existia a grande pirâmide de Posseidon, que rachou durante a submersão da Grande Ilha e passou a liberar a poderosa energia Vril, fato que até hoje causa os fenômenos já conhecidos, como o desaparecimento de barcos e a rotineira alteração da leitura dos instrumentos de navegação.

Em determinado trecho do livro “Atlântida – No Reino da Luz” afirmamos: “Essa condição especial da Atlântida é um dos motivos pelos quais os arqueólogos não conseguem localizá-la nos dias atuais. Inclusive a Grande Pirâmide, submersa na região do triângulo das bermudas, “brinca” com aqueles que a buscam, aparecendo e desaparecendo, em meio à névoa submarina, por ser de natureza semi-material”.

Logo, nada mais posso dizer a respeito dessas revelações que surgem todos os anos, pois existem muitas especulações e, algumas, são um tanto imaginárias. No momento em que a Alta Espiritualidade da Terra achar pertinente revelar a Atlântida ao mundo atual, todos saberemos de forma clara e inconteste. Portanto, prefiro me isentar destes debates. Já basta as infindáveis polêmicas sobre o período de Akhenaton, que relatamos no livro “Akhenaton – A Revolução Espiritual do Antigo Egito”. Neste outro livro, apresentamos informações amplamente defendidas pelos arqueólogos, com clareza de detalhes, mesmo assim, recebo e-mails com certa frequência defendendo teorias imaginárias de outros livros. Ou então os debates sem fim sobre quem é mais poderoso: magos negros ou dragões.

O que tínhamos que escrever sobre estes temas, já escrevemos. E o que teremos de escrever sobre Jesus e outros momentos marcantes da história de nossa humanidade, nós também relataremos no momento oportuno. Logo, deixo os debates sobre a veracidade ou não dos fatos, para vocês, leitores, que apreciam e (devem apreciar) buscar respostas em todos os caminhos. O meu papel é o de trazer as mensagens espirituais que consigo captar; já o papel dos leitores é estudá-las e buscar respostas sensatas e coerentes em sua instigante jornada pelo caminho do despertar espiritual.

Roger Responde 174 – Espíritos missionários, como Akhenaton e Moisés, precisam resgatar pelos débitos contraídos na execução de suas missões em prol do bem?

174 – Pergunta (15/04/2013): Boa tarde Roger! Gostaria que você me tirasse uma dúvida do livro “Moisés Em busca da Terra Prometida”. Esse é o seu último livro; pois já li todos os outros. Neste livro diz que Akhenaton voltou porque impôs seus princípios de um único Deus(não me lembro em que página…). Como pode se Akhenaton nem precisava reencarnar (não contraiu débitos em Atlântida) e o fez por amor e no próprio livro da trilogia (o vol.1) foi extremamente pacífico, ia em encontro com o povo e por isso foi morto? Esta é a minha primeira dúvida. A segunda está na página 244 e é sobre Moisés: … e até Moisés teve de responder por isso no plano espiritual, apesar de sua atitude ter sido necessária para a realização do grande projeto…”. Pelo que eu me lembro, acho que no livro anterior como Akhenaton não conseguiu êxito na sua missão foi permitido ao ex-Atlas reencarnar como Moisés para assim efetivar realmente a crença no Deus único. E ninguém melhor do que ele para fazê-lo… E que teria permissão de usar a força caso fosse necessário…já que o objetivo precisava ser atingido!! Logo, não entendi. Ele já nasceu sabendo que teria que resgatar por algo que precisaria fazer para tentar acordar a humanidade?????

Roger: Tu afirma que Akhenaton foi extremamente pacífico, mas não foi exatamente assim. Ele foi pacífico durante toda a sua vida, mas depois da morte de Nefertiti ele se desequilibrou e enviou-nos para destruir todas as imagens e inscrições do deus Amon pelo Egito, como represália pelo assassinato de sua esposa. Inevitavelmente, muitas pessoas morreram em decorrência dessa sua atitude. Logo, mesmo não tendo mais carma a resgatar, ele voltou a gerar um novo carma por intolerância religiosa que foi resgatado na encarnação seguinte, aos pés do monte Sinai, na época de Moisés, sendo vitimado pela mesma intolerância religiosa que alimentou na encarnação como Akhenaton.

