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Notícia da Semana – Estudante desenvolve telha que gera energia elétrica a partir dos ventos

Foi sentado debaixo de uma árvore que o físico Isaac Newton teve inspiração para investigar o motivo das coisas “caírem”, desenvolvendo a teoria da gravidade. Três séculos depois, foi olhando para uma telha, em uma noite fria de Fortaleza, que o estudante de Mecatrônica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) Eduardo Morais teve a ideia de criar um projeto que gera energia elétrica a partir da força dos eventos.

Filho de eletricista, o jovem de 23 anos sempre gostou de “mexer” com energia. “Desde pequeno que eu gostava de desmontar coisas e saber como funcionava. Queimei os dedos algumas vezes, mas meu pai me dava inspiração para conhecer mais sobre a área de eletricidade”.

Já na faculdade, Eduardo Morais passou a desenvolver projetos que envolvessem energia e mecânica. Primeiro foi um tênis que gerava energia com o movimento, depois veio uma mochila que também produzia energia e, por último, a telha eólica. “A telha veio depois de outros projetos que eu já desenvolvia na escola. Motivado pelo potencial eólico do Ceará, comecei a pensar em algo que pudesse ajudar a população que não pode pagar energia cara”, afirma.

Ambiente de trabalho

Eduardo Morais usa um túnel de vento para testar o processo de produção de energia alternativo (Foto: Divulgação)

O projeto, que conta com a ajuda do amigo Heitor Lustosa e do professor Antônio Cleidson da EEFM Professor Paulo Freire, no bairro Henrique Jorge, onde começou a ser desenvolvido, consiste em um aparelho que gera energia por meio do movimento do vento. Ele é acoplado nas telhas convencionais de barro e consegue levar energia até as lâmpadas elétricas.

Eduardo calcula que as telhas eólicas são mais econômicas que as fotovoltaicas, popularmente chamadas de telhas de vidro. Apenas um metro quadrado de telha eólica poderia alimentar uma lâmpada de 60 watts e uma de 20 watts. A vantagem é que, em casas que já possuem a telha convencional, basta adaptar os equipamentos. “O metro quadrado de uma telha eólica está sendo avaliado em R$ 240, já o m² de uma fotovoltaica custa em torno de R$ 1.000”, conta.

Equipe-de-estudo

Da esquerda para a direita: prof° Antônio Cleidson , Eduardo Morais e Heitor Lustosa (Foto: Divulgação)

Questionado sobre a concorrência que poderia gerar com as companhias de energia, o estudante diz que o projeto é voltado para família carente e poderia tornar-se um grande benefício. “De certa forma geraria um incômodo, mas o projeto poderia ser usado por famílias de baixa renda para economizar energia. Também poderia ser implantado em regiões em que as redes elétricas ainda não chegaram”, observa Eduardo, que já apresentou o projeto em vários eventos científicos e aguarda investimento privado.

 

Fonte: Clique aqui
Colaboração: Scheilla Lima Mendonça – Brasília – DF

 

 
 
Reflexão
”  A inteligencia foi dado ao homem, como uns dos atributos da criação, para que ele faça a humanidade crescer e progredir. Feliz daquele que tem esta consciência e a emprega para este fim. “
Gláucia Andare

Notícia da Semana – “Trabalho há mais de 30 anos com escola que não tem aula, série e prova, e dá certo”, diz educador português

Simone Harnik
Em São Paulo

Idealizador da Escola da Ponte, em Portugal,instituição que, em 1976, iniciou um projeto no qual os estudantes aprendem sem salas de aula, divisão de turmas ou disciplinas, o educador português José Pacheco afirma que as escolas tradicionais são um desperdício para os estudantes e os professores.

“O que fiz por mais de 30 anos foi uma escola onde não há aula, onde não há série, horário, diretor. E é a melhor escola nas provas nacionais e nos vestibulares”, diz. “Dar aula não serve para nada. É necessário um outro tipo de trabalho, que requer muito estudo, muito tempo e muita reflexão.”

