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Roger Responde 031 – Livro Atlântida No Reino das Trevas mais reflexivo, menos doutrinário.

031- Pergunta 1/5 (19/07/2010): “Roger, com a conclusão do livro “Atlântida – No reino das Trevas”, nós, da equipe do projeto Universalismo Crístico, que já tivemos a oportunidade de ler o livro para desenvolver a capa, auxiliar na revisão dos textos, etc., gostaríamos de fazer uma série de cinco perguntas sobre o novo livro. Nessa primeira pergunta, gostaríamos de saber o que você espera da reação dos leitores sobre a mudança de perfil dos livros, distanciando-se cada vez mais do formato tradicional dos livros espíritas, ou seja, menos doutrinário e mais reflexivo. Como você vê isso e como espera que seja a reação dos leitores a essa nova obra que, ao nosso entender, é simplesmente extraordinária, eletrizante do princípio ao fim, e apresenta uma linguagem mais universal, atendendo a outros públicos?

Roger: O livro “Atlântida – No reino da Luz” consolidou uma nova orientação já implementada na obra “Universalismo Crístico – O futuro das religiões”. Como eu já havia afirmado em outra oportunidade, todos os livros anteriores ao livro UC foram elaborados com a finalidade de construir uma “ponte” que levasse os leitores da “velha” para a “nova” forma de pensar sobre Espiritualidade. Desde os nossos primeiros trabalhos, eu e Hermes afirmamos, também, que jamais “choveríamos no molhado”. Não perderíamos o precioso tempo dos leitores para falar o que já foi dito em outras obras, apenas trocando o nome das personagens ou, então, criando uma nova nomenclatura para dizer as mesmas coisas que já foram ditas no passado. Tomamos por base algumas informações já consolidadas, com a finalidade de situar o leitor, mas sempre procurando trazer algo inovador sobre determinado tema, com o objetivo de atender às necessidades iminentes da Nova Era.

Mesmo assim, recebi algumas críticas de leitores, que me acusaram de estar mais preocupado em enaltecer o meu ego do que narrar os acontecimentos que são o foco central dos livros. O que posso dizer a esses leitores é que o novo livro somente vai intensificar ainda mais essa tendência. Entretanto, convido-os a lê-lo, pois é um livro realmente notável sobre a Atlântida. As questões em aberto no volume 1 são explicadas nesse livro, fazendo com que 80% da história do continente perdido seja entendida nesse desfecho. O Atlântida 2 naturalmente é muito mais informativo, pois ele é a grande apoteose, o momento em que as coisas se revelam. O Atlântida 1 tem a finalidade de inserir o leitor no contexto e narrar brevemente a época de ouro dos atlantes. Tenho a ousadia de dizer que jamais foi escrito algo semelhante e com tantos detalhes reveladores sobre a Atlântida e o início de nossa atual civilização.

O volume 2, mesmo relatando um período trevoso, é rico em ensinamentos de alta profundidade espiritual, de forma elegante mesmo quando relata as ações do lado negro. Fiquem tranquilos quanto a isso. O livro é agradável até mesmo para os mais sensíveis e não é demasiadamente pesado, como os livros desse gênero. Pelo contrário, os levará, em certos momentos, a elevados sentimentos de amor e admiração pela beleza da obra de Deus, que rege tanto a luz, como as trevas.

Nesse livro, o leitor terá a oportunidade de ver uma outra visão sobre as trevas e perceberá que eles não são nossos inimigos odiosos, e sim nossos irmãos, filhos do mesmo Pai, vibrando ainda em uma outra sintonia, que não está, assim, tão distante da nossa. As vezes, a nossa arrogância nos faz pensar que estamos à altura dos espíritos iluminados e que devemos aprender somente com eles, mas, na verdade, os espíritos da linha negra tem muito a nos ensinar, através do exemplo do que não devemos fazer e também pelo seu conhecimento. Reflexões como as apresentadas nesse livro nos fazem ver que agimos, em muitas ocasiões, como eles, mas o nosso ego nos cega e não permite-nos perceber isso. O livro “Atlântida – No reino das Trevas” é uma aula de reflexão interior. Preparem-se para uma viagem ainda mais profunda e indagadora do que a do volume 1.

E gostaria que todos os leitores da fase do livro “A história de um anjo” nos seguissem nessa caminhada, porém, isso não depende de mim. Temos que seguir a nossa jornada e respeitar o livre arbítrio dos outros. É necessário cumprir as determinações de Hermes. E como ele mesmo diz no prefácio do livro Universalismo Crístico: “Todo aquele que deseja ser livre e busca procurar a verdade por suas próprias mãos, sendo senhor de seu próprio destino, que nos siga nas próximas páginas…” Ou seja, nos siga nos próximos livros!

