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Roger Responde 248 – Como crer em evolução para a Nova Era se o futuro parece nos reservar somente dificuldades e mau gerenciamento humano dos recursos naturais?

248 – Pergunta (01/12/2014):  Olá, Eu enviei uma pergunta para vocês há um bom tempo, mas não obtive resposta. Vou tentar mais uma vez. Como é possível conciliar a crença em uma nova era à certeza de que os recursos naturais estão se esgotando por mau gerenciamento humano? Como saber que o planeta será mais evoluído, se parece que o futuro reserva apenas dificuldades? E não pergunto isso apenas agora, que vemos crises mais severas de seca, mas há um tempo, desde que passei a me interessar por ambientalismo. Gostaria de dizer que eu acredito na nova era, apenas não vejo maneira de conciliar esta crença ao meu lado ‘científico’. Espero que possam me dar algum esclarecimento.

Vibração Coletiva do UC (03/12/2014) – Tema: “A importância de ser criança”

Irmãos, vamos mentalizar esta semana sobre o papel das crianças em nossa sociedade e em nossas vidas.
Nossas crianças estão sofrendo um desrespeito muito grande, em uma fase que é a mais importante para o espírito, pois é onde são firmados importantes valores de conduta morais para a sua alma.
Quando somos despertos para a vida espiritual, tomamos a consciência que uma criança que vem ao mundo é sim um espírito milenar com uma bagagem interior enorme, vendo na oportunidade da reencarnação uma motivação para aparar suas arestas espirituais, depurar suas imperfeições morais e corrigir seus débitos contraídos em vidas passadas. Mas como fica então esta criança ou este espírito quando chega a este mundo e não encontra a receptividade e os ensinamentos morais dos quais necessita para seu aprendizado? Que reação tem os pais então, quando se depara com suas manhas infantis para conseguirem o que querem?
Vemos diariamente em nossos veículos de informações notícias envolvendo crianças e adolescentes e suas várias formas de abuso que elas sofrem; seja ela familiar ou social. Crianças sendo adultizadas cedo demais, quando o certo seria ela estar brincando e se desenvolvendo sadiamente e com boa formação moral dada pelos pais e pela sociedade. Infelizmente vemos o contrário, são na grande maioria, crianças alienadas, mal educadas, birrentas e com vários distúrbios de comportamento. Os pais cada vez mais ausentes em suas vidas colocam a culpa dessa ausência no trabalho, na falta de tempo e na vida corrida do dia-a-dia; e para suprir sua ausência, compensam seus filhos com presentes e coisas materiais deixando-os livres para fazerem o que quiserem, guiados pela sociedade do materialismo e da alienação, sem refletirem sobre o impacto que irá causar em sua personalidade e em sua moralidade.
Pergunta: Como deveria ser o comportamento dos pais para a boa formação de seus filhos?
Hermes: É necessária uma libertação definitiva dos conceitos de “laços de sangue”, aceitável somente entre os animais, que ainda estão sujeitos à imposição coercitiva do instinto de preservação da espécie. Já os espíritos em evolução na Terra, se enquadram em um processo evolutivo superior que exige a adequação ao conceito de “família universal”, onde somos todos irmãos, filhos de um único e soberano Pai. Jamais devemos dar exemplos às nossas crianças de desrespeito e desconsideração com aqueles que não fazem parte de nosso núcleo familiar; e, além disso, devemos formar a consciência de nossos jovens sobre a imortalidade da alma e as sucessivas encarnações na matéria, que demonstram claramente a natureza de nossas relações com o mundo. Aqueles que desprezamos, por não fazerem parte de nossa família, podem ser irmãos muito amados de encarnações anteriores. Já é tempo de os homens vislumbrarem o mundo com “olhos espirituais”, e não como criaturas alienadas em relação ao programa evolutivo criado por Deus.
Livro “A Nova Era” de Roger Bottini Paranhos
Queridos irmãos, somos como espelhos para as nossas crianças. Todos os nossos comportamentos e todos os nossos valores afetam diretamente na formação moral dos pequenos e de nossos jovens, sendo importantíssimo refletirmos como anda nosso papel dentro da educação moral de nossos filhos que serão o futuro desta Nova Era que se inicia.
Que possamos então darmos um bom exemplo de moralidade, espiritualidade, civilidade e respeito ao próximo a estas crianças e a estes jovens, que nosso Pai tão amorosamente nos concedeu temporariamente a sua tutela, com a responsabilidade de os ajudarmos em sua caminhada evolutiva.
Uma ótima semana a todos!
Muita Paz e Luz!

