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Notícia da Semana – Um lugar para recomeçar. Como um milionário egípcio quer ajudar os refugiados sírios

naguib

 

A crise dos refugiados sírios tem sido notícia no mundo todo.

Fugindo da guerra que dura mais de quatro anos na Síria, as pessoas daquele país tem procurado abrigo em países europeus (e alguns até no Brasil).

Como se não bastasse todo o sofrimento, mais de 2.300 sírios morreram na tentativa de encontrar um novo país para se abrigar, muitos deles afogados no mar.

A história do menino Aylan, encontrado morto numa praia da Turquia comoveu a todos. Somente o pai do menino sobreviveu.

Tocado por essa tragédia, o magnata egípcio das comunicações Naguib Sawiris teve uma ideia ousada e inusitada: comprar uma ilha, na Grécia ou na Itália, e povoá-la com refugiados, que trabalhariam na construção da infraestrutura do lugar, podendo viver lá ou retornar a seu país de origem, se assim quisessem.

A ideia de Naguib é que a ilha se torne um novo país para acolher os refugiados de guerra. Para ele, os refugiados tem sido tratados “como gado” e é hora de tratá-los como humanos que são.

O magnata reconhece as dificuldades de se realizar um projeto tão ambicioso, como convencer as autoridades gregas ou italianas a vender uma ilha e todos os detalhes jurídicos que virão com essa venda.

As negociações com a Grécia já avançaram, segundo o portal G1, e Naguib tenta comprar não uma, mas duas ilhas para acolher os refugiados. Ele calcula gastar entre 37 e 373 milhões de dólares na compra desses territórios.

Ele ainda espera conseguir cooperação da ONU para realizar seu projeto.

Seria um alento para milhares de sírios fugindo da violência da guerra em seu país. Trabalhar para manter seu abrigo e ter um lugar seguro para se abrigar pode parecer um sonho ousado, mas com disposição e investimento, isso pode ser possível.

E Naguib Sawiris parece ter todos os elementos para conseguir seu intento com folga!

Acesse a notícia no link: http://awebic.com/democracia/um-lugar-para-recomecar-como-este-milionario-egipcio-quer-ajudar-os-refugiados-sirios/


Reflexão

Hoje temos uma proposta milionária, capaz de mudar e melhorar a vida de milhares de pessoas refugiadas. Se uma pessoa está tentando fazer isso, imaginem milhares de pessoas, com recursos ou apenas boa vontade. A riqueza é um empréstimo de Deus, não levamos nada da matéria, mas sim as nossas virtudes. Foquemos mais no SER e menos no TER.

Paz e Luz a todos!

Roger Responde 194 – Considerações sobre a morte de centenas de egípcios no golpe de estado que depôs o presidente Mursi, do partido Irmandade Muçulmana.

194 – Pergunta (02/09/2013): Roger, você que já viveu várias encarnações no Egito e esteve nesta vida duas vezes visitando a terra dos faraós (em 2011 e 2012), o que você tem a nos dizer sobre estes tristes acontecimentos das últimas semanas, onde centenas de pessoas foram mortas pelo exército que depôs o presidente Mursi? Li notícias afirmando que o “cheiro da morte” paira sobre a cidade do Cairo, devido aos corpos mortos por toda a cidade, principalmente dentro das mesquitas. Fale-nos algo a respeito! Agradeço-te desde já! Estarei sempre junto contigo na divulgação do Universalismo Crístico! Este, sem dúvida, é o caminho!

Roger: Sim, meu irmão, foi muito triste ver este insano derramamento de sangue no Egito. Ver pela televisão as mesmas ruas que visitei sendo palco de tamanha violência e ódio, em um total desrespeito à vida. Talvez o que eu diga aqui fira a sensibilidade de algumas pessoas, mas esta situação toda no Egito, como em todo Oriente Médio, é culpa do fundamentalismo religioso que insiste em atrasar o avanço destes países. Os povos muçulmanos, quando dirigidos por governos fundamentalistas,  se comportam exatamente como os cristãos da idade média. Eles são escravos de um absolutismo religioso que faz justamente o oposto daquilo que pregavam os enviados de Deus que inspiraram as suas religiões. Mestres como Jesus e Maomé trouxeram mensagens de amor e a paz, mas alguns de seus seguidores parecem demorar um tempo longo demais para compreender algo tão simples e claro. As religiões tem esse grande mal: quando se acham donas absolutas da verdade, terminam pisoteando os direitos humanos (e espirituais) daqueles que pensam diferente das suas crenças.

