Vibração Coletiva (10/01/2018) – O Impulso da Vida

O Impulso da Vida

Amados irmãos, convidamos a todos nessa semana a refletir sobre o que nos faz querer viver mesmo em meio a tantas dificuldades e desigualdades em nosso mundo. Afinal, o que nos faz querer acordar no dia seguinte depois de uma noite de sono? O que nos move?

Mesmo imersos em uma realidade que muitas vezes nos entristece, existe algo dentro de nós que permite nossa identificação como seres divinos e eternos. Nossas relações humanas e os sentimentos que temos uns pelos outros é o que mais nos prende aqui, fazendo que mesmo depois da partida se não tivermos entendimento necessário, continuemos na tentativa de interagir com quem conviví­amos e acabamos atrasando nossa caminhada.

Cada vez que resolvemos trocar uma desavença por uma amizade, quando aprendemos a trocar o amor egoísta pelo amor ágape, que ama verdadeiramente sem esperar nada em troca, começamos a diminuir nossos laços cármicos que nos prendem a linha de reencarnação terrena e ganhamos a sensação de estarmos mais leves, transbordando amor, luz e paz por onde passamos.

Quando entramos nessa sintonia invertemos os polos e mesmo enxergando o quanto as relações entre os seres humanos ainda são na maioria das vezes uma simples troca de interesses, nossa grande motivação de estar aqui passa a ser a de amar e auxiliar não só nossos parentes e amigos, mas como qualquer outra pessoa que cruzar o nosso caminho, pois nessa etapa nossa alma já identificou todos os indiví­duos como irmãos.

O que na maioria das vezes caminha lado a lado ao nosso desenvolvimento moral é o conhecimento e a sabedoria. Todas as áreas do saber nos proporcionam o contato com diversos técnicos e estudiosos que aprenderam com a influência e análise do legado deixado por nossos antepassados, ao estudar ampliamos nossas visões sobre o mundo que nos cerca.

O dinheiro e a riqueza que por muitas vezes são vistos como vilões, também são grandes molas propulsoras de nosso desenvolvimento, é justamente na tentativa de “crescer” na vida que muitas pessoas buscam o saber e ampliação de seus conhecimentos. Será que as pessoas estudariam tanto e se desenvolveriam intelectualmente se fosse somente pelo prazer pessoal de evoluir? Estudar dá trabalho, exige muito tempo e esforço. Será que nossa humanidade está preparada para crescer sem esse grande estí­mulo? O que ouvimos muito é que as pessoas querem estudar para ganhar um bom salário e poder dar uma boa vida com estabilidade para sua famí­lia. É errado pensar dessa forma? Não, longe de estar errado, mas quando que ampliaremos nossa consciência para pensar além disso? Quando passaremos a ter ideais? Quando passaremos a ter alunos que estudam medicina mais pela vontade de auxiliar o próximo, do que simplesmente pelo salário e prestígio que essa profissão oferece? Quando passaremos a ter cientistas realizando pesquisas mais pelo ideal de proporcionar o avanço da humanidade do que propriamente pelo reconhecimento pessoal de uma carreira de sucesso? Quando que as pessoas passarão a iniciar uma semana de trabalho e se sentirem felizes por terem saúde, por poderem trabalhar, por servirem e serem úteis na sociedade em que vivem ao invés de passarem todo o tempo se lamentando e contando os dias para que a semana acabe?

Quando nos qualificamos para algum trabalho adquirimos conhecimento, já quando nos desenvolvemos moralmente e entendemos o porquê estamos ali e qual é a nossa missão e objetivo além de dinheiro ou prestí­gio é sinal de que começamos a adquirir sabedoria.

Tudo o que tem que ser feito em nossas vidas merece ser bem feito, precisamos tornar nossas tarefas atraentes, ter mais garra e determinação. Não podemos trabalhar só pela obrigação, mas por também por um ideal e pela sensação de missão cumprida, transformemos os nossos movimentos em oportunidades, não precisamos invejar, podemos admirar e sentir entusiasmo com o sucesso alheio como se fosse nosso, usa-lo como exemplo. Devemos ocupar nosso tempo crescendo, desenvolvendo habilidades, tendo sonhos e lutando para realiza-los, só conseguimos entender a vida e as pessoas vivendo. Precisamos rir mais das coisas a nossa volta, dos problemas, de nossos erros e amar a vida e as pessoas, mas isso só é possí­vel se amarmos antes de tudo a nós mesmos.

Esses são os grandes impulsos da vida, desenvolver nossas habilidades e amar ao próximo como a nós mesmo. Vibremos então para que consigamos desenvolver as duas grandes asas, a do amor e a da sabedoria, que são o único instrumento que pode nos levar até os braços de nosso Pai.

Paz e luz a todos!!!

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