Notícia da Semana – Turma da Mônica inova e faz uma imersão na religião

As histórias da Turma da Mônica já trataram de temas diversos, como cultura, tecnologia e futebol. As mais novas aventuras de Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, Anjinho e Penadinho vão falar, dessa vez, de religião.

O quadrinista Maurício de Souza acaba de ilustrar um livro que trata do Evangelho segundo o Espiritismo. A obra, chamada ‘Meu pequeno evangelho’, da Editora Boa Nova, será lançada no próximo dia 13 de dezembro.

Na história, a Turma da Mônica recebe a visita de André, um primo do pai de Cascão, Seu Antenor, que é espírita. Em meio à curiosidade das crianças, o personagem vai apresentar conceitos e ensinamentos da doutrina.

“Como a Turminha é formada por crianças, que estão na fase de aprendizado de tudo na vida, precisávamos de um interlocutor que passasse pra elas as informações corretas. De uma maneira suave, lúdica e sem jamais impor qualquer preceito religioso”, explica Maurício de Sousa.

O livro foi escrito pelo designer peruano Luis Hu Rivas, e pelo administrador baiano Alã Mitchell, entusiastas do espiritismo. De acordo com os autores, o objetivo do projeto é ensinar a importância de praticar o bem e a caridade, de respeitar o próximo e a natureza.

Ainda segundo os idealizadores, ‘Meu Pequeno Evangelho’ é baseado no ‘Evangelho segundo o espiritismo’, o livro mais difundido da doutrina, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos no mundo todo.

“Todos os ensinamentos que levam à reflexão da paz e amor são importantes em nossas histórias. A Turma da Mônica sempre traz esses conceitos de solidariedade, de saber conviver com os diferentes e do respeito ao ser humano, independentemente de suas crenças, etnias ou origens. Em primeira análise, nossas historias são um lazer, uma diversão, mas sempre com muita informação, sobre os mais diversos temas. Daí a importância de estar em projetos como esse do Evangelho”, diz o cartunista Maurício de Sousa.

O criador da Turma da Mônica garante que os pequenos vão se divertir com as histórias. “A criança tem curiosidade de saber sobre o mundo em que vivemos. Nós, adultos, temos a missão de entregar essas informações para elas. Cabe a nós poder passar o que elas podem fazer para melhorar, ou consertar, o que fizemos no nosso mundo”, afirma.

Histórias

O livro é recheado de situações que misturam as aventuras habituais da turma e espiritismo. Em uma das histórias, o ilustrador sugere a origem da gula de Magali, mostrando suas vidas passadas.

“Em histórias em quadrinhos, temos uma licença poética que nos dá centenas de possibilidades. Um personagem pode ter superpoderes ou invadir o passado em busca de aventura. E não fechamos nenhuma porta a esses conhecimentos da própria alma, que é mais livre ainda quando se é criança”, diz Maurício.

Fonte: D24am

Leia a notícia na íntegra neste link.

Roger Responde 247 – Manifestações de ódio e revolta após as eleições presidenciais.

247 – Pergunta (24/11/2014):  Boa noite, Roger. O atual momento social aqui no Brasil não é nada bom. As disputas eleitorais para presidência da República fizeram com que a sociedade entrasse em ebulição numa verdadeira guerra de ideologias. A razão parece ter desaparecido. Os sentimentos positivos, então, nem se fala. Xenofobia, racismo, preconceito, divisão, pedidos de volta da ditadura (e a tortura, a censura…), parece que o Brasil entrou em parafuso. Eu, particularmente, vejo uma guerra ideológica em andamento, aliada a uma crise econômica, tudo isso fazendo o sangue subir e a raiva crescer. Nas redes sociais, na padaria da esquina, no estacionamento do edifício: vozes exaltadas e pouco racionais. O que os seres de luz estão fazendo para acalmar os ânimos do povo brasileiro? Isso é um teste para separar o joio do trigo? Vai piorar? Abraços, no dharma! 