 O formato tradicional das escolas está ultrapassado? Opine

Aos 58 anos, o professor que classifica autores como Jean Piaget como “fósseis”, fez uma peregrinação pelo país. No trabalho de prospecção de boas iniciativas em colégios brasileiros, Pacheco só não conheceu instituições do Acre e do Amapá e diz ter somado cerca de 300 voos no último ano.

Com a experiência das viagens, escreveu dois livros de crônicas: o“Pequeno Dicionário de Absurdos em Educação”, da editora Artmed, e o“Pequeno Dicionário das Utopias da Educação”, da editora Wak. Aponta ainda que a educação brasileira não precisa de mais recursos para melhorar: “O Brasil tem tudo o que precisa, tem todos os recursos e os desperdiça”. Veja a entrevista:

UOL Educação – Em suas andanças pelo país, qual o absurdo que mais chamou sua atenção?

Pacheco – O maior absurdo é que a educação do Brasil não precisa de recursos para melhorar. O Brasil tem tudo o que precisa, tem todos os recursos e os desperdiça.

UOL Educação – Desperdiça como?

Pacheco – Pelo tipo de organização. A começar pelo próprio Ministério da Educação. Eu brinco, por vezes, dizendo que o melhor que se poderia fazer pela educação no Brasil era extinguir o Ministério da Educação. Era a primeira grande política educativa.

UOL Educação – Qual o problema do ministério?

Pacheco – Toda a burocracia do Ministério da Educação que se estende até a base, porque a burocracia também existe nas escolas, à imagem e semelhança do ministério. No próprio ministério, o contraste entre a utopia e o absurdo também existe. Conheço gente da máxima competência, gente honesta. O problema é que, com gente tão boa, as coisas não funcionam porque o modo burocrático vertical não funciona. É um desperdício tremendo.

UOL Educação – Como resolver?

Pacheco – Teria de haver uma diferente concepção de gestão pública, uma diferente concepção de educação e uma revisão de tudo o que é o trabalho.

UOL Educação – O que teria de mudar na concepção de educação?

Pacheco – O essencial seria que o Brasil compreendesse que não precisa ir ao estrangeiro procurar as suas soluções. Esse é outro absurdo. Quais são hoje os autores que influenciam as escolas? Vygotsky [Lev S. Vygotsky (1896-1934)], Piaget [Jean Piaget (1896-1980)]? Não vejo um brasileiro. Mas podem dizer: “E Paulo Freire?”. Não vejo Paulo Freire em nenhuma sala de aula. Fala-se, mas não se faz.

Identifiquei, nos últimos anos, autores brasileiros da maior importância que o Brasil desconhece. Esse é outro absurdo. Quem é que ouviu falar de Eurípedes Barsanulfo (1880-1918)? De Tomás Novelino (1901-2000)? De Agostinho da Silva (1906-1994)? Ninguém fala deles. Como um país como este, que tem os maiores educadores que eu já conheci, não quer saber deles nem os conhece?

Há 102 anos, em 1907, o Brasil teve aquilo que eu considero o projeto educacional mais avançado do século 20. Se eu perguntar a cem educadores brasileiros, 99 não conhecem. Era em Sacramento, Minas Gerais, mas agora já não existe. O autor foi Eurípedes Barsanulfo, que morreu em 1918 com a gripe espanhola. Este foi, para mim, o projeto mais arrojado do século 20, no mundo.

UOL Educação – O que tinha de tão arrojado?

Pacheco – Primeiro, na época, era proibida a educação de moços e moças juntos. Só durante o governo Getúlio Vargas é que se pôde juntar os dois gêneros nos colégios. Ele [Barsanulfo] fez isso. Ele tinha pesquisa na natureza, tinha astronomia no currículo oficial. Não tinha série nem turma nem aula nem prova. E os alunos desse liceu foram a elite de seu tempo. Tomás Novelino foi um deles e Roberto Crema, que hoje está aí com a educação holística global, foi aluno de Novelino.

UOL Educação – Por que o senhor fala desses autores?

Pacheco – Digo isso para que o brasileiro tenha amor próprio, compreenda aquilo que tem para que não importe do estrangeiro aquilo que não precisa. É um absurdo ter tudo aqui dentro e ir pegar lá fora.