O que nos deixa feliz é que, mesmo perdendo alguns leitores mais ortodoxos e presos a “velha forma de pensar”, mesmo assim, mais e mais pessoas despertam para o Universalismo Crístico, crescendo exponencialmente o número de adeptos da “nova forma de pensar”, independente de crenças religiosas sectárias. Essa é a essência de nossa tarefa! Fico feliz em saber que estamos atingindo o nosso objetivo, que é utilizar a linguagem e as narrativas certas para a forma de compreensão espiritual das novas gerações. Se elas mostrarem que estamos no caminho certo, então continuaremos nesse mesmo ritmo e direção, firmes e confiantes na assistência da Alta Espiritualidade.

Roger Responde 030 – Não buscar gurus, e, sim, se espelhar na ação dos grandes mestres.

030- Pergunta (12/07/2010): Acabei recentemente a leitura do livro Universalismo Crístico e concordo plenamente com os 3 Pilares propostos para a grande integração das religiões no futuro. Não obstante, quando no livro estes conceitos são apresentados por Rafael para os representantes das religiões, eles não são compreendidos e aceitos pelos religiosos, que abandonam a reunião bastante aborrecidos e de forma acintosa. Você não acha que para uma adoção do Universalismo Crístico nos dias atuais seriam necessários um grande Ser centralizador das ideias e ações do UC, bem como muitos “Rafaeis”, totalmente desprovidos de ego e vaidade, comungando um objetivo comum para que a mensagem pudesse ser divulgada uniformemente e bem acolhida pelas pessoas das mais diversas vertentes religiosas? Isto não seria uma utopia quando pensamos à nível nacional e mais ainda quando extrapolamos para a escala mundial?

Roger: Em diversos momentos, Hermes, que é o coordenador do projeto Universalismo Crístico, alertou-nos que deveríamos abandonar a busca por gurus. Esse não é o caminho na Nova Era. Portanto, não devemos esperar que algum espírito iluminado realize um trabalho especial e indiscutível. Mesmo porque isso não funciona a curto prazo. O próprio Jesus só foi reconhecido séculos depois de realizada a sua missão.

No entanto, a tua segunda proposta de muitos “Rafaeis” é o objetivo a ser atingido. A implantação do Universalismo Crístico na Terra realmente necessita da participação efetiva de todos aqueles que se identificarem com a mensagem contida nesse livro. Não podemos esperar as coisas acontecerem de braços cruzados. A Nova Era que todos sonhamos para o futuro da humanidade exige que descruzemos os braços e partamos para a ação. Os lideres e burocratas das religiões não realizarão esse papel, pelo contrário, trabalharão para que ela não aconteça. O desejo de status e poder fala muito alto ao ego humano. Cabe então a cada um de nós levantarmos essa bandeira de liberdade espiritual e consciencial. Acreditamos que com a futura publicação do livro “Universalismo Crístico Avançado”, possamos clarear ainda mais essa ideia que, sem dúvida, é a visão espiritual mais adequada para uma civilização madura e liberta de cabrestos religiosos.

E como bem afirmaste na pergunta, cada um de nós deve se despir de seu ego e de suas vaidades, procurando manter incólume a essência do Universalismo Crístico, que é um debate de ideias e filosofias de entendimento espiritual, sem estabelecer verdades indiscutíveis. Os donos da verdade não devem possuir espaço dentro do U.C., pois ele é democrático e aberto, mas sem perder a ordem e a metodologia sensata. Ideias obscuras e sem lucidez devem ser avaliadas com atenção e rechaçadas se não se sustentarem em um diálogo fraterno. E aquilo que já está consolidado, como o amor ao próximo e demais sábias filosofias inerentes a todas as grandes religiões do mundo devem ser reavivadas nos corações das pessoas que, hoje em dia, infelizmente, mais vivem os rituais religiosos, do que buscam adquirir espiritualidade.

Roger Responde 029 – Novos indícios sobre a morte do faraó Tutankhamon.

029- Pergunta (05/07/2010): Roger, veja essa notícia sobre Tutankhamon: link. Essa nova pesquisa sobre a morte do faraó fecha com a resposta que você deu na pergunta 13, do dia 08/03/2010. Realmente, resquícios de malária no DNA de sua múmia não significa que ele foi a óbito por esse motivo. Abraços e continuo aguardando ansiosamente o “Atlântida – no reino das Trevas”.