Roger: Sim. Durante a viagem a Israel eu vi muitas postagens no Facebook com clima de ódio, racismo, preconceito e desejo de vingança com os resultados das eleições presidenciais. Isto que meus amigos no Facebook são pessoas espiritualizadas e não é algo natural que tenham este tipo comportamento. Certamente foram influenciados pela atmosfera sombria que se criou com a egrégora de sentimentos negativos geradas pelos ataques pessoais nas eleições. Por isso devemos sempre orar e vigiar os nossos atos e pensamentos. A Alemanha de Hitler se criou através desse tipo de psicosfera negativa.

O cenário político do Brasil e do mundo não deve ser defendido como este ou aquele lado fosse o melhor e o “salvador da pátria”. Toda a nossa classe política está na contramão da vontade do Cristo. O que devemos fazer é votar naquele que consideramos o melhor para enfrentar este período em que vivemos e depois aguardar e  respeitar a democracia. Defender bandeiras partidárias e ideológicas de forma violenta e revoltada apenas gera divisão e mais problemas para a sociedade como um todo. O mundo ideal que sonhamos não se constrói com violência e desrespeito às instituições democráticas.

A presidente eleita certamente ouvirá os apelos da outra metade do país que realizou os seus protestos e votou em seu opositor. Somente assim ela conseguirá realizar um governo para todos, como ela mesmo afirma. Logo, devemos cobrar as mudanças desejadas com equilíbrio e respeito. Ficou claro, nestas eleições, que metade da população exige outras prioridades, além daquelas já atendidas pelo atual governo. Já no que diz respeito aos atos de corrupção, vivemos em uma democracia consolidada e existem instituições respeitáveis para realizar este trabalho, entre elas a polícia federal e os órgãos da justiça. Ambas estão fazendo o seu trabalho com isenção, transparência e liberdade. Portanto, se queremos ajudar no crescimento e elevação de nosso país, devemos parar de reclamar e gerar energias negativas de ódio e revolta, e passarmos a criar um clima de conciliação e trabalho para a construção de um país melhor para todos, com amor e fraternidade universal, independente de crenças e posições partidárias.

Vibração Coletiva do UC (26.11.2014) – Tema: “Conectar-se”

Conectar-se
Queridos irmãos de caminhada, vibremos esta semana sobre o conectar-se, estar consciente de que uma força maior nos governa e de que estar conectado a ela nos torna indivíduos melhores e mais comprometidos com a vida.
Tendo em vista a vida corrida que levamos em nosso dia-a-dia; o trânsito, os casos de violência, a falta de respeito ao próximo, fatos e tragédias que são vinculados nos veículos de informações e etc., fazem com que acabemos nos deixando desconectar desta Fonte de Luz e Abundância Divinas, que sempre nos acompanha e que sempre está disponível a nós, assim que aquietamos nossos pensamentos e nosso espírito.
O não conectar-se com esta Fonte interna e nos deixando levar pela loucura cotidiana sem um exame diário de consciência, faz com que nos desarmonizemos e abaixemos nosso padrão vibratório, surgindo assim doenças nos mais variados graus, desentendimentos, baixa autoestima, depressão e por aí vai; em grande maioria por rebeldia do espírito por não se educar, a Espiritualidade Maior junto com a Lei de Causa e Efeito, se utiliza da dor ou de dificuldades, para nos induzir a fazer o exame interno de Reforma Íntima, só que somos rebeldes e não damos atenção a estes sinais que nos é dado constantemente, então acabamos sofrendo triplicadamente por nossa teimosia e a não aceitação de nossos erros e equívocos.
Ao estarmos conectados a esta Fonte Criadora de Luz e Abundância, nosso mundo tanto interno quanto externo, fluem com toda a harmonia existente no Universo, nosso relacionamento com o próximo e com o próximo mais próximo e conosco mesmo, nos torna um receptáculo de Luz desta energia divina. Podemos então, modificar todo o cenário existente em nosso entorno, transformando assim nosso cenário pessoal e mundial.
Nosso maior investimento como espíritos que somos, é desenvolver nosso potencial de autoconhecimento interno com muito esforço, constância e dedicação, por mais dificuldades que tenhamos. E é através de toda essa dedicação conosco e respeitando nosso próximo, que poderemos assim, modificar nossas existências tanto espirituais, quanto materiais.
Por isso meus irmãos é tão necessário fazer o exame de consciência ao fim de cada dia, reservar alguns minutos para poder acessar nosso Sol interior e nos reconectar a Fonte Criadora que a tudo supre no Universo.
“A raiz do Lótus, mergulhada no barro, representa a vida material; a haste que passa através da água, simboliza a existência no mundo astral; e a flor flutuando na água e aberta para o céu é um emblema do Ser Espiritual.”
Helena P. Blavatsky
A Flor do Lótus nascendo no barro, transcende na água e se torna uma bela e cheirosa flor na superfície. Que possamos então nos conectar a nossa Fonte Criadora Divina e com todo amor, carinho e dedicação, procurar nos transcender através da reforma íntima e do exame de consciência diários, para que em um futuro próximo, nos tornemos um maravilhoso Lótus que libera um perfume maravilhoso a todos a nossa volta.
Paz e Luz a Todos!