UOL Educação – Qual foi a maior utopia que o senhor viu?

Pacheco – O Brasil é um país de utopias, como a de Antônio Conselheiro e a de Zumbi dos Palmares. Fui para a história, para não falar em educação. Na educação, temos Agostinho da Silva, que é um utópico coerente, cuja utopia é perfeitamente viável no Brasil. Ou seja, é possível ter uma educação que seja de todos e para todos. O Brasil, dentro de uns 30 ou 40 anos, será um país bem importante pela educação. São os absurdos que têm de desaparecer, para dar lugar à concretização das utopias. Acredito nisso, por isso estou aqui.

Simone Harnik/UOL

Pacheco ministra curso no colégio Pueri Domus, na zona sul da capital

UOL Educação – Os professores são resistentes às mudanças?

Pacheco – Os professores são um problema e são a solução. Eu prefiro pensar naqueles professores que são a solução, conheço muitos que estão afirmando práticas diferentes.

UOL Educação – Práticas diferentes como a da Escola da Ponte?
Pacheco – Não são “como”, mas inspiradas, com certeza. São práticas que fazem com que a escola seja para todos e proporcione sucesso para todos.

UOL Educação – Dentro da escola tradicional, onde ocorre o desperdício de recursos?

Pacheco – Se considerarmos o dinheiro que o Estado gasta por aluno, daria para ter uma escola de elite. Onde o dinheiro se desperdiça? Por que em uma escola qualquer, que tem turmas de 40 alunos, a relação entre o número de professores e de alunos é de um para nove? Por que os laudos e os atestados médicos são tantos? Porque a situação que se criou nas escolas é a do descaso. Esse é um absurdo.

UOL Educação – Onde mais ocorre o desperdício nas escolas?

Pacheco – O desperdício de tempo também é enorme em uma aula. Pelo tipo de trabalho que se faz, quando se dá aula, uma parte dos alunos não tem condições de perceber o que está acontecendo, porque não têm os chamados pré-requisitos, e se desliga. Há um outro conjunto de crianças que sabem mais do que o professor está explicando – e também se desliga. Há os que acompanham, mas nem todos entendem o que o professor fala. Em uma aula de 50 minutos, o professor desperdiça cerca de 20 horas. Se multiplicarmos o número de alunos que não aproveitam a aula pelo tempo, vai dar isso.

O desperdício maior tem a ver com o funcionamento das escolas. Os professores são pessoas sábias, honestas, inteligentes e que podem fazer de outro modo: não dando aula, porque dar aula não serve para nada. É necessário um outro tipo de trabalho, que requer muito estudo, muito tempo e muita reflexão.

UOL Educação – As famílias não estão acostumadas com escolas que não têm classe, professor ou disciplinas. Querem o conteúdo para o vestibular. Como se rompe com esse tipo de mentalidade?

Pacheco – Pode-se romper mostrando que é possível. Eu falo do que faço, e não de teorias. O que fiz por mais de 30 anos foi uma escola onde não há aula, onde não há série, horário, diretor. E é a melhor escola nas provas nacionais e nos vestibulares. Justamente por não ter aulas e nada disso.

UOL Educação – Por que uma escola que não tem provas forma alunos capazes de ter boas notas em provas e concursos?

Pacheco – Exatamente por ser uma escola, enquanto as que dão aulas não são. As pessoas têm de perceber que não é impossível. E mais, que é mais fácil. Posso afirmar, porque já fiz as duas coisas: estive em escolas tradicionais, com aulas, provas, com tudo igualzinho a qualquer escola; e estive também 32 anos em outra escola que não tem nada disso. É mais fácil, os resultados são melhores.

UOL Educação – Na concepção do senhor, o que é uma boa escola?

Pacheco – É a aquela que dá a todos condições de acesso, e a cada um, condições de sucesso. Sucesso não é só chegar ao conhecimento, é a felicidade. É uma escola onde não haja nenhuma criança que não aprenda. E isso é possível, porque eu sei que é. Na prática.

