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A cientista de 13 anos que descobriu como criar energia limpa por apenas R$ 16

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A americana Maanasa Mendu, de 13 anos, ganhou um prêmio de US$ 25 mil dólares (R$ 80 mil) em um concurso de jovens talentos por ter inventado um equipamento que permite gerar energia renovável de forma acessível – ao custo aproximado de R$ 16.

A jovem contou à BBC como funciona sua criação:

“O dispositivo captura a energia que está constantemente disponível ao nosso redor para criar energia limpa”, explicou Mendu ao programa Newsday.

O dispositivo se chama “Harvest” (“colheita”, em inglês) e utiliza uma espécie de “folha solar”, capaz de obter energia de precipitações, do vento e do sol, graças a pequenas células solares.

A princípio, sua ideia era focar unicamente na energia eólica, mas com a ajuda de sua mentora, a engenheira Margaux Mitera, a jovem descobriu que poderia aproveitar também outros tipos de energia natural.

A energia é gerada graças ao uso de um material piezoelétrico, que gera eletricidade a partir de uma força mecânica, acoplado ao aparelho.

 

O dispositivo é um pouco rudimentar, mas cumpre o objetivo de produzir energia limpa de forma econômica.

Essa técnica não é nova, mas o interesse nela vem crescendo nos últimos anos. Há esperanças de que essa seja uma forma de lidar com o problema do abastecimento energético a longo prazo.

Após vencer o concurso, a jovem espera desenvolver um protótipo mais complexo, que possa ser comercializado.

Um problema global

Mendu diz que teve a ideia de fazer o aparelho durante sua última viagem à Índia.

“Todos os anos, a minha família, que é indiana, tem que conviver com apagões recorrentes”, conta.

“Para mim, isso significa não ter acesso temporariamente ao ar-condicionado ou à eletricidade. Mas, para mais de um quinto da população mundial, os apagões são uma realidade permanente”, conta ela.

A menina afirma querer desenvolver um sistema de iluminação que possa solucionar esse problema.

“O que realmente me motivou foi criar um dispositivo que poderia impactar o mundo,” afirma ela.

 

Esse é justamente o espírito da competição, de acordo com Bill Goodwyn, diretor executivo da Discovery Education, a organização que promoveu o concurso.

“A cada ano, esse concurso nos relembra a ingenuidade inspiradora que obtemos ao colocar a nossa geração mais jovem para aplicar a ciência, o pensamento crítico e a criatividade com o objetivo de sugerir soluções para problemas do mundo real”, afirmou Goodwyn.

Mendu competiu com outros nove finalistas, que se mostraram como jovens talentos podem mudar o mundo.

Entre os projetos participantes, eles apresentaram bactérias geradoras de energia, um sensor para ajudar pessoas com dificuldades físicas, um simulador de reanimação cardiopulmonar e um dispositivo para controlar a poluição.

FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/geral-37797275

Homem previne mais de 500 suicídios patrulhando penhascos

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A maioria das pessoas não tem a chance de salvar a vida de alguém, mas Yukio Shige, não pode dizer o mesmo, afinal ele já salvou mais de 500 pessoas.

E como ele conseguiu esse feito? O policial aposentado patrulha o Tojinbo Cliffs, no Japão, que apesar de ser um destino turístico popular, os penhascos também são um dos locais “preferidos” para cometer suicídio no país.

O primeiro encontro de Shige com uma pessoa deprimida foi em 3 de setembro de 2003. Um casal de aparência triste mirava as águas do topo das falésias quando notou a presença dele.

Ambos falaram que seu restaurante estava indo a falência e que graças a imensa quantidade de dívidas considerava dar um fim às suas vidas para acabar com o problema. O aposentado consolou-os e os aconselhou a ir até uma delegacia.

Uma semana depois, ele recebeu por e-mail a carta de suícidio do casal explicando como as autoridades deram dinheiro apenas para que eles chegassem até a próxima cidade e não os ajudaram em nada. Atualmente, Shige é conhecido como “Guardião dos Portões” – ou mate chotto, que significa algo como “homem espere um momento”. E o trabalho dele é realmente necessário, visto que o Japão possui uma das maiores taxas de suicídio entre os países desenvolvidos.