Roger: Essa não é uma pergunta, e sim uma constatação. Mesmo assim, gostaria de tecer alguns comentários. Talvez, seja muito difícil resgatarmos essas informações à luz da ciência. Mesmo com todos os avanços científicos, realizar exames em múmias com mais de três mil anos de existência não trará uma conclusão sólida e indiscutível. É o mesmo caso do santo sudário de Turim. A cada século que passa, ele sofre novas contaminações, tornando-se impossível datá-lo com técnicas como a do “carbono 14”, e atestar sua autenticidade. Porém, infelizmente, os cientistas têm o mau hábito de apresentarem as suas teses como indiscutíveis, enquanto tudo que vem do plano espiritual é visto como crendices. Tanto na astronomia, como na ciência, de forma geral, vemos todos os dias teses antes aceitas como indiscutíveis sendo derrubadas. Portanto, devemos sempre mantermos nossas mentes abertas a novos estudos e jamais aceitar qualquer informação como verdade absoluta. A única verdade absoluta que temos até o momento é que o amor e a harmonia são o caminho indiscutível para a nossa ascese evolutiva e refletem perfeitamente a essência de Deus.

A própria Atlântida, talvez, nos apresente apenas insignificantes vestígios no futuro, que provavelmente não atestarão definitivamente todo o esplendor dessa civilização. Muitos, inclusive, afirmam que ela nem existiu ou, então, não passou de uma ilhota qualquer perdida nas imediações do portal de Hércules.

É provável que somente o domínio do acesso aos registros akhásicos, no futuro, possam nos dar informações definitivas sobre essas questões tão intrigantes. E creio que todos se surpreenderão, pois a forma de pensar, agir e viver dessas civilizações eram bem diferentes do nosso modo de viver. Se fôssemos narrá-las exatamente como pensavam e agiam, o leitor teria dificuldade em compreendê-las. Para nós, parece muito natural lermos alguns livros sobre o antigo Egito que só falta aparecer uma loja de “fast food” na esquina da avenida das Esfinges, mas o mundo deles, em geral, era bem diferente disso.”

Roger Responde 028 – A energia Vril da grande pirâmide atlante ainda está desperta 12 mil anos depois no Triângulo das Bermudas?

028- Pergunta (28/06/2010): Acabei de ler Atlântida – No Reino da Luz e estou com uma dúvida. Após a destruição do continente atlante, a grande pirâmide de cristal ficou submersa na região que hoje chamamos de Triângulo das Bermudas, daí a razão das alterações nos radares de alguns navios e aeronaves, e do desaparecimento de outros tantos (certamente caíram, no caso dos aviões, ou afundaram, no caso dos navios). A minha pergunta é: então até hoje a energia Vril ainda se encontra ativa na pirâmide, correndo por entre suas paredes? Seria possível?

Roger: Como explicamos na primeira pergunta dessa coluna, muitas das informações que ficaram sem maiores detalhes ou esclarecimentos no livro “Atlântida – No reino da Luz” serão respondidas no final dessa saga, no livro “Atlântida – No reino das Trevas”, que será lançado no início de setembro desse ano. Aproveito para informar a todos que o livro já está concluído. No momento estamos realizando as revisões e acabamentos finais para enviá-lo à editora. Ele terá em torno de 30 a 50 páginas a mais que o primeiro e posso garantir-lhes que será uma leitura eletrizante. Impossível parar de ler!

Abaixo segue um pequeno trecho do livro, em primeira mão, que esclarece a dúvida do leitor:

O Vril passara a vibrar em sua forma inversa, após a ruptura de seu maior templo. De alguma forma, até mesmo o símbolo máximo da inteligência atlante vingava-se de nós, os capelinos céticos e arrogantes, os amaldiçoados algozes daquele paraíso sagrado!

Talvez esse rompimento das paredes da pirâmide, liberando as cadeias de Vril, tenha contribuído para os fenômenos que até hoje ocorrem no Triângulo das Bermudas, como, por exemplo, o desaparecimento de navios e aeronaves, além da alteração da leitura dos instrumentos de navegação.

A energia Vril é autossuficiente! Se fosse trabalhada por sacerdotes hábeis poderia tornar-se eterna, principalmente em um ambiente neutro e sem influências mentais, como o fundo do mar das Bahamas. A chama de Antúlio era uma prova disso. Ela permaneceu incólume por séculos, até a sociedade atlante começar a se corromper.

Roger Responde 027 – Retorno financeiro dos livros publicados.

