O aniversário de seis anos de Glenn Buratti, um menino americano com uma forma leve de autismo, poderia ter sido um desastre quando nenhum dos seus colegas de escola compareceu à festa.
Mas graças à internet e à solidariedade da comunidade local, o garoto teve uma celebração inesquecível – e agora a história está correndo o mundo.
A mãe de Glenn, Ashleen, havia convidado os 16 alunos da turma do menino para seu aniversário no primeiro domingo de fevereiro. Ninguém confirmou presença, mas os pais decidiram manter a festa caso alguém resolvesse aparecer – o que não aconteceu.
Glenn ficou muito triste e Ashleen decidiu, então, extravasar sua frustração em uma mensagem para os 10 mil membros de um grupo no Facebook de sua comunidade, em St. Cloud, no Estado da Flórida.
“Sei que parece bobagem, mas estou de coração partido pelo meu filho”, escreveu a mãe.
Em pouco tempo, os pais do garoto começaram a receber mensagens de completos estranhos perguntando se podiam ir à festa. “Não tínhamos ideia de que chamaríamos tanta atenção com o nosso post e receberíamos tantas pessoas em casa para dar parabéns a ele”, disse à BBC Brasil John Buratti, pai de Glenn.
Os convidados trouxeram não apenas sua presença, mas também muitos presentes para o menino. Uma mulher deu a Glenn uma bicicleta. Outros trouxeram brinquedos. Um homem levou sua câmera para registrar o momento especial e doou as fotos à família.
No total, 15 crianças e 25 adultos participaram do aniversário de Glenn. Mas a festa não acabou ali. A história chegou até os bombeiros e a polícia da cidade, que fizeram uma visita ao menino no dia seguinte, com a permissão de seus pais. “O caminhão dos bombeiros está em nossa casa”, disse Glenn ao voltar da escola na segunda-feira. “Está tudo bem! Eles estão aqui para desejar feliz aniversário a você”, respondeu Ashleen.
“Nunca em um milhão de anos podíamos imaginar que isso aconteceria. Ficamos muito emocionados e tocados pela forma como as pessoas se mobilizaram para tornar o aniversário do meu menino tão memorável”, afirma John. “Esse tipo de problema é algo comum para crianças que têm autismo. Esperamos que isso faça outras crianças perceberem que, por mais que elas pensem que alguém é diferente, esta pessoa ainda tem um coração e quer ter amigos como qualquer um.”
Fonte: BBC Brasil
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