Há mais de uma década patrulhando a região e atuando na tentativa de convencer potenciais suicidas a reconsiderarem a decisão, Shige criou em 2004, uma organização sem fins lucrativos chamada Kokoro ni Hibiku Bunshu Henshukyoku, que em português seria algo como “Bureau de Escritos que Alcançam o Coração”, para acalmar os aflitos e quem sabe fazê-los mudar de opinião através de conversas e aconselhamentos.

A história fez tanto sucesso que o senhorzinho virou estrela de um documentário chamado “Campo de visão – Gatekeeper”(você pode assistir indo no link original abaixo), produzido por Yung Chang.

FONTE: https://br.noticias.yahoo.com/homem-previne-mais-de-500-suic%C3%ADdios-patrulhando-152742840.html

Unicamp cria colírio que evita perda de visão por diabéticos

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Um grupo de pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM) e de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um colírio para a prevenção e combate da degeneração gradativa que ocorre com frequência nos olhos das pessoas com diabetes, a chamada retinopatia diabética.

“A grande vantagem desse achado é o fato de não ser invasivo. Por ser tópico não implica em riscos e cria uma barreira contra as alterações neurodegenerativas que afeta os diabéticos”, explicou a pesquisadora da FCM Jacqueline Mendonça Lopes de Faria.

A cientista disse que a descoberta foi feita a partir de uma pesquisa que já dura cerca de duas décadas. “É consequência de um estudo de 20 anos para entender o mecanismo de ataque das células nervosas e de irrigação sanguínea no tecido ocular.”

De acordo com a pesquisadora, por causa da hiperglicemia – excesso de açúcar no sangue no organismo dos diabéticos – vários órgãos podem ser comprometidos. Em cerca de 40% dos casos, a doença leva a complicações na retina provocadas pelo efeito tóxico da glicose. O sistema nervoso e vascular da retina passam a ter alterações progressivas que podem levar a cegueira. “Isso ocorre, muitas vezes, justamente no momento em que a pessoa está em idade ativa.”

Atualmente, o tratamento da retinopatia diabética é feito com opções invasivas, como a fotocoagulação com laser, injeções intravítrea ou mesmo cirurgia. A expectativa dos pesquisadores da Unicamp é que, além de servir para a cura da retinopatia diabética, a descoberta dessa tecnologia possa ser benéfica também no tratamento de outras anomalias da visão, como o glaucoma.

Eficácia

Testes em laboratórios da Unicamp comprovaram a eficácia da fórmula. No entanto, antes de ser transformado em medicamento para a distribuição e comercialização, o colírio tem de ser submetido à fase clínica de tetes, com os ensaios em seres humanos. Ainda não há previsão de quando isso vai ocorrer porque os testes dependem do interesse de empresas em fazer o licenciamento da tecnologia junto com a agência de inovação da universidade, a Inova Unicamp.

No teste com os roedores, não foram observados efeitos adversos e o colírio mostrou-se eficaz na proteção do sistema nervoso da retina.

Também participam da pesquisa a professora Maria Helena Andrade Santana; a pesquisadora Mariana Aparecida Brunini Rosales e a aluna de mestrado Aline Borelli Alonso. Os estudos receberam financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério de Educação.

FONTE: https://noticias.terra.com.br/brasil/unicamp-desenvolve-colirio-para-evitar-e-tratar-perda-de-visao-em-diabeticos,f5f6e3581f196d3c6476bf199adf6f756av5u2mo.html

Aluna cria forma de matar superbactérias sem antibióticos

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Uma estudante de 25 anos da Austrália criou uma forma de acabar com superbactérias, resistentes a medicamentos, sem necessidade de usar remédios. Ela faz com que as bactérias se matem entre si.

Shu Lam, faz doutorado na Universidade de Melbourne.

A novidade já está sendo saudada por cientistas do campo como “uma descoberta que poderia mudar a face da medicina moderna”. A pesquisa foi publicada na revista Nature Microbiology.

Segundo Lam, é possível usar um polímero em forma de estrela que pode matar bactérias.

Sua invenção foi eficaz em exterminar seis estirpes de superbactérias diferentes sem o uso de antibióticos, simplesmente rasgando suas paredes celulares.

“Nós descobrimos que os polímeros alvejam e matam as bactérias de várias maneiras”, disse Lam ao portal The Telegraph.

