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Roger Responde 212 – Egrégora, formas pensamento e psicosfera da humanidade. Como não ficar envolvido pela psicosfera de mesmice e alienação dos dias atuais?

212 – Pergunta (06/01/2014): Caro Roger, tenho três dúvidas acerca das quais solicito seus comentários, considerando que há relação entre elas: 1) Gostaria que você falasse (já que em uma de suas obras aparece tal assunto) sobre egrégora, apontando (se for o caso) a diferença/semelhança entre egrégora e forma-pensamento; 2) Você conhece alguma prática ou obra que auxilie na educação do pensamento? Tenho dificuldade em controlar meus pensamentos, e não raro me pego pensando em situações de violência, vingança, fantasias, devaneios, medos etc. Acredito que haja relação entre egrégora e esse tipo de pensamentos que me assolam. Sei que a meditação nos auxilia nesse sentido, mas tenho dificuldade em praticá-la; 3) Tenho sentido no ambiente uma psicosfera de mesmice, ao observar que as pessoas se encontram mergulhadas num círculo repetitivo, vicioso e envenenado, em que só se preocupam em comer a sua “feijoada cheia de carnes na sexta feira”, em “tomar sua cervejinha no fim de semana”, ou ainda em “verem o time tal ou qual ganhar do outro no jogo do domingo de tarde” ou “ver fulaninho dormindo com sicraninha na novela tal” e por aí vai… Há relação entre a egrégora e essa psicosfera nauseante? Paz e luz.

Roger: Eu também tenho essa mesma sensação e vejo isto refletido nas postagens das redes sociais. Ainda mais neste período de festas populares, como a virada do ano. Não sei dizer se os termos egrégora e forma-pensamento possuem definições diferentes. Ultimamente não tenho me apegado a estas terminologias. Apenas percebo que realmente a união dos pensamentos dos homens geram energias positivas e/ou negativas para o planeta, de forma incontestável. Uma prova disto é a vibração coletiva semanal do Universalismo Crístico que realizamos todas as quartas-feiras às 22 horas. Em reunião com os mentores espirituais, eles me apresentaram um panorama dos incríveis resultados positivos obtidos com essa simples iniciativa que une os pensamentos de milhares de pessoas pelo Brasil e alguns poucos em outros países do mundo, com o objetivo de irradiar elevados valores espirituais para a humanidade. Imaginem o poder dessa energia se realmente tivéssemos a união de milhões de pessoas… Mas estas milhões de pessoas estão focadas ainda em festas fúteis, carnaval, futebol e outros assuntos muito infantis para a época em que vivemos. Mas um dia isto tudo mudará. Tenhamos fé.

Quanto à questão de alguma prática para controlar os pensamentos, no livro “Universalismo Crístico Avançado” falamos sobre isto em vários capítulos. Basicamente devemos “desprogramar” as nossas mentes dos maus hábitos. No entanto, isto é bem difícil porque os meios de comunicação e o nosso meio social vivem nesta frequência, dificultando que tenhamos hábitos espirituais salutares. Por exemplo, é bem difícil não falarmos mal de nossos semelhantes já que os nossos amigos e familiares fazem isto o tempo todo e os meios de comunicação e redes sociais de Internet também. Basta ver a audiência dos programas de fofocas e os temas das novelas de maior audiência. As postagens mais curtidas nas redes sociais também são as mais alienantes e de natureza inferior.

Logo, é preciso uma determinação real para sair desta “egrégora” negativa de pensamento e comportamento. Policiar-se e procurar, através de boas leituras, focar-se em uma nova forma de pensamento e comportamento, mais elevada e equilibrada. Como estamos condicionados (viciados) em nos comportarmos e pensarmos da forma comum e infantil da sociedade, isso se torna algo bem difícil. Precisamos desfazer as conexões neuronais de nosso cérebro que respondem de forma vulgar e desprezível aos estímulos que recebemos do mundo ao nosso redor. E, ao mesmo tempo, passarmos a nos “reprogramar” sintonizando-nos com os hábitos espirituais positivos. À medida que insistirmos no comportamento positivo, isto cria novas conexões neuronais que estabelecem novos hábitos de comportamento, tornando-se fácil agir de forma elevada perante a esse mar de atitudes desprezíveis que são tão comuns ainda na humanidade do planeta Terra. O cérebro reflete e se programa diretamente com a influência da alma, tanto de forma positiva quanto negativa.

E, sem dúvida, há uma relação evidente entre a soma dos pensamentos alienantes e o entorpecimento geral do conjunto da sociedade humana. Uma questão alimenta a outra e vice-versa.