Notícia da Semana – Psicologia positiva aponta um novo caminho na busca pela felicidade

Até pouco tempo atrás a sessão de terapia era vista como um lugar onde as pessoas iam para consertar o que havia de errado com elas. De fato, por mais de 60 anos, a psicologia trabalhou com o “modelo de doença”, dedicando-se, em grande parte, a fazer com que compreendêssemos o que nos fazem infelizes, no intuito de tentar remediar. O resultado foi uma ciência capaz de lidar com uma variedade de enfermidades mentais e emocionais, mas pouco apta a explicar a felicidade.

Com o intuito de se aprofundar nessa seara, na década de 90, profissionais de alguns dos maiores centros de estudos em Psicologia – tais como os das Universidades de Havard, Yale, Pennsylvania e Michigan – se reuniram para discutir os possíveis caminhos rumo a uma vida de maior satisfação e significado. Foi assim que nasceu a psicologia positiva, uma abordagem preocupada tanto com desenvolver os nossos pontos fortes quanto consertar danos.

As variáveis da felicidade

Essa nova visão busca entender como cada aspecto da nossa vida – seja religião, idade, dinheiro, sexo, etc – influencia o nosso nível de felicidade. Os professores Eunkook M. Suh e Shigehiro Oishi, por exemplo, fizeram um estudo sobre culturas no qual eles mostraram que pessoas que vivem em sociedades individualistas – nas quais existe uma relação de independência do indivíduo face ao grupo, como é o caso no Brasil – são, em geral, mais felizes do que aquelas que vivem em sociedade coletivistas, como na China. Já o pesquisador Jan-Emmanuel de Neve atribui oscilações em felicidade a um gene chamado 5-HTT, que regula o transporte de serotonina, um químico que associa o sentimento de bem-estar ao cérebro. De acordo com ele, esse gene faz com que algumas pessoas sejam inerentemente mais felizes que outras.

Tudo isso faz sentido, mas resta uma pergunta. Como podemos usar essa informação para alcançar uma vida melhor? Afinal, muitos dos elementos que supostamente nos fazem mais ou menos felizes não podem ser alterados. Por exemplo, um indivíduo não tem como mudar a sua idade ou a sua nacionalidade. Entretanto, isso não significa que ele possa ser mais feliz amanhã do que é hoje. Em uma pesquisa recente, Sonja Lyubormisky diz que a felicidade depende 50% de tendências genéticas, 10% de circunstâncias e 40% de atividades intencionais. Ou seja, a mudança está ao nosso alcance.

A equação da felicidade e os quatro tipos de vida

Foi pensando exatamente nesse poder de transformação que Martin Seligman, o pai da psicologia positiva, criou a fórmula da felicidade – “PERMA” – onde ele cita os cinco elementos essenciais para atingir o verdadeiro bem-estar:

1. Emoções positivas como paz, gratidão, inspiração e prazer;
2. Compromisso e engajamento com situações, atividades e tarefas;
3. Relacionamentos positivos com aqueles que nos rodeiam;
4. Significado ou propósito, ao ir em busca de algo que é maior do que nós mesmos;
5. Realização ou conquista de um objetivo.

Ao avaliar o nível de cada uma dessas variáveis é possível determinar o tipo de vida que uma pessoa leva. Para aqueles que vivem a vida agradável, o foco está nos sentimentos positivos e no desenvolvimento de habilidades para aumentar essas emoções. Já quem experimenta a vida boa, sabe utilizar suas forças para atingir a produção gratificante. Segundo o psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi esse estado de estar completamente engajado em uma atividade é chamado de “flow”. Aqueles que vão um pouco além, experimentam a vida significativa que define-se pela busca de alguma coisa maior do que nós mesmos, como, por exemplo, o trabalho em instituições positivas. Finalmente, quem consegue integrar todos esses elementos de forma harmoniosa vive a vida plena.