“Um dos métodos é quebrando a parede celular das bactérias. Isso gera muito estresse sobre elas e faz com que comecem a matar-se”.

SNAPPS

Os polímeros – “polímeros peptídeos antimicrobianos estruturalmente projetados com nanoengenharia” ou SNAPPS – funcionam penetrando, atacando e desestabilizando a membrana celular das bactérias.

Ao contrário dos antibióticos, que também podem afetar células saudáveis , os SNAPPS são tão grandes que não parecem afetá-las.

“Estamos falando de uma diferença de escala entre um rato e um elefante”, disse Greg Qiao, que participou da pesquisa, ao Sydney Morning Herald. “As grandes moléculas não podem entrar nas células saudáveis”.

Testes

Por enquanto, a nova abordagem só foi testada em células em laboratório e em ratos, mas poderia oferecer uma solução incrível para esse problema tão grave que a Organização das Nações Unidas já o declarou uma “ameaça fundamental” para a saúde mundial.

Até agora, a equipe só testou seus polímeros em seis estirpes de bactérias resistentes a medicamentos em laboratório, e em uma superbactéria em ratos vivos.

Em todos os experimentos, os SNAPPS foram capazes de matar seus alvos e, geração após geração, as bactérias não parecem desenvolver resistência aos polímeros.

Paciência

Antes de nos empolgarmos demais, no entanto, vale lembrar que ainda é muito cedo para saber se a técnica vai funcionar com seres humanos.

A abordagem ainda está muito longe de aplicações clínicas.

Porém, o que é mais impressionante sobre o novo projeto é que, enquanto outras equipes de pesquisa estão à procura de novos antibióticos, Lam encontrou uma solução completamente diferente, que pode fazer toda a diferença na chamada “era pós-antibióticos”.

FONTE: http://www.sonoticiaboa.com.br/2016/09/29/aluna-cria-forma-de-matar-superbacterias-sem-antibioticos/

FONTE: http://www.sciencealert.com/the-science-world-s-freaking-out-over-this-25-year-old-s-solution-to-antibiotic-resistance

Jovem que levou água a 1 milhão na África agradece ao Brasil

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O menino que encantou o mundo, ao levar água e esgoto a pessoas carentes da África, hoje é um homem: completou 25  anos e seu projeto humanitário cresce junto com ele. 

A boa ação do canadense Ryan Hreljac – divulgada no SóNotíciaBoa em 2012 – hoje é abrigada em uma fundação que já ajudou quase 1 milhão de pessoas em 16 países.

Com o apoio de parceiros, a Ryan’s Well Foundation cresceu tanto nos últimos anos que já está entre uma das mais importantes organizações de ajuda humanitária no Canadá.

Ela constrói poços para prover água limpa, instala sanitários, e doa ítens de higiene pessoal para populações de áreas carentes em 16 países.

1090 poços já foram construídos e 1229 sanitários instalados até o momento.

Em vídeo exclusivo, o jovem agradeceu ao engajamento dos brasileiros na onda de positividade que toma conta do mundo (Você poderá assistí-lo clicando no link no final do texto, onde está a reportagem original).

Ryan é a prova que uma boa-ação tem o poder de durar para sempre.

Missão e paixão

Em entrevista ao Só Notícia Boa, Ryan explicou que seu projeto faz parte de uma rede de parceiros com boa vontade de ajudar.

Todos dedicados a prover serviços simples para populações que precisam e melhorar a vida das pessoas de países em desenvolvimento.

“Nosso maior desafio continua ser educar e motivar as pessoas. Compartilhar nossa paixão e missão em mudar o mundo para melhor. Temos muitos parceiros brasileiros que acreditam na nossa missão e nos ajudam. Então, a única coisa que posso dizer é agradecer e pedir para que continuemos positivos e fazendo esse belíssimo trabalho juntos”, afirma Ryan.

História

A ideia começou quando ele tinha apenas seis anos de idade. Ryan ficou impressionado, quando viu em sala de aula, a situação em que viviam as crianças da África

Ele ficou comovido ao saber que muitas crianças morriam de sede e decidiu fazer algo para mudar.

Perguntou quanto custaria levar água para a África e a professora disse que um pequeno poço poderia custar cerca de 70 dólares.