027- Pergunta (21/06/2010): Também adoro os seus livros! É uma nova e maravilhosa forma de abordar o tema Espiritualidade, de maneira moderna e clara. Eu gostaria de saber o que você faz com o dinheiro que recebe da venda dos livros? Já são quase nove títulos. Deve trazer um bom retorno financeiro. Existe algum projeto espiritual ao qual você destina esses valores?

Roger: Mais uma vez, obrigado pelo apoio de todos vocês ao nosso trabalho. É isso que nos dá forças para continuarmos nessa abençoada tarefa de divulgar as Verdades Imortais. O coordenador espiritual de nossos trabalhos, Hermes, definiu, desde a publicação de nosso primeiro livro, “A história de um anjo”, que todos os direitos autorais de nossos livros devem ficar sob o meu poder para trabalharmos na divulgação do Universalismo Crístico e, posteriormente, quando a visão espiritual do futuro estiver implantada, criarmos uma grande instituição com o objetivo de educar e espiritualizar as novas gerações. Nossas crianças e adolescentes precisam disso.

Como os nossos livros não estão atrelados a nenhuma religião ou organização específica, só podemos contar com o apoio desses recursos e dos leitores que nos auxiliam no trabalho de divulgação. Por isso insistimos tanto para que todos auxiliem na divulgação. Cada nova pessoa que conhece o nosso trabalho e adquire os livros é mais um passo que podemos dar para atingirmos esse objetivo. Quem crê que o Universalismo Crístico é o caminho, precisa se empenhar para auxiliar-nos nessa difícil tarefa de tornar esse trabalho reconhecido no cenário literário de nosso país.

E mesmo com todo esse esforço conjunto, infelizmente o retorno ainda é inexpressivo. Recebemos através da venda dos livros um valor muito pequeno. Editoras, distribuidoras, lojistas, transportes, divulgações, etc… consomem quase a totalidade do valor final que o leitor paga quando adquire um livro. Como muitos sabem, somente escritores consagrados ou que tem editora própria conseguem significativo retorno, ainda mais no Brasil, que é um país que lê muito pouco. Recebemos em torno de R$1,50 por livro vendido. Quase nada. Necessitaríamos de um volume muito grande de vendas para atingirmos os objetivos traçados pela Alta Espiritualidade para atender ao projeto Universalismo Crístico na Terra.

Devido a isso, estamos inclusive estudando a possibilidade de criarmos uma ONG focada no Universalismo Crístico para custear os diversos projetos de esclarecimento espiritual que estão parados por falta de recursos. Cada dia mais pessoas estão se engajando nessa nova forma de pensar sobre Espiritualidade e desejam de alguma forma colaborar. Precisamos organizar esse amplo leque de possibilidades para que todos, da forma que for, possam dar a sua contribuição para a construção de um mundo melhor e mais espiritualizado, independente das crenças religiosas de cada um.

Roger Responde 026 – Jesus encarnou como Buda, Krishna, Moisés ou foram todos estes médiuns do Cristo?

026- Pergunta (14/06/2010): Primeiramente gostaria de dizer que eu e minha mãe adoramos seus livros! Sua linguagem é muito didática e gostosa de ler! Sou cientista e gosto tanto de estudar sobre assuntos espirituais que até montei um grupo de estudos na USP sobre ciência e espiritualidade que a cada dia aparecem mais interessados! Existe apenas uma dúvida que não entrou na minha cabeça e da minha mãe: não conseguimos aceitar as encarnações de Moisés à que você se refere no livro da Atlântida. Como Moisés, um ser extremamente elevado e pacífico, poderia vir a ser Maomé, que incitou tantas guerras? Preferimos acreditar no livro “Moisés, o vidente do Sinai” psicografado por Josefa Rosália tendo como espírito Hilarion de Monte Nebo. Lá, de acordo com o arquivo da Luz, que não mente jamais, as encarnações de Moisés foram: Juno e Numo na Lemúria, Anfião e Antúlio na Atlântida; Abel, Krishna e Buda. Sendo sua última reencarnação como Jesus. Assim sendo, gostaria que verificasse com seus guias espirituais a veracidade de minhas afirmações em relação a esse assunto.

“Roger: Obrigado pelo apoio ao nosso trabalho. Vejam que interessante! A pergunta da semana passada apontava Moisés como um homem totalmente ambicioso, interesseiro, manipulador, vingativo e egocêntrico. E na de hoje ele é apresentado como uma das encarnações do próprio Jesus, o mais excelso espírito que já desceu à face da Terra da terceira dimensão. Por isso afirmei na semana passada que os livros mediúnicos devem ser apreciados com cautela, procurando se ater mais a essência da mensagem do que aos textos literalmente.

