Roger Responde 109 – Como um ex-mago negro pode ser um espírito protetor?

109 – Pergunta (16/01/2012): Sobre Ramiro, seu guia protetor nessa encarnação, você disse que ele foi Ryu na encarnação em Atlântida. Tendo sido um mago negro, responsável por tantos erros juntamente com você, as gêmeas e com Arnach, ele está hoje numa posição de “espírito protetor” e não reencarnado para dar sua contribuição para o bem assim como você, Arnach e as gêmeas? Por quê?

Roger: Espírito protetor ou anjo da guarda não são espíritos evoluídos. São almas na mesma condição evolutiva de seus afilhados. Mentor espiritual que é um ser iluminado. Hermes é meu mentor, e só está junto a mim nos momentos de trabalho. Já Ramiro é meu guia espiritual que me acompanha a todo instante para proteger-me e auxiliar-me dentro de suas limitações. E ele ainda tem muito a evoluir também. Nesse devido momento ele não está encarnado porque está me dando suporte do plano espiritual. Assim como já exerci a posição de guia dele em outros momentos em que ele esteve na matéria.

Além do mais, os leitores precisa contextualizar no tempo os acontecimentos da Atlântida. Esses fatos ocorreram há 12 mil anos. Nesse período muita coisa aconteceu. Paulo de Tarso era um assassino de crianças antes de converter-se ao Cristianismo na estrada para Damasco, e isso ocorreu há apenas 2 mil anos, um tempo seis vezes menor, e mesmo nesse curo período Paulo de Tarso hoje em dia é uma alma santificada, tanto no mundo material como no plano físico.

Quando narrarmos a história de Jesus, o leitor poderá perceber que os apóstolos estavam longe de ser santos. Alguns eram até bem egoístas. Eram pessoas como nós, com seus erros e acertos. O que os santificou foi sua determinação em trazer uma nova verdade, a qual tiveram que aprender a viver integralmente nos séculos futuros. Muitos deles reencarnaram por várias vezes após a implantação do Cristianismo. As pessoas rezavam para eles nas Igrejas, mas eles estavam pelo mundo, aperfeiçoando as suas almas e alguns até ainda oscilando bastante entre o Bem e o Mal.

É fácil santificarmos pessoas que nem conhecemos intimamente e que já não estão mais aqui para avaliarmos seu comportamento no dia a dia. Ao passo que demonizamos criaturas esforçadas na busca do Bem somente por convivermos diretamente com elas e percebermos suas atitudes naturalmente humanas, mas que não desmerecem o seu esforço em busca da Luz. Como disse Jesus: “nenhum profeta é reconhecido em sua terra”. E o ditado popular nos diz: “santo de casa não faz milagre”.

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