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Notícia da Semana – Um Milhão de Crianças Meditam pela Paz Mundial

 

meditaçãopazmundial

Change the World (Mude o Mundo, tradução livre) é um projeto que iniciou em 1997 e acontece anualmente com a participação de crianças e jovens em um templo budista na Tailândia para um dia de meditação.

Conhecido como V-Star (Virtuos Star, Estrela Virtuosa), o projeto conta com membros também de outros países da Ásia.

Em 2015 a prática foi realizada no dia 21 de Setembro no Templo de Wat Phra Dhammakaya, talvez mais ‘modernizado e polêmico’ da Tailândia, pouco mais de 15 km do aeroporto de Bancoc. Com o apoio de 5 mil escolas foram reunidos cerca de 1 milhão de crianças e jovens.

Membros do templo acreditam que a força energética gerada por 1 milhão de crianças simultaneamente é capaz de mudar o mundo.

Várias atividades são praticadas durante o evento que mostra com detalhes parte da cultura Budista, porém a meta principal é a Paz Mundial.

A imagem de Buda serve como uma referência de pessoa sábia e pacífica, e não apenas pelo cunho religioso.

Acesse a notícia no link: http://tonocosmos.com.br/um-milhao-de-criancas-meditam-pela-paz


Reflexão

É salientar, que as crianças dão um exemplo de amor e solidariedade, as mesmas formam uma imensa corrente de orações, em favor de nossos irmãos, muitos deles, irmão iludidos de ideias equivocadas, tomadas à conta de ideais sagrados. Quando existe o desejo de mudança, através da união e do amor, por meio da oração, o ambiente se ilumina. Essa união, faz tanta luz, que ajuda a neutralizar as sombras que se abatem sobre as regiões de conflito. Todos nós, somos capazes de transformar o ambiente, através de nossas vibrações de amor e paz. Você Já orou hoje?

Paz e Luz a todos!

Roger Responde 150 – Como aproveitar melhor o tempo que passamos com as nossas crianças?

150 – Pergunta (29/10/2012): Um ponto que considero crucial é a comunicação. O estilo de vida atual das pessoas reduziu muito o tempo que passamos juntos de nossas famílias. Cada um tem seu horário e suas tarefas. Creio que isso faz parte de nossa realidade e acho bom sermos úteis e ativos, mas acho que aproveitamos muito mal o pouco tempo que passamos juntos. São nesses momentos que podem surgir boas reflexões e que os adultos podem transmitir valores morais e espirituais às crianças; e, no entanto, é a televisão que dita os rumos das conversações. Assim, continua-se sempre o ciclo da carência emocional e espiritual das crianças. Quais estratégias práticas as famílias poderiam utilizar hoje preencher o tempo de forma mais proveitosa com seus filhos? E como podemos utilizar a tecnologia a nosso favor nessa busca?

Roger: Sim. Para melhor educarmos nossas crianças e adolescentes, precisamos estabelecer formas de comunicação com eles que sejam modernas e descoladas. Uma linguagem que gere empatia é o primeiro passo para nos ouvirem e podermos ensiná-los os bons valores e a importante consciência sobre Espiritualidade. Os pais precisam abrir mão de seus hábitos e visões de mundo arraigados desde sua juventude para entender a forma de pensar das novas gerações, e assim, poderem contribuir com a formação moral deles.

A partir disso, estabelecer diálogos e estudos (como o do Evangelho no Lar) com uma linguagem clara e desprovida de rituais, estimulando nos jovens a leitura de livros de filosofia espiritual, afastando-os por algumas horas da viciante Internet e vídeo games. É bom lembrar que o exemplo de casa é um dos mais importantes formadores do caráter e hábitos das crianças. Pais que não leem, só conversam sobre futilidades e não possuem o hábito de estudar sobre valores humanos e espirituais, estarão naturalmente formando em seus filhos esse mesmo padrão de comportamento. Obrigar os filhos a estudarem, enquanto ficam vendo novela ou futebol, apenas estimula nas crianças e adolescentes a mesma indolência e a não se interessarem pela filosofia espiritual edificante.

Por esse motivo, vemos o cada vez maior distanciamento dos pais e filhos, por não terem sintonia e não dialogarem sobre isso. Filosofia espiritual aproxima a família, constrói uma relação fraterna e de amor. Nossos filhos devem ser nossos parceiros, amigos, irmãos que devemos ajudar a instruir e crescer. Quem mima os seus filhos e lhes permite fazer de tudo, estão fazendo um desserviço a formação moral dessas crianças.

