Amados irmãos, sabemos que devido à falta de provas e evidências mais concretas, a origem da vida é um dos mais polêmicos pontos do conhecimento científico. Diversas teorias foram criadas para explicá-la, mas nenhuma até hoje apresentou ao homem a comprovação do aparecimento e desenvolvimento da vida.
Afinal para que nascemos e por que morremos? Há muitas perguntas sem repostas e esquecemos de refletir sobre elas em nosso dia-a-dia atribulado. Precisamos trabalhar para pagar as contas, cuidar da família, da casa… São muitas as tarefas que temos que cumprir, mas alguns momentos de reflexão em nossa rotina nos permitem transcender a conceitos ultrapassados e ampliar nossos horizontes.
Quando refletimos sobre a origem da vida e suas causas, um dos caminhos inevitáveis a percorrer é o das religiões. Nem a ciência pôde evitar percorrer esse caminho e conosco não seria diferente. Sem respostas prontas, começamos a investigar as propostas de cada uma delas e passá-las pelo filtro da razão.
Nesse percurso aparecerá o Criador do universo, cujo nome é adequado de acordo com o meio que estivermos analisando. Mas será possível a existência de um ser tão poderoso? Se pensarmos que conhecemos o autor pelas suas obras, ficará fácil acreditar que existe uma força maior, muito poderosa que rege o Universo e todo seu mecanismo.
Observemos a perfeição da vida, onde desde os primórdios foi dado ao homem as condições necessárias para seu desenvolvimento, pois tudo o que criamos até os dias atuais advém de matéria-prima retirada da natureza, assim como os animais e todo o ecossistema que possui o seu curso natural. Todas as matérias que são apresentadas nos colégios surgiram a partir da observação da natureza, a luta pela sobrevivência humana tem relação direta com o desenvolvimento das ciências e linguagens que estudamos. Mas quem mesmo criou a natureza, os homens, o universo?
A geografia nos apresenta que nosso planeta não é único e pelo contrário, é um muito pequeno entre muitos outros existentes, não seria muita pretensão acreditar que somente aqui na Terra existe vida? Quando percebemos que ainda temos muitas coisas a aprender e que não somos criadores de tudo, mas sim co-criadores, começamos a enxergar a nossa pequenez diante da imensidão e da perfeição do universo e da vida que estamos inseridos.
Partimos então do princípio de que há um Criador de tudo, mas qual seria o sentido da criação de todo o Universo, de toda essa perfeição e da luta pela sobrevivência, se tudo acabasse com a morte? Não acreditar na vida futura implica acreditar na não conservação de nossa individualidade depois da morte. Estudar e se aperfeiçoar para quê? Onde estaria a lógica da vida?
Em todos os tempos apareceram fenômenos mediúnicos que até hoje algumas pessoas acreditam ser extraordinários, mas eles nada mais são do que a manifestação de mais uma das leis naturais que regem o Universo, a lei da vida imortal.
A partir desses fenômenos, Allan Kardec codificou mensagens de diversos espíritos de diferentes lugares do mundo unificando-as em obras que explicam eternos enigmas da humanidade. Chico Xavier, grande homem e médium, dedicou toda sua vida a intermediar mensagens entre encarnados e desencarnados, psicografou muitas obras, que sem um estudo específico sobre diversas áreas seria impossível escrevê-los, ainda mais no curto espaço de tempo em que eram publicadas.
Vários outros nomes foram enviados com essa missão de ampliar a consciência dos homens, apresentando a comunicação entre os dois planos e trazendo explicações lógicas para a existência de um Criador. Além do auxilio desses missionários, o homem já carrega dentro de si essa certeza, pois independente da crença que carrega, nos momentos de dificuldade, torna-se humilde e liberta a sua sensibilidade, pedindo auxílio de uma força maior.
Concentremos nossas vibrações para que cada vez homem precise menos da dor para acionar a sua ligação com seu Pai Criador, que aproveite e coloque em prática os ensinamentos que lhe são passados, que cada vez mais a ciência e a fé se unam para quebrar as barreiras e preconceitos que ainda alimentam a cegueira geral da humanidade, ambas perdem forças quando andam sozinhas, mas juntas tem o poder de libertar o homem das amarras da ignorância.
Paz e Luz a todos!