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Roger Responde 140 – Por que a FEB não apoia os livros do Universalismo Crístico?

140 – Pergunta (20/08/2012): Olá Roger, os seus livros foram os melhores que já li. Somente não entendo por que não os encontro para comprar nas casas espíritas e, ao perguntar o motivo, me falam que foi decisão da Federação Espírita Brasileira (FEB). Sabe qual o motivo disso? Nunca li livros que me esclarecessem tanto quanto os seus. Grata

Terminei de ler o seu livro “A História de um Anjo” e como espírita Kardecista Cristã, foi senão o mais, um dos mais elucidadores que li a respeito da Espiritualidade. Obrigada.

Roger: Antes de responder a esta pergunta informo a todos que acompanham e admiram o nosso trabalho que o livro “Universalismo Crístico Avançado” foi lançado e encontra-se disponível para compra imediata, com preço promocional, através deste link: http://www.universalismocristico.com.br/#!livros/vstc5=universalismo-crístico-avançado

Obrigado, as duas leitoras, pelo apoio ao nosso trabalho. Querida amiga, esta pergunta deve ser feita para a FEB. E eu também gostaria de saber a resposta. Já que não sei qual o motivo pelo qual aceitam livros com evidentes erros históricos e científicos, mas rejeitam os nossos. Esta postura incompreensível da Federação Espírita Brasileira não é de hoje. Desde o século passado ela procura através de um critério pouco claro julgar quais livros são adequados ou não. Os livros ditados pelo espírito Ramatís trazem as mesmas informações que os demais apoiados pela FEB e, mesmo assim, o trabalho de Ramatís foi proscrito do meio espírita ortodoxo sem justificativa plausível, em nome do que chamam de “pureza doutrinária”, algo que, também, não possui uma definição clara, já que Kardec disse-nos que o Espiritismo deveria caminhar sempre lado a lado com a verdade e o progresso. Infelizmente, isso não tem mais acontecido. Algo que vai contra os princípios fundamentais do Espiritismo…

Os livros que escrevo são ainda mais abrangentes e poderia até ser aceita a justificativa de que não se trata de Espiritismo. Contudo, as bases de nosso trabalho estão fortemente vinculadas aos alicerces da doutrina espírita. (O livro citado no manifesto da segunda leitora acima, atesta isso). E se a Federação Espírita Brasileira ainda aceita a essência do Espiritismo como foi definido por Allan Kardec, compreendendo que se trata de uma doutrina que traz ao homem os ensinamentos dos espíritos superiores, acredito que o nosso trabalho está muito bem enquadrado nessa definição, como as leitoras que fizeram essas colocações, e milhares de outros, já constataram através da leitura de nossos livros. Os livros do espírito Rochester, por exemplo, foram elaborados por uma médium russa adepta da Teosofia (Vera Krijnowskaia) e são aceitos pela Federação Espírita Brasileira. Por que, então, os livros do Universalismo Crístico não são aceitos pela FEB como os da Teosofia?

Talvez a única diferença é que trazemos uma nova linguagem e informações mais atuais. Será este o motivo da rejeição? Novas verdades se revelam a cada dia, e precisamos estudá-las e analisá-las livremente para o bem do progresso espiritual da humanidade. Infelizmente, hoje em dia, os líderes espíritas transformaram o Espiritismo em uma religião como as demais: dogmática e sectária. Na atualidade, ver os nossos livros sendo aceitos por ela, seria o mesmo que ver os livros espíritas sendo vendidos em templos de igrejas evangélicas. Ou seja: algo impossível, devido a postura sectária e retrógrada das lideranças dessas crenças. Algo em total oposição a proposta libertadora do Universalismo Crístico. Temos que abrir os olhos e perceber que o tempo de submeter os fieis ao seu controle, já acabou.

Felizmente, existem centenas de casas espíritas pelo Brasil que pensam por si só e não seguem essas diretrizes insensatas. Os adeptos das religiões muitas vezes são mais coerentes que os seus líderes. Basta ver como os católicos são mais coerentes que a própria administração do Vaticano, que proíbe o uso de preservativos mesmo sendo esse um grave caso de saúde pública. No Espiritismo não é diferente. Ainda mais que os adeptos da doutrina espírita estão entre os religiosos mais esclarecidos, facilitando a liberdade de pensamento de seus adeptos. A maioria dos militantes espíritas não veste cabresto. Em muitos locais, os dirigentes das casas tem o bom senso de perceber a importância de divulgar uma mensagem espiritual integradora e com caráter evolutivo, como é o Universalismo Crístico. Eles percebem que integrar-se ao Universalismo Crístico é uma importante iniciativa para manter o Espiritismo cada vez mais vivo e atendendo aos anseios das novas gerações.