Infelizmente, a realidade é que os filhos se desencaminham porque os próprios pais, em geral, não possuem “conteúdo” para passar aos filhos. Suas mentes estão vazias e dominadas pelo consumismo e pelos ditames superficiais dos instrumentos de comunicação de massa. Creio que Sócrates e os demais grandes filósofos gregos devem sentir-se entristecidos com o atual nível de consciência da humanidade, que pouco faz para conhecer-se e descobrir o sentido da vida. Não se questionam. Apenas aceitam informações de “forma enlatada”, sem refletir sobre eles. Creem apenas nas tragédias e noticias negativas da televisão, sem compreender o “Cristo interno” que vive adormecido dentro de si. E, assim, em vez de “iluminarem” os seus filhos com sabedoria e bons sentimentos, apenas os abandonam a própria sorte, para serem educados pela Internet e programação das televisões, que hipnotiza a todos com um estilo de vida muito aquém do necessário para nosso crescimento em todos os sentidos.

Se desejam filhos felizes e realizados, abandonem a alienação e a ilusão da vida humana, busquem compreender a verdadeira filosofia espiritual e de vida. Assim poderão realizar profundos debates com a família, esclarecendo-os para tornarem-se maduros e, dessa forma, qualificarem-se para viverem existências de sucesso e felicidade. Vejo jovens com 16 ou 18 anos, muito mais maduros que adultos de 40, simplesmente por serem adolescente que leem. Quem lê, torna-se uma pessoa melhor e mais sábia. E naturalmente usará a tecnologia para buscar aquilo que lhe interessa: desenvolvimento e crescimento interior. A Internet não é boa ou má. Ela está a disposição de todos. O que nossas crianças acessam é fruto do seu aprendizado e formação moral, intelectual e espiritual.

Roger Responde 149 – Como os pais devem abordar e direcionar as más inclinações que as crianças possam apresentar e que podem levá-las a comportamentos prejudiciais no futuro?

149 – Pergunta (22/10/2012): No livro “A Nova Era”, capítulo 13, Hermes responde a duas perguntas falando sobre o comportamento dos pais da nova era. Segundo o mentor, os pais, para proverem uma boa educação aos seus filhos, devem orientar e amar e não somente suprir caprichos infantis sem direcionamento e discernimento. Dentro dessa linha filosófica da nova Era e do Universalismo Crístico, de que forma os pais devem abordar e direcionar as más inclinações que as crianças possam apresentar e que podem levá-las a comportamentos prejudiciais no futuro?

Roger: No capítulo 14 do novo livro “Universalismo Crístico Avançado”, que é um dos capítulos mais importantes deste livro, aprofundamos alguns conceitos importantes sobre a educação do futuro. Mais para o final deste capítulo, Hermes disserta sobre a importância de estimular e valorizar nas crianças a perseverança e o cultivo de bons valores. Abaixo reproduzimos alguns importantes pontos deste capítulo, que atendem muito bem a questão levantada nesta pergunta.

É fundamental desenvolvermos um modelo educacional que estimule em nossas crianças os bons valores e a perseverança para atingir metas, evitando que se tornem adultos levianos e preguiçosos. É comum vermos pais e educadores elogiando as crianças somente com base em parâmetros superficiais, como a vaidade e o culto ao ego, enaltecendo a sua beleza e esperteza. O mais indicado é estimulá-las com base em seus bons valores e persistência para atingir objetivos. Devemos tecer comentários elogiosos sobre os seus esforços para vencerem a si mesmas, conquistando metas graças ao seu espírito de equipe, solidariedade, generosidade, cultivo de bons valores, princípios e ética.

As crianças do terceiro milênio precisam ser estimuladas a serem solidárias, éticas, responsáveis, humanitárias, perseverantes e idealistas, ou seja, a valorizarem sentimentos e valores nobres. Elas precisam ser incentivadas a tentar sempre, mesmo que não atinjam o objetivo. O esforço deve ser recompensado, quer obtenham êxito ou não. Essa é a regra divina!

Não são apenas as pessoas boas que são reconhecidas no Céu, mas, também, aquelas que erram, mas se “esforçam sinceramente” na luta para tornarem-se melhores. O Céu não é exclusividade dos anjos. Ele também é o lar dos trabalhadores esforçados e sinceros que buscam a Luz de Deus, apesar de suas limitações evolutivas.

As crianças estimuladas a serem dedicadas jamais terão medo de tentar, pois mesmo que não consigam atingir o objetivo, o seu esforço será reconhecido e elogiado. Já aquelas que são chamadas de espertas e inteligentes, rejeitarão os novos desafios com medo de perderem o status de “criança prodígio”. E isso refletirá em sua personalidade quando forem adultas. Os pais e educadores devem perceber isso e ensinar e estimular nas crianças o que realmente importa. Não se consegue formar homens e mulheres valorosos por meio de elogios fúteis, focados no ego de cada um. É preciso incentivá-los a comportamentos e valores nobres.