Ryan fez trabalho doméstico e pediu dinheiro para a mãe para conseguir o valor.

Quando conseguiu juntar os 70 dólares, o garoto foi à sede da Water Can para comprar seu poço para as crianças da África.

No local, descobriu que o valor era de aproximadamente 2 mil dólares. Foi então que o garoto decidiu ir à luta.

A motivação de Ryan foi tão grande que ele convenceu amigos, vizinhos e parentes de todo o bairro onde morava.

Ryan Hreljac conseguiu o dinheiro e o primeiro poço foi perfurado em janeiro de 1999 em uma vila ao norte de Uganda.

Motivação 

Com o primeiro poço instalado, começou um trabalho humanitário que não parou mais de crescer.

Ryan conseguiu viajar e conhecer de perto o povoado onde foi instalado o poço.

Foi recebido com festa e ficou surpreso quando descobriu que todos sabiam seu nome.

Segundo o rapaz, foi um fato importante para que ele seguisse avante com o projeto e criasse sua fundação.

FONTE: http://www.sonoticiaboa.com.br/2016/09/23/jovem-que-levou-agua-a-1milhao-na-africa-agradece-ao-brasil/

Voluntários aplicam Reiki em animais doentes: terapia

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Uma ótima ideia para aliviar as dores, estresse e melhorar o equilíbrio dos animais de estimação.

Voluntários e veterinários reikianos da clínica “Veterinária com Amor” aplicaram esta semana, gratuitamente, o chamado Reiki Solidário em bichinhos de Pato Branco, no Paraná.

O Reiki é uma técnica japonesa para redução do estresse e relaxamento que promove a cura. A aplicação é feita apenas através da energia universal transmitida pelas mãos do terapeuta reikiano, explica a terapeuta, Karine Pacheco.

O Reiki é indicado para seres humanos e animais em quase todos os seus desequilíbrios de saúde, principalmente em distúrbios comportamentais.

Ele alivia o estresse, dores, acelera o processo de cicatrização e melhora o sistema imunológico de quem recebe a energia.

“Na nossa clínica usamos o Reiki na internação e no pré e pós operatórios, como parte integrante dos tratamentos”, diz a terapeuta.

Reiki Solidário

O Reiki Solidário acontece uma vez por mês em Pato Branco, no Paraná e é totalmente gratuito.

A aplicação não tem qualquer ligação religiosa. “É uma técnica de terapia energética usada em humanos, animais e plantas”, lembra Karine Pacheco.

A aplicação do Reiki em animais pode levar de 5 minutos a uma hora.

FONTE: http://www.diariodosudoeste.com.br/pato-branco/2016/08/pato-branco-tera-reiki-solidario-para-animais-nesta-segunda-feira/2217882/

Paraplégica por manter gravidez é promessa na Paralimpíada

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Uma história de superação e de amor.

Paraplégica após contrariar decisão médica e manter gravidez, a atleta paralímpica Mônica Santos conta com apoio da torcida para surpreender as favoritas e buscar o 1º pódio feminino do Brasil.

Principal atleta feminina do Brasil na esgrima, a gaúcha tentará surpreender as favoritas ao título do florete na categoria A nas Paralimpíadas do Rio.

Mônica tinha 18 anos quando soube que estava grávida. Mas em meio à alegria pela maternidade, veio o susto.

“Me tornei cadeirante em 2002 por opção. Eu estava com dois meses de gestação quando tive um angioma medular e optei por ter a neném e ficar paraplégica. Não foi uma questão religiosa. Foi uma questão humana”, conta Mônica.

Ela conta que a questão é o desejo de ser mãe.

“Acho que, se cada um tivesse um pouquinho mais de humanização, o país estaria bem melhor. No momento eu nem pensava em ser contra aborto ou a favor. O fato é que eu queria ter um bebê, ali era uma vida, e eu não queria tirar aquela vida. Acho que era um ser humano desde o momento que estava ali batendo o coraçãozinho”.

O Esporte

Ela, que à época jogava futebol, não perdeu o ímpeto competitivo com a maternidade, ao contrário. Procurou esportes adaptados e fez vários testes.

Se arriscou na natação, no tênis de mesa e no tiro esportivo.

A bola da vez era o basquete em cadeira de rodas, quando conheceu Jovane Guissone, que usava a modalidade para aprimorar a forma física.