Ninguém está isento de cometer desatinos e voltar a gerar novos carmas. Jesus conseguiu passar incólume pela Terra, mesmo comprando briga com os fariseus, o que poderia ter ocasionado algum ato que lhe gerasse um novo carma, mesmo sendo uma alma realizada. Mas Jesus conseguiu manter-se equilibrado e em paz, mesmo quando teve que ter atitudes mais radicais, como quando discutiu com os fariseus e derrubou as barracas daqueles que faziam comércio ilícito dentro do templo de Jerusalém.

Quanto a Moisés, ele teve o apoio da Alta Espiritualidade para fazer o que fez e foi narrado nos livros “Moisés – O Libertador e Israel” e “Moisés – Em busca da Terra Prometida”. Assim como Alexandre o Grande, Napoleão Bonaparte e vários outros que vieram trazer o Bem através do Mal. Existem os Escolhidos que trazem o Bem através do Mal e existem os Eleitos, como Jesus, que trazem o Bem através do Bem. Moisés já veio ao mundo com a marca do carma. Ele era um espírito em evolução. E antes de encarnar ele já sabia que as suas mãos terminariam maculadas com o sangue de seus irmãos para que a sua missão obtivesse êxito. Não é porque estávamos trabalhando por um projeto espiritual que estaríamos isentos de carma. A Lei é única para todos!

Não havia ilusões. Todos antes de reencarnarmos sabíamos disso e aceitamos pagar o preço. Naturalmente que o carma nessas condições é diferenciado. É diferente de um caso onde o indivíduo mata os seus semelhantes por motivo fútil. Lembrem-se que o mundo se desenvolveu de forma notável a partir do processo de “helenização” do Oriente promovido por Alexandre o Grande, contudo, para isso, ele realizou muitas guerras e promoveu muitas mortes. É assim que evoluem os mundos de expiações e provas. Felizmente, a Terra está encerrando esse triste ciclo evolutivo de dor e sofrimento, para tornar-se um mundo de regeneração espiritual dentro de algumas décadas.

Roger Responde 136 – Implantação do Universalismo Crístico na Terra.

136 – Pergunta (23/07/2012): Olá Roger, ao lermos e analisarmos a trilogia da implantação do monoteísmo da Terra, percebemos que qualquer implantação de novas ideias é sempre realizada por partes, porque somos ainda difíceis e avessos a novas mudanças. Porém, percebemos que a espiritualidade, que sempre inspirou a humanidade nesses momentos, sabia exatamente até que ponto aquela parte do projeto seria aceita. Entendo o Universalismo Crístico também como um projeto em “etapas”, que talvez sejam mais curtas e menos sofridas pelos novos eleitos que estão chegando e para chegar. Como podemos avaliar e compreender melhor quais são os passos que devemos realizar nesse momento atual? Akhenaton imaginou que conseguiria realizar seu projeto instituído pelo amor, mas o Plano Divino sabia que seria somente um primeiro passo, pela mentalidade da época. Qual então a orientação que você e Hermes podem nos dar sobre até qual ponto podemos e conseguiremos avançar nessa implantação da nova visão do terceiro milênio, nesse estágio em que ainda não temos os eleitos tão fortemente presentes?

Roger: Todas as mudanças precisam ser graduais. Sempre que uma nova verdade se revela, existe um período inicial de rejeição e, depois, de aceitação gradual até se tornar uma verdade aceita por todos. Ainda mais no caso de uma revelação que exige consciência e aceitação, ao contrário das religiões do passado onde terminava ocorrendo uma indisfarçável imposição da verdade.

O Espírito Criador é imutável! É o ser humano que modifica a sua percepção de Deus à medida que evolui, aproximando-se da verdade. No passado, com Moisés, tínhamos uma concepção de um Deus-justiceiro, que punia com rigor os seus filhos rebeldes. Depois, com Jesus, a humanidade amadureceu para a concepção do Deus-amor. A verdade absoluta do “ama ao teu próximo como a ti mesmo” tornou-se roteiro inquestionável de evolução espiritual. E, agora, na aurora da Nova Era, chega o momento da compreensão do Deus-consciência. A civilização futura perceberá que o Espírito Criador não é uma Entidade externa que pune ou ama os seus filhos. Ela se dará conta de que somos todos um com Ele. Estamos interligados e temos a responsabilidade de entender os mecanismos da vida e participar ativamente do processo de amadurecimento de toda a humanidade.

Moisés revelou ao mundo o Deus-justiça e Jesus o Deus-amor. Agora é a vez do Universalismo Crístico, através da sábia orientação de Hermes, revelar o Deus-consciência de forma popular e universal.