Homens e mulheres com personalidade forte e saudável são forjados a partir de bons valores e por meio de seus esforços em superar as adversidades da vida. São como árvores frondosas, bem enraizadas, que os ventos fortes e as tempestades da vida não conseguem derrubar. Ao mesmo tempo, tornam-se flexíveis como os bambus, que se vergam para adaptarem-se à vida, sem jamais quebrarem.

Roger Responde 148 – Como preparar e educar as crianças para a Nova Era?

148 – Pergunta (15/10/2012): Poderia nos falar sobre a mudança de mentalidade no que diz respeito à importância exclusiva que damos à inteligência cognitiva, em detrimento a outras formas de inteligência, como a capacidade relacional ou inteligência emocional, e as artes? A lógica faz-me crer que na Era do Mentalismo, as pessoas estarão mais inclinadas ao desenvolvimento de toda sorte de inteligência, certo? Vejo almas que muito se desenvolveram no campo das artes, por exemplo, renascendo nos últimos anos de modo a despertar essa consciência nas pessoas e mesmo de lhes abrir os olhos para questões de espiritualidade, que de fato está em tudo. É o caso da jovem Akiane. Como essa mudança se dará? Serão esses espíritos, as crianças da Nova Era, os responsáveis por essa mudança em nossos mundos mentais? Qual será o melhor modelo pedagógico para adaptarmos as crianças da nova era com relação aos valores morais e espirituais, tão esquecidos na sociedade atual? De que forma vocês acreditam que esse novo modelo será implementado nas escolas? Será somente após a reencarnação sistemáticas dos novos eleitos?

Roger: Esta pergunta é muito interessante. A inteligência cognitiva é aquela mais prática, com conceitos lógicos e palpáveis, que baseia-se na manipulação de informações de forma eficiente. Ela foi fundamental para o desenvolvimento tecnológico da humanidade, permitindo-nos uma vida de maior conforto, ampliando os conceitos de civilidade. No entanto, não podemos esquecer que o homem voltado somente para o conhecimento técnico termina por atrofiar o lado espiritual e humano, prejudicando a sua harmonia e seu desenvolvimento integral. Boa parte das crises de stress, depressão e até mesmo suicídio tem por origem o excessivo enfoque da humanidade atual na valorização da inteligência cognitiva, em detrimento da emocional.

O resultado disso se reflete diretamente nas atitudes extremas de adolescentes que metralham escolas e cinemas por sofrerem distúrbio nessa inteligência que poderíamos considerar como sendo de natureza espiritual, que é voltada para a sensibilidade, e menos para a técnica e a racionalidade. O excesso de frieza e valorização exclusiva da inteligência cognitiva dos pais e da escola, levam alguns alunos ditos exemplares a terem esse tipo de comportamento. O problema não está em videogames e filmes violentos, mas sim no limitado (ou inexistente) desenvolvimento da inteligência emocional de nossas crianças e adolescentes. Algumas vezes são gênios no conhecimento cognitivo, mas incapazes no campo da inteligência emocional.

Na Nova Era, surgirão cada vez mais crianças com esses atributos da inteligência emocional naturalmente desenvolvidos, como é o caso da menina Akiane, que já se tornou um sinônimo de “criança Índigo” de sucesso, demonstrando elevado desenvolvimento nas inteligências ditas artísticas, relacionais e emocionais. E sem dúvida deve ter uma inteligência cognitiva brilhante também.

Logo, para atingirmos a plenitude e nossas crianças se tornarem adultos felizes e de sucesso, não basta apenas manipular informações técnicas de forma eficiente. O homem feliz, equilibrado e que possui desenvolvimento intelectual deve, também, desenvolver plenamente a sua capacidade relacional, aprendendo a conviver de forma crística com os seus semelhantes, primando pela defesa dos bons valores e do desenvolvimento conjunto da família universal. Em breve chegará o fim a Era da competitividade egoística para dar espaço ao desenvolvimento conjunto colaborativo. O homem compreenderá que somos todos partes de um Todo e só poderemos ser verdadeiramente felizes quando todos tiverem os mesmos direitos e possibilidades de também serem felizes!