O exército egípcio tem sido acusado de ter realizado um golpe militar. Mas este foi um “golpe militar do bem”, pois a “Irmandade Muçulmana” ganhou as eleições, (assim como o povo brasileiro votou equivocadamente em Collor em nossa primeira eleição democrática pós-ditadura militar) e este presidente, Mursi, delegou a si próprio “amplos poderes” e planejava acabar com as liberdades individuais do povo egípcio. Caso ele não fosse deposto, em pouco tempo, o Egito, que é a nação islâmica mais aberta do mundo, estaria tão obscurecido como o Paquistão ou o Afeganistão.

Várias pessoas me perguntam sobre o que achei das viagens que fizemos ao Egito em 2011 e 2012. E respondo-lhes que, em alguns momentos, me senti muito triste lá. Na época em que lá vivi as mulheres eram respeitadas e podiam ser até mesmo soberanas, como ocorreu com Nefertiti, Hatshepsut e Cleopatra. Hoje em dia a mulher precisa andar coberta da cabeça aos pés e andar alguns passos “atrás” do marido em algumas regiões do país. As mulheres sempre devem andar lado a lado com os homens. Somos todos iguais, não importa o gênero sexual. E a depender da Irmandade Muçulmana, qualquer iniciativa de avanço na conquista dos direitos femininos deverá ser contida. Lembremos ainda dos tristes episódios de assédio sexual e estupro coletivo que têm aumentado de forma preocupante nos últimos anos. O povo é obcecado por uma religião que pouco pratica. Leem o Alcorão, mas seguem os seus ensinamentos apenas de forma exterior. Muitas mulheres turistas são intensamente assediadas por usarem “roupas ocidentais”, enquanto as mulheres muçulmanas precisam tapar-se da cabeça aos pés. Pregam uma pureza extrema, mas, quando observam a beleza de uma mulher, alguns se comportam de forma selvagem e contrária aos ensinamentos religiosos que tanto defendem. Se vangloriam de não praticar roubos, mas fazem negociatas para levar vantagens sobre os turistas desavisados, sempre que lhes é possível. Verdade que isto é algo rotineiro no mundo. Mas é um comportamento que não condiz com um povo que se considera extremamente religioso e temente a Deus.

Engana-se quem pensa que no Egito vivem os egípcios da época dos faraós. Lá já não vive mais o povo egípcio de outrora. Quem mora lá, hoje, são árabes que invadiram e conquistaram a terra dos faraós centenas de anos atrás. O povo egípcio deixou de existir. Assim como nós não somos brasileiros originais. Somos descendentes de portugueses e outros povos europeus que dizimaram os verdadeiros brasileiros: os indígenas.

Portanto, não existe ligação nenhuma dos habitantes do Egito de hoje com a cultura dos antigos faraós. Os elementos culturais e religiosos do Egito antigo pouco representam para os habitantes atuais do Egito, já que esses elementos não fazem parte da religião islâmica, que é amplamente seguida em todo país. Caso o turismo não fosse uma rica fonte de renda para eles, acredito que as estátuas e templos, que tanto extasiam os turistas, estariam ainda menos preservadas. Lembremos o episódio em que o Taleban destruiu as estátuas de Buda no Afeganistão, em março de 2001, alegando serem “imagens blasfemas”. Claro que isso não é uma generalização. Existem muitas pessoas esclarecidas e de Bem no Egito e nos demais povos muçulmanos. Mas a sociedade, infelizmente, ainda é controlada por estes fundamentalistas religiosos que instigam os seus adeptos a afrontarem o exército com a própria vida, para que através de seu derramamento de sangue sensibilizem a opinião pública mundial para que esta fique contra o exército e a favor de suas ideias, com o objetivo (ilusório) de que seu presidente seja reconduzido ao poder. O desrespeito à vida desses religiosos é algo estarrecedor. E seu comportamento, esperando um lugar especial no Céu de Alá, certamente não será premiado. Somente o amor e as virtudes nos levam ao Céu. Matanças e sacrifícios religiosos absurdos nos levam a outro lugar…

