Brasil, meu Brasil brasileiro!
Amados irmãos, nosso país foi anunciado através de nosso querido Chico Xavier como o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho, então não podemos nos eximir das nossas responsabilidades como cidadãos em fazer a nossa parte e mostrar ao mundo a maior de nossas qualidades: A fraternidade que brota do coração do povo brasileiro não pode ficar abafada atrás dos problemas que temos a resolver, portanto, emanemos ao mundo o sentimento de humildade e solidariedade que transborda de nossas raízes e que só cresce, sendo essa a maior e mais preciosa característica de nossa grande família.
Relembrar e exaltar as nossas qualidades não significa fingir que não temos defeitos, pois como qualquer outro país, sempre teremos o que melhorar, mas em tudo na vida sempre existe duas formas de vermos as coisas, uma pelo lado negativo e outra pelo lado positivo. Infelizmente, há muito tempo que estamos voltados somente para o lado negativo. A mídia no geral, formadora de opinião nos auxilia consideravelmente a enxergar somente o lado ruim de nossa cidade, estado e país, enquanto temos milhares de pessoas ou grupos anônimos realizando feitos aos quais poderíamos nos orgulhar e nos espelhar, focamos nossa visão exclusivamente nos exemplos ruins e fatos lamentáveis. Então a mídia é a culpada disso tudo? Não, o que queremos evidenciar são as nossas responsabilidades quanto ao que estamos vivenciando atualmente, todos temos uma parcela de culpa nisso tudo. A mídia é formada por grandes empresas que precisam sobreviver assim como todas as outras, se caísse completamente a audiência e compra de jornais e revistas com notícias envolvendo desastres, fatalidades, fofocas, entre outras, o que aconteceria? Certamente eles reestruturariam a sua forma de comunicação, pois para se manter a mídia precisa vender, e se hoje é isso o que nos oferecem, significa que é isso o que estamos querendo comprar.
Paremos de terceirizar a culpa e limpemos nossa casa por dentro, façamos a nossa parte, eduquemos bem nossos filhos, cuidemos de nossa moral e de nosso desenvolvimento intelectual para que sejamos hoje, melhor do que éramos ontem. Em uma sociedade de bem, com seres humanos capazes de enxergar uns aos outros como irmãos não existe espaço para comandantes que valorizem mais os interesses individuais do que o bem comum, mas para isso é necessário que sejamos assim e ensinemos esses valores a nossos filhos através do nosso próprio exemplo. Quantas pessoas do seu convívio você lembra que coloca o bem do próximo à frente de seus interesses pessoais? Quantos você lembra que na última eleição pesquisaram ferrenhamente as opções de partidos políticos e o histórico dos candidatos apresentados para exercer o seu direito de voto e se fazer ouvido como cidadão? Se a sua resposta foi muito poucos, encontramos uma grande contradição em nossa forma de querer mudar o nosso País. Não queremos dizer que não podemos reclamar nossos direitos, muito pelo contrário, mas entendamos que podemos fazê-lo de forma pacífica, de um jeito muito mais eficiente, onde passamos a ser a agentes ativos e não mais passivos diante do desenvolvimento de nossa nação.
Quando refletimos, buscamos interna ou externamente informações que nos fazem encontrar a solução para diversas situações em que passamos nas nossas vidas. Com informação e conhecimento de causa, ao invés de ficarmos focados somente no lado ruim, comparamos e enxergamos também nossas numerosas qualidades. Nossa nação tem um perfil versátil, não é à toa que habitantes de diversos lugares elegem o Brasil como um lugar de fácil convivência e adaptação para um estrangeiro. Isso se dá certamente pela miscigenação além de estarmos nos preparando, em nível popular, a sermos a nação mais espiritualizada do mundo ocidental nas próximas décadas. Com o conhecimento do carma e da reencarnação aliados aos ensinamentos de Jesus desenvolvemos nossas qualidades morais lapidando nossas fraquezas e adquirindo novas virtudes.
Vibremos para que foquemos nos bons exemplos de nosso caminho já trilhado no amor ao próximo e da fraternidade. Temos muito ainda para evoluir, mas também devemos ter a consciência de que temos bastante a ensinar. Mentalizemos nosso País de mãos dadas com todas as nações plantando novas sementes para nos ajudar a espalhar os verdadeiros e mais puros ensinamentos do Evangelho de piedade e de amor do nosso Mestre Jesus.
Deixamos uma bela canção, Aquarela do Brasil, na interpretação de Gal Costa, composta por Ary Barroso e lançada nos anos 40 com uma letra que louva as belezas tropicais para exaltarmos a nossa Pátria e cobri-la de muita luz e amor.
Tenham uma abençoada semana!! Paz e Luz a todos!!!