O atual modelo educacional da Finlândia promoveu uma revolução, que a muito é necessário, e poucos possuem coragem para fazê-lo. A educação mundial, quase em sua totalidade,foi formatada para as necessidade de uma era Industrial, onde os alunos são educados, para exercer atividades mecânicas e não intelectuais e humanitárias. Dentro desta realidade, a Finlândia inseriu em sua grade matérias multidisciplinares que permitem o desenvolvimento de atributos reflexivos, de criação, de sociabilidade e ainda uma grade que permite respeitar as diferenças existentes de cada aluno.
Este movimento inspirou a Escola Comunitária Cirandas, em Paraty(RJ), que está revolucionando a maneira de educar os jovens. Ela aboliu provas, matérias, séries e sinal de recreio. Os alunos são estimulados a participarem de projetos. Onde desenvolvem o conhecimento reflexivo, a criatividade, a liderança, o espírito de equipe, a sociabilidade, e acima de tudo são estimulados a se respeitarem mutuamente.
E, por mais que não haja provas e notas, os alunos são avaliados diariamente. Existe uma base interna para acompanhar os Parâmetros Curriculares Nacionais.
A escola ainda propõe a diversidade. Metade das vagas é destinada a bolsistas. “Temos filhos de banqueiros convivendo com filhos de trabalhadores domésticos. Alguns viraram melhores amigos e frequentam a casa um do outro”, diz a diretora.
Aqui está um modelo que pode ajudar a revolucionar a educação brasileira, pois precisamos de uma educação voltada a reflexão, ao desenvolvimento das potencialidades humanas e não uma educação mecanista, que mais escraviza do que liberta.
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