UOL Educação – O professor que está em uma escola tradicional tem espaço para fazer um trabalho diferente? O senhor vê espaço para isso?

Pacheco – Não só vejo, como participo disso. No Brasil, participei de vários projetos onde os professores conseguiram escapar à lógica da reprodução do sistema que lhe é imposto. Só que isso requer várias condições: primeiro, não pode ser feito em termos individuais; segundo, a pessoa tem de respeitar que os outros também têm razão. Se, dentro da escola, os processos começam a mudar e os resultados aparecem, os outros professores se aproximam. Não tem de haver divisionismo.

UOL Educação – O senhor acha que a mudança na estrutura da escola poderia partir do poder público ou depende da base?

Pacheco – Acredito que possa partir do poder público, mas duvido que aconteça. As secretarias têm projetos importantes, mas são de quatro anos. Uma mudança em educação precisa de dezenas de anos. Precisa de continuidade. E isso é difícil de assegurar em uma gestão. Precisa partir de cada unidade escolar e do poder público juntos.

Fonte: Clique aqui

Reflexão

No livro A Nova Era o autor destaca a importância da educação na nova era. E pelo exposto neste livro, percebemos que a pedagogia atual já se encontra deficitária em sua forma de educar, quanto mais para as futuras gerações. Faz-se mister que surjam educadores inovadores, arrojados e corajosos com esta missão de adaptar a pedagogia educacional para atender a sociedade que almeja um conhecimento reflexivo e indagador e não impositivo.

Colaboração: Gláucia Andare – Universalismo Crístico Campinas

Notícia da Semana – Jovem monta impressora 3D com US$ 100 e lixo eletrônico

Para o africano Kodjo Afate Gnikou a máquina saiu por 100 dólares , ou menos de 220 reais, mais computadores, impressoras e scanners encontrados num lixão.

Sim, ele montou sua impressora 3D em um maker space – uma oficina de inovação e produção em que inventores e projetistas se reúnem para tornar reais as ideias que lhes vêm à cabeça.

A máquina se chama W.Afate e é uma réplica caseira da Prusal Mendel, uma impressora popular nos Estados Unidos e na Europa.

Para fazê-la, Afate teve que comprar algumas peças novas, mas a maioria dos componentes vieram de computadores, impressoras e scanners encontrados nos lixões da cidade.
A África tem um enorme problema de lixo eletrônico.
A cada mês, centenas de toneladas de computadores e equipamentos industriais descartados acabam nos lixões e peças boas, que poderiam ser reaproveitadas, se misturam com componentes e materiais tóxicos. A intenção de Afate é chamar a atenção para a produção exagerada e o mau reaproveitamento desses resíduos.
Vídeo em Inglês.

Notícia da Semana – Escolas tem programas obrigatórios contra abuso animal em província Argentina

Por Simone Gil Mondavi (da Redação – Argentina)

Com o objetivo de gerar consciência nas crianças sobre a importância de cuidar dos animais e preocupados com a crueldade que se manifesta em muitas ocasiões com animais na região norte da Argentina, a província de Santiago del Estero lançou nesta quarta-feira (13) o projeto “De patitas a la calle” (“De patinhas à rua”), dirigido pelo projeto voluntário “Por uno menos en la calle” (“Por um menos nas ruas”). As informações são de FM899.

Este é um projeto que tem por objetivo a promoção da proteção animal que dirige a atenção no cuidado adequado aos animais. Vai-se aplicar nos jardins de infância e escolas de cidade da La Banda, no Santiago del Estero.

Será implementado por meio de sessões de duas horas até o final do ano escolar em jardins de infantes e escolas.

Esta iniciativa teve uma importância ainda maior depois que se tornou público vários casos de crueldade contra os animais, em que alguns dos agressores foram crianças perto da adolescência.

Fonte: Veja aqui

Reflexão 

“Necessitamos ensinar as crianças o valor do respeito por toda a criação; desde os reinos inferiores chegando ao homem. Se estes valores humanos são desprezados pelas famílias a escola precisa se preocupar em formar no futuro cidadão esta formação humanitária. Ajude-nos a divulgar a importância desta ação.”

