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Ex-alunos fazem mutirão e limpam escola onde estudaram há 40 anos

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Eles estudaram juntos há 40 anos e quando se reencontraram resolveram se unir e fazer um mutirão para melhorar a aparência da escola onde se conheceram.

O grupo de ex-alunos fez uma verdadeira limpeza no Colégio Estadual Olavo Bilac, em Goiânia, no ultimo final de semana.

Foram feitas a limpeza dos espaços, a roçagem dos gramados dos jardins e canteiros, poda de galhos e a pintura das salas de aula.

Tudo isso aconteceu porque a ex-estudante, Patrícia Mendonça, hoje aposentada, precisou ir até a escola buscar um documento.

Quando chegou lá ela viu uma escola bem diferente da que conheceu em 1997: um espaço desgastado pelo tempo.

Ela afirma que, em meio à saudade da época em que estudou no local, surgiu o desejo de contribuir para que o colégio se tornasse um ambiente melhor para quem estuda atualmente.

“Procurei duas amigas, Valéria e Maria Helena, para nós irmos atrás dos outros colegas”, contou.

História

O grupo estudou no colégio na primeira década de sua fundação.

Audrey conta que, apesar do tempo ter passado depressa, se lembra com carinho do rosto de cada um da sua época de escola, o que gera saudades.

“A carinha de cada um faz a gente retornar àquele tempo gostoso”, disse.

Agradecimento

Diante da iniciativa do grupo, a diretora da instituição, Ana Catarina de Araújo, conta que ficou emocionada.

“Eles chegam e falam assim ‘eu sou da escola e vim aqui retribuir o que o colégio fez por mim’, isso nos impactou muito, nos emocionou, porque é algo inédito”, comemorou a diretora.

A mãe de um dos alunos do colégio, a vendedora Atiane Cândida, soube da iniciativa dos ex-alunos e resolveu ajudar, e providenciou o material para a pintura das salas de aula.

“A gente está trabalhando para a comunidade também, eu acho que é importante a gente passar isso para os filhos da gente”, afirmou.

O Colégio foi criado no dia 6 de fevereiro de 1970 e atualmente tem 877 alunos nos turnos matutino, vespertino e noturno.

São estudantes da segunda fase do ensino fundamental, além do ensino médio.

Mais de 60 funcionários, entre professores e servidores administrativos, trabalham na unidade.

 

 

Fontes: http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/11/27/ex-alunos-fazem-mutirao-e-limpam-escola-onde-estudaram-ha-40-anos/

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/ex-alunos-se-reencontram-apos-40-anos-para-fazer-mutirao-em-colegio-estadual-que-estudaram-em-goiania.ghtml

Foto da notícia: TV Anhanguera

Pacientes conseguem reverter diabetes 2 com dieta líquida

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Um experimento, descrito por médicos britânicos como um divisor de águas, conseguiu reverter o diabetes tipo 2 em quase metade dos pacientes.

Eles passaram cinco meses à base de uma dieta de baixas calorias – composta de sopas e shakes – e perderam muito peso.

Para o Instituto Britânico Diabetes UK, que financiou a pesquisa, a descoberta representa um marco e tem potencial para ajudar milhões de pessoas.

A britânica Isobel Murray, de 65 anos, foi uma das 298 pacientes que passaram pelo experimento. Ela pesava 95 kg e perdeu 25 kg.

Os níveis de açúcar em seu sangue eram muito altos – toda vez que ela ia ao médico, sua medicação era aumentada.

Ela adotou uma dieta líquida por 17 semanas. Abriu mão de cozinhar e fazer compras e até comia separado de seu marido, Jim.

A dieta

Isobel tinha quatro refeições por dia.

Um sachê com um pó era misturado na água para fazer a sopa, ou shake.

Cada um deles, com cerca de 200 calorias com uma quantidade balanceada de nutrientes.

Consumindo quatro sachês, a britânica tinha uma dieta de cerca de 800 calorias por dia – uma pessoa adulta saudável precisa ingerir, em média, 2 mil calorias diárias.

Agora, ela não precisa mais de medicação para diabetes. “Recuperei minha vida”, diz.

Os cientistas ainda estão estudando quais são os efeitos desse tratamento no longo prazo.

Ela contou que seguir a dieta foi relativamente fácil, “já que você não precisa pensar no que vai comer”.

Assim que a paciente perdeu o peso necessário, nutricionistas entraram em cena para ajudá-la a introduzir refeições sólidas e saudáveis no cardápio.