Tenho recebido, também, vários e-mails questionando-me quando faremos uma nova viagem ao Egito. Isto provavelmente vai demorar muito tempo, por todos os motivos expostos acima. Num cenário normal, já é difícil se estabelecer uma conexão espiritual com o Egito glorioso do passado por causa do assédio dos vendedores, que têm no turismo a sua principal fonte de renda. Imaginem agora como se encontram as milhares de famílias que passam fome pela queda do turismo, como ocorre na região de Luxor, que vive basicamente desta fonte de renda? Uma viagem ao Egito nesta conjuntura é totalmente inviável.

A nossa próxima viagem será para a Terra Santa, em Israel, em julho de 2014, na segunda quinzena, após a copa do mundo. Visitaremos principalmente os locais do “Jesus vivo”. A bela Galiléia, Cafarnaum, Cesaréia, Nazaré, monte Carmelo, Tabor, Qunran, o mar Morto, Monte das Oliveiras entre outros maravilhosos lugares pelos quais Jesus passou. Ou seja: os locais onde Jesus nos trouxe a mais bela das mensagens. Visitaremos em Jerusalém as igrejas mais importantes e a “via crucis”, mas não daremos atenção aos roteiros ditos “religiosos” e de procissão religiosa. Não focaremos no “Jesus Crucificado” das Igrejas. O Universalismo Crístico acredita no “Jesus Vivo” que trouxe os seus ensinamentos iluminados no monte das Bem Aventuranças, e não neste das religiões, focado no sacrifício e na ressurreição, que, na verdade, nunca ocorreu.

E, como as demais viagens do UC, esta será de integração dos simpatizantes do Universalismo Crístico, sem misticismos e dogmas. Apenas de espiritualidade, meditação, amizade, alegria e turismo. No momento estamos tratando com agências de turismo especializadas nesta região. Devemos começar a divulgar e trazer maiores detalhes perto do Natal. Aqueles que tiverem interesse já comecem a planejar as suas férias no trabalho, planejamento familiar etc.

Roger Responde 133 – Necessidades das viagens para financiar o Universalismo Crístico

133 – Pergunta (02/07/2012): Caríssimo! Meu coração anda inquieto! Vejo com olhos diferentes o que muitos veem, mas nem por isso deixo de me sentir – até certo ponto – desconfortável em relação ao que te venho dizer. Há quem diga que as tuas viagens ao Egito, coisa que eu também gostaria de fazer, porque além dos teus magníficos relatos mediúnicos sobre Moisés e Akhenaton, há quem diga que também andei por lá, na modesta condição de auxiliar de algum sacerdote curandeiro, preparando ervas para as cerimônias; não sei se isso é verdade, mas sinto uma atração muito grande pela velha terra de Akhenaton, Moisés e a Rainha Hatshepsut, com quem tive uma experiência mediúnica há cerca de 45 anos; uma experiência através de uma médium amiga que, até onde sei, era séria.
Bem. Voltando ao assunto: há quem diga que as tuas viagens com grupos de seguidores te colocam em pé de igualdade com padres e pastores evangélicos que as fazem apenas com olhos financeiros, o que, convenhamos, é desalentador. E te peço, caro Roger: Faça algum comentário onde as pessoas possam ter esclarecida essa dúvida; pelo bem do Universalismo Crístico, da tua Mediunidade Extraordinária, da tua Obra e das pessoas que, como eu, te admiram, respeitam e – de certo modo – seguem. Perdoe a ousadia, mas há tempo que isso me incomoda. Grande abraço! Paz e Luz.

