071 – Pergunta (25/04/2011): Prezado Roger, lendo a sua resposta a pergunta 56 de 10/01/2011 fiquei um pouco confuso diante das outras informações que eu tenho. Compreendo a ideia de que o mundo espiritual é mental, a simbologia do cordão de prata e também todo o poder de atuação da hierarquia caída. Mas seria realmente possível alguém desencarnar pela atuação de alguém, ainda que contra a vontade de Deus? Também seria possível alguém ser possuído sem dar o seu consentimento para isso? Faço esses questionamentos porque entendo que ninguém tem poder de atuar sobre as nossas vidas sem o nosso consentimento e contrariando a vontade do Criador. Penso que por mais complexo e desconhecido seja o mundo espiritual, o poder de Deus e o livre arbítrio estão sempre em primeiro plano. Aproveito para dizer que os seus dois últimos livros sobre Atlântida estão demais! Não somente pela sua coragem em relatar a forma como você acabou sendo seduzido pelo “lado negro da força”, mas principalmente por descrever a postura dos seres mais iluminados diante do seu comportamento. Achei super interessante no final do primeiro livro quando Andrey conversa com Kundo. Isso ajuda a gente entender a postura dos seres de Luz em relação a nós. Uma última questão…nas suas experiências mediúnicas e viagens astrais, você já se deparou como a Mestra Ascensionada Kwan Yin? Parabéns pelos livros!
Roger: Não precisamos dar um consentimento formal para sermos possuídos… basta nos distanciarmos da luz, termos obsessores terríveis e pensamentos e ações voltados para o mal ou para energias negativas. Se não fosse assim, os hospícios não teriam tantos pacientes que, em muitas vezes, são apenas possessos que não deram autorização para isso. E isso não ocorre contra a vontade de Deus. Deus não rege nossas vidas diretamente. Nós é que vivemos sob a influência implacável da lei natural de ação e reação (carma).
Concordo com tua colocação sobre o livre arbítrio. Basta que o provável candidato a possesso utilize o seu livre arbítrio para libertar-se de toda a carga inconsciente do passado que lhe atrela ao seu obsessor (que pode se apossar de seu corpo e alma através de uma simbiose energética). Não basta apenas não querer ser possuído. Tu achas que uma pessoa que se suicida deseja verdadeiramente isso? E alguém que vive em depressão? Tu crê que essa pessoa ama viver assim? Ou é vítima de algo mais profundo que não encontra explicação? Somente uma pessoa lúcida controla a si mesmo. A grande maioria dos encarnados mal controla seus pensamentos e sentimentos, tornando-se vítimas de obsessões e, em situações mais graves e raras, de possessões.
E obrigado pelo apoio ao nosso trabalho. Sobre a mestra apontada na pergunta. Não sei te dizer. Eles se apresentam de diversas formas, de acordo com a nossa sintonia e crença. Por exemplo, Akhenaton e Seraphis Bey são duas identidades do mesmo espírito. Mas ele sempre se apresentou para mim com a personalidade de Akhenaton. Jamais o vi como Seraphis.