“Eu não me vejo mais como diabética. Você precisa estar disposta e preparada, mas qualquer um pode fazer isso caso se sinta forte o suficiente.”

Resultados surpreendentes

Os resultados foram publicados na científica The Lancet e apresentados na Federação Internacional de Diabetes e mostraram que:

– 46% dos pacientes que começaram o experimento entraram em remissão um ano depois;

– 86% dos que perderam 15 kg ou mais entraram em remissão;

– Apenas 4% entraram em remissão com o melhor tratamento usado atualmente.

O segredo é a perda de peso

Roy Taylor, professor da Universidade de Newcastle, disse que o estudo “é um divisor de águas”.

“Antes de iniciarmos essa linha de pesquisa, médicos e especialistas viam o tipo 2 como irreversível. Mas se enfrentarmos o problema de frente e tirarmos as pessoas do nível de perigo, elas podem conseguir a remissão do diabetes.”

“É muito empolgante”, complementou o professor Mike Lean, da Universidade de Glasgow.

“Agora temos evidências claras de que a perda de 10 kg a 15 kg é o bastante para reverter a doença.

É importante ressaltar que os médicos não estão falando em cura.

Se o peso voltar, com ele virá também o diabetes.

Isobel diz que isso não ocorrerá com ela, que por enquanto manteve o peso perdido há dois anos.

O que a dieta faz

A acumulação de gordura corporal no pâncreas provoca o estresse das células beta no órgão, que controla os níveis de açúcar no sangue.

Elas param de produzir o hormônio insulina o suficiente, e isso provoca o aumento descontrolado dos níveis de açúcar.

Fazer dieta diminui a gordura, fazendo o pâncreas trabalhar direito de novo.

O experimento só usou pacientes diagnosticados nos últimos seis anos.

Acredita-se que ter diabetes 2 por um período longo de tempo pode causar um dano irreversível.

Um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes, e a maioria deles tem o tipo 2.

Níveis descontrolados de açúcar podem prejudicar o corpo, levando à falência de órgãos, cegueira e amputações.

“O tratamento tem o potencial de transformar as vidas de milhões de pessoas”, diz Elizabeth Robertson, diretora de pesquisa da Diabetes UK.

“O experimento está em andamento, para que possamos entender os efeitos a longo prazo de uma abordagem dessas.”

 

Links originais: http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/12/07/pacientes-conseguem-reverter-diabetes-2-com-dieta-liquida/

http://www.bbc.com/portuguese/geral-42249750

 

 

Brasileiro vai liderar pesquisa mundial sobre depressão

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Christian Kieling, professor de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ganhou um reality show e vai liderar um dos maiores estudos sobre depressão do mundo.

Após ficar confinado por 72 horas em hotel em Londres, o time  liderado por ele ganhou uma maratona de cientistas cujo prêmio era o financiamento para pesquisas.

O desafio era criar um projeto de saúde mental proposto pela organização britânica MQ. O prêmio oferecido foi de 1 milhão de libras, cerca de 4,3 milhões de reais.

Tem chuva de estrelas cadentes a partir de hoje: 20 por hora

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Foto: Pixabay

Prepare seus pedidos! Teremos chuva de estrelas cadentes neste fim de semana.

A chuva de meteoros Orionídeos, que já começou e tem seu pico previsto para a noite de sábado para domingo, será visível no Brasil

A estimativa é que serão vistos entre 20 e 25 meteoros por hora, onde o céu estiver limpo, sem nuvens, nem chuva.

Para a melhor observação, astrônomos recomendam que as pessoas procurem um local afastado das grandes cidades, longe da poluição luminosa que prejudica a visibilidade.

O melhor momento para observação está previsto para 2h da madrugada de sábado para domingo.

Seu radiante — ponto no céu de onde surgem os meteoros — está na constelação de Órion, famosa pela figura de um caçador, cujo cinturão é conhecido popularmente como “Três Marias”.

História

O fenômeno acontece anualmente, quando o planeta cruza a nuvem de poeira deixada pelo cometa Halley, mas neste ano a observação será facilitada por coincidir com o período de transição da Lua nova para crescente.

Apesar de não ser a mais intensa, a chuva de Orionídeos é uma das chuvas de meteoros mais importantes do calendário anual por ser vista de praticamente todo o globo — a exceção é o continente da Antártica.

Os meteoros, conhecidos popularmente como estrelas cadentes, são fenômenos luminosos provocados pela queima de pequenos fragmentos espaciais na atmosfera da Terra.