Porém, naturalmente, ocorrerá um processo semelhante ao que ocorreu na época de Jesus. As pessoas que estiverem em uma situação confortável dentro do velho sistema reagirão de forma feroz para manter tudo como está. Jesus foi crucificado por pregar uma mudança que exigiria uma nova postura da humanidade, que até hoje em dia ainda não foi bem aceita. Da mesma forma, o Universalismo Crístico apresenta uma visão de liberdade espiritual, mas que exige esforço consciente para libertar-se do casulo da ignorância, com o objetivo de evoluir, tornando-se uma pessoa melhor.

Como a nossa humanidade foi acostumada por séculos a ser conduzida por líderes religiosos (muitas vezes usando cabresto), então, esse é um processo de mudança bem difícil e que precisa ser realizado aos poucos. As religiões trazem mensagens importantes de mudança e crescimento espiritual. No entanto, as pessoas fazem que acreditam e as religiões fazem que estão cumprindo o seu papel. Já o Universalismo Crístico tem a função de “chacoalhar” consciências, despertando-as. Não existe espaço para o comodismo dentro da visão dinâmica do U.C.

Desse modo, assim como nos tempos do cristianismo primitivo, o Universalismo Crístico vem repetir as palavras de Jesus, quando nos diz que não veio “trazer a paz, mas sim, divisão”, que veio “separar irmão de irmão”. Ou seja, a nova consciência do UC mudará a forma de pensar daqueles que já despertaram, naturalmente fazendo-os viver e pensar de uma forma que não mais se coaduna com a alienação vigente nos dias atuais, desligando-os da sintonia hipnótica que ainda escraviza a humanidade em geral.

Quem despertar para a consciência espiritual do terceiro milênio, dificilmente ficará satisfeito com a vida como ela é hoje. Um sentimento de idealismo irresistível o fará se engajar na tarefa de libertar os seus demais irmãos, através de ações conscientes que todos construiremos juntos a partir do projeto Universalismo Crístico na Terra.

Entretanto, o Universalismo Crístico é uma iniciativa espiritual de amor, paz e respeito. Os passos terão que ser graduais e realizados de forma pacienciosa. As pessoas devem aceitar o U.C., através de profunda compreensão e entendimento. Seria ilógico impormos uma ideia que prega a liberdade. O Universalismo Crístico precisa ser enraizado lentamente nas consciências, pois ele deve ser como uma árvore frondosa, bem enraizada, que os ventos fortes e as tempestades da incompreensão humana não conseguirão derrubar. Ao mesmo tempo, deverá ser flexível como os bambus, que se vergam para adaptar-se à vida, porém jamais se quebram.

Portanto, temos que avançar, gradualmente, anos após ano, observando o amadurecimento da humanidade e a sua capacidade de absorver a nova verdade. Como já afirmamos em outras oportunidades, a verdade absoluta está nas mãos de Deus. O que temos no momento são verdades relativas que atendem ao nível atual de compreensão e evolução da humanidade. Nossa tarefa é ampliar o entendimento da verdade, impulsionando o homem a crescer passo a passo, para assim tornar-se apto a ingressar na consciência espiritual do terceiro milênio.

O novo livro “Universalismo Crístico Avançado”, que será lançado no dia 15 de setembro deste ano, abordará com profundidade tudo o que falamos nessa pergunta.

Roger Responde 122 – Brasília como capital espiritual do 3º milênio

122 – Pergunta (16/04/2012): No livro “Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (1938)”, de Humberto de Campos por Chico Xavier, o Brasil é colocado como “Coração Espiritual da Terra” e teria como Missão irradiar à humanidade a paz e a fraternidade. Existe alguma relação entre a construção de Brasília em um único mandato presidencial e a construção de Akhetaton (a cidade celestial do faraó Akhenaton)?
Juscelino apenas se inspirou na ideia de Akhenaton, criando uma cidade no planalto central com algumas semelhanças com a arquitetura egípcia, inclusive o Plano Piloto sendo separado em setores e imitando um avião (ou seria a figura de Ísis Alada)? A construção de Brasília teve influências do Alto? Se houve, por certo, assim como em toda intervenção Maior para direcionar e impulsionar o desenvolvimento da civilização, algumas coisas deram certo (por exemplo, o Plano 50 anos em 5 anos) e outras nem tanto (por exemplo, gastos descontrolados para a construção de Brasília, aumento da inflação e corrupção, etc).

