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Reino Unido tem zero morte em 24h após vacinar 75% da população

Foto: reprodução / CNN

Pela primeira vez desde julho do ano passado, o Reino Unido comemorou a marca de zero morte em 24h por Covid-19. O registro foi nesta terça, 1 de junho, após 75% da população adulta ter sido vacinada.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, publicou um vídeo no Twitter anunciando que a vacinação – primeira dose – já chegou a ¾ da população contra a Covid-19.

O país foi o primeiro do mundo a vacinar, usando doses da Pfizer e posteriormente da AstraZeneca e da Moderna. A vacinação por lá começou no dia 8 de dezembro, quase 50 dias antes do Brasil.

Após uma crise severa da Covid-19 e sucessivos lockdowns, a vacinação tomou ritmo na Grã-Bretanha.

Agradecimento

O líder agradeceu a população pela colaboração e incentivou que as pessoas continuem buscando a imunização.

“Quando for convocado, tome a dose”, escreveu.

A campanha de vacinação contra o novo coronavírus é a maior da história do NHS (National Health System), o sistema de saúde pública do Reino Unido.

Doses aplicadas

Até o momento já foram aplicadas 66 milhões de doses da vacina contra a Covid no Reino Unido.

Apesar da preocupação com o aumento de casos da variante Delta, esta redução das mortes é uma boa notícia para o país da Europa mais castigado pela pandemia, com quase 127.782 mortes.

Notícia retirada do link: https://www.sonoticiaboa.com.br/2021/06/02/reino-unido-zero-morte-24h-apos-vacinar-75-populacao/

Avô de 83 anos adota 11 netos que perderam pais na guerra na Síria

Foto: reprodução France 24

Um avô de 83 anos resolveu adotar os 11 netos que perderam os pais durante a guerra na Síria.

Abderrazq Khatoun tem uma história dura de vida. Ele teve que enterrar 13 dos seus 27 filhos e uma de suas 3 esposas, vítimas do conflito.

A guerra civil na Síria começou em 2011, ou seja, já dura dez anos e não tem sinais de quando vai terminar.

Reconstruindo a vida

Abderrazaq levou as crianças junto com a família de 30 pessoas para morar em quatro barracas que ele construiu em uma área agrícola da Síria, na cidade de Harbanos.

Lá ele é responsável por cultivar o máximo de alimentos possível e ajudar as crianças com seus deveres de casa e a ensinar valores, para que elas serem defensoras da justiça e lutem por uma vida digna.

O octogenário disse à AFP que faz tudo o que pode para garantir que seus netos estejam seguros, apesar de todos os problemas no país.

“Espero que vivam uma vida feliz e que se lembrem das histórias de seus pais se sacrificando para defender a terra (…) Eu não vou privá-los de nada enquanto eu viver”, concluiu o avô.

Notícia retirada do link: https://www.sonoticiaboa.com.br/2021/04/01/avo-sirio-adota-11-netos-perderam-os-pais-guerra/

Vacinas Oxford e Coronavac são eficazes contra variantes da Covid

imagem: Pixabay

As vacinas de Oxford e a Coronavac são eficazes contra a cepa do novo coronavírus que circula no Brasil.

Dados preliminares de um estudo realizado na Universidade de Oxford, na Inglaterra, indicam que a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca é eficaz contra a variante P1, conhecida como brasileira por ter sido descoberta em Manaus, no Amazonas.

A CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, também se mostrou eficaz contra a variante, de acordo com estudo feito pelo Instituto Butantan e divulgado por uma fonte da Reuters.

As duas análises indicam que as vacinas não precisarão ser modificadas.

Coronavac

A pesquisa sobre a CoronaVac foi conduzida pelo Instituto Butantan, responsável pelo estudo clínico da vacina e que está envasando o imunizante no Brasil, disse uma fonte com conhecimento do estudo à Reuters hoje.

O estudo foi feito por meio do exame de amostras de sangue retiradas de pessoas vacinadas com a CoronaVac e testadas contra a variante de Manaus, e os dados preliminares indicam que o imunizante foi eficaz contra a cepa.

