250 – Pergunta (15/12/2014): Roger, eu li a pergunta e a resposta da semana passada sobre pesquisas com a utilização de animais e também acompanhei os comentários no facebook. Achei a sua resposta muito sensata e coerente e compreendo perfeitamente o valor da vida humana e a busca incansável pela sua preservação. Mas não pude deixar de sentir uma dor profunda pelo sofrimento dos animais submetidos a tais procedimentos. Como conciliar esse conflito íntimo que vivencio? O sofrimento dos nossos irmãos menores é realmente necessário?
Roger: A evolução se faz presente gradualmente no seio da humanidade e, na medida em que isso acontece, os homens depuram os seus sentimentos inferiores, sublimando as suas emoções e adquirindo a condição de empatia pelo sofrimento alheio. Então é perfeitamente natural e aceitável se sensibilizar com a dor do outro, seja ele um ser humano ou um animal.
Mas também é sinal de maturidade compreender que o sofrimento é condição prevista pela Lei Maior como instrumento de crescimento espiritual para toda a Criação. Muitas almas sensíveis se sentem profundamente tocadas quando assistem a algum vídeo de perseguição no reino animal em que o mais forte elimina o mais fraco de forma cruel e violenta. Mas será que os nossos antepassados também enxergavam esse extermínio como um ato de crueldade? Ou entendiam que estavam apenas atendendo ao instinto de sobrevivência? O que mudou, afinal, o ato em si ou a forma de percepção da humanidade? E se hoje os mais sensíveis percebem esse ato como cruel, o ato em si está errado? Como poderia estar errado se está previsto pela Lei Maior como instrumento de crescimento? Por milênios animais predadores, como leões, tigres e guepardos mataram animais dóceis e indefesos cumprindo o ciclo da vida. Será que Deus cometeu um erro grosseiro permitindo isto por tanto tempo? Ou será que estas experiências auxiliam no aperfeiçoamento daquela alma que em breve viverá no mundo hominal? Do mesmo modo que filhos criados com consciência da dor se tornam mais fortes e humanos do que aqueles que foram mimados pelos pais, o processo da dor e do sofrimento burila as almas, em todos os níveis da vida em nosso mundo, que ainda vive dentro de um estágio de expiação e provas evolutivas.
A Lei se vale de dois mecanismos de crescimento: o amor e o sofrimento. O amor é sempre uma escolha, uma conquista, uma aquisição pelo próprio esforço, e é resultado da evolução consciencial de cada ser. Já o sofrimento é sempre uma imposição da Lei, para aquelas criaturas que ainda não podem ou não sabem fazer escolhas pelo caminho do amor, em virtude de sua limitada consciência. E com a expansão consciencial que se faz presente gradualmente na sociedade em que vivemos, as escolhas norteadas pelo amor crescerão em detrimento daquelas condições de sofrimento que a Lei impõe como necessárias. Isto é evolução! Respeitar e tolerar o crescimento passo a passo da humanidade é sinal de maturidade espiritual. Revoltar-se de forma agressiva e desrespeitosa é comportamento de quem não acredita que Deus está no controle.
Chegará o dia em que as pesquisas que impõem sofrimento aos nossos irmãos menores não serão mais necessárias. Mas enquanto forem, todo esforço que vise atenuar o sofrimento alheio tem muito valor aos olhos do Pai. O sofrimento é condição de crescimento, mas também o é o nosso esforço para atenuar o sofrimento alheio. O primeiro – o sofrimento – é imposição da Lei. Já o segundo – o esforço para atenuar o sofrimento alheio – já é o caminho do amor lançando raízes no seio da humanidade. O animal que sofre se sacrifica por um objetivo maior, que é a preservação da vida, ainda que de outra espécie. A dor daquele animal, que tanto nos causa desconforto, lhe traz benefícios dentro do contexto evolutivo em que está inserido, conforme explanamos anteriormente.
É preciso compreender e aceitar os momentos evolutivos da humanidade. A evolução não dá saltos. No momento evolutivo atual, é justificável a utilização de animais em testes que visem preservar a vida humana, dentro do que for estritamente necessário. Assim como é extremamente louvável toda iniciativa que vise minimizar o sofrimento desses animais ou mesmo criar outras alternativas para os testes de medicamentos. Além disso, vários fatores precisam ser considerados. Por exemplo, alguns animais tornam-se adultos rapidamente, em poucos anos (ou até meses), permitindo analisar o efeito de um medicamento em curto espaço de tempo durante essa transição à fase adulta. Se os testes fossem feitos com humanos, teríamos que esperar quase vinte anos para avaliar o resultado. Esta é uma entre várias considerações que precisam ser analisadas, sempre tendo em vista o bem da humanidade.
Bos Tarde Roger, gosto muito de seu trabalho, ja li todos os seus livros… Mas dessa vez discordo de vc, todos somos filhos do mesmo pai e não acredito na importância de uns em detrimento de outros, não creio na importância superior dos seres humanos em relação aos animais, muito pelo contrário pela superioridade deveríamos mantet cuidar honrar todo o planeta e tdo que ha nele colaborando sempre para a saúde e bem viver de todos! Deus não comete erros nós sim e muitos e ser conivente ou aceitar acreditando estar ajudando com sofrimento nossos irmãos menores é muito facil… Sabemos que nossos organismos se diferem e pouquíssimos resultados positivos temos pois reagem muito diferente a doenças até por contextos de erros e carmas na minha opinião, hj em dia ha várias formaa eficazes utilizando se de varioa metodos maia eficazes. Concordo plenamente com vc qie a evolução somente das almas qiee modifica a visão e o amor pelas criaturas no nosso planeta, porem não podemos aceitar de maneira nenhuma o sofrimento, os maus tratos e qualquer tipo de afronta a vida seja ela humana, mineral, vegetal, animal… Respeitar a evolução dos nossos irmãos ainda presos em erros graves não é sinônimo de ser conivente, além do mais acredito que temos obrigação de mostar e fazer o que é certo, jamais devemos deixar de dizer o que sabemos e o que ja aprendemos para os outros através dos nossos modelos para que também abram os olhos e a mente para o amor aos semelhantes.Acredito que temos que ver o bem da nossa humanidade em conjunto com todos os outros seres incluindo nosso planeta e infelizmente é o que menos vemos, nós julgando nos importantes demais detruimos matamos e fazemos sofrer q nos mesmo e todo o planeta, penso que devemos sempre lutar contra isso claro respeitando a evolução dos demais mais principalmente a vida e o direito a ela! Até mais amigo somente minha opinião talves esteja errada… Fica sempre com Deus.