Roger: Sem dúvida, a construção de Brasília segue a um projeto estabelecido pelo Alto e coordenado diretamente por Akhenaton, tanto que ele enviou para essa tarefa um de seus discípulos, que reencarnou como Juscelino Kubitscheck para realizar essa missão. Eis o motivo pelo qual Brasília foi concebida inconscientemente por ele como a “nova Amarna”. Só falta agora uma nova geração de políticos, comprometidos realmente com o bem público e o desenvolvimento de nossa nação, assumir os cargos públicos.

Mas tudo tem o seu tempo. O Brasil no atual momento ainda vive para atender as suas necessidades básicas, trazendo ao seu povo melhores condições de vida que visem sanar suas necessidades mais imediatas, como alimento, moradia, educação, etc. Valores espirituais e consciência espiritual só se concretizam depois que a civilização atinge níveis satisfatórios de educação e são atendidas as necessidades mais básicas.

No livro “Brasil – terra de promissão”, do espírito Ramatís, ele relata informações semelhantes ao livro do Chico Xavier, citado na pergunta. Algumas pessoas acham impossível que o Brasil se torne “celeiro espiritual da humanidade” nas próximas décadas. Mas uma nova consciência surgirá em breve. As novas gerações realizarão esse trabalho, pois serão almas mais avançadas e que trarão em seu íntimo uma nova consciência. Muitos que viveram em Amarna junto com Akhenaton e o auxiliaram no projeto que realizou àquela época, estão reencarnados hoje no Brasil para realizar as várias etapas necessárias para promover o progresso espiritual de nossa humanidade. Eu sou um deles, já que era Radamés naquele tempo e hoje estou aqui de volta realizando parte dessa tarefa. As viagens ao Egito que estamos realizando tem esse objetivo, também, procurar reencontrar os demais trabalhadores daquele tempo que agora, com uma nova consciência, estão dispostos a fazer a sua parte pela implantação da Nova Era na Terra, através do projeto Universalismo Crístico.

Aos poucos as peças vão se encaixando e a programação da Alta Espiritualidade para a Terra vai se realizando. Claro que somos humanos, portanto ocorrem falhas. Administrar um grande projeto como a construção de Brasília não é o mesmo que administrar um condomínio. Naturalmente ocorreram erros, mas que foram compensados através do desenvolvimento da região central do Brasil e criar o palco para as grandes realizações políticas, sociais e espirituais do futuro. Não é a toa que o planalto central do Brasil é onde se localiza um dos mais importantes chacras da Terra. Quando espíritos sintonizados com a energia sagrada desse local assumirem o poder, o Brasil será abençoado e as profecias desses livros se realizarão.

O importante é que cada um de nós deve fazer a sua parte. Não adquirimos a nossa consciência espiritual em vão. Temos que sair da teoria e partirmos para a ação. A pequena contribuição de cada um de nós criará a energia e a consciência que transformará o mundo. Conto com o apoio de todas as almas que já despertaram para a realidade de que estamos em um período evolutivo de nossa humanidade, que podemos “fazer História”! Basta acreditarmos nisso e estarmos atentos para os “sinais” que surgem em nossa caminhada.

Roger Responde 106 – Significado palavra “amém”

106 – Pergunta (26/12/2011): Olá Roger! Como vai? Bem, aí vai minha pergunta:Se não me engano num dos livros sobre Moisés nos é revelado que a expressão “amém”, proferido ao final das orações, deu-se origem a partir do falso deus egípcio “Amon” e permaneceu até os dias de hoje. Por que então no livro “A história de um anjo” o irmão Natanael diz “amém” ao final da oração da pagina 57/58? Tem algum outro significado? Obrigado e muita luz no seu trabalho!

Roger: Eu adoro os meus leitores porque são super atentos e não deixam passar nada…rsrsrs. Sim. No livro “Moisés – Em busca da terra prometida” informamos que a palavra “Amon” é uma corruptela do nome “Amen”, o maior e mais obscuro deus do panteão egípcio, durante o período do Novo Império. Quem leu o livro “Akhenaton – A revolução espiritual do antigo Egito” conhece o relato da batalha da luz contra as sombras, Aton contra Amon, no Egito da décima oitava dinastia. Amon era um deus tão influente no período, que muitas pessoas possuíam o nome “Amenhotep” (Amenófis), que significa “Amon está satisfeito”. O filho de Akhenaton, chamava-se “Tutankhamon”, “A imagem viva de Amon”. Mas antes de seu pai ser morto, seu nome de nascimento era “Tutankhaton”, “A imagem viva de Aton”. O nosso livro explica tudo isso com profundidade.