Como já falei em pergunta anterior: não somos os donos da verdade. Porém temos uma linguagem atual, voltada para uma compreensão espiritual mais moderna e para uma clara busca do despertar espiritual. Ao natural, os leitores do século vinte e um se identificarão mais com os nossos relatos. Cada dia mais cresce o público de adolescentes que leem os nossos livros e se identificam com eles. A faixa etária dos 12 aos 18 anos a cada dia torna-se maior. Isso mostra que uma Nova Era está surgindo e a mentalidade das novas gerações realmente será outra. Fechar as portas para a nova literatura espiritual é impedir o progresso do maravilhoso trabalho realizado por Allan Kardec e do trabalho que ele inspirou de forma magnífica.

Observo que, também, alguns importantes escritores inseridos diretamente dentro do meio espírita estão sofrendo esse mesmo preocupante preconceito. Sem que se saiba o motivo disto. Não há transparência. Isso precisa ser revisto com urgência. O que me tranquiliza é que somos apenas usufrutuários dos bens e títulos que Deus nos dá. Cada um exerce o seu papel na vida e depois retorna ao Mundo Maior, ficando nas mãos de Deus a avaliação de nossa contribuição no mundo. Então, novas almas descem ao plano físico, com a mente arejada, para trazer avanço e progresso. Em breve, novos líderes estarão exercendo todos esses cargos e vendo o mundo com outros olhos, permitindo finalmente que o progresso e a liberdade chegue ao homem. A função das religiões deve ser sempre unir e, não, separar do Todo, com a falsa ideia de que a sua visão é melhor do que a de seus demais irmãos.

Roger Responde 115 – Denominação “Universalismo Crístico”.

115 – Pergunta (27/02/2012): Da mesma forma que dar um nome a Deus, seria rebaixar a divindade que é única; dar um nome à Religião, nesse contexto básico de se religar ao criador é perigoso, tendo-se em vista a grande quantidade de religiões existentes. Por isso não concordo com o termo UNIVERSALISMO CRISTICO que soa como mais uma seita, favorecendo o surgimento de seus respectivos “bispos”, que se acham donos da religião. A verdadeira religião com contato direto com Deus e com o conhecimento espiritual, não deve ter nome, como o Criador não o Tem.

Roger: Já falamos alguma coisa sobre isso na pergunta 49 do dia 22/11/2010. Mas, para sermos mais diretos, essa tua forma de ver seria ótimo se todas as pessoas já tivessem um entendimento perfeito e absoluto de Deus. Mas sabemos que não é assim. O uso do termo Universalismo Crístico, que é tão abrangente como a palavra Deus, e que não tem a finalidade de denominar nem uma seita, nem uma religião, tem a função de chamar a atenção dos leigos e daqueles que ainda não perceberam que a verdade é uma só, independente das religiões.

Se todos tivéssemos um profundo entendimento de Deus, como o leitor que fez a pergunta, ou se ficássemos sentados em casa meditando sobre isso o dia todo, nos dedicando somente ao saber espiritual, certamente isso não seria necessário. Quanto mais nos aprofundamos no saber espiritual, mais entendemos Deus e seu Grande Plano. Por isso pergunto: como ficarão as pessoas que não fazem essa busca se ninguém as chamá-las para essa reflexão? E como denominar essa compreensão de Deus, senão utilizando um termo de fácil entendimento para isso? Essa ideia é livre e possui preceitos fundamentais, que estão descritos no site com a finalidade de não permitir distorções na ideia. Quem fizer algo diferente estará divulgando qualquer outra coisa, menos o Universalismo Crístico, como já falamos na pergunta 49.

Em debates democráticos com as pessoas que mais se interessaram em ajudar na divulgação desse ideal (seriam esses os bispos, novos donos da religião?) chegamos a conclusão de que a logomarca que utilizávamos para o Universalismo Crístico era um equívoco. Realmente o Universalismo Crístico não pode ter símbolos e imagens. Ele é um ideal, uma metodologia de compreensão espiritual, e não uma marca, religião ou seita. Portanto decidimos abolir o símbolo da pomba e utilizar apenas o próprio nome Universalismo Crístico no novo site e faremos o mesmo em todos os demais materiais impressos de divulgação de agora em diante.

É preciso entender que a nossa humanidade ainda é muito primária para reflexões filosóficas mais profundas. Se não criarmos uma ponte que os leve da velha religião para os conceitos da consciência espiritual do terceiro milênio, essas pessoas ficaram para trás. E Jesus mesmo nos pediu para que “não perdêssemos uma só ovelha de seu rebanho”. Logo, entendemos que o nome Universalismo Crístico possui a força necessária para despertar as pessoas que ainda não possuem a sua espiritualidade desenvolvida. Depois de elas compreenderem isso, naturalmente farão a sua busca espiritual comungando diretamente com Deus. E, se forem generosas, compreenderam que essa é uma metodologia que tem uma importante função nos dias atuais, e passará a trabalhar ativamente para ajudar a despertar seus outros irmãos através dela, assim como ela também foi despertada pelo Universalismo Crístico.

E amigos, vejam e participem da “Corrente Vibratória pela implantação do Universalismo Crístico na Terra”, neste site, na aba “Notícias”. Nas próximas semanas responderemos uma pergunta específica sobre esse tema através da orientação direta de Hermes.