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Notícia da semana – ‘Ecobarreira’ evita ida de toneladas de lixo ao Guaíba no RS

Resíduos são içados por gaiola até a superfície (Foto: Cibele Carneiro/PMPA)
Resíduos são içados por gaiola até a superfície (Foto: Cibele Carneiro/PMPA)

Em operação há 20 dias, a ecobarreira instalada no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, já evitou que 13,3 toneladas de lixo fossem parar nas águas do Guaíba. A estrutura foi instalada no dia 28 de março na Avenida Ipiranga, entre a Borges de Medeiros e a Edvaldo Pereira Paiva, na região central da capital.

A barreira ecológica atravessa o arroio de um lado ao outro. Resíduos como garrafas pet, madeira e até animais mortos ficam retidos e são içados até a superfície por uma gaiola.

Duas vezes por dia, uma equipe do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) passa pelo local para recolher os detritos.

“Se a ecobarreira não estivesse aqui, todo este resíduo teria ido parar no Lago Guaíba. Além das ações de cuidado do poder público e da iniciativa privada, é necessário que a população faça a sua parte e descarte seus resíduos no local certo, que obviamente não é no Dilúvio”, observa Gustavo Fontana, diretor-geral do DMLU.

Barreira ecológica deverá operar por cinco anos, diz prefeitura
A construção da estrutura começou em janeiro deste ano. Conforme a prefeitura, a barreira ecológica deverá operar por um máximo de cinco anos, conforme acordo previsto. Ao fim do primeiro ano de funcionamento, a administração municipal optará por desativar a obra, ou mantê-la em operação até o fim do quinto ano, caso julgue-a adequada.

O trabalho no local é dividido. Cabe ao Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) fiscalizar a operação do equipamento e sua eficácia. O DMLU coleta e identifica os tipos de resíduos retirados e é responsável pelo translado dos containers com os materiais retirados.

À Safeweb, criadora do projeto, cabe a implantação do sistema, execução técnica e manutenção do serviço. O engenheiro ambiental responsável pela execução da obra é Gino Gehling, professor de Resíduos Sólidos e Sistema de Água e Esgoto do IPH da UFRGS. A Safeweb implantou a estrutura, em um investimento de R$ 250 mil na obra civil.

Responsável pela dragagem do Arroio Dilúvio e dos demais arroios de Porto Alegre, o DEP retirou, somente em 2015, 71 mil toneladas de material como lodo, areia e entulhos do leito nas ações que realizou.

A dragagem é necessária para facilitar o escoamento das águas das chuvas em direção ao Guaíba, evitando o transbordamento do córrego e alagamentos. O trabalho é feito ao longo dos quase 12 quilômetros de extensão do Dilúvio e consiste na remoção do sedimento acumulado devido à grande quantidade de despejo que os afluentes descarregam no arroio.

Conforme o Novo Código de Limpeza Urbana, jogar, descartar ou abandonar resíduos nas margens ou dentro de rios, córregos e arroios é considerado multa gravíssima, e o infrator fica sujeito à multa de até R$ 5.256,14.

Em 2013, 2014 e 2015, foram retiradas 267, 200 e 65 toneladas de resíduos respectivamente, de materiais como pneus, garrafas pets, sofás, sacolas plásticas, chinelos, sapatos, carrinho de bebê, cadeiras de rodas, piscina plástica, fogão, geladeira, carcaça de computador, de televisor, de ventilador e de orelhão, embalagens longa vida, roupas, colchões, isopor, lonas, mamadeira, bicicletas, panelas, canos de PVC, vasos de plantas e até uma banheira de hidromassagem.

Link da notícia: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/04/em-20-dias-ecobarreira-evita-ida-de-13-toneladas-de-lixo-ao-guaiba-no-rs.html

Paz e Luz a todos!

Notícia da Semana – A empresa brasileira que transforma lixo reciclável em bicicletas ecológicas

Muzzycicles_interna

Trocar o carro pelo transporte público e pelas ciclovias é uma mudança incrível que vem acontecendo com cada vez mais gente. Pedalar não só diminui a quantidade de carros nas ruas, como também ajuda na luta contra o stress e o sedentarismo.
Em escala industrial, a Muzzicycles é feita com materiais plásticos, obtidos em parceria com ONGs que recolhem sucatas, sendo ecologicamente correta. São flexíveis, resistentes e baratas, podendo ser feitas sob medida.
Depois de granular o material, ele está pronto pra entrar nos moldes das bikes recicladas. E o melhor – se você quiser, pode mandar seu próprio material para ser reciclado!
Tem gente relutante, que não entende bem as necessidades e as vantagens que as bicicletas trazem para a sociedade. Mas não podemos ir contra a realidade: depois da criação da ciclofaixa na famosa Avenida Paulista em São Paulo, o número de ciclistas que passaram por lá chegou a ser 51% maior em um ano. É a mudança que queremos ver nas nossas cidades, por mais bicicletas nas ruas.

Link da notícia: http://www.hypeness.com.br/2015/12/a-empresa-brasileira-que-transforma-o-seu-lixo-reciclavel-em-incriveis-bicicletas-ecologicas/


 

Reflexão

A alternativa proposta na elaboração de bicicletas a partir de resíduo reciclável inspira novo folego, para propagar meios alternativos e sustentáveis ao nosso Planeta. Somando o pouco que cada um pode doar, poderemos alcançar metas maiores, que favorecerão a vida em sociedade.
Que assim como a matéria-prima, utilizada na elaboração das bicicletas que advém do descarte de muitos, que se transforma em realização do desejo daquele que sonhou ter um meio de locomoção livre de poluentes, desejamos que o ano que se inicia renove a consciência de cada um, na busca de dias melhores para todos, de Paz e Harmonia entre os seres.

Feliz Ano Novo, Paz e Luz a todos!