Mas para que tanta felicidade?

Em 2000, a pesquisadora Barbara Fredrickson descobriu que emoções positivas possuem uma finalidade muito maior do que a de promover o bem-estar. Segundo o seu estudo, sentimentos como alegria, otimismo, esperança fortalecem nossos recursos intelectuais, físicos e sociais, além de promover uma disposição mental expansiva, tolerante e criativa, deixando pessoas mais abertas a novas ideias e experiências.

Por isso os usos da psicologia positiva não se limitam apenas ao indivíduo e sua vida pessoal. Em 2008, por exemplo, a Geelong Grammar School situada em Victoria, na Austrália, decidiu implementar o modelo a fim de estimular o crescimento de seus alunos através do uso de comentários positivos. De fato, são muitas as iniciativas que tem como base esta teoria, tais como o FIB – Felicidade Interna Bruta –, o Instituto da Felicidade, em Portugal, e o Instituto de Psicologia Positiva, no Brasil, que mostram cada vez mais o nosso interesse em entender esse assunto.

O que esse pensamento deixa para trás?
A noção de que a psicologia se interessa somente em consertar danos. A psicologia positiva adiciona ao clássico papel curativo da psicologia convencional, o estudo de uma vida com mais satisfação e significado – a felicidade plena.

Fonte: As boas novas

Leia a notícia na íntegra neste link.

Vibração Coletiva (19.11.2014) – O Criador e a Vida Imortal

Amados irmãos, sabemos que devido à falta de provas e evidências mais concretas, a origem da vida é um dos mais polêmicos pontos do conhecimento científico. Diversas teorias foram criadas para explicá-la, mas nenhuma até hoje apresentou ao homem a comprovação do aparecimento e desenvolvimento da vida.

Afinal para que nascemos e por que morremos? Há muitas perguntas sem repostas e esquecemos de refletir sobre elas em nosso dia-a-dia conturbado. Precisamos trabalhar para pagar as contas, cuidar da família, da casa… São muitas as tarefas que temos que cumprir, mas alguns momentos de reflexão em nossa rotina nos permitem transcender a conceitos ultrapassados e ampliar nossos horizontes.

Quando refletimos sobre a origem da vida e suas causas, um dos caminhos inevitáveis a percorrer é o das religiões. Nem a ciência pôde evitar percorrer esse caminho e conosco não seria diferente. Sem respostas prontas, começamos a investigar as propostas de cada uma delas e passá-las pelo filtro da razão.

Nesse percurso aparecerá o Criador do universo, cujo nome é adequado de acordo com o meio que estivermos analisando. Mas será possível a existência de um ser tão poderoso? Se pensarmos que conhecemos o autor pelas suas obras, ficará fácil acreditar que existe uma força maior, muito poderosa que rege o Universo e todo seu mecanismo.

Observemos a perfeição da vida, onde desde os primórdios o homem recebeu as condições necessárias para seu desenvolvimento, pois tudo o que criamos até os dias atuais advém de matéria-prima retirada da natureza, assim como os animais e todo o ecossistema, que possui o seu curso natural. Todas as matérias que são apresentadas nos colégios surgiram a partir da observação da natureza, a luta pela sobrevivência humana tem relação direta com o desenvolvimento das ciências e linguagens que estudamos. Mas quem criou a natureza, os homens, o universo?

A geografia apresenta que o nosso planeta não é único e pelo contrário, é um muito pequeno entre muitos outros existentes, não seria muita pretensão acreditar que somente aqui na Terra existe vida? Quando percebemos que ainda temos muitas coisas a aprender e que não somos criadores de tudo, mas sim co-criadores, começamos a enxergar a nossa pequenez diante da imensidão e da perfeição do universo e da vida que estamos inseridos.

Partimos então do princípio de que há um Criador de tudo, mas qual seria o sentido da criação de todo o Universo, de toda essa perfeição e da luta pela sobrevivência, se tudo acabasse com a morte? Não acreditar na vida futura implica acreditar na não conservação de nossa individualidade depois da morte. Estudar e se aperfeiçoar para quê? Onde estaria a lógica da vida?