Colaboração: Gláucia Andare – Universalismo Crístico Campinas

 

Notícia da Semana – Jovem ativista Malala recebe prêmio de Direitos Humanos da UE

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, 16, foi a ganhadora do Prêmio Sakharov para os Direitos Humanos do Parlamento Europeu. Ela recebeu a homenagem nesta quarta-feira e fez um discurso defendendo o acesso à educação em seu país.

Para o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, Malala “deu esperanças a milhões de pessoas” com seu trabalho pela educação feminina no Paquistão. A ida das meninas à escola é combatida no país por tribos radicais islâmicas, em especial às vinculadas ao Taleban paquistanês

Muito aplaudida pelos parlamentares, a jovem paquistanesa pediu aos países europeus que contribuam para o desenvolvimento da educação em países asiáticos. “As crianças nesses países não querem um iPhone, um Playstation ou chocolates. Eles querem apenas um livro e uma caneta”.

Por ter denunciado as leis impostas pelo Talibã entre 2007 e 2009 na região do Vale do Swat, noroeste do Paquistão, e defendido o direito das meninas de ir à escola, Malala Yousafzai foi alvo de um ataque em 9 de outubro de 2012, quando voltava da escola em um ônibus escolar.

Atingida na cabeça, escapou da morte por muito pouco, ficou internada por quatro meses e, após deixar o hospital na Inglaterra, se transformou em um ícone internacional. O ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, em inglês), Edward Snowden, também concorria ao prêmio.

Além da homenagem no evento, Malala recebeu € 50 mil (R$ 153 mil). Após receber o prêmio, a jovem foi novamente ameaçada de morte pelo Taleban paquistanês.

Fonte: Folha de São Paulo

Colaboração: Roger Bottini Paranhos

Reflexão

“O Universalismo Crístico apoia e acredita em ações de pessoas que ajudam os seus semelhantes na igualdade de direitos e deveres. Agindo de forma despretensiosa. Apenas com o intuito de oferecer a liberdade de coexistir em mundo onde todos são livres para desfrutar do que ele tem a nos oferecer. Sem repressão, agressões, manipulações e principalmente discriminação. Seja você também a diferença que nos levará a um mundo melhor”.

Gláucia Andare

 

 

 

 

Notícia da Semana – Universalismo Crístico é sucesso absoluto em Brasília

Por: Erika Ferraz

Com uma agenda cheia, Roger Bottini Paranhos, autor de 10 livros espiritualistas, chegou a Brasília no dia oito de novembro para uma série de compromissos e com o objetivo maior de divulgar seu último livro Universalismo Crístico Avançado. A agenda de Roger foi organizada pelo grupo do Núcleo do Universalismo Crístico do DF, que existe desde 2011 e é coordenado por Geórgia Mezari.

“A agenda de Brasília foi intensa e contribuiu para chegarmos a mais pessoas que querem conhecer os princípios do Universalismo Crístico. O Universalismo Crístico não é uma religião. É uma metodologia de compreensão espiritual que atende a todos os grupos sociais e religiosos com o objetivo de construirmos um mundo melhor”, afirmou Roger em seus vários encontros.

O autor começou sua agenda, no sábado, dia nove de novembro, com uma entrevista à TV Supren, canal 2 da NET, para o programa Papo Supren, com o apresentador Fernando Gramaccini, Roger abordou sua trajetória no mundo espiritualista, falou sobre seus livros e explicou o que é Universalismo Crístico.  À tarde, Roger concedeu entrevista à rádio web Gostas de Vida (www.radiogotasdevida.com.br), para o radialista Gilmar Rodrigues, que alcançou uma audiência de  257 ouvintes em tempo real pela rádio. No final do dia, ele falou para mais de 700 pessoas no Grupo de Assistência Social e Espiritual Francisco de Assis (GFA), no bairro de Águas Claras. Foram recebidos mais de 230 quilos de alimentos que serão distribuídos para as obras do GFA. Roger teve oportunidade de conversar com colaboradores e autografou mais de 60 livros. No final do dia, houve uma grande confraternização no local.