As informações que trazemos em nossa trilogia: “Implantação do Monoteísmo na Terra” (Akhenaton – A Revolução Espiritual do Antigo Egito, Moisés – O Libertador de Israel e Moisés – Em busca da Terra Prometida) foram orientados por Hermes e seguem a visão trazida por Ramatís em meados do século passado. Ramatís nos mostra que o Cristo Planetário jamais encarnou na Terra e, sim, utilizou-se de diversos médiuns, espíritos incomuns, para trazer a sua mensagem a cada povo do mundo. Esses médiuns são os mesmos avatares que citaste na pergunta (entre outros), sendo que nenhum deles é o mesmo espírito. Inclusive Jesus só encarnou em nosso mundo na personalidade que conhecemos há 2.000 anos. Todos estes avatares foram “mediunizados” pelo Cristo para executarem as suas missões. Por isso a semelhança das mensagens espirituais em todo o mundo. Em resumo: Jesus, por exemplo, não era o Cristo, mas sim o médium do Cristo, que trata-se de uma entidade da categoria dos arcanjos, que são responsáveis pela evolução das diversas escolas evolutivas do Universo e que estão impossibilitados de habitar um limitado corpo físico devido a expansão de sua luz, fruto de uma evolução de milhões de anos.

Já as informações que trazes em teu e-mail são procedentes da médium argentina Josefa Rosália Luque Álvarez. Ela crê e divulgou em seus textos que o Cristo reencarnou nos avatares que citas em tua mensagem e, portanto, todos eram o mesmo espírito. Peço que reflitas sobre a afirmação que tu fizeste em tua pergunta: “Lá, de acordo com o arquivo da Luz, que não mente jamais,…”. Creio também que o “arquivo da Luz” não mente jamais. A pergunta é: “E quem leu esse arquivo da Luz?” Esse médium estaria apto a interpretar essas informações, codificadas na linguagem celestial, e traduzi-las para a humana, sem distorcê-las? Pense sobre isto.

Eu li os livros que citaste e, por exemplo, soa-me estranha a ideia de que Ramsés era amigo de Moisés e que pediu para ele partir com o povo hebreu porque o povo egípcio havia se corrompido. Todos os registros históricos desse famoso faraó apontam para uma personalidade completamente diferente da apresentada no livro “Moisés – o vidente do Sinai”. Ramsés era um guerreiro impiedoso, e por isso ele construiu um império que se manteve intacto durante todo o seu reinado (62 anos). Ele desencarnou com mais de 90 anos de idade.

Além disso a personalidade de Moisés no “Velho Testamento” (mesmo que deturpada em alguns pontos) é radicalmente oposta à bondade e à mansuetude angelical apontada nesse livro. Não existe similaridade entre o Moisés apontado nesse livro com o Moisés bíblico. E devemos lembrar que Akhenaton (informações históricas comprovadas por arqueólogos) tentou realizar uma transição pacífica para o monoteísmo 100 anos antes e não obteve êxito. A evolução espiritual das massas era muito crua para isso há 3.300 anos. Como Moisés conseguiria realizar isso sendo bondoso e manso? Como libertar e liderar um povo rebelde e em meio a diversas guerras no deserto apenas usando de docilidade para com os inimigos?

Os médiuns em geral estão sempre aprisionados aos seus próprios paradigmas (assim como o homem em geral). É muito difícil ao espírito comunicante trazer informações que ultrapassem a compreensão e o sistema de crenças dos médiuns. Por mais que o médium seja qualificado, ele ainda é escravo de suas limitações psíquicas. Ele sente a mensagem do mentor, mas não consegue romper com as suas crenças pré-estabelecidas, contaminando a mensagem pura que vem dos planos superiores.

Qual médium está mais próximo da verdade? Impossível definir. A não ser que comparemos o relato mediúnico às informações históricas e científicas que a humanidade física já possui. Como ainda tateamos no escuro com relação a comprovações incontestáveis, o ideal é nos prendermos a essência da mensagem, e não a informações pontuais que possam ter sido distorcidas pela limitação dos médiuns, que são todos humanos e falíveis.

Em resumo: creia naquilo que te faz feliz e auxilia a tua caminhada. Mas também permita-se ao questionamento de tuas próprias crenças. A verdade está onde se encontra o bom senso e a lógica. O amor já sabemos onde encontrar: ama ao teu próximo como a ti mesmo e não faças aos outros aquilo que não gostaria que te fizessem.”