Em todos os tempos apareceram fenômenos mediúnicos que até hoje algumas pessoas acreditam ser extraordinários, mas eles nada mais são do que a manifestação de mais uma das leis naturais que regem o Universo, a lei da vida imortal.

A partir desses fenômenos, Allan Kardec codificou mensagens de diversos espíritos de diferentes lugares do mundo unificando-as em obras que explicam eternos enigmas da humanidade. Chico Xavier, grande homem e médium, dedicou toda sua vida a intermediar mensagens entre encarnados e desencarnados, psicografou muitas obras, que sem um estudo específico sobre diversas áreas seria impossível escrevê-los, ainda mais no curto espaço de tempo em que eram publicadas.

Vários outros nomes foram enviados com essa missão de ampliar a consciência dos homens, apresentando a comunicação entre os dois planos e trazendo explicações lógicas para a existência de um Criador. Além do auxilio desses missionários, o homem já carrega dentro de si essa certeza, pois independente da crença que carrega, nos momentos de dificuldade, torna-se humilde e permite-se libertar a sua sensibilidade, pedindo auxílio de uma força maior.

Concentremos nossas vibrações para que cada vez homem precise menos da dor para acionar a sua ligação com seu Pai Criador, que aproveite e coloque em prática os ensinamentos que lhe são passados, que cada vez mais a ciência e a fé se unam para quebrar as barreiras e preconceitos que ainda alimentam a cegueira geral da humanidade, ambas perdem forças quando andam sozinhas, mas juntas tem o poder de libertar o homem das amarras da ignorância.

Paz e Luz a todos!

Vibração Coletiva (12.11.2014) – Aprendendo a Renunciar

A renúncia é um importante sentimento que deve existir no âmago de todo aquele que busca a elevação espiritual, a partir do desprendimento do seu ponto de vista pessoal e do entendimento e amor pelo seu semelhante. Sabemos que o trabalho para o aperfeiçoamento moral é incessante, assim como fazem as formigas, nossas irmãs do mundo animal, que disciplinadas e incansáveis, trabalham provendo o seu alimento e o de todo o formigueiro.

Devemos ser como as formigas, trabalhando em busca do alimento, só que aqui buscamos o alimento da alma, e não o alimento do corpo. Nossas irmãzinhas sabem o que é renunciar em favor do coletivo, assim como nós precisamos aprender a nos desprender de nosso orgulho e egoísmo, em benefício aos nossos irmãos de caminhada. Dessa forma, a renúncia se torna um valoroso meio para se adquirir a ascensão de mais um degrau na evolução do espírito.

A prática da renúncia se dá no dia-a-dia, nas interações com nossos irmãos, pois sabemos que é na convivência que desenvolvemos os valores essenciais para a elevação de cada indivíduo. Imagine se vivêssemos solitários, sem o convívio com outros seres, o que poderíamos aprender? E se aprendêssemos algo, com quem compartilharíamos o aprendizado? Sem dúvida, sem o convívio com outros seres é impossível progredirmos, pois não exercitamos os verdadeiros valores que nos alimentam a alma.

São palavras que deixamos de dizer, em reposta a ofensas que ouvimos; é o nosso ego que abandonamos em situações que nos são difíceis, não impondo nossas verdades; é a nossa ajuda no momento em que identificamos irmãos que necessitam de auxílio, deixando de lado nossos afazeres; é na caridade que promovemos a outrem, não importando ele quem for; é mostrando com exemplos e não com palavras, que muitas vezes ferem, o caminho que nossos irmãos devem seguir; é sabendo ouvir, deixando nossos irmãos desabafarem, contando com nossa ajuda; é perdoando a todos do fundo de nossas almas, independente da situação ou da pessoa. Em resumo, podemos afirmar que a renúncia é um conjunto dessas e de muitas outras atitudes.

Porém, queridos irmãos, sabemos que a tarefa não é fácil quando desejamos renunciar a nós mesmos em busca do autodesenvolvimento. O homem ainda encontra-se em um estágio de evolução em que o ego possui voz ativa em seu íntimo, deixando de lado as virtudes que o enobrecem. Acaba por procurar a felicidade nos prazeres e paixões mundanas, nas relações vazias, sem meditar sobre o porquê das coisas que ocorrem em suas vidas, não se apercebendo de que a felicidade que está ao nosso alcance encontra-se nos pequenos detalhes, nas gentilezas que recebemos e doamos, nas boas ações que praticamos e principalmente no amor que colocamos em tudo o que fazemos e a todas as pessoas que conhecemos.

