Amados irmãos, nessa semana direcionamos nossa reflexão para a importância de obtermos mais consciência sobre nossos atos e pensamentos, tendo assim, consequentemente, mais controle sobre nossas vidas.
É chegada a hora de sairmos do piloto automático! Viver, simplesmente, por viver, nos confere uma caminhada vazia, que é direcionada conforme o andar da maioria. Somos seres únicos e temos necessidades diferentes, se continuarmos fazendo somente o que todos fazem, tentando seguir um modelo de vida ideal, imposto pela sociedade, acabaremos por desprezar a nossa essência e abrirmos mão de nossa real felicidade em prol de uma realidade que não é aquela que gostaríamos.
O primeiro passo para obtermos mais consciência sobre nossas escolhas, é conhecer a nós mesmos. Entender as nossas reações diante das situações que vivemos, saber o que nos faz feliz, o que nos incomoda e o porquê de nos sentirmos incomodados com determinadas situações é essencial para o autoconhecimento. Eu gosto de me sentir desanimado, triste, irritado? O que faz com que eu saia do meu equilibro? O que faz com que eu encontre o meu equilíbrio?
Se observarmos nosso dia-a-dia, é fácil entendermos que o acaso não existe, tudo o que vivemos é fruto das escolhas que fazemos, sejam elas físicas ou mentais. A vibração em que sintonizamos dita o que iremos pensar e vice-versa, resultando em nossas atitudes e nas situações que atraímos para nós. Quando coisas ruins acontecem conosco, refletimos sobre elas e se mesmo assim não achamos uma explicação explícita sobre o que tenha causado tal fato, podemos analisar qual ensinamento é possível retirar desse episódio. Achar a explicação que originou uma situação desagradável não consiste em achar um culpado, mas sim, enxergarmos a nossa postura diante de tal fato, com a intenção de evitarmos que nos envolvamos em novos problemas da mesma natureza, ou se não puderem ser evitados, simplesmente aprendermos como lidar da melhor forma diante desse tipo de situação.
Quando passamos a nos entender, fica muito mais fácil entendermos os outros e começarmos a enxergar o mundo que nos cerca com outros olhos. A sensação desse novo olhar muito mais consciente sobre a vida é como se tivéssemos acordado de um mundo de fantasias, que nos faz desconstruir padrões e buscar as verdades eternas sobre o nosso universo interno e externo. Quando chegamos nesse estágio, o mais engraçado é que o que antes era fantasia passa a ser a realidade e o que era realidade passa a ser a fantasia, e é por isso que é tão difícil ampliarmos nossas consciências, pois o mundo pré-moldado que nos é apresentado, desde quando nascemos, distorce o nosso senso de realidade.
A busca pelo conhecimento passa a ser uma necessidade quando enxergamos o mundo a partir de novos ângulos. Quanto mais sabemos, mais descobrimos a nossa pequenez diante do universo e o nosso grandioso poder sobre nós mesmos. Passamos a ter sede de conhecimento e ele amplia nosso “leque” de opções para nossas escolhas de como pensar (sim, nós temos controle sobre nossos pensamentos) e como agir. Porém, sabemos de que nada adianta o saber para a conquista do controle de nossas vidas, se ele não for colocado em prática, de acordo com o que vamos aprendendo sobre nós mesmos.
De que adiantará sabermos que temos o controle de nossas mentes se continuarmos permitindo que sejamos manipulados pelas baixas vibrações? A opinião de uma pessoa sobre nós, se não for filtrada pelo que nós acreditamos que sejamos, poderá facilmente fazer com que entremos em sintonia com o que foi falado. Assim, passamos a assumir o papel daquilo que fomos rotulados e isso pode ser muito prejudicial se não tivermos certeza de quem somos. É isso que acontece muitas vezes ainda na infância, quando colegas cometem bulling, criando traumas no inconsciente de quem foi agredido. Isso acontece, em razão de a criança, muitas vezes, não ter maturidade de entender que nós não somos o que os outros pensam de nós, mas sim o que nós pensamos sobre nós mesmos.
Vigie seus pensamentos, eles tornam-se palavras.
Vigie suas palavras, elas tornam-se ações.
Vigie suas ações, elas tornam-se hábitos.
Vigie seus hábitos, eles formam seu caráter.
Vigie seu caráter, ele se torna seu destino.
(Margareth Tatcher)
Vibremos para que consigamos entender de uma vez por todas que não precisamos ser ou fazer o que os outros querem que façamos ou que sejamos para sermos aceitos, precisamos seguir mais nossa própria essência, errar e acertar pelas nossas próprias escolhas. É claro que é importante ouvirmos a opinião dos outros, mesmo que sejam críticas, pois elas podem ser úteis e construtivas, mas antes de serem absorvidas, elas devem passar pelo filtro de nossa razão e de nosso coração, só assim conseguiremos assumir o controle de nossas próprias vidas e termos mais consciência sobre o que fazemos.
Paz e luz a todos!!!
Precisamos da ajuda de nossa personidade, e para compreender como se comporta há que observá-la e reconhecer o que é da personalidade e o que é do eu superior.
Para elevar a nossa vibração podemos buscar as virtudes que nós são mais fáceis e usá-las como sustento ao contrapor aos defeitos. Para o medo uso o amor incondicional para a crítica o altruísmo, etc
Queridos,
Linda mensagem! Só um ajuste: A citação no texto é Frank Outlaw. Abraços
http://quoteinvestigator.com/2013/01/10/watch-your-thoughts/