076 – Pergunta (30/05/2011): Olá Roger. Parabéns pela forma como você divulga seus conhecimentos e pelo esforço na divulgação do Universalismo Crístico. Lendo seus livros, principalmente os dois sobre a Atlântida, surgiram algumas (muitas) duvidas e gostaria, se possível, que você comentasse sobre elas. Qual o critério geral de alguns exilados capelinos terem encarnado em Atlântida e outros encarnado diretamente no ‘mundo primevo’ da Terra? (é ‘apenas’ questão de nível evolutivo?). Infere-se de seus livros que muitas (todas?) divindades egípcias foram atlantes. Você tem informação sobre Horus e Ptah ou relaciona elas com algum personagem de seus livros? Tanto a luz como as trevas trabalham para o Criador. Assim, pode-se considerar que conforme os magos negos atlantes de 1° escalão ascenderam para luz, os de 2° escalão (referidos no livro Atlântida – no reino das trevas como muitos nazistas) passaram a fazer o trabalho ´sujo´(trabalho necessário de agentes karmicos)? Seria isso? (até que eles também passem para luz). Você cita o processo de Arnach para Luz, mas não cita Ryu. Ele também está passando para luz? Voce acha que Gadeir e Pantaeur ainda tem ‘jeito’ ou serão exilados novamente? Nos seus livros deu para se ter uma boa ideia da passagem dos magos negros para a luz. Você tem alguma ideia de como é a passagem dos dragões para a luz? Sobre o nazismo, Hitler parece ser mais um médium obsidiado e iludido do que um mago negro atlante (seria ambos? Ou não seria nem um pouco iludido?). Você o relaciona com algum personagem atlante? (ou naquela época não era ninguém?). Você acredita que o poder de Hitler de hipnotizar as massas era devido apenas ao uso da pirâmide hipnótica e da obsessão de Gadeir ou tinha algo mais? Antecipadamente agradeço seus comentários.
Roger: No livro “Atlântida – no reino da Luz” explicamos que os espíritos menos endividados carmicamente e com capacidade intelectual mais desenvolvida, principalmente os cientistas, receberam a oportunidade de reencarnar na frequência mais equilibrada e sutil da Atlântida, para assim auxiliarem no processo de evolução espiritual da Terra, enquanto os demais adentraram na densa atmosfera do mundo primevo, sofrendo uma terrível e sofrível adaptação. Fato semelhante ao que ocorrerá com os futuros exilados da Terra ao serem conduzidos pelo astro intruso após a conclusão da seleção de fim dos tempos que já está ocorrendo na Terra e que se intensificará nas próximas décadas. Informações estas que aprofundamos no livro “A Nova Era – Orientações espirituais para o terceiro milênio”, no terceiro capítulo, “O exílio planetário e o seu objetivo”.
Nem todas as divindades egípcias, gregas ou romanas foram oriundas da Atlântida. O próprio deus Hórus, nada mais era do que a forma encontrada pelos faraós egípcios para se divinizarem em vida. Os reis egípcios vendiam a ideia de que eram filhos diretos de Osíris e Isis, que eram os deuses que fundaram a nação do vale do Nilo. O povo então adorava os faraós como divindades, o que terminava evitando rebeliões e até mesmo atentados contra a vida dos soberanos. Quem seria louco para atentar contra a vida de um deus vivo?
Não diria que os magos negros atlantes do primeiro escalão foram para luz. Gadeir e Galeato eram do primeiro escalão e prosseguem regendo as trevas. Alguns naturalmente não foram citados mais diretamente no livro porque seu poder na época era restrito e insignificante para o contexto da narrativa. Adolf Hitler era um deles. Apesar de ter tido uma participação terrível no cenário do mundo físico do século vinte, ele não possuía muitos poderes na Atlântida. Era apenas um coadjuvante naquele cenário. Os espíritos que ficam no astral coordenando é que são os mais perigosos. Eles, assim como os grandes mestres da luz, reencarnam somente quando acham necessário, preferem ficar orquestrando seus projetos utilizando-se de seus discípulos no mundo físico. A encarnação de Jesus foi uma dessas raras exceções.
Sobre Ryu, afirmamos no final do livro “Atlântida – No reino das Trevas” que ele voltou para luz um pouco antes da descida de Jesus ao mundo físico. E que essa vivência direta com o Messias o transformou de forma definitiva para o caminho da luz. Não se preocupe. Essa história será contada em breve, em três eletrizantes volumes.
Quem será exilado em breve… Boa pergunta. Isso somente pode ser respondido analisando o íntimo de cada um. Algo somente acessível a Deus e aos grandes mestres. As vezes defendemos pessoas que parecem muito nobres, mas no fundo trata-se apenas de uma máscara. Enquanto condenamos pessoas francas e sinceras que dizem o que pensam, mas não enxergamos o coração de ouro de sua alma. Tudo é muito relativo. E geralmente não temos todas as informações para entender a beleza da alma de cada um.
Sobre os dragões, falaremos sobre eles novamente nas próximas semanas. Já respondemos sobre as diferenças hierárquicas entre magos negros e dragões, mas esses questionamentos andam muito frequentes por causa de outras literaturas. Somos todos filhos de Deus, com nossas peculiaridades, independente da agremiação que estamos associados, todos passamos para luz da mesma forma, que é através do reconhecimento da força soberana do amor. Somente isso. No caso de dragões e magos negros o processo é mais complexo, devido ao elevado nível de consciência e poder deles. Mas no fundo, o que realmente transforma é, sem dúvida, a força do amor.
O poder de Hitler não era fruto somente do poder da pirâmide hipnótica e dos seus mentores espirituais sombrios. O seu carisma e discurso hipnótico também surtiram poderoso efeito. Mas nada aconteceria sem o consentimento coletivo de sua nação. Todos são responsáveis de uma forma ou de outra pelo mal cometido. Não existe espaço para vítimas e algozes. O distanciamento da lei de amor, ensinado por todos os grandes mestres espirituais da Terra, reflexo direto do próprio Criador, jamais pode ser alegado por essa ou aquela razão. Desde crianças somos ensinados a amar e respeitar os nossos semelhantes. Não existem argumentações que justifiquem uma ação contrária a lei máxima de todas as religiões. Hitles foi somente o detonador psíquico de todo um grupo de espíritos que agiu ou de forma ativa ou passiva para as atrocidades que foram cometidas.