232 – Pergunta (14/07/2014): Caro Roger, eu já li pelo menos 5 livros sobre o assunto em referência. A Caminho da Luz de Chico Chavier, Os Exilados da Capela de Edgard Armond, Colônia Capella de Pedro Campos, diversas citações e contos de Ramatis e, finalmente, os dois volumes de Atlântida de sua autoria. Naturalmente a análise comparativa se tornou inevitável e foi aí que eu notei diversas divergências e contradições. No momento eu tenho uma pergunta sobre a qual gostaria de ter um esclarecimento a respeito, conforme segue: Nas diversas fontes de informação é dito que os últimos espíritos exilados da Capela ainda remanescentes na órbita de influência da Terra já haviam retornado ao seu planeta na época da 2ª Guerra Mundial. Pela leitura de seus livros citados, há uma contradição sobre isso visto que você mesmo seria um desses espíritos. Quais as suas considerações a respeito desse fato? Agradeço antecipadamente o seu retorno.
Roger: Procuro não fazer comparativos entre livros mediúnicos porque nenhum deles tem base de comprovação sólida. Estamos tateando no escuro, envoltos em fatos de difícil comprovação. Se até mesmo em livros históricos, como os que relatam histórias do antigo Egito, se vê contradições, mesmo com toda a comprovação arqueológica que temos nos dias de hoje, que dirá de informações abstratas como a de mundos distantes e outras teorias de natureza puramente espiritual.
Não li os livros relatados na pergunta, com exceção do excelente livro “A Caminho da Luz”. Nele Chico Xavier e Emmanuel falam que alguns capelinos se redimiram há séculos atrás e retornaram para o seu mundo, depois de imprimirem grande progresso a humanidade primitiva de milênios atrás, através da construção das pirâmides e outras engenhosidades etc…
Acreditar que absolutamente todos os capelinos se regeneraram na Terra em um curto espaço de tempo e depois retornaram para Capela é algo surpreendente demais. Nossa humanidade ainda conta com a presença de milhões de capelinos rebeldes que prosseguem tentando evoluir aqui. E, muitos deles, serão exilados para um outro mundo, ainda mais inferior que a Terra, conforme as profecias de “fim dos tempos” trazidas por Jesus.
Basta ver que a maior característica de nosso mundo atual é o ceticismo e ateísmo dominante, onde tudo se explica através da ciência. Esta é uma característica eminentemente capelina, desde os tempos da Atlântida. Mas claro que isto são crenças. Não tenho como comprová-las, assim como os livros citados também não. Fica a critério de quem lê efetuar o seu juízo, de acordo com o seu discernimento e intuição.
Resposta clara e objetiva Roger, parabéns.
Como comprovar que os outros livros citados pelo nosso irmão tem comprovação ???
Se somos exilados do sistema de Capela ou de outro Orbe….. isso não importa, importa o que estamos fazendo aqui na Terra para evoluirmos………..
Abraço fraternal
Arceni
Irmãos !
Hoje presenciamos a violência/loucura que parece sem fim em Israel/Palestina
Gandhi.. “Olho por olho , ficaremos todos cegos”
Cada um de nós,….precisa fechar os olhos diariamente e refletir sobre a nossa verdadeira
essência perante a Terra em que vivemos….em que estamos de passagem…em que viemos aprender, no mínimo a abaixar a cabeça com toda a humildade diante de
tudo que nos foi dado pelo Criador !
Violência !
Entre as expressões do primarismo, no mercado das paixões humanas, destaca-se com realce a violência, espalhando angústia e dor.
Remanescente dos instintos agressivos, ela estiola as mais formosas florações da vida, estabelecendo o caos.
Em onda volumosa arrasa, deixando destroços por onde passa, alucinada.
*
Na raiz da violência encontra-se a falta de desenvolvimento do senso moral, que o espírito aprimora através da educação, do exercício dos valores éticos, da amplitude de consciência.
Atavismo cruel, demora de ser transformada em ação edificante, face às suas vinculações com os reflexos instintivos do período animal, que se prolongam, perturbadores.
Não apenas gera aflição, quando desencadeada, como também provoca reações equivalentes em sucessão quase incontrolável, arrebentando tudo quanto se lhe opõe no percurso destrutivo.
Todo o empenho em favor da preservação dos valores morais deve ser colocado a serviço da paz, como antídoto à força devastadora da violência.
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Pequenos exercícios de autocontrole terminam por criar hábitos de não-violência.
Disciplinas mentais e silêncios fortalecidos pela confiança em Deus geram a harmonia que impede a instalação desse desequilíbrio.
Atividades de amor, visando o bem e o progresso da criatura humana e da sociedade, constituem patamar de resistência às investidas dessa agressividade.
Reflexões em torno dos deveres morais produzem a conscientização do bem, gerando o clima que preserva os sentimentos da fraternidade.
A violência é adversária do processo de evolução, fomentadora da loucura. Quem lhe tomba nas garras exaure-se, e, sem forças, termina no abismo do auto-aniquilamento ou do assassínio…
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A violência disfarça-se no lar, quando os cônjuges não respeitam os espaços, os direitos que lhes cabem reciprocamente;
quando os filhos se sentem preteridos por falsos valores do trabalho, do dinheiro, do poder…
Na sociedade, quando os preços escorcham os necessitados;
quando os interesses pessoais extrapolam os seus limites e perturbam os outros;
quando a comodidade e os prazeres de alguns agridem os compromissos e os comportamentos alheios;
quando as injustiças sociais estiolam os fracos a benefício dos fortes aparentes;
quando os sentimentos inferiores da maledicência, da calúnia, da inveja, da traição, do suborno de qualquer tipo, da hipocrisia, disseminam suas infelizes sementes;
quando os pendores asselvajados não encontram orientação;
quando as ilusões e fugas, os vícios e aliciamentos levam às drogas, ao sexo desvairado, às ambições absurdas, explodindo nas ruas do mundo e invadindo os lares;
quando os governantes perdem a dignidade e estimulam a prevalência da ignorância, provocando guerras nacionais e internacionais…
A violência, de qualquer natureza, é atraso moral, síndrome do primitivismo humano remanescente.
Olá Roger, achei sua resposta muito boa e elucidativa, Eu li todos os livros mencionados e realmente, cada médium recebe de uma maneira diferente a comunicação. Sabemos o que estamos aptos a receber, muita informação ainda não temos condições de receber por falta de capacitação humana para entender .