 

 

Links da notícia: http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/10/20/tem-chuva-estrelas-cadentes-partir-hoje-20-por-hora/

https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/fim-de-semana-tera-chuva-de-meteoros-gerados-pela-poeira-do-cometa-halley-21970930#ixzz4w35hG1WA

Médico usa frascos de xampu e salva 600 bebês com pneumonia

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A criatividade que salva. Um médico criou uma engenhoca barata, feita com embalagem de xampu, para salvar bebês com pneumonia.

Pelo menos 920 mil crianças morrem anualmente da doença, que faz com que seus pulmões parem de absorver oxigênio.

O médico Mohammod Jobayer Chisti, de Bangladesh, na Ásia Meridional, inventou um equipamento que usa apenas frascos de xampu e tubos de plástico, para ajudar essas crianças a respirar.

É um ventilador mecânico de R$ 4, infinitamente mais barato que convencional, que custa cerca de R$ 47 mil.

E o melhor: testes feitos em Bagladesh mostram que ele é capaz de reduzir mortes em até 75%.

Como

O equipamento de baixo custo armazena as bolhas que se formam na água e faz aumentar a absorção de oxigênio pelos bebês.

Dessa forma ele aumenta as chances de sobrevivência em casos de pneumonia aguda.

O aparelho de Jobayer Christi já ajudou mais de 600 crianças.

O médico espera que o equipamento salve outras milhares de vidas.

A criação foi mostrada na série Innovators, da BBC, produzida com financiamento da Bill and Melinda Gates Foundation.

 

Para maiores informações segue abaixo links com vídeos.

 

Fontes: http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/10/12/medico-usa-frascos-xampu-salva-600-bebes-com-pneumonia/

http://www.bbc.com/portuguese/geral-41588678

Dona de padaria troca lanches por boas notas na escola

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Um gesto simples de uma dona de padaria incentivou um menino que estava fora da escola e fez o garoto voltar a estudar.

A empresária Rosângela Amaral, de 34 anos percebeu que Cauã, de 10 anos, passava os dias sem fazer nada. E teve uma ideia para impulsionar o garoto.

“Eu prometi que se ele voltasse a estudar e tivesse notas boas, eu daria café da manhã para ele todo dia e daria uns pães para ele levar para casa”, conta a empresária.

Isso começou há três meses, durante as obras da padaria ‘Café com Leite’, em Itacibá, bairro de Cariacica, no Espírito Santo.

Cauã ia ao local para comer pão e tomar café com os pedreiros.

Hoje além dos alimentos ele tem outra ajuda da empresária.

“Eu sempre vejo os deveres de casa, o ajudo em algumas lições, e ele passa de manhã aqui na padaria para tomar café, antes de ir à escola, e quando sai da aula, para pegar pães para levar para a família”, diz.

Ela quer que Cauã seja espelho dos mais novos, e que, um dia, possa ajudá-los como ela o está ajudando.

Gratidão

A empresária fez questão de conhecer a família do menino.

“A mãe dele agradeceu demais pelo que estou fazendo. Sempre ajudei em ações sociais, mas com Cauã foi amor à primeira vista”, diz. “Daqui pra frente eu estou com ele”, promete.

Cauã tem oito irmãos, e mora com a mãe, em Cariacica.

O menino explica que estava sem estudar porque havia se mudado há pouco tempo, e não conseguiu fazer a matrícula.

Para ele, a troca das notas pelo café da manhã está funcionando, e os lanches servem como um empurrãozinho.

“Eu estou gostando muito. E ela sempre me dá o lanche para eu levar para casa, também”, comemora. Assim, a criança diz que se sente feliz em compartilhar as delícias com a família.

Viralizou

Rosângela postou a história no Facebook e logo o post viralizou. Bateu mais de 267 mil compartilhamentos.

A empresária se inspirou na filha para ajudar o menino.

“Tenho uma filha, de 11 anos, que teve um tumor no cérebro e passou por tratamentos que a deixaram com dificuldade de aprendizado”, disse emocionada.

 

 

Links originais: http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/09/19/dona-de-padaria-troca-lanches-por-boas-notas-na-escola/

http://www.gazetaonline.com.br/eu_aqui/2017/09/empresaria-da-lanche-para-incentivar-crianca-a-estudar-e-comove-a-web-1014100416.html

Alunas do vídeo contra machismo vão à Conferência da ONU

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Alunas da Escola Politécnica da USP, que fizeram um vídeo sobre machismo e bombaram nas redes sociais, foram convidadas para participar de uma conferência da ONU Mulheres.