Roger Responde 025 – Divergência entre livros Moisés e O faraó Merneptah de Rochester

025- Pergunta (07/06/2010): “Sou leitor apaixonado de seus livros escritos com o amparo do iluminado Hermes. Li toda a trilogia Akhenaton + Moisés 1 e 2 e fiquei muito emocionado em diversas passagens e relatos contados sob a ótica de Radamés e Natanael. Recentemente li também o livro “O Faraó Mernephta” escrito com o amparo de J. W. Rochester (Ed. do Conhecimento) que nos mostra uma versão na qual Moisés é um homem totalmente ambicioso, interesseiro, manipulador, vingativo e egocêntrico, além de pessoas e passagens muito divergentes das mostradas em sua obra. Como entender relatos divergentes e até antagônicos de espíritos que dizem ter presenciado os mesmos acontecimentos? Como separar o joio do trigo?”

Roger: Não gosto de comentar livros de outros autores. No entanto a pergunta é excelente e também pertinente. Nesse caso é necessário uma explicação devido a essas divergências apresentadas pelo leitor. Não é raro os médiuns contaminarem os textos que recebem da Espiritualidade com seus pensamentos e crenças. Já falamos sobre isso em outras oportunidades. E não me excluo dessa situação. Médiuns completamente isentos teriam que ter uma consciência muito ampla para abrangerem o pensamento superior dos mentores e os compreender além de suas crenças e de suas limitadas percepções de mundo. O próprio Chico Xavier, o médium mais brilhante que conhecemos, também deixou-se afetar por suas crenças em alguns de seus livros, não reproduzindo com fidelidade o que a Espiritualidade lhe passava. Por isso os livros mediúnicos devem ser sempre estudados com cautela e sem paixão. Recomendo até mesmo a se prenderem mais a essência das mensagens do que ao conteúdo “ipsis literis”, ou seja, ao “pé da letra”.

Os livros de Rochester, psicografados pela médium russa Wera Krijnowskaya, são um bom exemplo disso. Em várias de suas obras é possível perceber um terrível anti-semitismo, que seria totalmente inadequado nos dias de hoje, após o holocausto que vitimou milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial. Como ela escreveu os seus livros no final do século dezenove, tinha portanto a liberdade para atacar abertamente os judeus sem sofrer qualquer tipo de censura ou reprovação. Isso fica notório em vários livros seus, como por exemplo, “O Chanceler de Ferro do Antigo Egito”, “A vingança do Judeu” e o livro citado na pergunta “o Faraó Merneptah”. Os judeus são sempre citados nesses livros como traiçoeiros, odiosos, interesseiros e agiotas desprezíveis. Segundo esses livros, são desprezados pela sociedade em que vivem e desejam vingar-se disso. Esse é um tema recorrente nos livros de Rochester. Mesmo assim, eles são muito interessantes e com uma narrativa de encher os olhos.

A médium viveu na Rússia durante o período final da dinastia Romanov, antes da Revolução Russa, período em que a nobreza vivia de heranças, sem trabalhar, e abusava de festas fúteis, como ela muito bem retrata em seus livros. Os judeus emprestavam dinheiro a muitos desses nobres falidos e depois cobravam inclusive com a penhora de seus bens, deixando-os na miséria. Talvez ela e seu esposo tenham passado por situações difíceis com seus credores judeus e ela repercutiu isso nos livros. Nota-se um ódio gratuito a tudo que se refere ao povo judeu em seus livros. Ela também se baseou nos textos distorcidos da Bíblia, ao pé da letra, para descarregar a sua ira sobre eles.

E outro ponto que pode gerar as divergências é que Merneptah era o próprio Rochester. E ele não era um espírito iluminado na época em que utilizou-se da médium para narrar as suas experiências. Talvez tenha feito o que é muito comum entre nós, humanos: ele defendeu seus próprios pontos de vista.

Além disso pode haver também as nossas falhas na captação mediúnica e na interpretação dos fatos. Como eu era o próprio Natanael, e vivi próximo a Moisés desde os tempos da Atlântida, quando ele viveu como Atlas, posso ter “defendido” de forma exagerada as suas atitudes nos eventos da libertação do povo judeu da escravidão no Egito.

Livro: O Faraó Mernephta – J. W. Rochester (Ed. do Conhecimento)

Roger Responde 024 – A energia Vril pode ser usada em nosso tempo?