As pesquisas devem continuar e o estudo será ampliado para a obtenção de dados definitivos.

Em vídeo veiculado no portal aberto da Reuters, foi explicado que a fonte não forneceu a eficácia exata da vacina contra a variante.

Resultados

Os resultados completos do estudo devem ser divulgados em breve, possivelmente ainda neste mês.

Os novos estudos devem ajudar no avanço da vacinação em todo o mundo, já que resultados divulgados anteriormente indicavam que a vacina da AstraZeneca era menos eficaz contra a variante da África do Sul, que é semelhante à P1.

A nova variante tem causado medo na comunidade médica por ser mais transmissível do que cepas anteriores do coronavírus. Ela é vista como um dos fatores para a amplitude da nova onda da pandemia no Brasil.

Matéria retirada do link: https://www.sonoticiaboa.com.br/2021/03/10/vacina-oxford-coronavac-sao-eficazes-variantes-covid/

Vacina contra câncer criada em Harvard é eficaz em 100% dos testes

Vacina implantável de Harvard contra câncer – Foto: reprodução / Harvard

A notícia do ano! Pesquisadores do Harvard’s Wyss Institute, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveram e estão testando uma vacina personalizada e revolucionária contra o câncer agressivo.

A capacidade desta vacina de induzir respostas imunes potentes sem exigir a identificação de antígenos específicos do paciente é uma grande vantagem, assim como a capacidade da administração de quimioterapia local de contornar os graves efeitos colaterais da quimioterapia sistêmica, o único tratamento atualmente disponível para o doença ”, disse Robert P. Pinkas, um dos autores e líder da plataforma de Immuno-Materials no Wyss Institute.

“Esta vacina não apenas ativa as células dendríticas com TAAs específicos do tumor in situ, mas também remodela o microambiente do tumor para permitir ao sistema imunológico um maior acesso ao tumor e cria uma memória imunológica que evita novas recorrências.”

“O câncer de mama triplo-negativo não estimula respostas fortes do sistema imunológico e as imunoterapias existentes não conseguiram tratá-lo. No nosso sistema, a imunoterapia atrai várias células imunológicas para o tumor, enquanto a quimioterapia produz um grande número de fragmentos de células cancerosas mortas que as células imunológicas podem pegar e usar para gerar uma resposta específica do tumor eficaz “, explicou o co-primeiro autor Hua Wang, ex-pós-doutorado em Harvard e atual professor assistente no Departamento de Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade de Illinois, Urbana-Champaign.

Chamada de vacina “implantável”, do tamanho de uma aspirina, ela é colocada perto do local do tumor e evita a quimioterapia no corpo todo. E uma vez aplicada, ela faz uma reprogramação do sistema imunológico para atacar as células cancerosas, não só naquele local, mas no corpo inteiro.

A nova vacina é baseada em biomaterial e combina quimioterapia e imunoterapia para tratar tumores resistentes. Ela foi testada em ratos e “100% deles sobreviveram”, informou nesta quarta, 11, o site da Universidade de Harvard. A pesquisa foi publicada na Nature Communications.

Próximos passos

A equipe continua a explorar a combinação de quimioterapia com vacinas contra o câncer e espera melhorar sua eficácia antitumoral para outros modelos de tumor de difícil tratamento.

E espera fazer estudos futuros para compreender mais e otimizar o sistema para que ele avance pra testes pré-clínicos e, eventualmente, pacientes humanos.

Notícia retirada do link: https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/11/12/vacina-cancer-criada-harvard-eficaz-100-testes/

Enfermeira salva 3 recém-nascidos em hospital destruído em Beirute

Foto: Bilal Jawich

Uma enfermeira salvou 3 bebês recém-nascidos que estavam em um hospital destruído após a explosão em Beirute, capital libanesa, nesta terça, 4.

O flagrante foi do fotojornalista Bilal Jawich, que saiu em meio à fumaça, logo após a tragédia, que deixou pelo menos 100 mortos e milhares de feridos até o momento.

