Notícia da Semana – Catarinense anônima quita dívida de pai que pagou por roubo de filho.

Gláucia Andare
São Paulo, 13 de março de 2014

Em outubro de 2013 a mídia divulgou a matéria do pai desempregado que assumiu a dívida de roubo do filho de 18 anos, mesmo sem condições de quitá-la.

Lendo a matéria publicada pela folha de São Paulo da jornalista Juliana Coissi, observamos uma nova tendência de alguns jornalistas, de produzirem a trágica realidade humana com um cunho humanista.

Observamos nesta matéria vários aspectos que deve ser destacado para que possamos sempre buscar o lado positivo de todas as dificuldades.

  1. Vemos uma família que sofre pelo filho que é usuário de droga, mas luta pela recuperação, apesar da dificuldade de encontrar locais e profissionais capacitados que o passam ajudá-lo;
  2. Observamos que os frutos de nossas escolhas são fundamentais para a nossa felicidade ou insucesso.  Pois geralmente o uso das drogas e da criminalidade está também relacionado com quem escolhemos como amigos e parceiros;
  3. A atitude ética do Pai, que compreende e tenta ensinar a sua família, que não devemos tomar nada que não nos pertença. E atua honrosamente assumindo o compromisso de devolver o que o filho roubou;
  4. A solidariedade de outras pessoas que reconhece nesta família atitudes nobre de caráter e ética e resolve ajudá-las a superar este momento de dificuldade;

Podemos ainda destacar outros pontos, mas o que realmente gostaria de trazer a reflexão e a postura de alguns comunicadores e jornalistas que são formadores de opinião. Para que use deste ferramental para ajudar a sociedade mudar sua forma de atuação neste cenário caótico em que vivemos.

Sabemos que a função da mídia não é assistencial e sim informativa, mas gostaríamos de convidá-los para que começassem a divulgar matérias onde possa ser relatada a tragédia humana da nossa sociedade, mas com uma visão positiva. Mostrando que sempre há possiblidades de revertermos o estado trágico em que algumas pessoas se encontram.

Como no caso deste jovem, que talvez, pudesse estar em um local mais apropriado que uma prisão. Poderia estar em um clinica especializada que pudesse oferecer-lhe recursos para ajudar a recuperar sua dignidade como ser humano; profissionalizar-se, e ter como o Pai deseja um emprego com carteira assinada, não só para o filho como para o Pai.

Vocês poderão ler a matéria completa no site da folha de São Paulo clicando neste link

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