024- Pergunta (31/05/2010): “Eu estou lendo o seu livro “Atlântida – No reino da luz” e tive uma dúvida: os personagens Andrey e Evelyn realmente existiram, e você foi Andrey em sua vida passada? Também quero lhe perguntar se o Vril, energia que gosto de estudar e comprei até seu livro por causa dela, poderia ser usada em nosso tempo, alguém poderia usá-la ainda neste século ou ainda teríamos que esperar mais para conseguirmos usar está tão poderosa energia? E outra pergunta, já li muito sobre a sociedade Vril, nos tempos da guerra, e eles se comunicavam com seres de outros planetas, a energia Vril poderia fazer isto, conectar nossas mentes com outros seres de outros planeta? Bom trabalho, estou gostando muito da leitura de seu livro, obrigado por nos oferecer esta excelente leitura em busca do saber.”

Roger: As informações espirituais que escrevemos são baseadas em fatos sob a orientação de Hermes. Os únicos relatos que ainda não sei se são uma simbologia ou fatos a acontecer, são os referentes a Gabriel no livro “A história de um anjo” e os de Rafael no livro “Universalismo Crístico”. Hermes não deixa claro esse assunto por motivos que já expomos aqui em pergunta anterior. Tudo mais é fato! Não escrevemos ficção. No entanto, a realidade está de acordo com a percepção de cada um. Não nos importamos se as pessoas leem as nossas histórias como se fossem ficção. O importante é a mensagem espiritual inserida dentro delas. Se o leitor acredita ou não que fui Andrey, Radamés ou Natanael e que Crystal foi Evelyn, Isetnefret ou Rute, isso não faz diferença. O que importa para nós é o quanto essas narrativas podem transformar as pessoas rumo a uma verdadeira consciência espiritual. Fazemos o nosso trabalho com o máximo de seriedade e comprometimento. O objetivo é oferecer informações e reflexões que nos auxiliem a nos tornarmos pessoas melhores.

Algumas pessoas afirmam que seria muita coincidência eu ter vivido sempre em momentos tão especiais da história da humanidade e próximo dos acontecimentos que marcaram o mundo. Inclusive isso acontecerá também na narrativa sobre a vida de Jesus. Quanto a isso só posso reproduzir a mesma pergunta que Andrey faz ao final da história da Atlântida: Por que, Espírito Criador, me colocas em meio a esses fatos tão fundamentais de nossa história? Provavelmente seja para fazer o que eu faço agora: relatá-los como testemunha ocular dos fatos. Elucidando, assim, o que o tempo, os interesses dos poderosos ou apenas a incompreensão da época, distorceu.

Outros poucos leitores protestam, dizendo que só quero exaltar o meu ego nos livros. Mas não me importo. Não é para eles que escrevo! E sim para pessoas de mente aberta, aqueles que já se libertaram da “velha forma de pensar”.

Creio que no livro Atlântida – No reino da Luz afirmamos que a humanidade futura da Terra voltará a dominar o Vril. Na verdade o fluido cósmico universal está aí, cada vez mais presente, ao alcance de todos. Infelizmente ainda não temos a capacidade desenvolvida para manipulá-lo como os antigos atlantes faziam. Ainda nesse século, ele será novamente manipulado a olhos vistos. Por enquanto alguns poucos iniciados estão tendo essa oportunidade, tão rara como o oricalco. Mas nada que possa ser revelado.

No livro Atlântida – No reino das trevas falaremos sobre a sociedade do Vril e sobre os estudos realizados pelos nazistas, inspirados pelas trevas, para dominar essa energia e consequentemente o mundo. Graças a intervenção do Alto, eles não conseguiram. Inclusive o desenvolvimento da bomba atômica foi um trabalho sutil realizado pelos magos das sombras tanto entre os alemães como entre os americanos.

Existe também muita lenda por trás do Vril. Não se pode acreditar em tudo que lemos por aí. Inclusive não sei nada a respeito da utilização do Vril para comunicar-se com outros planetas.

 

Roger Responde 023 – Semelhanças dos livros Atlântida com a série “Star Wars”.

23- Pergunta (24/05/2010): “Lendo o livro Atlântida no Reino da Luz me bateu uma curiosidade à respeito de uma coisa: a enorme semelhança com os filmes da série “Star Wars”! Foi algo proposital fazer essas alusões aos nomes e particularidades do filme no seu livro ou você nem percebeu? O lado negro, ou lado escuro, e Magos Negros que podem ser comparados aos “Sith” do filme; O poder do Vril, que pode ser comparado ao poder “Jedi” do filme; a menção que Gadeir faz sobre a possibilidade de Atlas criar um exército de “Clones”, como os do filme; a grande guerra que ocorre entre o lado negro e o lado da luz, exatamente como a guerra do filme; as gêmeas, que lembram o fato de, no filme, haver um casal de gêmeos, etc… É impressionante!”