“Eu segui a fumaça até chegar ao porto de Beirute”, disse ele à CNN da Arábe, explicando que a “intuição profissional” o levou ao hospital Al Roum, no distrito de Ashrafieh. A área foi devastada pela explosão.

O que ele viu foi notável. “Fiquei surpreso quando vi a enfermeira segurando três recém-nascidos”, disse Jawich.

“Percebi a calma da enfermeira, que contrastava com a atmosfera da região a apenas um metro de distância.” Várias pessoas mortas e feridas estavam por perto, disse ele.

“No entanto, a enfermeira parecia ter uma força oculta que lhe dava autocontrole e capacidade de salvar aquelas crianças. As pessoas se destacam em meio a essas circunstâncias violentas, sombrias e más, e essa enfermeira estava à altura da tarefa”, disse ele.

Jawich contou que a enfermeira disse a ele, mais tarde naquela noite, que ela estava na maternidade quando a explosão ocorreu. Ela disse que ficou inconsciente e, quando acordou, “se viu carregando esses três filhos”, revelou o jornalista.

Saad disse que os bebês e suas mães foram transferidos para outros hospitais.

A tragédia

Mas nem todos no hospital tiveram a mesma sorte.

George Saad, gerente de preparação para emergências e desastres do hospital, disse à CNN que 12 pacientes, dois visitantes e quatro enfermeiras morreram após a explosão, dois deles permanecem em estado crítico.

80% do hospital foram danificados, além de 50% dos equipamentos, disse ele.

Ainda não está claro o que levou à explosão que varreu ruas inteiras da capital litorânea.

A explosão foi ligada a um grande suprimento de material explosivo confiscado e potencialmente desprotegido, armazenado em um armazém no porto da cidade, perto de áreas povoadas.

Enquanto líderes mundiais e organizações internacionais oferecem assistência, as autoridades locais também estão iniciando uma investigação sobre a explosão.

Notícia retirada do link:
https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/08/06/enfermeira-salva-3-recem-nascidos-de-hospital-destruido-em-beirute/

Professor prepara e entrega 7.500 almoços pra alunos durante confinamento

Foto: Arquivo Pessoal

Um professor passou todos os dias do confinamento preparando e entregando refeições para seus alunos.

No total, ele entregou 7.500 almoços e fez isso porque ficou com medo que seus alunos tivessem dificuldade de comer durante a pandemia.

Zane Powles preparava 85 refeições todas as manhãs, depois que as escolas foram fechadas durante a pandemia, na Inglaterra.

Depois, o professor andava 12 quilômetros todos os dias para fazer as entregas, no nordeste de Lincolnshire.

Zane, de 48 anos, estima que entregou cerca de quatro toneladas de comida durante 17 semanas e disse que tudo “valeu a pena”, depois de ver os sorrisos nos rostos das crianças.

Em 17 de julho, o professor entregou as últimas refeições e ele conta que foi emocionante.

“Quando comecei essas caminhadas, fiquei preocupado com as crianças e o bem-estar delas e queria ter certeza de poder ver todos os alunos. Eu precisava saber se eles estavam seguros, se estavam saudáveis ??e se tinham acesso a comida”, disse o professor.

Premiado

Zane sempre colocou os outros em primeiro lugar.

Ele trabalha como professor assistente, com alunos desafiadores, na unidade de comportamento de uma escola primária, no grande porto costeiro de Grimsby.

Por causa de seu trabalho, ele ganhou o prêmio Inspirational Primary Teacher Teacher em 2019, depois de ter sido indicado por um dos pais.

Falando na cerimônia de premiação, ele disse: “Nunca devemos desistir de crianças. Ter uma educação difícil nunca é culpa delas. ”

Notícia retirada do link:
https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/07/30/professor-prepara-e-entrega-7-500-almocos-pra-alunos-durante-confinamento/

Vacina de Oxford é segura e induz resposta imune: saiu resultado

Foto: Reuters/Dado Ruvic

Saiu a notícia boa tão esperada! Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, confirmaram que vacina contra Covid-19 que está em testes é segura e induziu resposta imune, como eles esperavam.