E quando Moisés libertou o povo hebreu dos quatrocentos anos de escravidão no Egito, decidiu, sob determinação da Alta Espiritualidade, realizar uma verdadeira mudança de valores no “povo escolhido” para implantar o monoteísmo na Terra. Moisés aboliu a crença em vários deuses e o culto às imagens. Mesmo assim, era difícil para o povo simples se desligar de suas crenças e rituais. Ao final das orações à Amon era costume recitar em voz alta o nome do deus “Amém”, em completo estado de reverência. Moisés ensinava ao povo para que dissesse “Que assim seja feito!”, mas a submissão a Amon estava enraizado na consciência daquelas almas, assim como a crença politeísta que ainda se mantém firme até os dias de hoje, através do culto aos santos, orixás, mestres da fraternidade branca, etc. Esses mestres devem ser vistos como nossos “irmãos maiores”, professores, e não divindades às quais devemos nos submeter.

No caso citado do livro “A história de um anjo”, o que acontece é que quando iniciamos a elaboração do trabalho eu tinha apenas vinte anos. A minha consciência era limitada e ainda estava enraizada fortemente às crenças católicas e espíritas. Foi o “berço” do projeto Universalismo Crístico, mas eu ainda não conseguia percebê-lo em sua total amplitude. Além disso, eu não tinha consciência do significado da palavra “Amém” e devo tê-la colocado automaticamente após a oração desse espírito mentor na cidade astral Império do Amor Universal. Qualquer pessoa que for relatar um fato presenciado por si, mesmo que apenas poucas horas depois, certamente não reproduzirá fielmente o que observou, impregnando a informação com as suas crenças e limitações. Por isso os evangelhos não refletem a verdadeira grandeza da mensagem de Jesus. Eles foram escritos anos depois por consciências limitadas.

E como já afirmei na resposta de outra pergunta, estou longe de possuir uma mediunidade brilhante e de uma capacidade de trabalho notável como a de Chico Xavier, apesar de todo empenho de Hermes e da equipe espiritual nesse sentido. Logo, o leitor terá que perdoar esses pequenos lapsos desse escriba que lhes escreve, sempre com amor, dedicação e profundo idealismo.

Roger Responde 099 – Explicação sobre a Trilogia da Implantação do Monoteísmo na Terra

099 – Pergunta (07/11/2011): Roger, adoro tanto seus livros que vi em uma loja um “terceiro livro sobre Moisés” porque dizia na capa “volume 3” e o comprei imediatamente. Mas chegando em casa vi que o livro era o mesmo “Moisés – Em busca da terra prometida” que eu já tinha lido e na capa indicava ser o “volume 2”. Houve um erro de impressão? Isso pode causar confusão em alguns leitores, assim como ocorreu comigo.

Roger: Os livros “Akhenaton – A revolução espiritual do antigo Egito”,  “Moisés – O libertador de Israel” e “Moisés – Em busca da Terra Prometida” tratam-se de uma trilogia. E muitos leitores não sabem disso. Por diversas vezes recebi e-mails afirmando terem adorado o livro Akhenaton e que desconheciam a informação de que ele teve continuidade nos dois livros sobre Moisés.

Quando elaboramos os trabalhos sobre Moisés, optamos por colocar volume 1 e volume 2 pois se tratava diretamente da mesma história. No entanto, devido a desinformação dos leitores sobre ser uma trilogia, iniciada no livro Akhenaton, conversei com a editora do Conhecimento e decidimos realizar o indicativo de que era uma trilogia, sendo “Akhenaton – A revolução espiritual do antigo Egito” o livro 1, “Moisés – O libertador de Israel” o livro 2 e “Moisés – Em busca da terra prometida” o livro 3. E o título geral seria “Trilogia da Implantação do monoteísmo na Terra”, para serem vendidos de forma conjunta no futuro, em uma caixa estilizada com valor especial.