O evento será em Nova York, no fim deste ano.

No vídeo, as seis alunas protestam contra o machismo que enfrentam na faculdade.

A ideia da gravação nasceu em 2017, quando os alunos organizavam o IntegraPoli, competição responsável pela recepção dos calouros.

Uma das atividades foi o remake do clipe Survivor, da cantora Clarice Falcão.

Beatriz Bessa, aluna do terceiro ano de engenharia elétrica, disse que a ideia surgiu porque o evento tinha tradição machista:

“Existiam muitas situações difíceis. Em um dos anos os veteranos fizeram as calouras lavarem carros de roupas brancas”, lembra.

Com o crescimento dos movimentos feminista, negro e LGBT, opressões do tipo passaram a ser delatadas:

“A comissão organizadora criou um canal direto com representantes de cada centro acadêmico para que pudéssemos fazer reclamações, ca acontecesse algo”, afirma Bessa.

ONU

O sucesso estrondoso do vídeo fez com que as alunas fossem chamadas por um órgão da universidade, o USP Mulheres, para participarem do encontro anual da ONU.

Segundo Bessa, todo ano as integrantes desse setor da faculdade participam do encontro.

O problema agora é que o USP Mulheres disponibilizou verba para mandar apenas uma das jovens para os Estados Unidos: “A delegação realmente não tinha como patrocinar mais meninas”, afirma Bessa.

A escolhida foi a idealizadora do projeto, Nathalia Sadocco.

Vaquinha

Então elas organizaram uma ‘vaquinha’ para que todas possam ir à conferência da ONU.

“Essa é uma oportunidade única, na qual poderemos encontrar presidentes e reitores de universidades do mundo todo”, conta Beatriz.

Para ajudar as brasileiras a participarem do encontro na ONU, entre na ‘vaquinha’ disponível online.

Elas já arrecadaram 10 mil, dos 40 mil reais que precisam até o dia 10 de setembro.

 

FONTES: http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/08/29/alunas-do-video-contra-machismo-vao-conferencia-da-onu/

http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/08/alunas-de-engenharia-fazem-vaquinha-para-ir-conferencia-da-onu.html

Poder do otimismo para vencer AVC: só piscava os olhos

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Otimismo, garra, fé… de onde vem a força de uma pessoa sair de um AVC, acidente vascular cerebral, recomeçar tudo do zero e vencer novamente?

Há 10 anos Norberto Takahashi, 57, morador de São Paulo, passou pelo horror de ter um AVC , como ele diz. O horror de enxergar e entender tudo e não conseguir mexer um músculo sequer.

“Meu corpo parecia preso em um barril de concreto: não sentia nada, não mexia nada, não interagia… Meu cérebro continuava funcionando e meus olhos também: eu via tudo”, contou ele ao UOL.

Noberto se comunicava apenas piscando os olhos. E problemas não faltaram.

Houve revolta, primeiros socorros em um hospital sem equipamentos para identificar danos neurológicos, o desafio da transferência em um avião, internações em UTIs (Unidade de Terapia Intensiva), inúmeros tratamentos, disputas com plano de saúde, situações de muita dor, o desconforto da traqueostomia e da gastrostomia (depois retiradas), feridas na pele e um longo caminho de adaptação para uma vida limitada.

A virada

Hoje ele faz de tudo, trabalha, dirige, conversa, de maneira pausada, mas com bom humor.

Norberto recuperou os movimentos do lado direito do corpo, usa computador e smartphone com agilidade. Viaja de avião com a família. Trabalha em seu escritório e dirigindo o próprio carro adaptado.

A força do otimismo

De onde veio a força para a virada?

O engenheiro reconhece como essencial uma mudança em sua forma de pensar: foi quando parou de se lamentar, aceitou as sequelas e realmente empenhou-se na reabilitação.

“Aprendi, ao longo desses penosos anos, que a reabilitação não tem fim, é eterna. […] Eu não morri e a vida está aí para ser aproveitada, mesmo com limitações, sendo que a maioria pode ser contornada. Sobretudo, elas não me impedem de viver a vida”, escreveu Norberto.

Livro

“Sequelado sim, mas com a cabeça boa”, brinca no livro que escreveu contando sua história de superação.

Nele Norberto cita desde as férias em Bariloche (Argentina), quando teve o AVC até superar o problema.

O livro “Bariloche, 10 Anos de AVC” teve sua primeira tiragem esgotada (é possível reservar um exemplar no site do projeto).

