Roger Responde 105 – Mídias sociais Facebook e Twitter

105 – Pergunta (19/12/2011): Querido amigo Roger! Permite chamá-lo assim? Na pergunta 101 do dia 21/11/2011 você falou que prefere o facebook ao twitter. Mas creio que você está cometendo um erro, pois o twitter tem um alcance maior, é mais popular e é a ferramenta ideal para pessoas famosas. Suas mensagens são marcantes no face. Você teria em poucas semanas milhares de seguidores. Conheço muitas pessoas que são seus fãs, incluindo eu. Gostaria que repensasse a sua decisão sobre o twitter.

Roger: Claro que pode me chamar de “querido amigo”. É isso que procuro realizar na minha vida e, consequentemente, no trabalho ao qual fui designado: construir uma rede de amigos fiéis e verdadeiros para juntos construirmos um novo mundo. A união das almas conscientes e de boa vontade é o elemento fundamental que concretizará a nova era na Terra.

O que me causa uma certa aversão ao twitter é o conceito de “seguidores”. Não quero pessoas “atrás de mim”, mas sim “ao meu lado”, ajudando-me a concretizar no mundo humano a nova era que estamos juntos construindo. O facebook tem o conceito de amigos. Lá eu não estou sendo “seguido”, e sim tenho um grande grupo de amigos que estão, lado a lado comigo, solidariamente motivados pelo mesmo ideal do U.C., e na busca pela sabedoria espiritual que nos leva de encontro a Luz de Deus. E como afirmei na pergunta citada (nro. 101), nada impede que eu crie no futuro uma conta no twitter, mas isso se realmente for necessário e se as pessoas tiverem o entendimento de que a nossa relação é de “amigos para amigos”.

No grupo de debates UC-Brasil no Google Groups (Cadastrem-se! http://groups.google.com/group/uc-brasil) estávamos comentando esses dias o último livro da série “Operação Cavalo de Tróia”, do autor J.J. Benitez. E isso me fez lembrar um texto marcante do volume 2 dessa saga (pags. 166 e 167), quando Jesus diz de forma brilhante aos discípulos, durante a Santa Ceia:

“Quando vos convido a amar-vos uns aos outros como Eu vos hei amado, apresento-vos a suprema medida do verdadeiro afeto… Tendes me chamado de Mestre mas Eu não vos chamo servidores. Se vos amardes uns aos outros como Eu vos amo, então sereis meus amigos e Eu vos falarei alguma vez daquilo que meu Pai me revelou… Eu e meu Pai trabalharemos convosco e experimentareis a divina plenitude da alegria se vos limitardes a obedecer a este novo mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
Recordai: é lealdade que vos peço. Não sacrifício. A consciência do sacrifício implica a ausência desse afeto incondicional que faria do serviço amoroso uma suprema alegria. A ideia de obrigação significa que, mentalmente, vos convertereis em servidores, com isso perdendo a poderosa sensação de praticar vosso serviço como amigos e para os amigos. A amizade transcende o significado da obrigação e o serviço de um amigo para outro jamais deve ser qualificado como sacrifício. O Mestre vos ensinou que sois filhos de Deus. Chamou-vos irmãos. E agora, antes de partir, vos chama seus amigos.”

Caros amigos, assim como no belo exemplo de Jesus, não quero seguidores ou servidores, quero amigos, que trabalhem comigo por amor a essa causa divina, e não para alimentar o ego inflamado desse ou daquele “ilustre famoso”. Sigam a Deus, ao Cristo Cósmico (Gaia, a alma da Terra) e, principalmente, sigam os seus próprios corações. Sejam meus companheiros, meus irmãos, meus amigos nessa luta pela implantação do Universalismo Crístico na Terra. Se desejamos um novo mundo e que a Boa Nova do terceiro milênio se concretize, precisamos unir as nossas forças e reverter o cenário de alienação da humanidade, que ora reina nesse plano. Que o conceito do Universalismo Crístico seja como um fogo que se alastra pela palha seca, incendiando as mentes e os corações dos homens para uma nova verdade, para um novo tempo; um tempo de consciência espiritual e onde os homens amem verdadeiramente os seus semelhantes assim como “Ele” nos amou.

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