Roger Responde 166 – As vibrações deletérias das festividades tendem a descer para o nosso plano físico?

166 – Pergunta (18/02/2013): Roger, sabemos que são poucas as pessoas que procuram nas festividades vibrar bons pensamentos, pensar no próximo, ou em sua harmonia com as forças da vida. As vibrações deletérias tendem a descer para o nosso plano físico?

Roger: A psicosfera de nosso planeta é um reflexo da união dos pensamentos e intenções de todos os seus habitantes. As festividades geralmente congregam várias pessoas que estão vibrando na mesma sintonia, maximizando, assim, o produto de suas vibrações. Algo que os espiritualistas costumam chamar de “egrégora”.

Alguém pode questionar, então, que a todo o momento a soma dos pensamentos e intenções da humanidade está sendo irradiada pelo mundo, independente disso ocorrer em festas ou não. Isto é verdade! Contudo, no momento das festividades as pessoas sintonizam-se de uma forma diferente do que quando estão trabalhando ou em suas atividades normais do dia a dia. As festas são como cultos religiosos ao inverso. Em vez de vibrar sintonia de amor e espiritualidade, vibram, geralmente, interesses humanos imediatistas e desejos materialistas. Salvo raras exceções, quando são eventos direcionados para causas humanitárias e sociais, em que todos estão imbuídos de sentimentos e ideais valorosos. Mas estes eventos são muito raros.

Para se ter uma ideia, as festividades são o processo inverso de nossas vibrações coletivas que realizamos todas as quartas-feiras às 22 horas. Procuramos viver no dia a dia vibrando energias do Bem, mas é quando nos reunimos em pensamento nas quartas-feiras que conseguimos intensificar as nossas intenções, de forma conjunta e com o apoio do Alto, produzindo excelentes vibrações que amenizam as dores e promovem o despertar de nosso mundo. Já nas festas, as pessoas vibram as suas mesmas energias diárias, geralmente em desequilíbrio, intensificando ainda mais as suas paixões humanas, de forma conjunta e com o apoio do astral inferior.

As energias geradas nestes “rituais festivos”, portanto, são muito perigosas, pois resultam não apenas energias que causem mal estar, obsessões espirituais e enfermidades físicas. Resultam, também, em perigosos efeitos físicos, como acidentes e tragédias, que são agravados pela falta de controle e bom senso devido ao consumo abusivo de álcool e drogas. O trabalho que as equipes espirituais têm durante a semana do carnaval, por exemplo, é algo inimaginável aos olhos do homem comum. Para o leigo, é apenas um momento inocente de alegria, de extravasar os sentimentos e paixões, ou seja, divertir-se conforme os padrões da estreita visão da vida humana. Contudo, no plano astral, energias poderosíssimas são geradas a favor do lado sombrio, alimentando as instituições das trevas, ameaçando, de forma preocupante, o Bem e a ordem.

Analisando o exposto acima, fica fácil perceber que as vibrações deletérias descem para o plano físico. O mal que vemos acontecer todos os dias ao nosso redor não é obra do acaso. Nós o alimentamos por estarmos distanciados do Cristo. A mãe chora a morte do filho assassinado. Porém, ela nem percebe que ajuda a alimentar esse mecanismo através de sua própria inconsciência espiritual. Mais triste que sofrer, é sofrer sem saber que somos nós mesmos os semeadores de nossas próprias tragédias.

E não falo aqui de estarmos distanciados dos rituais das religiões, sejam elas quais forem. As religiões não resolvem os nossos problemas. O que resolve é termos lucidez e consciência espiritual. Portanto, me refiro aqui a estarmos distanciados dos valores e sentimentos espirituais que construam um mundo mais harmônico e fraterno. Se nos comportamos de forma selvagem, desejando conquistar tudo que estiver ao nosso alcance, em boa parte das vezes pisando sobre a cabeça de nossos semelhantes ou nos aproveitando deles, como podemos desejar que os crimes e tragédias terminem? Uma ação alimenta a outra, dentro das sistemáticas correntes vibratórias que criamos. Sem dúvida alguma, as reuniões e festas em que as pessoas procuram somente saciar desejos sexuais e de vaidade, sem escrúpulo nenhum, onde se consomem bebidas e drogas de forma irresponsável, terminam alimentando as forças do mal. Estas palavras podem parecer “papo de religioso careta”, mas são simplesmente uma constatação lógica e evidente, assim como “dois mais dois somam quatro”.