Roger: Querido amigo, respondo essa tua pergunta com atenção e carinho, porque te conheço e sei o quanto és uma pessoa boa de coração e de intenções. Sei o quanto te preocupas com o nosso trabalho e a credibilidade dele. Porém, te digo para não dar tanta atenção assim a essas críticas. Nesses anos todos de trabalho divulgando verdades espirituais, já percebi que quem faz esse tipo de comentário geralmente são pessoas hipócritas ou que nada fazem de concreto para ajudar na divulgação das verdades espirituais no mundo. Em geral são pessoas amargas e invejosas, que na verdade se tivessem oportunidade de realizar algo semelhante, estariam lá, sem pudor nenhum.

Já informei em outras oportunidades que o Universalismo Crístico não tem apoio financeiro de nenhuma religião ou instituição, portanto, para realizarmos folders, marca páginas e outros instrumentos de divulgação, temos que contar com recursos próprios. Eu tenho o meu emprego e o meu salário, que graças a Deus dá e sobra para os meus gastos. Os parcos recursos que obtemos para divulgar o Universalismo Crístico é que ainda são insuficientes. Pode ter certeza que tudo o que ganho com essas viagens e direitos autorais dos livros vai para o projeto Universalismo Crístico. E é por não conseguirmos ir além, por falta de recursos, que a tendência é realmente fundarmos uma Ong ou instituição com esse objetivo. Aí sim, essas pessoas vazias que criticam terão bastante argumentos, porque mobilizaremos muitos recursos para realizar o trabalho de divulgação do Universalismo Crístico, através de criação de programas de rádio, divulgação de livros, obras educacionais e assistenciais por todo o Brasil etc. E essa instituição terá conselheiros íntegros que zelarão pelo patrimônio dela, impedindo que uma pessoa só, no caso eu, venha a enriquecer de forma ilícita.

É interessante perceber que as pessoas compram pilhas de rádio e shampoo’s com valores mais altos para pagar 3 milhões de reais para Neymar e Gisele Bundchen fazerem comerciais de 30 segundos com o objetivo apenas de aumentarem os seus ganhos pessoais. Agora, quando nos é solicitada uma pequena parcela de uma viagem ou ação para promover a mudança da consciência espiritual das pessoas, achamos absurdo e exploração.

E eu creio que esses padres e pastores evangélicos fazem essas viagens para ajudar nas obras assistências de suas paróquias e comunidades. Não me preocupo com isso. Confio neles. Se fizerem algo de errado, sua comunidade logo perceberá e eles responderão por isso. Além disso, as pessoas não estão pagando nem um centavo a mais por essa viagem. Apenas os padres, pastores e eu estamos recebendo a comissão da venda do pacote turístico, que caberia ao vendedor da agência de turismo. Apenas isso. Pergunte a qualquer pessoa que foi comigo na viagem, e ela vai dizer que o pacote turístico ao Egito foi mais barato que nas grandes companhias de turismo. 15 dias de viagem em hotéis e cruzeiro 5 estrelas, com quase todas as refeições e passeios incluídos por 5 mil dólares. Façam o orçamento e me digam onde encontrar um valor igual ou menor? E ainda, viajarem com pessoas com a mesma busca e identidade espiritual?

Sem contar que observamos todos os dias traficantes de drogas e outros comerciantes ilícitos enriquecendo… É hora de pensarmos se queremos fazer uma ação que mude consciências ou apenas deixar que tudo permaneça assim como está. Se não investirmos em um novo mundo, o mundo novo que tanto sonhamos para trazer progresso humano e espiritual a nossa humanidade não chegará tão cedo. A pergunta é: se queremos construir um mundo novo, vamos esperar que ele aconteça sentado e de braços cruzados? Ou vamos colocar a mão na obra?

Acho desrespeito não remunerar o trabalho honesto. Se criarmos uma Ong, quem nela trabalhar será remunerado dignamente. A escolha é de vocês: enriquecer jogadores de futebol e artistas de televisão ou apostar em uma terceira via de trabalho em nome da consciência espiritual do nosso país, gerando emprego através de trabalhos sociais e educacionais que mude a consciência de nossa sociedade alienada.

