103 – Pergunta (05/12/2011): Roger, lendo o livro “Atlântida – No reino das trevas”, deparei-me com o seguinte parágrafo: “A baixa frequência espiritual dos novos atlantes fez com que eles perdessem a capacidade de assimilarem prana com elevado padrão energético. O fluido cósmico universal já não os alimentava. Sentiam-se fracos e subnutridos, levando-os a buscar um alimento mais denso. Nem mesmo os frutos e os vegetais lhes eram suficientes”.
Com essa afirmação podemos entender que os atlantes da era de ouro se “alimentavam de luz”, conforme o processo “viver de luz” divulgado pela australiana chamada Jasmuheen? O reino da Atlântida era um mundo mais evoluído e eles viviam em uma dimensão superior, mais sutil. E quanto a nós? Poderemos “viver de luz” também nos dias de hoje? Esse processo é confiável?
Roger: Realmente a elevada faixa vibratória em que viviam os atlantes, na quarta dimensão, permitia-lhes viverem de luz, sem alimento sólido algum. Seus corpos mais sutis absorviam toda a energia de que necessitavam através do prana abundante e de elevada qualidade do plano em que viviam. No entanto, nossos corpos atuais são ainda uma evolução primária dos macacos. É necessário, portanto, um esforço maior para alimentar-se exclusivamente de prana.
Com isso não estou dizendo que é impossível. Contudo é necessário uma preparação mental com profundas mudanças de crenças e uma adaptação biológica satisfatória para tanto. Nossas almas e corpos absorvem pouco prana, devido ao nosso atual estágio evolutivo, tanto espiritual como biológico. Sem contar que a atmosfera do planeta é densa e poluída, dificultando o processo. E como as almas que estagiam na “escola Terra”, em geral, ainda são desequilibradas e voltadas para interesses materiais, terminam “animalizando” ainda mais os seus limitados corpos físicos.
E quando falo da necessidade da mudança de crenças para “viver de luz”, estou afirmando que é necessário crer absolutamente que isso é possível, para obter o sucesso esperado. Em geral as pessoas mal creem em seu poder como filhos de Deus e que podem realizar coisas “ditas impossíveis”. Como, então, acreditarão firmemente que podem viver sem alimento algum? É necessário uma outra consciência e modo de vida para não fracassar nesse processo de transformação de assimilação energética. Não basta “querer”, é necessário “poder”. Querer é desejo; poder é conquista!
Particularmente, acredito que é mais interessante, em nosso atual estágio evolutivo, alimentarmo-nos de alimentos saudáveis e na quantidade necessária apenas para gerar a energia de que necessitamos, evitando os excessos que causam a obesidade, a intoxicação do organismo e o envelhecimento precoce (“comer para viver”, e não “viver para comer”). Talvez os leitores não tenham percebido, mas já vivemos de prana, só que não exclusivamente. Uma significativa parte dos recursos que necessitamos são captados através do prana. Só que algumas pessoas captam mais, outras menos. E isso está diretamente ligado ao nosso nível de consciência. Por exemplo, se formos passar um dia em meio à natureza meditando, certamente sentiremos menos fome e sede. Isso porque “ativamos” de forma mais intensa os nossos receptores celulares para captar prana.
Olhando por esse enfoque é sábio buscar desenvolver, gradualmente, o seu poder mental (meditação) para absorver mais prana e reduzir a necessidade de alimentos, conquistando, assim, um satisfatório equilíbrio orgânico e, principalmente, evolução, com o objetivo de atingir uma harmonização integral de nossos ser (espírito e corpo). Hoje em dia, muitas das doenças que a humanidade sofre é resultado do desarranjo mental em que se encontra. Pensamentos desalinhados com as virtudes crísticas, alienação, incompreensão do sentido da vida, hábitos materialistas, não meditar, etc… levam–nos às doenças, desmotivação, desânimo, depressão e fraqueza física. Além disso, elevados níveis de stress e a atribulada rotina diária reduzem radicalmente a absorção de prana. Como evoluir para a refinada alimentação prânica se mal conseguimos direcionarmos os nossos pensamentos e sentimentos no rumo do equilíbrio da paz e da luz?
A minha opinião é que pessoas despreparadas não devem se aventurar a realizar o processo do “viver de luz”, pois correm grave risco de desnutrição e desidratação, caso não consigam “acionar” esse complexo processo de assimilação energética e a necessária reprogramação do corpo para atingir esse fim. Antes desse passo, é necessário harmonizar-se espiritualmente. Grandes iogues realizam coisas admiráveis aos olhos do homem ocidental, mas poucos percebem quantos anos de meditação e preparação espiritual eles dedicaram para atingir os seus objetivos. Quanto mais ampliarmos as nossas consciências e acendermos a chama divina em nossos corações, mais aptos estaremos para atingir a meta do “viver de luz”, que, sem dúvida, é um estágio futuro de evolução que conquistaremos antes da “escola Terra” migrar para uma nova dimensão.
Antes de chegarmos lá, todos sabem o que devemos fazer, já estou até sendo repetitivo com essa máxima: “ama ao teu próximo como a ti mesmo e não faça aos outros o que não gostaria que te fizessem”. Esse é o passo evolutivo urgente de nossa humanidade. “Viver de luz” é uma meta futura, mas que pode ser antecipada por almas decididas a evoluírem de forma mais acelerada. No entanto, “amar ao próximo” é a necessidade urgente de evolução para os dias atuais. “Amar ao próximo” é o grande teste da humanidade no momento. E aprender a amar será o fator que definirá quem ficará na terra e quem deverá ser expatriado para um mundo inferior, onde recomeçará o seu aprendizado para conquistar todas as virtudes que orbitam em torno do amor.