86 – Pergunta (08/08/2011): Primeiro, eu gostaria de te parabenizar pelos teus livros. Desde que eu li o Akhenaton, é fácil perceber a qualidade e foi fácil sentir que era uma obra que valia a pena ler. Agora estou terminando de ler “Atlântida – No Reino da Luz”, outro livro genial, esclarecedor e que tirou muitas dúvidas minhas sobre o que eu pensava, sentia… e até bateu uma saudade e mexeu muito com o meu emocional ler esse livro. Minha pergunta envolve outra coisa: você defende abertamente o Universalismo Crístico, em que devemos pegar o que cada religião tem de bom, com o que eu concordo absolutamente, tanto que sempre me interessei por diversas religiões, inclusive hinduísmo, umbanda, xintoísmo, entre outros. Você nos trouxe livros como o Akhenaton e o de Moisés (eu não li ainda estes, mas estou louco para lê-los), esclarecendo uma série de histórias distorcidas com informações mais precisas da espiritualidade, como as 10 pragas do Egito (que vc cita também no primeiro volume de Atlântida). A minha dúvida é: você pretende escrever livros esclarecendo mais sobre a formação e base das várias outras religiões, como o hinduísmo, o islamismo (já citou que Maomé foi outra reencarnação de Atlas), o xintoísmo (adoro Japão e por isso me interesso por isso, que tem uma magia muito interessante), até mesmo uma história sobre o que realmente aconteceu durante toda a vida de Jesus (incluindo infância e adolescência), assim como as informações acerca das outras religiões? Pergunto isso porque Hermes Trimegisto citou que a próxima obra depois da Atlântida envolveria ainda o Universalismo Crístico de forma mais complexa e profunda, com o que eu fiquei extremamente curioso. De qualquer forma, por mais que obras incluindo isso não estejam nos planos, o que você acha da ideia? Não daria um bom fundamento para o Universalismo Crístico?
Roger: Se bem me recordo, já falei sobre algo semelhante aqui na coluna Roger Responde. Sim. Se Deus permitir, escreveremos todos esses trabalhos e muito mais. O enfoque de nossa obra gira em torno do que tu levantaste nessa pergunta, ou seja, difundir o ideal do Universalismo Crístico, algumas vezes utilizando importantes relatos históricos vividos pelo narrador em encarnações passadas para que a humanidade compreenda o processo de evolução espiritual de nosso mundo no decorrer dos séculos.
Entretanto, essa agenda de trabalho está nas mãos de Hermes. Quase sempre fico sabendo qual será o próximo livro a ser escrito enquanto elaboro o anterior. Mas não tenho todas as informações antecipadas, até mesmo para não comprometer a concentração necessária ao livro que estamos trabalhando naquele determinado ano. O livro sobre Jesus, já afirmamos que será uma trilogia, abordando diversos aspectos da vida do grande mestre. O livro sobre Moisés e o Islamismo creio que será também uma questão de tempo, devido a presença de “Atlas – Menés – Moisés – Maomé” em nossas obras.
No entanto, no momento, mais importante do que escrever um livro atrás do outro, é fazer com que um número infinitamente maior de leitores tenham acesso a nossa literatura. Quanto mais divulgarmos, mais pessoas pelo Brasil e pelo mundo terão acesso a essas importantes informações que transformam vidas. Algumas vezes fico pensativo quando uma pessoa me diz que leu o livro “A história de um anjo” e que esse mágico livro mudou sua vida. Essa obra já foi lançada há mais de dez anos e só agora está chegando na mão de algumas pessoas. Isso é uma lástima! Estamos com algumas propostas para transformar esse (e outros livros) em filme. Talvez uma versão cinematográfica desperte um número significativo de leitores para a proposta do Universalismo Crístico.
Infelizmente a luta é difícil, em meio a tantos títulos literários e, também, a concorrência feroz da internet, por meio das mídias sociais, que tem consumido o tempo que antigamente as pessoas dedicavam a leitura. Por causa do fenômeno da internet estamos tendo que elaborar livros menores, por incrível que isso possa parecer. É necessário compactar os textos e narrativas porque as pessoas cada vez tem menos tempo para dedicar-se a leituras. Com a saga da Atlântida tivemos que fazer isso, enfocando somente no drama central da história, para atingir mais leitores.