Roger Responde 031 – Livro Atlântida No Reino das Trevas mais reflexivo, menos doutrinário.

031- Pergunta 1/5 (19/07/2010): “Roger, com a conclusão do livro “Atlântida – No reino das Trevas”, nós, da equipe do projeto Universalismo Crístico, que já tivemos a oportunidade de ler o livro para desenvolver a capa, auxiliar na revisão dos textos, etc., gostaríamos de fazer uma série de cinco perguntas sobre o novo livro. Nessa primeira pergunta, gostaríamos de saber o que você espera da reação dos leitores sobre a mudança de perfil dos livros, distanciando-se cada vez mais do formato tradicional dos livros espíritas, ou seja, menos doutrinário e mais reflexivo. Como você vê isso e como espera que seja a reação dos leitores a essa nova obra que, ao nosso entender, é simplesmente extraordinária, eletrizante do princípio ao fim, e apresenta uma linguagem mais universal, atendendo a outros públicos?

Roger: O livro “Atlântida – No reino da Luz” consolidou uma nova orientação já implementada na obra “Universalismo Crístico – O futuro das religiões”. Como eu já havia afirmado em outra oportunidade, todos os livros anteriores ao livro UC foram elaborados com a finalidade de construir uma “ponte” que levasse os leitores da “velha” para a “nova” forma de pensar sobre Espiritualidade. Desde os nossos primeiros trabalhos, eu e Hermes afirmamos, também, que jamais “choveríamos no molhado”. Não perderíamos o precioso tempo dos leitores para falar o que já foi dito em outras obras, apenas trocando o nome das personagens ou, então, criando uma nova nomenclatura para dizer as mesmas coisas que já foram ditas no passado. Tomamos por base algumas informações já consolidadas, com a finalidade de situar o leitor, mas sempre procurando trazer algo inovador sobre determinado tema, com o objetivo de atender às necessidades iminentes da Nova Era.

Mesmo assim, recebi algumas críticas de leitores, que me acusaram de estar mais preocupado em enaltecer o meu ego do que narrar os acontecimentos que são o foco central dos livros. O que posso dizer a esses leitores é que o novo livro somente vai intensificar ainda mais essa tendência. Entretanto, convido-os a lê-lo, pois é um livro realmente notável sobre a Atlântida. As questões em aberto no volume 1 são explicadas nesse livro, fazendo com que 80% da história do continente perdido seja entendida nesse desfecho. O Atlântida 2 naturalmente é muito mais informativo, pois ele é a grande apoteose, o momento em que as coisas se revelam. O Atlântida 1 tem a finalidade de inserir o leitor no contexto e narrar brevemente a época de ouro dos atlantes. Tenho a ousadia de dizer que jamais foi escrito algo semelhante e com tantos detalhes reveladores sobre a Atlântida e o início de nossa atual civilização.

O volume 2, mesmo relatando um período trevoso, é rico em ensinamentos de alta profundidade espiritual, de forma elegante mesmo quando relata as ações do lado negro. Fiquem tranquilos quanto a isso. O livro é agradável até mesmo para os mais sensíveis e não é demasiadamente pesado, como os livros desse gênero. Pelo contrário, os levará, em certos momentos, a elevados sentimentos de amor e admiração pela beleza da obra de Deus, que rege tanto a luz, como as trevas.

Nesse livro, o leitor terá a oportunidade de ver uma outra visão sobre as trevas e perceberá que eles não são nossos inimigos odiosos, e sim nossos irmãos, filhos do mesmo Pai, vibrando ainda em uma outra sintonia, que não está, assim, tão distante da nossa. As vezes, a nossa arrogância nos faz pensar que estamos à altura dos espíritos iluminados e que devemos aprender somente com eles, mas, na verdade, os espíritos da linha negra tem muito a nos ensinar, através do exemplo do que não devemos fazer e também pelo seu conhecimento. Reflexões como as apresentadas nesse livro nos fazem ver que agimos, em muitas ocasiões, como eles, mas o nosso ego nos cega e não permite-nos perceber isso. O livro “Atlântida – No reino das Trevas” é uma aula de reflexão interior. Preparem-se para uma viagem ainda mais profunda e indagadora do que a do volume 1.

E gostaria que todos os leitores da fase do livro “A história de um anjo” nos seguissem nessa caminhada, porém, isso não depende de mim. Temos que seguir a nossa jornada e respeitar o livre arbítrio dos outros. É necessário cumprir as determinações de Hermes. E como ele mesmo diz no prefácio do livro Universalismo Crístico: “Todo aquele que deseja ser livre e busca procurar a verdade por suas próprias mãos, sendo senhor de seu próprio destino, que nos siga nas próximas páginas…” Ou seja, nos siga nos próximos livros!

O que nos deixa feliz é que, mesmo perdendo alguns leitores mais ortodoxos e presos a “velha forma de pensar”, mesmo assim, mais e mais pessoas despertam para o Universalismo Crístico, crescendo exponencialmente o número de adeptos da “nova forma de pensar”, independente de crenças religiosas sectárias. Essa é a essência de nossa tarefa! Fico feliz em saber que estamos atingindo o nosso objetivo, que é utilizar a linguagem e as narrativas certas para a forma de compreensão espiritual das novas gerações. Se elas mostrarem que estamos no caminho certo, então continuaremos nesse mesmo ritmo e direção, firmes e confiantes na assistência da Alta Espiritualidade.

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