Assim como respondemos em pergunta anterior, o modelo pedagógico a ser desenvolvido para atender a essa visão de formar o homem integral (alma e corpo), através da inteligência cognitiva associada a inteligência emocional, deverá ser pensado pelos educadores com o objetivo de transformar as nossas crianças e adolescente em algo mais do que apenas robôs que decoram o conteúdo pedagógico sem pensar, sem integrar o conhecimento filosoficamente às suas vidas. Se queremos uma geração futura com melhores valores humanos e espirituais, precisamos educá-las através de um eficiente modelo de desenvolvimento de inteligência emocional aliado ao conhecimento cognitivo.

Roger Responde 146 – Como abordar o Universalismo Crístico com as crianças?

146 – Pergunta (01/10/2012): Roger, temos aqui no grupo de SP duas belíssimas crianças, um de 3 e outro de 6 anos que participam conosco dos encontros, devido a necessidade de acompanharem seus pais, por não terem onde ficar. É lindo ver que eles brincam e interagem juntos, que de vez em quando se aproximam da mesa de estudos permanecendo quietos e reflexivos, e tem perguntado à seus pais quando vão voltar “naquele lugar de estudos e oração de fim de semana”, quando não choram que não querem ir embora. Temos pensado e levantados ideias sobre como abordar o tema de forma leve e descontraída com esses pequenos que já tem se mostrado ávidos nesse assunto e na egrégora da espiritualidade. Alguma vez Hermes já comentou ou te guiou passos que podemos usar para abordar o Universalismo Crístico diretamente com as crianças? Você já imagina por onde poderíamos começar?

Roger: Sem dúvida, as novas gerações, as crianças, são a nossa meta mais importante. Como já respondemos em perguntas anteriores, serão elas que mudarão o mundo para a nova consciência, libertando a humanidade da alienação em que vive. Por isto, no novo livro “Universalismo Crístico Avançado”, damos importante ênfase à busca de um aperfeiçoamento do modelo educacional vigente e, também, um aprimoramento da educação fornecida pelos próprios pais, dentro do lar.

A função do “Universalismo Crístico” é convidar a todos a um novo pensar, não só sobre espiritualidade e religiões, mas, também, sobre todos os segmentos da vida com o objetivo de levar a humanidade a um processo evolutivo mais consistente e efetivo. As respostas a isso virão naturalmente, a partir dos debates que serão realizados pela sociedade, entre aqueles que despertarem para a consciência do Universalismo Crístico. O mais importante é ocorrer o “despertar” e todos começarem a trabalhar em busca de soluções. Naturalmente, as melhores soluções surgirão da mente das pessoas já focadas nessa área de atuação humana. Muitos educadores, principalmente da área infantil, já refletem em busca de soluções. Mas o mais importante é entender como pensam as crianças da Nova Era e oferecer a elas metodologias desafiadores e integradoras. Sempre lembrando que precisa ser algo alegre e participativo, de forma democrática e não impositiva. As crianças do terceiro milênio são questionadoras e estabelecem as suas crenças através da lógica e do bom senso.

Elas serão mais suscetíveis a modelos educacionais e de espiritualidade que desafiem as suas qualidades e as estimulem a participar ativamente da construção de um mundo melhor. Modelos de submissão e de crenças ilógicas não surtirão efeito. O “Deus das religiões do passado”, controlador, autoritário e que submete os seus filhos através do medo, com elas não funcionará. Basta darmos liberdade as nossas crianças e estimulá-las a pensar por si só, mostrando-lhes um Deus amigo e orientador, e claro que dando a elas desde cedo uma boa formação moral e mostrando-lhes a importância das virtudes crísticas para construir um mundo mais harmônico e feliz.

Esse é um dos principais papéis que o Universalismo Crístico defenderá quando estiver plenamente estruturado por todo o pais. As novas gerações, de boa índole, se bem formadas desde a infância, estabelecerão na Terra a Nova Era. Se nós desejamos perpetuar na Terra um elevado padrão de vida e desenvolvimento humano e espiritual, tornando os homens conscientes, livres e pacíficos, esse caminho encontra-se, sem dúvida alguma, na educação através de efetivos modelos de conscientização e despertar.

Para tanto precisamos divulgar cada vez mais o Universalismo Crístico para que as pessoas despertem para essa filosofia de vida e ajudem a encontrar soluções para a melhor formação de nossas crianças e adolescentes, estabelecendo uma mentalidade saudável e profícua em nossa juventude. Chega de jovens drogados, alienados e sem rumo na vida. É necessário formarmos jovens felizes e de sucesso. Para isso precisamos da linguagem e dos métodos certos. O Universalismo Crístico é isto. A verdade espiritual não mudou! O que mudou é a nossa compreensão dela e a linguagem utilizada para compreende-la.