Mas, se continuarmos com esse ranço de que “dinheiro é algo sujo”, jamais chegaremos lá. Lembrem-se, o Universalismo Crístico transcende as religiões e tudo que já vimos em termos de Espiritualidade. É um ideal que, quando se tornar conhecido e respeitado por todos, terá força para mudar o mundo através de sua respeitabilidade, até mesmo dentro do cenário político. Portanto, eu jamais colocaria a integridade dele em risco. O valor do ideal do UC será exatamente da dimensão de sua respeitabilidade. Contudo, precisamos ter ações para realizar o que nos propomos. Conto com o apoio de quem está disposto a mudar o mundo! Aqueles que já se cansaram de toda essa alienação primitiva que vigora ainda até os dias de hoje, em nosso mundo.

Roger Responde 119 – Finalidade da viagem ao Egito

119 – Pergunta (26/03/2012): Roger, qual a finalidade dessa viagem ao Egito? Eu vi no site que é para debater o Universalismo Crístico. Isso não poderia ser feito aqui mesmo no Brasil? Existe algum motivo para ser lá no Egito? Eu gostaria de participar desses debates. Mas não tenho tempo nem disponibilidade financeira para realizar a viagemao Egito nesse momento?

Roger: A finalidade da viagem ao Egito é realizar um sonho de todos que tem ligação com o nosso trabalho e, também, redescobrir-se através da energia especial daquele local com cultura milenar. Ao ver e tocar cada estátua, cada parede dos templos, somos transportados às nossas vivências do passado, momento em que boa parte do grupo iniciava o seu roteiro evolutivo na Terra. Certamente que os debates do Universalismo Crístico não precisam ser realizados lá. Mas foi a oportunidade que surgiu para convivermos 15 dias juntos e assim confraternizarmos e trocarmos ideias sem pressa.

Algumas pessoas tem me reclamado que nos eventos não tenho dado a devida atenção a cada pessoa. Desculpem-me amigos, mas isso está se tornando cada vez mais difícil. São poucas horas para atender a centenas de pessoas. Já em uma viagem como essa, tomaremos café da manhã juntos, almoçaremos, jantaremos, passearemos pelos pontos turísticos todos juntos, conversaremos nos finais de tarde e, então, poderei dar essa atenção com calma e sem que seja desgastante para mim. Vocês não imaginam como é desgastante para uma pessoa como eu, acostumada ao isolamento, ter que atender diversas perguntas ao mesmo tempo em um curto espaço de tempo, e isso depois de realizar uma palestra de uma hora e meia. Como já falei em outras oportunidades, o meu forte é escrever livros, e não essas maratonas longas que outros médiuns realizam tão bem.

Entretanto, vamos pensar em uma forma de realizar alguns eventos de final de semana aqui mesmo, em uma região central do Brasil, onde as pessoas possam se hospedar em um hotel fazenda ou algo semelhante. Dessa forma poderemos ter mais tempo para conversar e para esses debates tão importantes para o futuro espiritual de nosso mundo. À medida que mais pessoas se unirem ao projeto Universalismo Crístico, organizar eventos como esse serão mais fáceis e rotineiros.

E sobre a viagem ao Egito e monte Sinai lembramos que estamos nas últimas semanas para contratar a viagem. O prazo limite é dia de 10 de abril. O grupo que está se formando é tão especial quanto da viagem anterior, sendo que alguns do grupo anterior irão novamente. Pessoas especiais e queridas as quais poderemos trocar experiências e conhecimentos espirituais para o nosso crescimento interior. E não se preocupem com o sequestro de duas brasileiras ocorrido na estrada para o monte Sinai. Esse grupo estava realizando uma longa viagem de 8 horas pelo deserto até chegar ao Sinai pela estrada que vai para Israel. Nós faremos o translado do Cairo para o Sinai de avião. Sobrevoaremos as regiões mais perigosas. Não estaremos de ônibus nesses locais. Na viagem passada fomos a Amarna que é até mais perigosa e nada aconteceu. Nesse ano passaremos boa parte do tempo a bordo do barco, realizando o cruzeiro, em regiões bem seguras e fascinantes para todos. Particularmente a região de Luxor e seus diversos templos e o vale dos reis é algo memorável e com clima bem tranquilo e interiorano.

