“Seja a mudança que você quer ver no mundo” – Ghandi
Outro dia, ouvi uma história que me colocou a pensar: Uma mãe, enfermeira, e alguns colegas de trabalho resolveram fazer uma festa para uma menina de 6 anos, que nunca tivera uma festa de aniversário e, enferma, estava em tratamento no hospital onde aquele grupo de amigos trabalhava.
A mãe chega a casa, conta à filha o ocorrido e sugere que ela doe um dos vestidos de princesa que ela tem, para que a coleguinha use na festa de aniversário. A menina fica feliz e corre até o quarto para escolher o vestido. Dentro de alguns minutos ela retorna com o vestido da princesa Bela, da Bela e a Fera, o mais simples dentre os tantos que ela tinha.
A mãe acredita que o vestido da Cinderela é o mais belo de todos e pensa que a escolha se deu por ser o vestido que a criança menos gostava, mas, curiosa, pergunta o porquê dela ter escolhido justamente aquele vestido e a filha responde: _ Mamãe, se ela nunca teve uma festa de aniversário, ela precisa usar o vestido mais bonito de todos! E eu quero ir à festa, para estar presente no momento mais feliz da vida dela.
Esta narrativa nos coloca a meditar quanto ao ato de julgar as pessoas e situações. Nós julgamos muito facilmente pelas atitudes, pela vestimenta, pela expressão de pensamentos diferentes dos nossos, pela crença, ou, simplesmente porque nos habituamos a julgar.
O julgamento sempre vem de “pré conceitos” estabelecidos pela sociedade ou comunidade em que vivemos e por vezes não temos consciência. Como mudar esse padrão? Com paciência, ternura e muito amor a si mesmo, compreendendo que estamos todos em busca da evolução espiritual e ainda fortemente influenciados pelas provações da matéria e pelo ambiente em que vivemos. Mantendo, porém, o firme propósito de transformar. Suportados pela vontade obstinada de mudar o padrão vibratório. Reconstruir o ser. Recomeçar a cada equívoco ou deslize. Retomar do exato ponto em que falhamos ou estagnamos. Não deixar que a culpa nos paralise. Retornar ao caminho da reforma íntima, quantas vezes forem necessárias. Orientar, dialogar e principalmente ser um bom exemplo a ser seguido.
As crianças em sua inocência ainda não desenvolveram o senso de julgamento. Não percebem diferenças de cor, etnia, classe social. A formação do jeito de pensar, a lente com a qual ela enxergará o mundo é a mesma lente pela qual nós, adultos, enxergamos o mundo.
Lentes otimistas ou negativas, violentas ou harmoniosas, egoístas ou amorosas, arrogantes ou humildes. Está em nossas mãos a mudança que queremos enxergar no mundo. Está nas nossas mais singelas e corriqueiras atitudes. Está na forma de responder a uma ação do outro. Está no jeito carinhoso com que tratamos os seres do planeta. Está no acolhimento, quando o outro, humanamente comete erros, ou desvia-se do caminho e – por que não – nos limites colocados amorosamente para educar e indicar a trilha do bem.
Amigos, vibremos para que sejamos perseverantes na busca do equilíbrio e harmonia espiritual. Que sejamos obstinados no exercício de ser e de agir exatamente da forma que acreditamos que mudará o mundo.
Que nossos dias sejam cheios de luz e energia!
Desejo receber informações em minha cx de email
Gratidão