Infelizmente isso causou essa outra confusão, relatada na pergunta. Peço aos leitores que prestem atenção nesses detalhes de troca de edições e mudanças nas capas dos livros. As vezes dá a impressão de ser um novo livro, mas nem de longe é essa intenção. De forma alguma desejamos enganar os leitores. Tudo que fazemos é para melhor informá-los. Para ter certeza do andamento de nosso trabalho, quais os livros lançados e novos lançamentos, palestras e demais informações, procurem divulgar e acessar regularmente o site www.universalismocristico.com.br

Quem acompanha regularmente a coluna “Roger Responde” já sabe, por exemplo, que estamos trabalhando no novo livro “Universalismo Crístico Avançado” que será lançado provavelmente no segundo semestre do ano que vem.

Roger Responde 094 – Kardec reencarnará novamente?

094 – Pergunta (03/10/2011): Minha pergunta é relativa à informação que revelaste no livro “Moisés – Em busca da terra prometida”. Revelaste que o sacerdote Amenófis (Akhenaton na encarnação anterior) reencarnaria posteriormente como Allan Kardec, sendo esta a última encarnação dele. No entanto, em Obras Póstumas, o espírito da verdade traz a informação de que Kardec teria que reencarnar para completar a tarefa de divulgação do Espiritismo. Gostaria que diluísse essa minha dúvida. Desde já muito grato, esperando que continue com muita fé e amor em seus propósitos.

Roger:  A afirmação do livro “Moisés – Em busca da terra prometida” é de que até o momento aquela era a última encarnação de Akhenaton. Em nenhum momento afirmamos que seria a última. Fizemos essa afirmação contundente porque na época do lançamento desse livro havia um grande número de espíritas afirmando que Chico Xavier seria a reencarnação de Allan Kardec, devido a grande emoção por seu recente desencarne. Então fomos enfáticos afirmando que a reencarnação de Akhenaton como Allan Kardec tinha sido a sua última até aquele momento, mas não que ele não encarnaria mais. Como já afirmamos na pergunta 14, do dia (15/03/2010), Chico Xavier não foi Kardec. E nessa pergunta fizemos uma referência ao excelente texto da pedagoga espírita Dora Incontri que fez um estudo bem interessante sobre esse tema. Veja no site: www.opiniaoespirita.org/cnek_di.htm

Certamente Akhenaton (Kardec) retornará para prosseguir com sua missão de esclarecimento espiritual da humanidade. Mas não carregando bandeiras de religiões. Essa era a visão da humanidade na época em que Kardec viveu. No século 19, ainda não havia como vislumbrar como seria o futuro espiritual de nossa humanidade. Apesar de que ele, sabiamente, trouxe-nos o Espiritismo como uma ciência e uma filosofia. Seus seguidores, principalmente no Brasil, que o transformaram fundamentalmente em uma religião. E isso não é uma crítica. Talvez se não fosse assim, o Espiritismo teria morrido no Brasil, assim como aconteceu na França, pois naquela época não estávamos preparados para uma visão além das religiões.

Kardec não voltará pelo Espiritismo, mas sim pela divulgação da Espiritualidade no mundo, de forma ampla e desprendida de agremiações. Até porque, quando ele retornar, a visão que o mundo terá de Espiritualidade já estará muito além das crenças religiosas que temos hoje. O Espiritismo, assim como as demais religiões, serão procuradas apenas por conservadores tradicionais, que seguem essa ou aquela religião, na maioria das vezes, apenas para seguir o legado de seus pais e avós, pouco se importando com a essência espiritual, que realmente transforma.

O leitor deve compreender que os espíritos nos trazem comunicações plenamente verídicas, mas as assimilamos de acordo com a capacidade de discernimento que temos na época. As nossas percepções do mundo são limitadas e vão se ampliando à medida que evoluímos. Assim caminha a humanidade! O Espírito da Verdade, que se manifesta nas obras de Kardec, é o próprio Jesus, portanto, quem somos nós para discordar da informação de que Akhenaton (Allan Kardec) encarnará novamente na Terra?

Roger Responde 089 – Explicações sobre os livros Akhenaton e Moisés

89 – Pergunta (29/08/2011): Roger, nos livros sobre a Atlântida você afirma que foi o personagem Andrey e, também, os personagens Radamés, no livro Akhenaton,  e Natanael, nos livros sobre Moisés. Como pode ser isso? Já que no livro Akhenaton é afirmado na capa que o livro foi “orientado por Hermes e Radamés” e nos livros sobre Moisés foi “orientado por Hermes e Natanael”. Você mesmo canalizou a sua própria consciência? O espírito é indivisível. Como você pode ser médium de si próprio?