Aproveitem essa oportunidade. Será a última viagem para o Egito nos próximos anos. Ano que vem faremos a viagem para a Terra Santa, como preparativo para escrever os futuros livros sobre Jesus, e depois encerraremos essas viagens até novas orientações de Hermes nesse sentido.

 

Roger Responde 095 – Reflexões sobre a viagem ao Egito

095 – Pergunta (10/10/2011): Roger, desculpe a indiscrição, mas fiquei sabendo que na viagem ao Egito em julho você torceu o joelho em frente a esfinge de Gizé, e essa torção resultou em uma ruptura de menisco. O que mais me impressionou sobre esse relato é que você na personalidade de Radamés no livro Akhenaton e depois como Natanael nos livros sobre Moisés, também teve um problema semelhante no mesmo joelho direito. Tanto que mancava “na pele” de Natanael devido a esse problema que só foi solucionado quando Moisés o curou durante a fuga do Egito. Por Deus, o que seria isso? Um carma ainda não totalmente cumprido? Rememorações muito intensas causaram essa revivificação cármica? E, claro, eu gostaria de saber também como você está agora, após a cirurgia. Espero que esteja bem! Todas as noites peço por você em minhas orações, de todo coração, para que o “Espírito Criador” lhe dê muita saúde e luz para prosseguir nos iluminando com mais belas obras literárias e com essa mensagem abençoada do Universalismo Crístico, que nos fez perceber que somos livres para fazermos a nossa caminhada espiritual independente das religiões.

Roger:  Querida, obrigado por se preocupar comigo. No dia 29 de agosto fiz uma cirurgia de ruptura do menisco medial, removendo-o. Foi uma cirurgia simples, mas mexer no joelho sempre resulta em inchaço e necessidade de fisioterapia para recuperar o movimento. Agora já estou quase plenamente recuperado. Inclusive voltei a nadar para fortalecer a musculatura da perna. Eu pensei que somente nadando já estaria bem fortalecido para as “maratonas do Egito”, mas o sol escaldante do verão e o cansaço de caminhar de um lado ao outro pelo extenso platô de Gizé cansaram as minhas pernas. Em um momento de desequilíbrio, em frente a esfinge (a foto antes da torção até está no meu facebook) ou eu caia de cima daquelas pedras imensas, da altura de uma pessoa, ou me apoiava no joelho torcido, o que terminou causando o rompimento do menisco. Ainda bem que tínhamos três médicos na expedição e um deles me emprestou anti-inflamatórios e assim pude prosseguir a viagem normalmente. Claro que mancando levemente, assim como Natanael há 3 mil anos… O que terminou se tornando motivo de brincadeiras por parte do divertido grupo da expedição de julho 2011.

O grupo de pessoas que já está fechando o pacote para a próxima viagem em maio de 2012 deve procurar realizar caminhadas e algum trabalho de reforço muscular nas pernas. Farei isso também. Ainda mais que a subida ao monte Sinai exigirá bastante das pernas daqueles que irão a pé. Mas não se preocupem, quem quiser pode subir o Sinai montado em um camelo. Uma experiência que deve ser fantástica também. Não vejo a hora… será algo tão interessante em termos de meditação e vivência quanto a caminhada de Santiago de Compostela, no nordeste da Espanha.