Parque Olhos D´Água – Na manhã de domingo, Roger participou do encontro do grupo Universalismo Crístico DF no parque Olhos D´Água, na Asa Norte. O grupo se reúne uma vez por mês para estudar o livro Universalismo Crístico Avançado e é aberto a todos. No formato Roger Responde, mais de 50 pessoas participaram do ciclo de perguntas que durou mais de duas horas. A TV Supren também esteve lá para conversar com adeptos à nova filosofia.

Antes de embarcar para Porto Alegre, Roger ainda teve tempo de prestigiar a palestra de Divaldo Pereira Franco, em Brasília, onde entregou uma cópia do livro Universalismo Crístico Avançado. “Foi um final de semana harmônico. Temos a sensação de missão cumprida. Cada um vivenciou momentos com o Roger que estarão para sempre em nossas vidas. Nosso grupo em Brasília tem amor pelo projeto. Acreditamos que o final de semana no DF vai estimular ainda mais as pessoas a fazer algo pelo nosso País e pela humanidade”, afirmou Geórgia Mezari, coordenadora do projeto em Brasília. O autor já prometeu voltar a Brasília em 2014. Mais informações: www.universalismodf.com

Veja as fotos da palestra abaixo:

 

Veja mais fotos no facebook do UC – DF

 

Notícia da Semana – Site de doações estimula consumo consciente

por André Jorge de Oliveira

 
Há cerca de um ano, Mauro Mattedi se deparou com uma situação que lhe rendeu o estalo para criar o Doabox, site de doações que foi ao ar no começo de setembro. Ele possuía um computador que não tinha mais nenhuma utilidade, e vendê-lo não iria render muito dinheiro. A solução seria doá-lo – mas para quem? “Nesse momento pensei: se houvesse um portal onde eu pudesse cadastrar esta doação e rapidamente ser procurado por alguém que está precisando dela, resolveria meu problema e também o de outra pessoa”, explica Mauro em seu site.
Depois de refletir sobre a ideia, compartilhou-a com o amigo programador Adriano Silva, que abraçou o projeto na mesma hora. Pode parecer irônico, mas a dupla usou como principal referência o layout de sites de compra consagrados, como Mercado Livre e eBay. Após cinco meses de trabalho intenso, o portal começou a funcionar efetivamente, e já conta com 325 doadores cadastrados e 150 produtos à disposição de quem necessite deles.O mecanismo é simples: basta anunciar o item que será doado, incluindo uma foto, a descrição e a localização. Depois que alguém demonstrar interesse, os dois usuários combinam a entrega e o doador pode escolher o produto disponível que mais lhe agradar. Quanto mais a pessoa doa, mais ela recebe. “Queremos que as pessoas tomem consciência de que têm muitas coisas que não usam, compradas na impulsividade – o valor está no uso”, defende Mauro. Ao todo, 56 doações foram concretizadas até agora.
 
 
Entre os anúncios, já surgiram itens de valor comercial, como um notebook, e também objetos raros, como um farol de bicicleta antiga. “Fico pensando na hora em que cair no conhecimento de alguém com muito dinheiro, tem gente muito generosa e com consciência aberta”, diz Mauro, que já fez 11 doações. Ele destaca a possibilidade de conhecer novas pessoas de forma inusitada como um grande diferencial do site. Também chama a atenção para um forte sentimento de gratidão que costuma surgir em quem recebe, por se tratar de uma prática de desapego que é pouco usual no dia a dia.Segundo o criador, o Doabox não tem fins lucrativos, e existe apenas para disseminar entre a população ideais como o consumo sustentável, a cooperação e a economia de recursos naturais. Para o futuro, a ideia é expandir o projeto e dar a ele uma nova cara. “Penso em uma rede social de compartilhamento não só de informações e fotos, mas de experiências, produtos, coisas – algo que nunca vimos por aí. Como uma rede social de intercâmbio de tudo”.
 