O anúncio dos resultados preliminares dos testes foi feito nesta segunda-feira, 20, pela revista médica The Lancet.

Os resultados se referem às duas primeiras fases de testes da imunização, já que a terceira fase continua sendo aplicada no Brasil e outros países.

De acordo com os cientistas, o efeito do imunizante deve ser reforçadoapós uma segunda dose da vacina.

Os resultados

A resposta imune foi medida em laboratório.

As fases 1 e 2 dos testes foram conduzidas simultaneamente no Reino Unido com 1.077 voluntários.

Os ensaios mostraram que a vacina,  à empresa AstraZeneca foi capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células T até 56 dias depois da administração da dose.

Foi vista uma resposta por células T (células do sistema imune capazes de identificar e destruir outras células infectadas) 14 dias após a dose.

Já os anticorpos, capazes de destruir o próprio vírus, foram identificados 28 dias após a administração da vacina.

Mas o trabalho não para. Os cientistas disseram que agora são necessários mais testes para confirmar se a vacina protege efetivamente contra infecções.

A vacina britânica poderá ter o registro liberado em junho de 2021, de acordo com Soraia Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

No Brasil

Ao todo, 50 mil pessoas participam dos testes em todo o mundo, 10% delas no Brasil: 2 mil em São Paulo, 2 mil na Bahia e outras 1 mil no Rio de Janeiro.

Em São Paulo, o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Unifesp coordena a aplicação da vacina, que começou em junho com voluntários da área da saúde.

“Com a quantidade de pessoas que estão recebendo a vacina no mundo, é possível que tenhamos resultados promissores no início do ano que vem e o registro em junho”, afirma Soraia Smaili, reitora da Unifesp.

Mais adiantada

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a vacina de Oxford como a mais adiantada no mundo e, também, a mais avançada em termos de desenvolvimento.

Um dos centros que testa essa vacina é coordenado por uma brasileira, a cientista Daniela Ferreira, doutora pelo Instituto Butantan.

Notícia retirada do link:
https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/07/20/vacina-oxford-segura-induz-resposta-imune-revela-estudo/

Vacina e tratamento da Unifesp eliminam HIV de paciente há 17 meses

Ricardo Sobhie Diaz – Foto: Divulgação/Unifesp

Será finalmente a cura da Aids? Um tratamento experimental desenvolvido por pesquisadores da Unifesp, Universidade Federal de São Paulo, está conseguindo eliminar o vírus HIV de um paciente há 17 meses.

Isso quer dizer que há quase 1 ano e meio o vírus não é mais detectado no corpo dele. Por cautela, os cientistas brasileiros evitam falar em cura da doença, mas ficaram animados com a descoberta.

O homem, que preferiu não ser identificado, descobriu que estava HIV há 8 anos. Mesmo sem tomar o coquetel de remédios há um ano e meio o rapaz permanece sem os sinais do vírus no corpo.

Ele mostrou à CNN o resultado do teste realizado este ano, que agora mostra “não reagente para HIV”. “Eu me sinto livre”, disse.

“Aqueles anticorpos que a gente usa pra falar se a pessoa tem infecção pelo HIV, ou não, eles estão diminuindo de forma progressiva [neste paciente], que é uma evidencia de que o vírus pode não estar mais ali”, afirmou o infectologista Ricardo Sobhie Diaz, que coordena os trabalhos na Unifesp e estuda o HIV desde os anos 1980.

Vacina

Para diminuir a replicação do HIV, os cientistas brasileiros criaram uma vacina produzida com o DNA do próprio paciente.É uma vacina de células dendríticas, que consegue ensinar o organismo do paciente a encontrar as células infectadas e destruir uma a uma, eliminando completamente o vírus HIV.Em outras palavras, ela faz o sistema imunológico a reagir e eliminar as células infectadas, nas quais o fármaco não é capaz de chegar.A vacina de células dendríticas é extremamente personalizada já que é fabricada a partir de monócitos (células de defesa) e peptídeos (biomoléculas formadas pela ligação de dois ou mais aminoácidos) do vírus do próprio paciente.

