084 – Perguntas (25/07/2011): Roger, tenho lido vários livros que abordam as faces das trevas e tenho encontrado informações diferentes das suas obras que trazem relatos sobre magos negros e dragões. No seu livro sobre a Atlântida você afirma que os magos negros estão acima dos dragões, mas não é o que afirmam outras literaturas. O que você pode nos dizer a respeito.
Roger: Tenho recebido alguns e-mails levantando essa mesma questão. E já tinha respondido esse questionamento na coluna “Roger Responde 2010”, pergunta número 06, do dia 18/01/2010. Sobre se li esses livros, na verdade, hoje em dia, o meu tempo para leituras é muito restrito. Geralmente só leio as obras que são indicadas pelos mestres espirituais e aquelas que podem vir a ajudar na ampliação da minha visão na elaboração de trabalhos futuros. Sobre esse tema, li apenas o livro “Os Dragões”, do espírito Maria Modesto, psicografado por Wanderley Oliveira. Achei um livro muito bom.
Sobre o tema magos negros e dragões posso falar com tranquilidade, até mesmo por já ter vivido diretamente nesse meio. O que deve estar causando confusão em outros livros é a denominação dada aos magos negros. Essa ordem espiritual, se podemos chamar assim, é oriunda da extinta Atlântida. Os verdadeiros e originais magos negros são apenas o grupo de sacerdotes do Vril que viviam na Grande Ilha e corromperam seu domínio sobre o quinto elemento com o objetivo de utilizá-lo para o mal. Esses seriam os magos negros atlantes. No próprio livro, no penúltimo capítulo, afirmamos: “Com o passar do tempo, todos aqueles que foram treinados pelos genuínos magos negros atlantes receberam essa mesma denominação. Mas, em sua maioria, eram apenas antigos atlantes que nunca possuíram poder algum com o Vril, no entanto, se destacaram na complexa hierarquia do lado negro no transcorrer dos milênios”.
E com o passar dos milênios, espíritos que nem viveram na Atlântida, começaram a receber essa mesma denominação de magos negros, por mediuns que pouco compreendiam a origem antiga desse termo e, também, por espíritos maléficos que desejavam demonstrar poder e, portanto, se apresentavam com esse terrível título. Contudo, eram apenas espíritos primários, facilmente dominados pelos dragões, fato que causou a falsa impressão de os dragões serem superiores aos verdadeiros magos negros atlantes. Um fato realmente impossível de acontecer dado o histórico desses últimos doze mil anos.
Os genuínos magos negros atlantes sempre viveram em regiões pouco acessíveis a consciências primarias. Raramente são percebidos. Eles são arredios e evitam contato com aqueles que consideram inferiores a eles. Dificilmente veremos um genuíno mago negro manifestando-se mediunicamente. O caso de Arnach com meu grupo mediúnico foi raro. Ocorreu devido a nossa ligação do passado.
E, como afirma o livro “Atlântida – no reino das trevas”,: “Os dragões são espíritos primitivos, que concentram os seus processamentos mentais na região do cérebro conhecida como reptiliana. Eis o motivo de serem designados por esse nome! A sua forma perispiritual torna-se animalizada, geralmente em forma de réptil, pois reflete diretamente a região cerebral de suas manifestações mais comuns. Eles não reagem diretamente por meio da emoção ou da razão, e sim por instinto. Parecem zumbis selvagens seguindo o comando de seus líderes. E o ódio em seus corações é algo realmente assustador. Milênios voltados para o mal provocaram essa metamorfose em seus corpos espirituais, sendo um processo lento e difícil resgatá-los para o caminho da luz. Já os magos negros são seres profundamente racionais e elegantes. Prezam o diálogo e a negociação. Eles processam a sua interação com o mundo externo através das refinadas estruturas do córtex cerebral: a área mais racional e nobre do cérebro. Adoram hipnotizar as suas vítimas em meio ao diálogo. São verdadeiros vampiros! Raramente se alteram em uma discussão, pois sabem que, por esse meio, não obterão uma vitória consistente. Costumam realizar planos de longo prazo, enquanto os dragões geralmente são imediatistas”.