Colaboração: Rosilane de Castro Nunes – Universalismo Crístico – MG
 
Fonte: Revista Galileu 

Notícia da Semana – Caráter se aprende na escola

Pesquisas comprovam que traços de personalidade são decisivos para o sucesso na educação e no trabalho. Agora, as escolas se preparam para ensiná-los e avaliá-los

CAMILA GUIMARÃES
18/10/2013 21h05 – Atualizado em 18/10/2013 21h35

Priscilla Gil, essa jovem de olhar confiante e tranquilo que aparece na foto ao lado, tinha apenas 6 anos quando passou pelo o que considera a maior frustração de sua vida. No 1º ano do ensino fundamental, quando deveria ser alfabetizada, ela não aprendeu a ler e escrever como seus coleguinhas. Repetiu o ano. Estudava num colégio particular num bairro de classe média alta, em São Paulo, perto de casa. “Lembro até hoje a vergonha que senti. Saí da escola depois de saber da má notícia e fui chorar na rua, sentada na calçada. Não me conformava”, diz ela. Seu pai também não se conformou com o diagnóstico da escola para justificar o fracasso da filha: dislexia. Foi procurar ajuda em outro colégio, o Vértice, um dos mais puxados do país, que a acolheu. Com a ajuda de uma professora, Priscilla trabalhou duro e, em um mês, já lia e escrevia. Perfeitamente? Não. As dificuldades e o embaraço causados pela alfabetização desastrosa acompanharam Priscilla pelo resto daquele ano e por todos os outros, até o ensino médio. Nunca foi boa aluna de português. No resto, ia melhor. Seu rendimento, no geral, ficava entre 55% e 65%. “Minha vida de estudante era assim: estudava para tirar 10, mas conseguia 6. Muitas vezes fiquei abaixo da média e tive de me recuperar”, diz.

Tirar uma nota 6 na prova pode ser suficiente para muitos. Outros podem não achar bom, mas se conformam. Para Priscilla, que desde pequena queria ser médica, sempre foi uma frustração. A maioria desistiria. Ela sempre voltava para os livros para tentar entender o que errara, para fazer melhor da próxima vez. Aprendeu a organizar seus estudos e desenvolveu uma disciplina difícil de encontrar em alunos de qualquer idade. Raramente faltava às aulas. Em classe, não era de conversar. Virou frequentadora assídua dos plantões de dúvidas. Depois de passar o dia na escola, chegava em casa e estudava mais uma ou duas horas. Perdeu as contas de quantas vezes deixou de sair com as amigas ou viajar no final de semana para estudar. “Eu tinha duas opções: me entregar à tristeza e me conformar toda vez que tirava uma nota ruim, ou batalhar para conseguir realizar meu sonho de ser médica.”

Quem resume bem a escolha de Priscilla é o diretor do Vértice, Adilson Garcia: “A garota é uma guerreira”. Ela nunca mais repetiu o ano. Nem sequer pegou recuperação. Passou no vestibular e está no último ano de medicina. Faz estágio num grande hospital de São Paulo, das 6 às 16 horas, e ainda tem mais um período de estudos à noite, em casa. As amigas vão visitá-la no hospital. No final do ano, Priscilla prestará a prova para residência de anestesia. É a segunda modalidade mais concorrida, com 70 candidatos por vaga (só perde para dermatologia e empata com radiologia). Pergunto a ela se acha que conseguirá. “É claro que sim! Se é anestesia que quero, então é anestesia o que vou fazer.”

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Colaboração: Roger Bottini Paranhos

 

Reflexão

O Grande filosofo grego Sócrates pagou alto preço por tentar reformular conceitos. Jesus, o grande sociólogo sideral, foi crucificado por estimular reflexões profundas na sociedade, e não por ter confrontado os princípios religiosos de sua época.

E hoje as pesquisas demonstram que a formação de volores humanos está diretamente ligada a forma como se educa, no lar e principalmente nas escolas.
Fica aqui nosso convite para a reflexão e ação: ” Você quer construir um mundo Melhor? Ajude-nos a reformular a educação. Como? Através da implantação da disciplina valores humanos na escolas “.