Roger Responde 056 – É possível romper o cordão prateado?

056 – Pergunta (10/01/2011):  No Livro Universalismo Crístico, durante o desdobramento, que é narrado no começo do livro, quando você está conversando com o “mago das trevas” ele ameaça romper o seu Cordão Prateado. A partir disso, procurei realmente saber se o cordão poderia ser rompido, pesquisei na internet e encontrei trechos de literaturas espíritas que afirmavam: O Cordão só poderá ser rompido com o desencarne, com a morte do corpo físico. Também encontrei essa proposta de rompimento no livro “Sob o signo de Aquário”. Em pesquisa no Google encontrei entre outras: “Desse modo não é possível a ‘tomada do corpo por outro espírito’, ‘me perder durante a projeção e nunca mais voltar’, ‘enroscar meu cordão e rompe-lo’, ou ainda ‘um espírito cortar meu cordão’. Essas são apenas fantasias e mitos criados por muitas ordens esotéricas.” O que você pode nos dizer a respeito dessas informações que me parecem contraditórias?

Roger:  O cordão prateado é mais uma simbologia para entendermos a ligação do espírito ao seu corpo físico, quando encarnado, do que propriamente o fato de um fio que nos liga ao nosso corpo, no momento em que estamos projetados no astral. Imaginem bilhões de espíritos trafegando libertos de seus corpos, por distâncias de milhares de quilômetros,… seria algo como bilhões de cabos de fibra ótica entrelaçados pelo globo terrestre. Algo meio sem sentido, não é mesmo? Se um determinado espírito retornasse por outro caminho ao seu corpo, ficaria enredado em bilhões de outros “fios prateados”, causando o caos no tráfego extracorpóreo…

O cordão prateado é somente uma forma simbólica de descrever o “elo” que mantém o corpo físico ligado ao espírito, mas ele não é de natureza física, como um cabo de fibra ótica, mas sim um elemento de ordem espiritual, sem estar preso a correlação “espaço-tempo”. Com o seu amadurecimento espiritual, a humanidade perceberá que as narrativas referentes a temas espirituais que se baseiam nas formas materiais da vida humana não fazem sentido. Elas apenas servem para elucidar o nosso entendimento das coisas espirituais. Por exemplo, espíritos vivendo em casas, sentados em cadeiras e tomando sopas no plano astral só ocorrem nas mentes de espíritos recém desencarnados e de pouca evolução ou, então, nas narrativas dos mentores espirituais para termos um melhor entendimento de um mundo que foge de nossa ainda limitada compreensão materialista. O universo espiritual é mental, e não físico.

Os estudos espíritas são louváveis instrumento de pesquisa, assim como todos os ramos da ciência, no entanto, assim como a ciência humana, ainda não dominam completamente toda a abrangência do conhecimento que se propõem a estudar, portanto não podemos atestar suas informações como absolutas. Com o passar dos anos, novas verdades se revelam, e sábio é aquele que não se prende ao passado e busca ampliar o seu entendimento espiritual.

Mas no que diz respeito a pergunta, realmente não é comum ocorrer o “rompimento” do cordão prateado pela ação de outros espíritos que não sejam aqueles designados pela Alta Espiritualidade a procederem o desencarne do espírito em seu momento extremo. Entretanto, não existe regra sem exceção. Por exemplo, a tomada do corpo por outro espírito, os casos de possessões, são raros, mas ocorrem. Existem relatos bem interessantes. E no que diz respeito a ação dos magos negros, todo o cuidado é pouco. Obviamente que os espíritos protetores não permitiriam que esses espíritos das sombras efetivassem as ameaças que me fizeram durantes as narrativas citadas acima. Essas ameaças tiveram mais a finalidade de provocar-me medo e tensão para me desestabilizar emocionalmente naquelas ocasiões.

Contudo, recomendo sempre as pessoas que evitem se envolver com esse tipo de entidades espirituais. Ainda mais se não tiverem uma “boa retaguarda” protegendo-os. É comum vermos médiuns que se envolvem com esses espíritos que possuem vigoroso poder e, por se distanciarem da luz do Cristo, devido a indução hipnótica destas, sofrerem terríveis consequências. Sendo muitas delas levadas à morte por vários meios, entre eles, o próprio rompimento do cordão prateado, resultando em mortes inesperadas e inexplicáveis. Se “orarmos e vigiarmos” estaremos com a proteção dos espíritos de luz, mas se nos distanciarmos do caminho da luz, estaremos por nossa conta e risco. Essa é uma regra de segurança elementar, mas que médiuns fascinados esquecem rapidamente, quando sob a influência sinistra de espíritos das sombras.

Inclusive, depois de terminarmos o livro “Atlântida – No reino das Trevas”, Hermes alertou-me que deveremos trabalhar, nos próximos livros, em temas de muita luz, paz e amor, porque as emanações e impressões deletérias dos magos negros ficam impregnadas no próprio médium, causando perigosa fascinação, mesmo com o trabalho sendo conduzido pelos mestres da Luz. Temas como de nosso último livro, de forma central, novamente, somente daqui há alguns bons anos.

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