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Roger Responde 126 – Dificuldade dos educadores para despertar os jovens

126 – Pergunta (14/05/2012): Olá Roger! Sou professora numa Escola Pública do Estado de São Paulo e muitas vezes fico pensando como despertar nos adolescentes o interesse para uma aprendizagem significativa. As deficiências são tantas que às vezes torna-se muito difícil. Como uma educadora pode contribuir para a evolução destes jovens? Eu tento fazer o possível para despertá-los para o estudo mas confesso que poucos se dedicam. A prova são estes índices baixos que vemos nas avaliações! O que fazer?

Roger: Oi querida amiga, essa é uma das nossas principais preocupações também. No novo livro “Universalismo Crístico Avançado” que será lançado em setembro desse ano, abordamos o tema com profundidade, dedicando a ele um capítulo exclusivo e diversas outras reflexões durante todo o livro.

Um dos principais pontos abordados diz respeito a estimularmos nos jovens o saudável hábito de filosofar, ao invés de apenas ensinarmos o conteúdo tradicional de forma mecânica, que é importante para a formação humana. Hoje em dia os homens parecem robôs, que são facilmente manipulados por instrumentos de manipulação de massas. Tudo porque a filosofia, o ato de pensar e chegar a conclusão por suas próprias reflexões, foi completamente abandonada do modelo educacional vigente. As escolas precisam resgatar o modelo educacional filosófico e reflexivo. Hoje em dia os alunos apenas decoram as matérias, sem “integrar o conhecimento”. Eles não compreendem o significado daquele saber para o seu desenvolvimento humano e espiritual. Muitos nem lembram mais o que estudaram no ano seguinte, tornando-se adultos sem opinião própria e sem capacidade de conceber reflexões que poderiam ajudar muito em suas profissões e vidas.

Outro ponto que abordamos é que a educação familiar e a escolar são os alicerces máximos da boa formação do homem. A criança que recebe uma educação positiva e com bons valores, através dessas duas estruturas, tornar-se-á um adulto de sucesso e feliz. Precisamos preparar o terreno para as novas gerações que se sintonizarão naturalmente com a luz. Precisamos educá-las desde cedo para que vejam o caminho de paz e amor que devem seguir. Uma revolução na educação precisa ser iniciada. Esse é um dos principais papéis que o Universalismo Crístico defenderá quando estiver plenamente estruturado por todo o pais. As novas gerações, de boa índole, se bem formadas desde a infância, estabelecerão na Terra a Nova Era.

Se nós desejamos perpetuar na Terra um elevado padrão de vida e desenvolvimento humano e espiritual, tornando os homens conscientes, livres e pacíficos, esse caminho encontra-se, sem dúvida alguma, na educação através de efetivos modelos de conscientização e despertar. Ensinar os nossos filhos a pensarem e lhes oferecer conhecimento é a melhor herança que poderíamos dar a eles e ao mundo como um todo. Os pais e educadores devem perceber isso e ensinar e estimular nas crianças o que realmente importa. Não se consegue formar homens e mulheres valorosos por meio de elogios fúteis, focados no ego de cada um. Para isso é preciso incentivá-los a comportamentos e valores dignos.

Infelizmente esse espaço é muito pequeno para abordar com profundidade um tema tão importante. Mas logo logo, o livro “Universalismo Crístico Avançado” estará disponível para todos com dezenas de páginas a respeito desse tema.

Roger Responde 115 – Denominação “Universalismo Crístico”.

115 – Pergunta (27/02/2012): Da mesma forma que dar um nome a Deus, seria rebaixar a divindade que é única; dar um nome à Religião, nesse contexto básico de se religar ao criador é perigoso, tendo-se em vista a grande quantidade de religiões existentes. Por isso não concordo com o termo UNIVERSALISMO CRISTICO que soa como mais uma seita, favorecendo o surgimento de seus respectivos “bispos”, que se acham donos da religião. A verdadeira religião com contato direto com Deus e com o conhecimento espiritual, não deve ter nome, como o Criador não o Tem.

Roger: Já falamos alguma coisa sobre isso na pergunta 49 do dia 22/11/2010. Mas, para sermos mais diretos, essa tua forma de ver seria ótimo se todas as pessoas já tivessem um entendimento perfeito e absoluto de Deus. Mas sabemos que não é assim. O uso do termo Universalismo Crístico, que é tão abrangente como a palavra Deus, e que não tem a finalidade de denominar nem uma seita, nem uma religião, tem a função de chamar a atenção dos leigos e daqueles que ainda não perceberam que a verdade é uma só, independente das religiões.

Se todos tivéssemos um profundo entendimento de Deus, como o leitor que fez a pergunta, ou se ficássemos sentados em casa meditando sobre isso o dia todo, nos dedicando somente ao saber espiritual, certamente isso não seria necessário. Quanto mais nos aprofundamos no saber espiritual, mais entendemos Deus e seu Grande Plano. Por isso pergunto: como ficarão as pessoas que não fazem essa busca se ninguém as chamá-las para essa reflexão? E como denominar essa compreensão de Deus, senão utilizando um termo de fácil entendimento para isso? Essa ideia é livre e possui preceitos fundamentais, que estão descritos no site com a finalidade de não permitir distorções na ideia. Quem fizer algo diferente estará divulgando qualquer outra coisa, menos o Universalismo Crístico, como já falamos na pergunta 49.

Em debates democráticos com as pessoas que mais se interessaram em ajudar na divulgação desse ideal (seriam esses os bispos, novos donos da religião?) chegamos a conclusão de que a logomarca que utilizávamos para o Universalismo Crístico era um equívoco. Realmente o Universalismo Crístico não pode ter símbolos e imagens. Ele é um ideal, uma metodologia de compreensão espiritual, e não uma marca, religião ou seita. Portanto decidimos abolir o símbolo da pomba e utilizar apenas o próprio nome Universalismo Crístico no novo site e faremos o mesmo em todos os demais materiais impressos de divulgação de agora em diante.

É preciso entender que a nossa humanidade ainda é muito primária para reflexões filosóficas mais profundas. Se não criarmos uma ponte que os leve da velha religião para os conceitos da consciência espiritual do terceiro milênio, essas pessoas ficaram para trás. E Jesus mesmo nos pediu para que “não perdêssemos uma só ovelha de seu rebanho”. Logo, entendemos que o nome Universalismo Crístico possui a força necessária para despertar as pessoas que ainda não possuem a sua espiritualidade desenvolvida. Depois de elas compreenderem isso, naturalmente farão a sua busca espiritual comungando diretamente com Deus. E, se forem generosas, compreenderam que essa é uma metodologia que tem uma importante função nos dias atuais, e passará a trabalhar ativamente para ajudar a despertar seus outros irmãos através dela, assim como ela também foi despertada pelo Universalismo Crístico.

E amigos, vejam e participem da “Corrente Vibratória pela implantação do Universalismo Crístico na Terra”, neste site, na aba “Notícias”. Nas próximas semanas responderemos uma pergunta específica sobre esse tema através da orientação direta de Hermes.