Ele, na verdade, era um expoente da esgrima em cadeira de rodas e em 2012 se tornaria o primeiro campeão paralímpico do Brasil no esporte, mais precisamente na espada, categoria B.

Apresentada às armas brancas, Mônica descobriu um caminho a trilhar como atleta profissional.

Em um ano foi convocada para a seleção brasileira permanente e logo firmou-se como principal atleta feminina do país.

A esgrima em cadeira de rodas terá competição de 12 a 16 de setembro, na Arena Carioca 3.

Com informações do G1

FONTE: http://www.sonoticiaboa.com.br/2016/09/04/paraplegica-por-manter-gravidez-e-promessa-na-paralimpiada/

Jovem mobiliza amigos e recolhe 1,5 tonelada de ração para cães de rua

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Apaixonada por animais e comunicação, a estudante de relações públicas Alice Zanin, de 21 anos, uniu causa e dom em uma iniciativa que atende dezenas de cães abandonados na Região Metropolitana de Porto Alegre. Em oito anos de arrecadações, ela estima que já colaborou na doação de pelo menos 1,5 tonelada de ração.

A primeira doação foi motivada por um evento no Facebook, que fazia parte de uma campanha voltada para animais abandonados. Alice tinha 13 anos na época e, desde então, contribui periodicamente: “Amei a ideia e comentei com alguns amigos e até com meu professor do curso de inglês, que eu fazia. Todos eles doaram e eu entreguei as arrecadações diretamente para a responsável do projeto. Desde aquele dia, não parei mais de ajudar”.

Para incentivar mais doações, Alice, que mora em Porto Alegre, conversa pessoalmente com seus amigos e conhecidos, pois, dessa forma, muitos deles se únem a causa. Outro fator que favorece as doações está no baixo valor do pedido, e por ela se responsabilizar a comprar os pacotes de ração. “Com o tempo, consegui uma confiança e reconhecimento muito legal das pessoas. Até quem não é próximo me dá dinheiro sem preocupação. Mas sempre posto uma foto nas minhas redes socias, e marco os doares para agradecer”, explica.

A jovem arrecada em média 200 kg de ração a cada doação que organiza. No final de 2014, Alice lembra que conseguiu acumular 261 kg. Foi a sua maior arrecadação.

A estudante de administração Karen Romero e o namorado Bruno Bulso estão entre os amigos doadores. “Cada vez que a Alice compartilhava alguma campanha nem pensávamos duas vezes, sempre doávamos. Mas como ainda somos estudantes, contribuímos com o que dá. Tentamos sempre doar no mínimo uns R$ 20”, conta Karen, falando que a praticidade é um incentivo: “Nós optamos por doar para ela, porque entregamos a doação sempre direto na PUC [Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul], daí levar ração não teria como”.

Além de ração para os pets, Alice também já organizou arrecadações para creches, escolas e asilos: “Na época do colégio movimentei diversas turmas para todas pegarem cartinhas das crianças dos correios. Eu mesma fui, escolhi quase 100, recebi todos presentes dos alunos e fui entregar no Cais depois. No Natal, na Páscoa e no Dia das Crianças, costumo arrecadar presentes e fazer alguma festinha para escolas, residências infantis ou creches. Fora de datas comemorativas, tem alguns asilos que gosto muito de levar doações e passar um tempinho por lá”.

Alice diz que o seu objetivo é ser uma ponte para as pessoas próximas, pois nota que muitas querem contribuir, mas não sabem como, nem para quem, nem para onde: “Tento sempre movimentar todo mundo que conheço, pois de pouquinho em pouquinho, fazemos muito. Esse frase é meu lema”.

FONTE: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/08/jovem-mobiliza-amigos-e-recolhe-15-tonelada-de-racao-para-caes-de-rua.html

Merendeira conquista crianças com criatividade e alimentos saudáveis

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Uma merendeira tem feito sucesso entre as crianças de uma escola em Porto Feliz (SP). Criativa, Iraci Oliveira abusa da paciência e não economiza no capricho. O método pode inspirar mães com problemas para alimentar os filhos, como é o caso da dona de casa Vanessa Lopes, cujo filho, Felipe, tem problemas para ingerir alimentos saudáveis. “Hoje ele não come absolutamente nada de legumes, salada, nem feijão”, explicou.

