222 – Pergunta (05/05/2014): Roger, boa tarde. Assim, como você comenta em seus livros, tenho notado no meio espírita a dificuldade de alguns irmãos de caminhada, em aceitarem essa proximidade de entidades e irmãos iluminados conosco, nos ajudando em nossas aflições e principalmente no amparo de nossos desafios. Creio ser parte do nosso inconsciente coletivo, onde anos de doutrinações equivocadas, nos levaram a criar essa distância, como se a espiritualidade maior não se “misturasse” com nós, “pobres espíritos errantes”. Como acredito ser sempre oportuno relatarmos o quanto somos amparados, gostaria muito que você comentasse sobre esse assunto. Peço também, que comente sobre o seu convívio com nosso irmão Hermes e sobre seu encontro com Jesus, em seu último livro. Momento este que achei incrível! Depois que li este livro, sempre que elevo meu pensamento ao nosso mestre, minha imaginação constrói algo tangível e próximo, algo de possível acesso, diferente de tudo do que foi nos ensinado! Abraços meu amigo!
Roger: Pergunta muito boa. Esta é uma luta que travo desde o lançamento do livro “A História de um Anjo” no ano 2000. Sempre acreditei que a proximidade com os espíritos de luz ocorre pelo simples fato de elevarmos nossa mente e coração a eles. Os espíritos iluminados não são burocratas arrogantes que atendem somente àqueles que estão no nível abaixo da “hierarquia celestial”, como generais do mundo humano se reportam a tenentes etc… Jesus, o governador espiritual da Terra, peregrinou no mundo ao lado de pessoas simples. Por que agora que está no plano espiritual desprezaria os humildes? Não faz sentido nenhum. Não queiram impor a lógica arrogante da vida humana na rotina harmoniosa da vida espiritual superior.
Jesus mesmo disse-nos que onde dois ou mais se reunisse em seu nome, lá ele estaria. Por que então não podemos receber a sua visita e um abraço amigo? Claro que muitos não têm a consciência desenvolvida para perceber nitidamente esta experiência fantástica. Mas, certamente, o grande mestre ouve as nossas orações, nos ampara nos momentos difíceis e festeja conosco em nossas alegrias. Jesus já sofreu a “segunda morte”. Ele não possui mais o corpo perispiritual. Jesus é onipresente na Terra. Chame-o, e ele ouvirá!
Talvez essa dificuldade em aceitar a proximidade dos grandes mentores do planeta esteja na cultura da excessiva humildade que vigora no meio religioso. É virtuoso ser humilde. Então ninguém quer ter a “ousadia” de achar-se digno de tal encontro. Mas isso é o perfil de cada um. Somente lembro que nós somos o que pensamos. Se nos achamos piores que vermes para receber a visita de seres de luz, nossa vida estará sintonizada nessa mesma vibração, propiciando a ação de seres sombrios que encontram sintonia em frequências depressivas e de baixa estima. Jesus disse-nos: vós sois deuses. Se somos, devemos nos portar com grandeza de alma e sentimentos.
O convívio maravilhoso com Hermes e, também, com Jesus, como foi narrado no livro “Universalismo Crístico Avançado” é algo maravilhoso. Não necessitei de prerrogativas especiais para isso. Apenas eles ouvem meus apelos e entendem que posso ajudar no trabalho de conscientização espiritual da humanidade. Desta forma, nos encontramos, conversamos e trocamos experiências inesquecíveis para mim e para os leitores. Se o que temos em nosso coração e mente é bom, útil e verdadeiro, os grandes mestres estarão sempre conosco auxiliando-nos em nossa jornada pela vida humana.