Roger:  Quando lançamos o livro “A história de um anjo”, sofremos algumas críticas dos espíritas ortodoxos devido ao diálogo realizado com Jesus, entre outras coisas. No ano seguinte lançamos o livro “Sob o Signo de Aquário”, que tinha diálogos com Saint Germain, Ramatís e outros mestres, além de abordar informações que iam do Espiritismo tradicional, passavam pela Apometria e iam até a Teosofia. Esse estilo diferenciado foi alvo de críticas também. Como afirmamos na pergunta anterior, estávamos iniciando uma nova proposta de canalização mediúnica, diferente do que todos estavam acostumados. Então, no final de 2001, Hermes sugere que a narrativa dos livros sobre Akhenaton e Moisés fossem narrados diretamente por mim, que havia vivido junto a ele naquele período. Hermes achou que seria mais interessante um simples homem do povo narrar as histórias, ao invés dele, que era (e é) um grande mestre. Essa proximidade “leitor-narrador” geraria uma empatia positiva na transformação íntima de cada um. Hemes constatou que seria mais motivador para o leitor identificar-se com uma pessoa de seu mesmo nível evolutivo lutando por seu crescimento espiritual, do que ele, que já é um grande mestre. Geralmente as pessoas admiram seres celestiais, mas, por não fazerem parte real de suas vidas, não se mobilizam para transformar-se em direção à Luz, achando-se incapazes e indignos de atingirem tal condição espiritual.

Então, para evitar novas críticas, simplesmente omiti que o narrador (Radamés) era eu mesmo, e que havia obtido aquelas informações através de regressão de memória orientada por Hermes. A editora do Conhecimento optou por colocar que as obras eram “mediúnicas orientadas por Hermes/Radamés e Hermes/Natanael”. No entanto, já sugeri que a editora retire essas indicações. Esses são os nossos únicos livros que fazem essa referência a serem obras mediúnicas. Isso será importante até mesmo para atingirmos um público maior. Os nossos livros seguem um modelo de elaboração diferente dos espíritas, são Universalistas Crísticos, causando uma impressão equivocada de nosso trabalho por parte dos leitores de outras crenças quando percebem a indicação de que são “mediúnicos”. Infelizmente quem não é espírita tem preconceito com livros espíritas. Talvez até por não gostarem da linguagem, algumas vezes, excessivamente doutrinária.

Sendo assim, eu não canalizei a mim mesmo. Foi apenas uma regressão de memória. O curioso é que muitas pessoas, bem sintonizadas, perceberam imediatamente que Radamés era eu mesmo e me relatavam isso, pessoalmente ou por e-mail. Já outras chegavam a dizer que estavam recebendo em seus trabalhos mediúnicos o espírito Radamés. Alguns até diziam que ele era o diretor dos trabalhos espirituais de sua Casa. Claro que era um engano, pois eu estou aqui mesmo, encarnado, e não participei em nenhum momento dessas atividades relatadas. Vejam como a mediunidade é algo delicado e deve ser sempre analisada com critério e cuidado. Mais importante que a famosa preocupação de quem é o espírito comunicante, devemos observar a qualidade moral dos ensinamentos e os valores crísticos da entidade; ou, até mesmo, analisar se não é apenas uma manifestação anímica do médium.

Roger Responde 063 – Onde estavam Sol e Lua na época de Akhenaton e Moisés?

063 – Pergunta (28/02/2011): Em nenhum dos livros da trilogia do Monoteísmo na Terra você cita a presença das gêmeas, apesar dos outros personagens todos fazerem parte do palco encarnatório no geral. Do mesmo jeito que você veio a acrescentar seu conhecimento naquela situação toda, imagino que elas também teriam, devido seu já destacado grau de conhecimento das leis divinas. Você sabe se elas estiveram nessas encarnações também, sendo próximas ou não do seu círculo consanguíneo? Ou elas ficaram em auxílio no projeto do plano astral?

Eu gostaria de saber se as gêmeas estavam presentes na época de Akhenaton e depois na época de Moisés. Por que você não cita a presença delas naquela época? É algo que não deve ser revelado? Se estão encarnadas agora, você poderia localizá-las ou reconhecê-las caso as encontrasse pessoalmente?