O tratamento da Unifesp usa essa vacina junto com uma combinação de outros remédios.

“A gente intensificou o tratamento. Usamos três substâncias no estudo, além de criar uma vacina”, afirmou o infectologista Ricardo Sobhie Diaz.

Dois grupos estudados apresentaram respostas animadoras, mas os resultados do rapaz citado no início da reportagem foram os que mais impressionaram os cientistas. Mesmo assim, o responsável pelo estudo foi cauteloso.

“Existe a possibilidade de o vírus voltar nessa pessoa, por isso o monitoramento dele vai ser de forma definitiva e muito próxima, porque no momento em que o vírus voltar, a gente tem que tratar de forma pronta”, afirmou.

O estudo

O estudo começou em 2013. Foram recrutadas 30 pessoas que tinham iniciado o tratamento contra a infecção pelo HIV recentemente.

Eram pacientes em tratamento com carga viral indetectável há mais de 2 anos, ou seja, pessoas que têm a carga viral baixa e não transmitem a doença, por mais que vivam com o vírus.

O intuito era “acelerar” o que o tratamento já estaria fazendo por estas pessoas, ou seja, diminuir a quantidade de células infectadas.

“A gente pegou pessoas que estavam tomando o coquetel e deu mais dois medicamentos pra elas. A gente descobriu um medicamento que faz com que a latência [dormência do vírus escondido] seja interrompida de uma forma muito eficiente”, afirmou o infectologista.

Próximos passos

Ricardo Sobhie Diaz disse que os estudos vão continuar. A próxima fase deve contar com 60 pessoas e vai incluir mulheres como voluntárias — a primeira fase contou apenas com homens.

Atualmente, a pesquisa está paralisada por causa da pandemia do novo coronavírus no país.

Mundo

Até hoje, dois casos de cura da Aids foram reconhecidos pela comunidade científica: Timothy Ray Brown, conhecido como “paciente de Berlim”, e Adam Castillejo, conhecido como o “paciente de Londres”.

Os dois homens foram submetidos a um transplante de medula óssea. Por uma mutação rara, eles ficaram livres do vírus HIV.

Segundo a Unaids, programa conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, até dezembro de 2018, havia cerca de 37,9 milhões de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV.

79% foram diagnosticas e sabiam que tinham a doença, mas 8,1 milhões de pessoas ainda não tinham conhecimento de que estavam vivendo com HIV.

32 milhões de pessoas já morreram de doenças relacionadas à AIDS, de acordo com a Unaids.

Mas desde 2010, a mortalidade relacionada à Aids caiu em 33%, depois que as pessoas tiveram mais acesso ao tratamento antirretroviral que, aqui no Brasil é fornecido pelo SUS.

Informação retirada do link:
https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/07/05/vacina-tratamento-unifesp-eliminam-hiv-paciente-17-meses/

Vacina em forma de spray nasal contra covid é desenvolvida na USP

Foto: freepik

Uma vacina brasileira em forma de spray nasal contra covid-19 está sendo desenvolvida pela Universidade de São Paulo. Ela já foi testada contra hepatite B com ótimos resultados em camundongos.

“Testamos em camundongos e, depois de 15 dias, eles estavam imunizados”, comemora  o coordenador da equipe, o médico veterinário, Marco Antonio Stephano, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP.

O modelo de imunização foi redirecionado para tentar frear a disseminação do novo coronavírus e em até três meses os cientistas pretendem testar essa mesma vacina nasal contra a covid, também em camundongos.

“Ainda não realizamos os testes em animais, pois estamos terminando os ensaios-físico-químicos. Estas análises devem garantir que toda vez que eu formulo um novo lote de vacina ele tem as mesmas características que a anterior. Caso contrário, cada lote vai dar resultado diferente nos estudos em animais, e isso faz com que você use mais animais do que deveria”, disse o professor Stephano ao SóNotíciaBoa.

Como

A equipe desenvolveu uma nanopartícula a partir de uma substância natural. Dentro dela, foi colocada uma proteína do vírus.