Quando ouvimos que a felicidade não é desse mundo, não devemos deturpar o ensinamento pensando que aqui, em nosso mundo, não temos o direito de sermos felizes, mas sim, compreender que essa máxima nos diz que somos integrantes de uma grande família universal, e que enquanto encontrarmos em nosso mundo irmãos sofredores que necessitam de amparo, nós também não estaremos felizes de fato. Por isso, devemos nos colocar sempre a postos, como obreiros do Senhor, dispostos a nos renunciar na busca do auxílio aos nossos semelhantes, e assim, também estaremos nos auxiliando, despertando e fixando em nós as raízes do nobre sentimento de amor ao próximo.

Paz e Luz a todos!

Vibração Coletiva (05.11.2014) – Luz aos que partiram

Convidamos a todos nessa semana a unir o pensamento em prol de todos os nossos irmãos que já não se encontram mais nesse plano, para juntos gerarmos muita luz para que consigam seguir a sua caminhada. Os dias que antecedem e os que seguem após o feriado de 02 de Novembro, dia dos Finados, fazem com que todos os seres encarnados comecem a focar o pensamento nos seus entes queridos que já partiram para o plano espiritual. Acontece que alguns de nossos entes já estão preparados para receber essa carga energética – que atua através de nosso pensamento e de nossas emoções – mas, infelizmente, a maior parte ainda não está, e é aí que entra o grande problema de não termos o entendimento da vida maior, quando passamos por datas como essa.

Quem já tem entendimento é necessário colocá-lo em prática e se libertar de antigos rituais mecânicos; para quem não tem seria muito bom buscá-lo, caso o contrário, para as duas ocasiões, ao invés de auxiliar nossos irmãos que tanto amamos, apenas iremos perturbá-los e atrasá-los em seus caminhos para evolução.

Sabemos que todos nós temos o livre arbítrio e que após nossa partida continuamos realizando as escolhas que dão rumo à nossa caminhada. Se tivermos merecimento, após deixarmos a matéria, seremos auxiliados pelos espíritos amigos, que nos darão a livre escolha de acompanhá-los ou de permanecermos onde estamos. Alguns seguem com os espíritos amigos, são tratados e permanecem em colônias estudando, trabalhando, até que recebam novamente a oportunidade de reencarnar na Terra, onde terão nova oportunidade de sanar débitos do passado, tendências inferiores, ou dependendo de seu adiantamento, recebem a autorização de ter uma nova experiência em algum plano superior. Muitos outros, infelizmente, não aceitam o auxílio de espíritos amigos, não entendem o que aconteceu, não acreditam que há vida após a morte e ficam vagando pela Terra sentindo as dores e necessidades de quando encarnados, vivenciando o momento de sua partida, como se fosse somente um acidente e ainda estivessem lutando pela vida. Nesses casos, se conseguem encontrar seus parentes e amigos não entendem qual o motivo de eles não conseguirem lhe enxergar e nem lhe  ouvir, permanecendo nessa situação por tempo indeterminado.

Já para quem possui uma vida completamente desregrada, pratica o mal aos seus semelhantes e se encontra totalmente distante das leis de Cristo, faz mal uso de seu livre arbítrio, fazendo com que colha automaticamente a sua passagem direta para planos muito inferiores, onde momentaneamente o fazem perder a razão e somente o mal predomina.

Para qualquer um desses casos, a única forma de podermos auxiliar é mandando boas energias, focando nosso pensamento em todos os momentos bons que passamos nessa existência com os seres amados, pedindo ao Pai e aos espíritos de luz, que os ajudem, que lhes ofereçam uma nova oportunidade. Dependendo do caso, por nossa interferência, os desencarnados recebem um novo auxílio, mas o fato de serem resgatados ou não dependerá sempre da sua própria vontade. Saber se quem amamos está bem do outro lado, só mataria a nossa curiosidade, pois se ficarmos sabendo que estão mal e não estivermos preparados para entender que isso é parte de sua evolução, só aumentará o nosso desespero e o sofrimento deles. Se recebermos a oportunidade de saber que nossos entes estão bem, muitas vezes, nós ainda duvidamos, então, aquietemos o nosso coração, sabendo que Deus é justo e bom, que a cada um será dado conforme as suas obras e que é necessário que passemos pelas diversas etapas da vida, seja no plano espiritual, ou terreno para alcançar o nosso aprendizado.