Roger: Nem todas as informações me são reveladas de uma só vez. Por exemplo, no livro “Sob o signo de Aquário” temos uma reunião no astral onde Akhenaton está presente. Naquele instante, eu nem imaginava que o próximo livro a ser elaborado seria justamente sobre os fatos ocorridos durante o seu reinado na décima oitava dinastia egípcia. Nesse mesmo livro, tive encontros sinistros com o mago negro Arnach, que só depois viria a tomar consciência que fora, para mim, quase como um irmão durante os tempos da Atlântida.

Durante a elaboração da trilogia da implantação do monoteísmo na Terra, eu não tinha consciência das gêmeas, nessa minha atual existência. E os coordenadores do trabalho não as revelaram à luz da minha consciência em nenhum instante, naquela época. Talvez estivessem lá, talvez não, como muitos outros personagens que não são narrados por não serem de interesse direto do projeto dos livros. E, também, no próprio livro Atlântida – No reino das Trevas, é relatado que fomos separados algumas vezes para quebrar esse elo profundo que nos ligou por tantos séculos.

Sol e Lua estão encarnadas agora, como também relata o livro. Só saberei se poderei reconhecê-las quando encontrá-las pessoalmente. E espero sinceramente que isso aconteça. Será um momento marcante e especial para todos nós.

Roger Responde 059 – Onde estava Hermes quando o Espiritismo foi codificado por Kardec?

059 – Pergunta (31/01/2011): Em outras ocasiões já demonstrei meu apreço pelo teu trabalho, ao qual me sinto muito ligado. Parabéns e obrigado!  Acompanho assiduamente a coluna “Roger responde” e, ao ler as perguntas 38 e 39 e suas respectivas respostas fiquei com uma dúvida: Akhenaton e Hermes são dois espíritos remanescentes da antiga Atlântida e trabalham juntos pela nossa evolução desde essa época, ok!; se Akhenaton foi Allan Kardec, onde estava Hermes neste momento? Estava encarnado ou desencarnado? Qual foi a sua participação na elaboração das obras básicas do Espiritismo?
Tenho esta dúvida por que sou oriundo do espiritismo e considero o UC um aperfeiçoamento deste. Notei que o nome HERMES não aparece no prolegômenos do Livro dos Espíritos e nas “instruções dos espíritos” no Evangelho Segundo o Espiritismo. Não que isso seja necessário, mas o nome HERMES numa destas obras não tornaria o UC mais facilmente aceito, mais abrangente?

Roger: Existem vários momentos na história de nossa humanidade que foram importantes para a sua evolução. A própria revolução francesa não teve diretamente caráter religioso ou espiritual, mas foi amplamente acompanhada por esses mestres para trazer uma nova consciência baseada nos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade. Mesmo com o apoio e o controle desses mestres, várias atrocidades foram cometidas durante a execução desse projeto de luz, como o triste “período do Terror”, quando a guilhotina ceifou centenas de vidas, demonstrando que o esforço pela disseminação da luz sempre tem que lutar contra a ação das trevas em mundos imperfeitos como a Terra.

A revolução francesa e o espiritismo foram dois eventos muito próximos e, portanto, não puderam contar com a presença física dos mesmos mestres. A reencarnação de almas ascensionadas não ocorre de forma tão rápida e, naquela época, estávamos longe do padrão de longevidade que teremos nos séculos futuros, devido as doenças e guerras do passado. E, por incrivel que possa parecer para alguns, esses mestres são mais importantes e úteis no plano espiritual do que no físico. Quando eles reencarnam, vários de seus projetos no astral ficam comprometidos. No entanto, por amor ao cenário evolutivo da vida física, se desdobram para trazerem luz ao nosso mundo e cumprirem os planos do Cristo para a Terra.

Hermes não esteve presente fisicamente durante a codificação do Espiritismo. Essa tarefa coube a outros grandes mestres. Entretanto, do plano astral, ajudou constantemente ao seu irmão de longa jornada que se encontrava reeencarnado na personalidade de Allan Kardec. E a doutrina espírita não cita Hermes porque o foco do trabalho de Allan Kardec foi a cultura espiritual ocidental. Além do que, o objetivo era trazer uma compreensão espiritual popular, de fácil compreensão. E, todos sabemos, que os ensinamentos herméticos são para iniciados, por serem de dificil entendimento. Ainda mais no século dezenove, época em que a humanidade era ainda mais alienada que nos dias atuais e os ensinamentos de Hermes eram de interesse, em geral, apenas dos alquimicos.