O resultado disso é uma substância em forma de spray para ser utilizada nas narinas do paciente.

A expectativa é que o corpo produza a IgA Secretoram, um tipo de anticorpo presente na saliva, na lágrima, no colostro, no trato respiratório, no intestino e no útero, que atuaria no combate ao novo coronavírus.

A nanopartícula criada pode permanecer na mucosa nasal por até quatro horas, tempo suficiente para ser absorvida e iniciar uma resposta do sistema imunológico.

Aplicação

De acordo com a USP, para garantir a imunização, será necessária a aplicação de quatro doses – duas em cada narina, com intervalo de 15 dias.

“Além de inibir a entrada do patógeno na célula, a vacina impedirá a colonização deles no local da aplicação”, explica Stephano ao Jornal da USP.

Participam da criação desse spray nasal virologistas e imunologistas do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, especialistas em nanotecnologia do Instituto de Química da USP, pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur-USP, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Vantagens

A imunização nasal traz vantagens em relação às vacinas injetáveis. É bem aceita por crianças e idosos, não é invasiva e tem menos reações ou efeitos colaterais.

“Sempre que se pensa em infecções respiratórias, acreditamos que uma vacina com esse tipo de abordagem é melhor, pois ela gera imunidade no local da aplicação e produz IgA”, explica  a imunologista Cristina Bonorino, da Sociedade Brasileira de Imunologia e professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

Testes

Os protótipos devem ficar prontos em cerca de três meses – quando será possível iniciar os testes em animais.

Os pesquisadores estimam que o produto seja repassado ao público a um custo de R$ 100 reais.

Uma empresa farmacêutica deverá desenvolver os protótipos.

Segundo a OMS, existem pelo menos 100 vacinas contra a covid-19 em desenvolvimento no mundo. Algumas delas já se encontram na fase de testes clínicos.

Notícia retirada do link:
https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/06/09/vacina-forma-de-spray-nasal-contra-covid-e-desenvolvida-usp/

Brasileiro cria “delivery de currículos” e ajuda desempregados: covid

Fotos: Kaká D’Ávila/Facebook/Reprodução)

Um brasileiro, do Rio Grande do Sul, teve uma ideia generosa e eficaz. Ele está fazendo um “delivery de currículos”, ou seja, procurando emprego para desconhecidos em tempos de isolamento social.

“Eu sei o quanto é horrível a dor do desemprego”, disse o servidor da prefeitura de Porto Alegre, Kaká D’Ávila – que já ficou dois anos e meio sem emprego – em entrevista ao BHAZ.

Na ação solidária, ele pega os currículos na casa das pessoas e depois distribui pela cidade. Com isso, Kaká já garantiu 38 contratações, desde o início da pandemia.

“Eu arrecado esses currículos e vou distribuindo em locais que eu sei que estão contratando e assim vai surtindo efeitos. Tem pessoas que conseguiram emprego graças a esse link”, acrescenta.

Como

Kaká explica que concilia as entregas com a rotina de trabalho na prefeitura de Porto Alegre.

Ele conta que vai de porta em porta, principalmente em comunidades mais carentes.

“Muitos não têm nem comida, quem dirá dinheiro para comprar passagem e ir até o centro da cidade”, destaca.

E a reação das pessoas beneficiadas é uma motivação para ele continuar com o “delivery de currículos”.

“Tem pessoas que se emocionam, choram, fazem homenagem e é muito bacana isso. Pra eles é comida na mesa, é de onde vai tirar o sustento”, declara.

Geladeira do desempregado

Esta não foi a primeira boa ação de Kaká. Ele também criou a “geladeira do desempregado”.

Kaká disponibilizou em um local público da cidade uma geladeira com roupas para entrevistas de emprego, informações sobre vagas e até mesmo alimentos.

“A pessoa que está desempregada pode não ter como comprar. Quem está, sabe como é difícil”, lembrou.

O servidor público espera que o exemplo dele possa motivar outras pessoas a tomar uma atitude.

Notícia retirada do link:
https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/06/04/brasileiro-cria-delivery-curriculos-ajuda-desempregados-covid/