As respostas que precisamos sobre nossos familiares e amigos que já partiram estarão sempre dentro de nós, é só pensarmos nas obras que eles construíram aqui, analisar o que sentimos quando nos lembramos deles, assim já teremos ideia de como eles estão do lado de lá. Independente da sensação que tivermos, sempre será útil uma oração sincera, pedindo a Deus que o proteja e que lhe dê muita luz para que siga a sua caminhada em paz, mas nunca deixar que o desespero da separação invada nossos pensamentos.

Quando não temos entendimento, nos desesperamos ao lembrar que não poderemos mais vê-los, e só deixamos a dor da separação prevalecer, perturbamos entes que já estavam sendo tratados, fazemos que voltem para o nosso plano e fiquem por aqui perdidos ou nos acompanhem até cemitérios e de lá depois não conseguem sair, caso ainda estiverem muito apegados a matéria.

Amados irmãos, nossos corpos carnais são apenas os equipamentos que nos foram emprestados para que pudéssemos atuar nesse plano, interagir e aprender com as provas e expiações que passamos. O nosso pensamento é a nossa grande força, que pode ser usada para o bem ou para o mal. Utilizemos esse poder com inteligência, para afastar todos os sentimentos que nos atrasam, se tivermos fé e seguirmos lutando com amor, nada irá nos afligir, além de ficarmos com a certeza de que não atrapalharemos aqueles que tanto amamos e que continuam tão vivos quanto nós.

As flores que levamos aos cemitérios para os que já partiram secam e as velas são uma luz mínima perto da que podemos emanar com o pensamento unido ao nosso coração. Para o plano espiritual não existe distância, o mundo é mental, então de onde estivermos, tenhamos a certeza de estarmos emanando luz a todos os irmãos desencarnados de nosso Universo para que possam seguir a sua caminhada rumo a luz de nosso Pai Maior.

Paz e Luz a todos!

Vibração Coletiva (29.10.2014) – Alegria de viver

Cultivar a alegria na alma é iluminar os caminhos da vida e atrair prosperidade. Viver com alegria, mesmo diante das adversidades da vida, é também investir no próprio equilíbrio e serenidade, porque a alegria é o primeiro passo para conquistar e manter a saúde física, mental e espiritual.

Para conquistar a energia sincera da alegria é preciso aprender a viver a vida com mais leveza, com melhor humor. Aprender a sorrir mais, amar mais, a aceitar mais e a nunca desistir. É necessário aprender a viver longe das ilusões, estar com a consciência tranquila, compreender os significados da vida e trilhar o caminho do autoconhecimento.

Sabendo exatamente quem somos, ou chegando o mais perto disso possível, estaremos a cada dia mais perto da realidade e também da verdade. E a verdade liberta! Tente! Lembre-se: A persistência leva a excelência!

Saibam irmãos que a postura da alegria também se conquista por meio da paz interior e ter a consciência em paz é ter conhecimento e praticar deveres consigo mesmo e com o próximo, é respeitar as diferenças e saber que todos sempre precisamos muito uns dos outros e que toda atitude de indiferença, omissão ou discriminação pode gerar violência e comprometer a harmonia e o equilíbrio tão necessários.

Alegria de viver é atitude de respeito à vida e de confiança no plano superior que nos dirige o caminho evolutivo.

Sejamos, pois, irmãos que respeitam a vida e espalham esperança, com nossa espontânea alegria de viver, auxiliando o progresso, instruindo uns aos outros sempre que possível e necessário e trabalhando pelo aprimoramento de nossas instituições políticas, religiosas, culturais, esportivas, educativas e sociais de todos os gêneros.

Sabendo da importância da alegria de viver, vibremos para que cada vez mais pessoas despertem para o verdadeiro objetivo da vida na Terra e estimulem, por meio do autoconhecimento e das virtudes crísticas, sua energia de alegria na alma, atraindo assim, luz, compreensão, sabedoria e prosperidade para si e para o próximo.

Paz, luz e alegria a todos!!!