183 – Pergunta (17/06/2013): Caro Roger, não sei se você já mencionou isso em seus livros; se já, me desculpo. Apesar de ter lido todos, muitas coisas fogem à memória. Acabo de retornar de uma viagem ao Peru, terra dos Incas, e além da fascinação normal causada pelas obras desse povo, algo me chamava a atenção todo o tempo: as incríveis similaridades com a cultura egípcia. Me impressionou não somente as coincidências arquitetônicas e de estilo, mas também detalhes religiosos, culturais e científicos (inclusive a realização da cirurgia de trepanação craniana, algo que me marcou bastante). Enfim, gostaria de saber se tens informação sobre a formação dessa civilização e qual classe de espíritos foi responsável pelos seus feitos. Desculpe-me se parece mera curiosidade ociosa, mas é que quando vamos a lugares como a cidadela de Machu Picchu, não há como retornarmos da mesma maneira e as questões borbulham na mente. Obrigado, amigo.
Roger: Esta pergunta chegou faz algum tempo, mas deixei para respondê-la agora, depois de realizarmos a viagem do Universalismo Crístico a Machu Picchu, que ocorreu no início de maio. Assim teria mais argumentos para responder.
Em nossos livros “Atlântida – No Reino da Luz” e “Atlântida – No Reino das Trevas” falamos claramente da influência dos atlantes na formação de todos os povos do mundo primevo da Terra. Entre eles, os egípcios, os povos americanos, escandinavos etc. Inclusive no livro “Atlântida – No Reino da Luz” é narrada, no capítulo 5, uma visita dos atlantes a cidade que ficou conhecida posteriormente com o nome de “Tiahuanaco”, que se localiza na atual Bolívia, mas que também fazia parte do império Inca no passado.
Antes do afundamento da Atlântida, conforme relatamos no livro “Atlântida – No Reino das Trevas”, diversas embarcações com escolhidos pelos mestres da Luz seguiram para diversos pontos do planeta para prosseguir com esse processo de auxiliar a civilizar os povos primitivos. Por este motivo, muito do que se vê no Egito é encontrado entre os povos antigos americanos. Desde as pirâmides, passando pelas construções com imensos blocos de pedra, até a ciência e a medicina, como no caso das cirurgias de trepanação craniana, que também narramos no livro “Akhenaton – A Revolução Espiritual do Antigo Egito”. Tanto entre os egípcios quanto entre os demais povos da antiguidade, existia a crença de que eram amparados por “deuses que vinham dos céus”. Os “deuses não eram astronautas”, como afirma o livro de “Erich Von Daniken”. Os “supostos deuses” eram os atlantes que visitavam estes povos com as suas avançadíssimas aeronaves movidas pela invisível e limpa energia Vril.
Em nossa visita a Machu Picchu e demais cidades do Peru, pudemos constatar as diversas fases da cultura Inca. E é impressionante ver a gradual “perda de tecnologia” que aconteceu entre este e os demais povos do planeta após o fim da Atlântida. Assim como no Egito, os templos Incas foram construídos com pedras imensas com um corte perfeito. Com o passar dos séculos, os templos mais recentes, muitas vezes construído por cima dos antigos, foram realizados de forma primitiva, até mesmo tosca. Isso também aconteceu no Egito e é uma prova da gradual perda do domínio da energia Vril que possibilitaria erguer ao topo de uma montanha pedras de 12 toneladas como ocorre no templo do Sol em Ollantaytambo no Peru. Neste local, além da já conhecida e impressionante precisão de corte e encaixe das gigantescas pedras, podemos notar o uso de diferentes cores e tipos de rochas, algumas delas misteriosamente trazidas de locais a quilômetros de distância daquele sítio.
Por isto afirmamos que a teoria de “rampas circulares” para construir a grande pirâmide de Gizé no Egito ou então que o povo Inca passava 50 anos lapidando e arrastando uma única pedra, é algo que não se sustenta. São explicações típicas de pessoas que não conseguem enxergar além de seus paradigmas limitados. É mais fácil crer no absurdo das rampas circulares ou uma pessoa passar 50 anos lapidando e lixando uma única pedra, para depois 20 mil homens arrastá-la montanha acima, do que crer em forças que se desconhece. Postura semelhante a dos homens do final do século dezenove ao presenciarem as primeiras experiências com iluminação elétrica em Nova York.
Amigos, vejam todo o relato e fotos da viagem que fizemos a Machu Picchu, inclusive mostrando o templo do Sol em Ollantaytambo, no diário de bordo da viagem a Machu Picchu no seguinte link: https://universalismocristico.com.br/uc-machupicchu#!__uc-machupicchu