Roger Responde 146 – Como abordar o Universalismo Crístico com as crianças?

146 – Pergunta (01/10/2012): Roger, temos aqui no grupo de SP duas belíssimas crianças, um de 3 e outro de 6 anos que participam conosco dos encontros, devido a necessidade de acompanharem seus pais, por não terem onde ficar. É lindo ver que eles brincam e interagem juntos, que de vez em quando se aproximam da mesa de estudos permanecendo quietos e reflexivos, e tem perguntado à seus pais quando vão voltar “naquele lugar de estudos e oração de fim de semana”, quando não choram que não querem ir embora. Temos pensado e levantados ideias sobre como abordar o tema de forma leve e descontraída com esses pequenos que já tem se mostrado ávidos nesse assunto e na egrégora da espiritualidade. Alguma vez Hermes já comentou ou te guiou passos que podemos usar para abordar o Universalismo Crístico diretamente com as crianças? Você já imagina por onde poderíamos começar?

Roger: Sem dúvida, as novas gerações, as crianças, são a nossa meta mais importante. Como já respondemos em perguntas anteriores, serão elas que mudarão o mundo para a nova consciência, libertando a humanidade da alienação em que vive. Por isto, no novo livro “Universalismo Crístico Avançado”, damos importante ênfase à busca de um aperfeiçoamento do modelo educacional vigente e, também, um aprimoramento da educação fornecida pelos próprios pais, dentro do lar.

A função do “Universalismo Crístico” é convidar a todos a um novo pensar, não só sobre espiritualidade e religiões, mas, também, sobre todos os segmentos da vida com o objetivo de levar a humanidade a um processo evolutivo mais consistente e efetivo. As respostas a isso virão naturalmente, a partir dos debates que serão realizados pela sociedade, entre aqueles que despertarem para a consciência do Universalismo Crístico. O mais importante é ocorrer o “despertar” e todos começarem a trabalhar em busca de soluções. Naturalmente, as melhores soluções surgirão da mente das pessoas já focadas nessa área de atuação humana. Muitos educadores, principalmente da área infantil, já refletem em busca de soluções. Mas o mais importante é entender como pensam as crianças da Nova Era e oferecer a elas metodologias desafiadores e integradoras. Sempre lembrando que precisa ser algo alegre e participativo, de forma democrática e não impositiva. As crianças do terceiro milênio são questionadoras e estabelecem as suas crenças através da lógica e do bom senso.

Elas serão mais suscetíveis a modelos educacionais e de espiritualidade que desafiem as suas qualidades e as estimulem a participar ativamente da construção de um mundo melhor. Modelos de submissão e de crenças ilógicas não surtirão efeito. O “Deus das religiões do passado”, controlador, autoritário e que submete os seus filhos através do medo, com elas não funcionará. Basta darmos liberdade as nossas crianças e estimulá-las a pensar por si só, mostrando-lhes um Deus amigo e orientador, e claro que dando a elas desde cedo uma boa formação moral e mostrando-lhes a importância das virtudes crísticas para construir um mundo mais harmônico e feliz.

Esse é um dos principais papéis que o Universalismo Crístico defenderá quando estiver plenamente estruturado por todo o pais. As novas gerações, de boa índole, se bem formadas desde a infância, estabelecerão na Terra a Nova Era. Se nós desejamos perpetuar na Terra um elevado padrão de vida e desenvolvimento humano e espiritual, tornando os homens conscientes, livres e pacíficos, esse caminho encontra-se, sem dúvida alguma, na educação através de efetivos modelos de conscientização e despertar.

Para tanto precisamos divulgar cada vez mais o Universalismo Crístico para que as pessoas despertem para essa filosofia de vida e ajudem a encontrar soluções para a melhor formação de nossas crianças e adolescentes, estabelecendo uma mentalidade saudável e profícua em nossa juventude. Chega de jovens drogados, alienados e sem rumo na vida. É necessário formarmos jovens felizes e de sucesso. Para isso precisamos da linguagem e dos métodos certos. O Universalismo Crístico é isto. A verdade espiritual não mudou! O que mudou é a nossa compreensão dela e a linguagem utilizada para compreende-la.

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