Uma campanha de financiamento coletivo concluída em 19 de julho bateu R$ 56,6 mil para o lançamento da obra – a meta era de R$ 33 mil.

O valor arrecadado Norberto vai doar à AACD, onde ele realizou parte de seu tratamento.

“Não decidi escrever o livro, ele já estava escrito. Quando comecei a movimentar o braço, passei a digitar no notebook e treinava muito. Seis, oito horas, o dia inteiro. Logo fiquei sem assunto e comecei a escrever passagens sobre o AVC, sobre minhas internações. Fiz isso durante anos. Escrevia para mim, para não esquecer os acontecimentos, os nomes, os lugares”, conta.

Norberto, que tem mais de mil folhas preenchidas com estes relatos. Algumas pessoas o incentivaram a publicar os registros, e foi isso o que fez após selecionar e resumir as principais passagens.

 

Fontes: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/07/30/apos-avc-ele-so-piscava-os-olhos-hoje-dirige-e-revela-o-poder-do-otimismo-na-recuperacao.htm

http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/08/01/poder-otimismo-para-vencer-avc-so-piscava-os-olhos/

Lanchonete de praia contrata moradores de rua no ES

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Uma nova oportunidade! Era o que esses moradores em situação de rua sonhavam… e conseguiram.

Os cinco foram contratados pelo McDonald’s da Praia do Canto, em Vitória, após um treinamento dado pela prefeitura.

O local acolheu os homens em seu quadro de funcionários depois que eles passaram pela Escola da Vida, um projeto da Prefeitura de Vitória para reabilitar e reinserir pessoas menos favorecidas na sociedade.

Desde que o novo modelo de atendimento a moradores em situação de rua foi posto em prática, há três meses, 12 pessoas foram encaminhadas para o mercado de trabalho.

“Procuramos parceiros. É uma vertente de responsabilidade social. É o que querer ajudar por parte das empresas”, diz Edinho Lima, gerente da Escola da Vida, da Prefeitura de Vitória.

Novos planos

E os ex-moradores de rua, com a recente oportunidade de trabalho podem finalmente fazer planos simples, como o de ter um lar e constituir família.

“Fazia uns cinco anos que não trabalhava de carteira assinada. Aí me chamaram para uma entrevista de emprego e desde março estou aqui”, conta Maurício de Souza Rodrigues, 27 anos, atendente de lanchonete do McDonald’s da Praia do Canto.

“Hoje meu sonho é casar com a minha namorada, dar o meu melhor na empresa e subir de cargo.”

Entre seus colegas, estão também Delair Pereira de Freitas, 38, Willian Pereira, 27, Wesley Leonardo de Souza, 28, e Gledson Barbosa, 31.

Todos tiveram a terrível experiência de morar na rua.

E todos hoje querem ter condições de bancar a própria moradia.

Delair Pereira de Freitas, 38 anos, viveu 22 anos nas ruas e há um mês ele trabalha na lanchonete.

Começar a trabalhar de carteira assinada era o voto de confiança de que ele precisava para dar um novo rumo à vida, até então marcada pela existência nas ruas.

Hoje ele trabalha em uma lanchonete na Praia do Canto e, até ter condições de bancar o próprio aluguel, dorme no abrigo noturno de Vitória.

Willian, além de ter o trabalho, hoje também ajuda outros dentro do Movimento Nacional de População de Rua.

 

Fontes: http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/07/26/lanchonete-de-praia-contrata-moradores-de-rua-no-es/

http://www.gazetaonline.com.br/noticias/cidades/2017/07/ex-moradores-de-rua-agora-trabalham-em-lanchonete-na-praia-do-canto-1014082051.html

Duas vacinas fazem tumores de câncer desaparecer

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Mais um passo na cura do câncer. Pesquisadores usaram vacinas experimentais contra a doença e tiveram resultados animadores.

Em dois estudos, feitos na Europa e nos EUA – e publicados nesta semana pela revista Nature – eles usaram vacinas para tratar pacientes com melanoma gravíssimo, o câncer de pele.

Em ambas pesquisas, os tumores desapareceram completamente em mais da metade dos pacientes.

Os outros pacientes receberam outro tipo de tratamento para aumentar ainda mais a proteção do sistema imunológico, e em alguns desses casos, os tumores desses pacientes também desapareceram.

Os pesquisadores também estão desenvolvendo vacinas semelhantes contra outros tipos de câncer, incluindo um tipo de câncer cerebral chamado glioblastoma, câncer de rim, câncer de células sanguíneas e câncer de ovário.

