Mudanças Internas
Queridos irmãos de jornada, nesta semana iremos meditar sobre o progresso que estamos realizando para as mudanças internas que precisamos fazer em relação aos nossos defeitos e imperfeições de nossa alma.
Para que transformemos os nossos defeitos e imperfeições, primeiramente precisamos ter o autoconhecimento sobre nós com muita sinceridade e humildade. Reconhecermo-nos falhos não é nenhum defeito, pois indicará que podemos mudar e fazer diferente. Defeito sim será, se estivermos cientes deles e não procurarmos mudar e usá-los como uma desculpa, uma “muleta”, para as nossas atitudes enfermiças.
As ilusões humanas fazem com que nos distraiamos desta busca interna em favor de nosso progresso moral e espiritual para tornarmos pessoas melhores.
“Na Nova Era, é imprescindível que empreendamos a nossa reforma íntima sincera e consciente para atingirmos a evolução proposta pelo Mais Alto. Isso significa promover verdadeiramente mudanças em nosso interior, de dentro para fora, ou seja, que nos tornemos agentes ativos da transformação de nosso mundo interno e, paulatinamente, do mundo externo”. Do Livro Universalismo Crístico Avançado/Roger Bottini Paranhos.
Perguntemo-nos: Como tenho tratado as pessoas com as quais tenho me relacionado? O problema são elas ou sou eu mesmo(a) que me sinto incomodado(a)? Quais as razões que me levam a acreditar que o problema são as outras pessoas? Qual é a dificuldade que tenho para admitir que aquilo que me incomoda no outro é o mesmo defeito que possuo? O que tenho feito para mudar isso? Meus irmãos, as respostas sempre estarão em nosso interior, é só parar e meditar um pouco sobre nossas atitudes. É um erro procurar jogar toda
a responsabilidade nos ombros das outras pessoas que fazem parte de nosso cotidiano ou não.
Lembremo-nos do amado mestre Jesus, que proferiu este ensinamento, “Enxergas o cisco no olho de teu irmão, mas não vês a trave em teus próprios olhos”, façamos um estudo sincero de nossos atos e percebamos os pontos a serem mudados e nos observarmos às vezes em que formos cometer os mesmos erros novamente, se ao invés de reagirmos, nos calarmos e nos interiorizarmos, com isso mudaremos e quebraremos os padrões equivocados. Mas para isso, temos que perseverar nas nossas decisões de verdadeiramente mudar.
Não esquecermos que nosso mundo externo é um reflexo dos sentimentos que levamos em nosso interior. Se é de guerras, só guerras veremos; se é de tristezas e tragédias, só tristezas e tragédias veremos e assim por diante. As mudanças primeiramente começam conosco, para depois se refletirem no mundo exterior. Reflitamos sobre isso meus irmãos.
Nada vale cobrarmos dos outros, por aquilo que não estamos dispostos a mudarmos em nós mesmos, somos espelhos uns dos outros, e que possamos sempre estarmos dispostos a aprender com os nossos defeitos.
Somos todos um, a tua mudança inevitavelmente semeará a mudança no teu próximo e consequentemente a mudança no nosso mundo.
Paz e Luz a Todos!