Iraci trabalha não apenas com comida, mas com arte. O arroz, feijão, carne moída e legumes, que compõem um prato básico, se transformam em palhaço: o rosto é feito de arroz, o babado da roupa, de feijão, o chapéu, de carne moída, e a gravata, de beterraba. O nariz é de cenoura e os olhos, de tomate. Já o alface se transforma em cabelo.

O preparo da merenda com esse método demora o dobro do tempo, explica a profissional, mas a ela conta que não se importa. “Faço todos os pratos iguais. De manhã, a tarde. Todas as crianças são tratadas iguais na escola”, afirmou.

Com o método, legumes e verduras, antes rejeitadas pelas crianças, passam a ser protagonistas da mesa. “Eles vão pelo colorido do prato. E experimentam um pouco”.

Pelo menos uma vez por semana ela diz que “inventa” uma novidade e os pequenos notam a diferença. Pedro Henrique Cincilio come legumes em formato de ratinhos e aprova. “Tem gosto diferente. Gosto bom”, disse.

Outra ideia
Em Jundiaí (SP), a chef de cozinha Daniela Crisostomo, mãe de uma menina, também abusa da criatividade. Uma de suas sopas ganha cores divertidas e rostinhos. “A gente usou essa estratégia não apenas com a sopa rosa, mas também alusão a personagens. Ela chega da escola mais cansada, mas usa essa estratégia”, destacou.

A nutricionista Géssica Agiani aprova a ideia. “Comida saudável vem da educação. E educação vem de casa. Então é bom incentivar os filhos a fazer lista de plantas, a plantar a própria horta. Dão maior satisfação na hora de consumir. A criança cresce saudável e sabe o que pode consumir”, finaliza.

FONTE: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2016/08/merendeira-conquista-criancas-com-criatividade-e-alimentos-saudaveis.html

Educador cria 100 hortas em terrenos baldios e estimula alunos

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Em tempos de fast-food, um educador está fazendo uma verdadeira revolução na alimentação das crianças e no jeito como as elas enxergam e apreciam frutas, verduras e legumes.

Stephen Ritz criou um projeto inovador no qual estudantes de Nova York aprendem como é importante começar desde cedo a fazer o bem e se alimentar com produtos saudáveis.

O projeto Green Bronx Machine já recuperou 100 lotes vagos do Bronx – onde 37% dos residentes se alimentavam em fast-food – e os transformou em hortas, que eventualmente são usadas como salas de aula.

Lá os alunos aprendem a conhecer as plantas desde a fase da semente, fazem o plantio, o cultivo e depois da colheita, descobrem seus sabores.

Os alunos de Ritz produzem dezenas de milhares de frutas e legumes nesses santuários urbanos e além de distribuir sua colheita, levam seus conhecimento para a comunidade ao redor do Bronx Sul.

História

Stephen ensina em 55 escolas públicas de Nova York.

Ele começou a educar as crianças e plantar em ambientes fechados e ao ar livre, durante o ano todo, com uma nova tecnologia de hortas horizontais, que são de baixo custo e requerem 90% menos espaço e 90% menos água.

O programa teve benefícios de saúde para todos os envolvidos, principalmente as crianças que perderam peso com a alimentação mais saudável.

“Cada dia é uma oportunidade para fazemos algo bom para mudar o mundo”, diz Stephen Ritz.

Prêmios

Ritz foi premiado Educador do Ano? 2015? da Elementary School – Prêmio Bammy – equivalente ao Prêmio da Academia de ensino.

O trabalho dele tem sido destaque em várias plataformas e meios de comunicação como PBS, Ted Talks, Disney, e NPR, entre outros.

O educador participou como palestrante do SIGEF2015 em Genebra – Fórum de Inovação Social e Ética Global, que este ano será realizado em Marrakech durante a COP22 com o selo oficial do governo do Marrocos.

“Todo o dia é uma chance de sair e fazer a diferença, de sentir que cada pessoa tem uma oportunidade de lutar para fazer algo grande, para mudar o mundo”, conclui Ritz.

FONTE: http://www.sonoticiaboa.com.br/2016/08/13/educador-cria-100-hortas-em-terrenos-baldios-e-estimula-alunos/