A informação é da Dra. Catherine Wu, médica-cientista do Dana-Farber Cancer Institute em Boston, nosn EUA, responsável por um dos novos estudos.

“Muitos outros tipos de câncer podem se beneficiar dessa abordagem”, disse Wu.

As vacinas

Os cientistas querem desenvolver vacinas que carregam moléculas vistas apenas em células cancerosas .

As vacinas poderiam ajudar o sistema imunológico a reconhecer essas células como prejudiciais, levando o sistema a reforçar a própria defesa incluindo células T e outras células defensoras, para procurar e eliminar o câncer.

Nos novos estudos, duas equipes de pesquisa separadas usaram dois tipos diferentes de vacinas para atacar o melanoma.

Os cientistas detalharam suas descobertas on-line nesta semana em dois estudos publicados na revista Nature.

Os melanomas geralmente apresentam mutações resultantes da exposição da pele aos raios ultravioleta.

As mutações podem resultar em proteínas anormais vistas em nenhum outro lugar no corpo humano e conhecidas como neoantigênios, que podem se revelar alvos úteis para as vacinas, disse o Dr. Cornelius Melief, médico-cientista do Centro Médico da Universidade de Leiden, na Holanda.

Testes

Em um dos estudos, Wu e seus colegas vacinaram seis pacientes que já haviam sido submetidos a cirurgia de remoção de tumores.

A vacina que eles usaram foi personalizada para cada paciente.

Os pesquisadores analisaram o DNA de células cancerosas e saudáveis de cada pessoa para identificar mutações específicas de tumores e seus neoantigênios associados.

Wu e seus colegas usaram modelos de computador para prever quais neoantigênios podem ser os melhores para que as células imunes reconheçam.

Os cientistas em seguida deram aos pacientes vacinas contendo até 20 neoantigênios específicos para o câncer de cada paciente.

Os pesquisadores descobriram que as vacinas eram seguras e desencadeavam respostas imunes .

Quatro pacientes não mostraram sinais de câncer recorrentes após 25 meses.

Os outros dois pacientes, que apresentaram formas progressivas de melanoma, foram tratados com as chamadas terapias de bloqueio de pontos de controle, que bloqueiam os mecanismos pelos quais o câncer às vezes suprime o sistema imunológico de uma pessoa.

Após este tratamento adicional, ambos os pacientes tiveram regressão tumoral.

“Ficamos encantados de ver uma resposta forte e consistente entre os seis pacientes que tratamos”, disse Wu à Live Science.

“As vacinas podem se concentrar e mobilizar o exército permanente das células T”.

O outro estudo

Em outro estudo, o Dr. Ugur Sahin, do Centro Médico Universitário da Universidade Johannes Gutenberg e Biopharmaceutical New Technologies Corporation, ambos em Mainz, na Alemanha – e seus colegas – analisaram os cânceres de 13 pacientes, escolhendo até 10 mutações por pessoa para criar vacinas.

Essas vacinas foram feitas de moléculas de ARN, os compostos que codificam as instruções usadas para produzir proteínas como neoantigênios.

Sahin e seus colegas descobriram que as vacinas reforçavam as respostas imunes em todos os pacientes.

Oito dos 13 pacientes permaneceram livres de tumores após 23 meses.

Os cinco restantes tiveram recorrências tumorais;

No entanto, uma dessas cinco experimentou regressão completa do tumor após ter recebido terapia de bloqueio de pontos de verificação.

Wu e seus colegas observaram que os eventos adversos relacionados ao tratamento consistiam em sintomas leves de gripe, reações no local da injeção, erupção cutânea e fadiga.

Ensaios iniciais

Ambos os estudos foram ensaios clínicos de fase I, o que significa que eles foram realizados com um pequeno número de pacientes para testar a segurança do tratamento e encontrar a melhor dose de um novo tratamento com o menor número de efeitos colaterais.

“Estes são estudos em pequena escala. Ainda precisam ser confirmados com um número maior de pacientes”, disse Melief.

Ainda assim, “são emocionantes”, falou Melief.

“Eu acho [que estamos] virando o jogo contra o câncer”.

 

FONTES: http://www.sonoticiaboa.com.br/2017/07/08/duas-vacinas-fazem-tumores-de-cancer-desaparecer/

https://www.livescience.com/59696-cancer-vaccines-help-patients-become-tumor-free.html?utm_source=notification