Tenho recebido perguntas sobre a viagem ao Egito em 2012, ano da entrada da Terra na “Era da Luz”, se a viagem tem algo de “experiência energética”. Viajar ao Egito sempre é uma experiência energética e transformadora. E creio que em 2012 isso será ainda mais intenso. É impossível ir ao Egito e não ter “insights” de vidas passadas, principalmente para quem já teve encarnações na terra dos faraós. Independente de já termos superado esse ou aquele carma, as lembranças retornam fortes, fazendo-nos reviver consciente e inconscientemente alegrias e traumas do passado, permitindo-nos retornar ao Brasil renovados e com uma nova consciência, libertando-nos de nossas limitações. Tenho observado isso nos que foram na viagem de julho. Hoje estão mais fortes, confiantes e com elevada autoestima. Uma semana de vivências no Egito pode ser mais eficaz do que anos de terapia.

Roger Responde 091 – Quando terá outra viagem ao Egito? Qual o objetivo dessas viagens?

091 – Pergunta (12/09/2011): Roger, eu gostaria de saber quando você irá realizar outra viagem para o Egito com leitores e qual o objetivo dessas viagens, além, obviamente, de conhecer esse país fascinante? Não sei se me fiz entender. Existe algum motivo que vá além do simples turismo, como, por exemplo, revelações espirituais, preparar os participantes da viagem para projetos futuros ou algo ligado com a orientação dos mentores, etc.?   

Roger:  Deixei para responder essa pergunta nesta semana porque é nela que começaremos a divulgar a nossa próxima viagem que contemplará o Egito e o Monte Sinai. Creio que o Egito, por toda a sua história espiritual, é um importante local onde podemos reunir aqueles que estão prontos para contribuir com a visão espiritual do terceiro milênio: o Universalismo Crístico. Os espíritos encarnados sintonizados com o U.C. e o antigo Egito certamente participaram da revolução de Amarna, ao lado de Akhenaton, e portanto a viagem à terra de Kemi é uma grande oportunidade para despertar, fazer eclodir para o nível consciente, toda a sua bagagem de vidas anteriores e melhor entender a sua missão nessa encarnação. Na nossa primeira viagem ao Egito, agora em julho passado, ocorreu isso com muitos participantes. A minha função nessas viagens não é percorrer o caminho pelos participantes, mas sim mostrar o caminho e incentivá-los a percorrê-lo.

Na próxima viagem que realizaremos em maio de 2012 o enfoque será um aprofundamento da troca de ideias sobre o que podemos fazer para contribuirmos na implantação e difusão do ideal do Universalismo Crístico pelo Brasil. Assunto este que já tratamos na primeira viagem, em diversas conversas nas agradáveis noites no cruzeiro pelo Nilo. Nessa próxima viagem, o cruzeiro será de 7 noites para podermos aproveitarmos ao máximo a excelente infraestrutura do barco que permitiu uma interação maior entre todos os participantes. Além do mais teremos mais tempo para conversarmos, devido a excluirmos os passeios muito longos e que consumiam tempo e energia sem um grande retornos, como foi o caso de Alexandria e Amarna. Infelizmente a cidade celestial de Akhenaton não existe mais… sendo desnecessário retornarmos lá.

O objetivo dessa vez é levarmos um grupo de 40 pessoas. E fazer com que esse grupo se integre e possa trazer a sua contribuição, tanto no campo espiritual como nas realizações no mundo físico, com o objetivo de trabalharmos juntos pela construção de um mundo melhor e mais espiritualizado. Certamente a Espiritualidade responsável por esse projeto, principalmente Hermes, inspirará àqueles que deverão estar presentes, a se mobilizarem para realizar esse sonho tão acalentado por todos: conhecer a terra dos faraós e subir a montanha sagrada em que Moisés recebeu do Cristo Planetário os 10 mandamentos.

Aqueles que participaram da viagem de julho podem falar melhor do que eu sobre como é gratificante poder realizar tal experiência na companhia de pessoas com a mesma sintonia em um mundo onde o enfoque espiritual ainda é tão reduzido. É uma dádiva encontrar almas que pensam de forma semelhante e que em apenas um dia convivendo juntos parece que já se conhecem por séculos… e isso realmente é verdade… Vejam mais informações sobre a viagem de maio 2012 nesse site, através do link: http://ww2.universalismocristico.com.br/index.php?mix