“Roger: Essa é uma resposta que talvez não agrade a todos ou gere descrença. O fato é que George Lucas, o criador da série Star Wars, é um atlante-capelino que viveu os acontecimentos finais da Atlântida e, portanto, guarda em seu inconsciente as informações que serviram de base para o seu roteiro de ficção científica espacial. Certamente a Espiritualidade Superior se utilizou disso, aliando a capacidade tecnológica de Lucas, típica dos capelinos, para criar um dos mais importantes enredos cinematográficos da história do cinema. Lembrem-se, como disse-nos Kardec: somos mais governados por espíritos do que podemos imaginar! A fronteira entre “imaginação” e “realidade invisível aos olhos” é bem pequena. As obras de Julio Verne são uma prova disso.

Seria muito difícil utilizarmos informações da época, relatar aspectos culturais e a linguagem da extinta Atlântida, segundo os moldes dos dias atuais. Por exemplo, realizar uma tradução literal da saudação dos atlantes não faria sentido algum nos dias atuais, porque era adequada a uma cultura já extinta. Não traria o entendimento necessário! Já tivemos essa dificuldade ao relatar os fatos ocorridos no antigo Egito durante o reinado do faraó Akhenaton. Portanto, nos utilizamos da linguagem utilizada por Geroge Lucas na série Star Wars. A saudação “Que a paz do Espírito Criador esteja com você” é uma representação semelhante a utilizada pelos Jedi no filme e retrata melhor a intenção dos sacerdotes do Vril da época de ouro da Atlântida.

Já a “força” relatada por Lucas no filme, representa o poder do Vril dos antigos atlantes, e assim por diante. Ele captou em uma linguagem bem atual aqueles acontecimentos, e nós nos utilizamos da linguagem que ele popularizou para tentar narrar a história como ela foi dentro de uma forma fácil e simples de compreender, sem a utilização de termos incompreensíveis que nada acrescentariam ao objetivo maior da obra, que é provocar reflexão sobre os caminhos do Bem e do Mal e também sobre o início e fim dos ciclos de evolução das civilizações, fato muito atual no momento em que vivemos e que a Terra como um todo está passando.

Sobre as gêmeas, nisso em nada se casa com a série “Star Wars”. Os leitores terão uma leitura surpreendente delas no livro Atlântida – No reino das Trevas. Elas deixam de ser coadjuvantes e tornam-se personagens fundamentais da narrativa. Lembrem-se: “O Bem e o Mal são apenas os dois opostos da mesma força!” Assim como o calor e o frio são os dois opostos de algo que chamamos temperatura.

 

Roger Responde 022 – Você viu o filme sobre a vida de Chico Xavier? O que achou?

022- Pergunta (17/05/2010): “Você viu o filme sobre a vida de Chico Xavier? O que achou?”

Roger: Sim! O filme é bom, mas poderia ter um enfoque maior na mensagem espiritual trazida pelo Chico. Entendo que o diretor quis fazer um filme que não fosse doutrinário para alcançar um público maior, sem dar a ideia de estar defendo essa ou aquela religião. Mas senti falta de um conteúdo espiritual mais rico, que abordasse com profundidade a reforma íntima e o entendimento espiritual da vida, ao invés de dar ênfase às cartas de familiares que desencarnaram, que é algo que consola, mas não esclarece.

Espero que o filme “Nosso Lar”, baseado nesse excelente livro de Chico Xavier, que estreará em setembro, seja mais esclarecedor e retrate com mais profundidade a Vida Imortal. Estamos entrando na era do cinema espiritual. É fundamental que as pessoas lotem as salas de cinema e demonstrem a força desse tipo de filme para que mais produções sejam realizadas. Os filmes possuem um alcance muito maior que os livros. Infelizmente as pessoas não têm o hábito da leitura, mas filmes são sempre muito assistidos. Esse é um excelente caminho para popularizar as importantes mensagens espirituais que são canalizadas do Alto, auxiliando na mudança do padrão espiritual da humanidade. Creio que se o Brasil investir no filão do cinema espiritual, poderá se tornar referência mundial nesse ramo, alastrando para o mundo um conhecimento que hoje em dia está muito restrito ao nosso país: o saber espiritual!

Esperamos também que esse movimento no futuro permita que nossos livros tornem-se filmes. Na verdade eles já são elaborados em formato de roteiro de filme. O livro “A história de um anjo” parece um filme que se tornou livro. A trilogia Akhenaton, Moisés, o libertador de Israel e Moisés, em Busca da Terra Prometida também dariam ótimos filmes. Sem falar no épico Atlântida No reino da Luz e No Reino das Trevas. Este seria, sem dúvida, uma película inesquecível.